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Universidade Federal de Sergipe Aluno: Mateus de Menezes Santana Santos Orientadora: Profa. Dra. Zenith Nara Costa Delabrida Aracaju 2017 Fichamento: "PROTOCOLO DE BOGOTÁ - “Conferencia sobre Calidad de Datos de Homicidio en América Latina y el Caribe” Hacia una información de calidad. http://conferenciahomicidiosbogota2015.org/ Introdução Pg.2-3 Um protocolo desenvolvido em uma conferência realizada entre os dias 7 e 9 de setembro de 2015 a fim de estabelecer uma série de critérios básico para as instituições de produção de dados oficiais de homicídios para os governos locais, estabelecendo um grau de qualidade e orientação. Com critérios rigorosos e homogêneos que favorecem a divulgação desses dados na comunidade internacional. Critérios esses que estão agrupados em 8 áreas. 1 - Unidade de Registro Pg.4 A vítima de homicídio deve ser registrada como uma unidade. Em um incidente cada vítima deve ser registrada individualmente, com a preservação da identidade dessas unidades. 2 - Definição de Homicídio Pg.5 É considerado homicídio a morte de uma pessoa provocada por uma agressão intencional, excluímos os homicídios não intencionais. Mortes em ambiente de guerra, conflitos internos e ocorrências civis, além de considerar as mortes por violência cometidas por agentes públicos, usando legítima defesas ou não, variando dependendo da legislação de cada país. 3 - Informações mínimas que devem ser registradas Pg.6-7 Um apanhado de informações relacionadas a vítima, o fato e ao suposto criminoso, que assim devem ser registradas; Vítima: Identificação única Sexo Data de nascimento, concreta ou aproximada Nacionalidade Estado civil Escolaridade Profissão Lugar onde residia, com maior número de detalhes possíveis. Características adicionais relativas a grupo étnico, socioeconômico e identidade de gênero. Fato: Data e hora do ato violento Data e hora do falecimento Arma usada no ato violento Número de vítimas mortais Ficha criminal e quantidade de delitos cometidos. Lugar onde ocorreu esse ato, com maior detalhamento possível. Tipificação do lugar, ambiente público ou privado Motivo do ato violento Descrição das circunstancias de morte da vítima Ficha de suspeito: Sexo Data de nascimento Nacionalidade Relação entre vítima e suspeito Profissão do suspeito 4 – Dados Perdidos e Casos Indeterminados Pg.8 Como forma de valorar a qualidade dos dados, deve haver uma porcentagem máximo de informações perdidas e das categorias indeterminadas. Se estabelecem os seguintes critérios, A - a margem de erro máxima para sexo das vítimas deve ser de 1%; B - uma margem de 5% de vítimas de homicídios com idade ignorada; C - margem de 10% de vítimas sem município de registro; D - Porcentagem máxima de 10% de categorias ambíguas, como mortes por causas desconhecidas, mortes categorizadas como residuais (encontro de um cadáver, morte não esclarecida); E – Uma margem de 5% para homicídios não especificados, em caso de disfunção dos códigos que variam de acordo com o código. 5 – Convergência entre as Fontes Pg.10 Um alto grau de convergência entre os homicídios obtidos a partir de registros criminais e certificados de óbito, assim também é estabelecido limite máximo de discrepância entre 20% entre os tipos de fonte. 6 – Mecanismos de Verificação e Validação de Dados Pg.11 Para isso é obrigatório fazer uso de todas fontes oficiais e de outras fontes externas. Essa fase deve contar com a participação de funcionários públicos, acadêmicos e membros da sociedade civil especializados no tema, formulando a melhor maneira de formular as informações. 7 - Divulgação e Transparência Pg.12 Serão divulgadas publicamente aos relacionados aos homicídios, nacionais e locais, quaisquer modificações dos posteriores devem ser passadas a instituição, este micro dado dos homicídios serão expostos publicamente. 8 – Periodicidade Pg.13 Os dados serão publicados em uma periodicidade de 6 meses e os micros dados com periodicidade anual. O prazo máximo de tempo. A – 6 meses em caso de obtenção de dados por inquérito criminal; B – Em caso de obituário o prazo é de 18 meses 9 - Fontes(Brasil) Pg.14-18 SSP, ISP, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Centro de Estudos Legais e Sociais, Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Núcleo de Segurança Pública, Laboratório de Análise de Violência.
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