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WEB AULA 1 2 TEORIA DA CONTABILIDADE 2018 UNOPAR PROF. JOENICE

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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	Vamos estudar, na disciplina de Teoria da Contabilidade, a história e evolução da contabilidade. Os objetivos da contabilidade. Os postulados, princípios e convenções contábeis. Definição e critérios de avaliação de ativos e passivos. Mensuração de receitas e despesas. Evidenciação (disclosure). Relação da teoria com a prática contábil. Metodologias e enfoques da pesquisa contábil. Perspectivas da contabilidade.
	
	Objetivos:
	
	Demonstrar a origem histórica da contabilidade e sua evolução, por meio das escolas de pensamento específicas. Analisar os principais conceitos e critérios de avaliação dos ativos e passivos. Explorar as receitas, ganhos, despesas e perdas no contexto das empresas comerciais, bem como as evidenciações contábeis. Interpretar os diferentes enfoques e metodologias da pesquisa contábil. Verificar por meio das perspectivas contábeis, a relação teoria e prática.
	
	Conteúdo Programático:
	
	Parte I –   Origem e evolução histórica
Arqueologia contábil
Escolas italianas de contabilidade
Escola norte-americana de contabilidade
Desenvolvimento da contabilidade no Brasil
Parte II – Critérios de avaliação de ativos e passivos
Conceitos
Avaliação e mensuração dos ativos
Avaliação e mensuração dos passivos
Patrimônio Líquido
Parte III – Metodologias e enfoques da pesquisa contábil
Enfoques metodológicos
Teoria da contabilidade e classificações
Lançamentos no Razão (razonete)
Parte IV – Perspectivas da contabilidade
Teoria e prática
Evidenciação (disclosure)
Perspectivas contábeis
	
	Metodologia:
	
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Tele-Aulas de forma expositiva e interativa (chat - tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulasque estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina.
	
	
	Avaliação Prevista:
	
	
	O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio, realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, tele-aula e web aula da disciplina.
	
WEB AULA 1
Unidade 1 - História e evolução da Contabilidade.¹
Vocês devem estar se perguntando “Para que estudar a história? Coisa que já passou, perda de tempo”.  
NÃO É VERDADE!!!! A Contabilidade é uma ciência social, e como tal tem suas raízes. Imaginem se nós não soubéssemos a história da humanidade. Claro que não precisamos saber de tudo, mas temos que saber, no mínimo, a essência. Quem aqui não sabe do seu próprio nascimento? Pessoas mais importantes responsáveis pela nossa evolução, nosso aprendizado, nossas etapas. A “coisa” é assim, não tem como fugir. Sabem daquele ditado: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, diante de tal... Seremos homens! Vamos encarar a fera. Tenho certeza que gostarão! 
A representação de quantidades na invenção da escrita normalmente tem sido importante. Em consequência disso, é possível localizar os primeiros exemplos de Contabilidade no segundo milênio antes de Cristo, na civilização da Suméria e da Babilônia (atual Iraque), no Egito e na China. Não podemos deixar de comentar que a Contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento da moeda.
Na Itália, após o surgimento inicial do método contábil, assim como a publicação do livro "Liber Abaci", de Leonardo Pisano, e a divulgação, no século XV, da obra de Frei Luca Pacioli, houve a disseminação da “escola italiana” por toda a Europa.
Frei Luca Pacioli e sua Obra
Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o século XIV.
Continuando... À medida que o comércio se expandia e a riqueza era acumulada, a negociação individual era substituída pelo comércio por meio de representações e associações.
A Revolução Industrial foi outro marco que deu grande impulso à contabilidade, devido ao aumento da produção fabril, que antes era tipo artesanal. O aparecimento de novas necessidades de controles, relatórios gerenciais foram inúmeros. Nasceu a Contabilidade de Custos e a Auditoria.
A influência da escola contábil norte-americana, a partir de 1920, deu um destaque à evolução dos organismos contábeis. Transcendeu a escola Européia, que ficou marcada com peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência, em vez de dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo.
No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo, devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados, um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.
Aqui, cabe ressaltar que a Contabilidade evolui sob a influência da escola Italiana. Porém, com alguns vestígios de uma escola verdadeiramente brasileira, até que algumas firmas de auditoria, de origem anglo-americana, deram alguns cursos de treinamento em Contabilidade e Finanças, os quais foram oferecidos por grandes empresas, o que acabaram exercendo forte influência, revertendo a tendência. Não bastasse, até a Lei das Sociedades por Ações, que era inspiração européia (com traços marcantes brasileiros na classificação dos balanços da S.A.), passa adotar uma filosofia nitidamente norte-americana, a partir da Resolução nº. 220 e da Circular nº. 179, do Banco Central.
Analisando toda a história da Contabilidade, podemos verificar que  a mesma, tem uma grande relação com a história da humanidade e, sem dúvida,  esta ciência está intrinsecamente ligada às necessidades humanas e sociais, ou seja, controlar, explicar, analisar, informar, etc. Evolui conforme as necessidades da sociedade e os impulsos tecnológicos.
Viram só moçada!!!!  Foi legal!!!
Agora vamos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO
Das primeiras civilizações até 1202 –  livro “Liber Abaci”, de Leonardo Fibonaci.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL
De 1202, da Era Cristã, até 1494 - Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO
De 1494 até 1840 - Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, de autoria de Franscesco Villa.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO
De 1840 até os dias de hoje.
Finalizando, deem uma olhadinha neste vídeo:
Viu, vocês resistiram!!!!  Até a próxima aula!!!!
posto que estão ansiosos para navegar mais profundamente na Contabilidade, através de seus objetivos, usuários e cenários. Meus Parabéns!!!! Será exatamente isto que verão nas próximas páginas.
Começando...
A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.
Os objetivos ou, como preferem alguns autores, as finalidades da Contabilidade são destacadas por diferentes estudiosos da ciência contábil.
Vale salientar, conforme é destacado na própria Resolução774 do CFC (CFC 2000:33) que “a existência de objetivos específicos não é essencial à caracterização de uma ciência, pois, caso o fosse, inexistiria a ciência “pura”, aquela que se concentra tão somente no seu objeto”. A citada Resolução ressalta que o objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações. Normalmente, esta é uma visão científica, mas existe uma visão pragmática, adotada por muitos estudiosos da Contabilidade. A aplicação da Contabilidade a uma entidade particularizada busca prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade e suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros
Nas próprias concepções dos objetivos que apresentamos de diversos autores a seguir, percebe-se a ótica em que os mesmos se fundamentam, baseados numa visão mais científica ou mais pragmática. Assim, vejamos as definições dos objetivos da Contabilidade por alguns autores pesquisados:
Vejamos algumas definições do objetivo principal da contabilidade:
	O objetivo principal da Contabilidade, portanto, é o de permitir, a cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.
Em ambas as avaliações, todavia, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais a utilização das demonstrações contábeis se referir à exploração de tendências futuras, mais tenderá a diminuir o grau de segurança das estimativas. Quanto mais a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e avolumará a importância da demonstração contábil.
IUDÍCIBUS (2007) definiu assim:
	O objetivo principal da Contabilidade é fornecer informação econômica, física de produtividade e social relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões e realizar seus julgamentos com segurança.
Por fim, complementou dizendo que isto exige um conhecimento do modelo decisório do usuário. De forma mais simples, é preciso perguntar ao mesmo, pelo menos, qual é a informação que julga relevante ou metas que deseja maximizar, a fim de ser delimitado o conjunto de informações pertinentes.
E quem são os usuários cujos autores estão falando?
Usuário pode ser considerado como qualquer pessoa, interna ou externa à empresa, que tenha interesse em conhecer dados de uma entidade.
Usuários Internos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, tais como:
Gerentes: para a tomada de decisões;
Funcionários: com interesse em pleitear melhorias;
Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais.
O usuário interno principal da informação contábil, na entidade moderna, é a alta-administração, que pela proximidade à Contabilidade, pode solicitar a elaboração de relatórios específicos para auxiliar-lhe na gestão do negócio.
Os relatórios específicos podem, além de abranger quaisquer áreas de informação (fluxo financeiro, disponibilidades, contas a pagar, contas a receber, aplicações financeiras, compra e vendas no dia ou no período e os gastos gerais de funcionamento), ser elaborados, diariamente ou em curtos períodos de tempo (semana, quinzena, mês, etc..), de acordo com as necessidades administrativas.
Usuários Externos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como:
Bancos: interessados nas demonstrações financeiras, a fim de analisar a concessão de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado;
Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar no mercado;
Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e as despesas para poder atuar sobre o resultado operacional, no que concerne a sua parcela de tributação;
Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder continuar ou não as transações comerciais com a entidade, além de medir a garantia de recebimento futuro;
Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu pedido será atendido nas suas especificações e no tempo acordado.
Agora, vamos falar um pouquinho dos cenários contábeis. “Como assim, professora”?
A Contabilidade pode ser dividida em três cenários:
Primitivo;
Modificado; e
Brasileiro.
	Cenários Contábeis Primitivos
O surgimento da contabilidade se deu num cenário social, econômico e institucional, denominado de primitivo, cujas principais características eram:
Entidades comerciais e industriais apresentavam um desenvolvimento embrionário;
Os empreendimentos tinham, normalmente, uma duração limitada;
A figura central da ação empresarial era o proprietário e não a entidade ou gerência;
Os mercados eram perfeitamente delimitados e os preços relativamente estáveis;
Avanços lentos na tecnologia, qualidade e características operacionais dos produtos.
A Revolução Industrial produziu o primeiro grande choque na contabilidade face à mudança de cenário. A partir do Século XX, no entanto, vem-se enfrentando novos cenários, o que representa um grande desafio para a contabilidade.
	Cenário Modificado
Cenário modificado é aquele, hoje, vivenciado no mundo em que quase todas as paisagens descritas, no Cenário Primitivo, mais subsistem. É  caracterizado por:
Grande desenvolvimento das entidades, de modo geral;
Empreendimentos com duração, normalmente, muito longa;
Entidade como figura central da ação empresarial;
Mercados globalizados e preços relativamente instáveis;
Mudanças rápidas na tecnologia, qualidade e características operacionais dos produtos.
	Cenário Brasileiro
Em nosso cenário, as mesmas paisagens vistas nos demais países ocidentais mais avançados são, em grande parte, existentes.
É num cenário tecnologicamente avançado, com todas as paisagens já vistas e com a adicional, típica do cenário brasileiro, que a Contabilidade deve exercer sua missão no Brasil, com os desafios e dificuldades que todos facilmente imaginamos.
Numa análise realista do desenvolvimento e das medidas para a evolução da nossa disciplina, nunca podemos perder de vista o cenário econômico, tecnológico, institucional e social, dentro do qual nos encontramos. Entretanto, é preciso divisar paisagens do cenário que expressam tendências de longo prazo. O modelo contábil financeiro (como distinto do gerencial) deve ser moldado em cenários com horizontes de longa duração, pelo menos de 20 a 30 anos.
É preciso, ainda, discernir as condições peculiares do desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil, visto que o objetivo final de todos os mecanismos legais e institucionais em funcionamento é o de ativar esse mercado com as empresas nacionais, principalmente abertas, suprindo-se cada vez mais de recursos através de capital de risco e não de empréstimos. Verificamos, assim, como é importante a inserção de conceitos contábeis e de evidenciação aperfeiçoados, de forma que o eventual investidor possa avaliar cada vez melhor as entidades, os riscos e as oportunidades que se oferecem.
Considera-se de fundamental importância para o desenvolvimento de uma sadia economia de mercado que as empresas participantes, principalmente as que queiram abrir seu capital, tenham possibilidades de dirigir parte de seus recursos para planos de expansão e modernização, através de aumento de capital por aportes de novos subscritores. De fato, pelo menos para as empresas nacionais, o suprimento de tais recursos por empréstimos, quase que exclusivamente, tem gerado problemas vários, entre eles:
Nem sempre conseguem uma boa alavancagem entre recursos próprios e de terceiros; 
Por uma série de fatoresestruturais e conjunturais, o custo do dinheiro emprestado, no Brasil, nos últimos anos, tem sido, em geral, maior do que a taxa de retorno proporcionada pelo emprego do ativo adquirido por tais recursos, provocando progressiva deterioração da situação de rentabilidade e financeira; 
Basicamente, uma desproporcionada infusão de capitais por empréstimos sobre recursos de patrimônio líquido. Mesmo que há uma alavancagem favorável, traduz uma situação de insegurança, inibidora, às vezes, dos planos de expansão, pois os encargos derivantes do endividamento têm efeitos em curto prazo, ao passo que o aumento do capital, embora também tenha um alto custo, dá à administração mais flexibilidade. 
Evidentemente, os investidores, mesmo que as empresas se disponham a abrir cada vez mais seu capital, somente irão investir nessas companhias se elas prometerem, em sentido de avaliação, retornos compensadores sobre outras aplicações.
Para se ter essa avaliação consciente, é fundamental a presença da informação contábil precisa, ágil e baseada em princípios sadios.
Claramente, por isso, o modelo contábil e de evidenciação exerce um papel importante no fortalecimento de nosso mercado de ações.
Demonstrações contábeis levantadas, segundo os melhores postulados da relevância e evidenciação, com o máximo possível de objetividade e consistência, bem como clareza, podem contribuir positivamente para irmos ao encontro do que mais nos interessa: o fortalecimento e a expansão das empresas nacionais.
WEB AULA 2
Unidade 1 - Definição e Critérios de Avaliação de Ativos e Passivos. Mensuração de Receitas e Despesas, Ganhos, Perdas e Evidenciação (Disclosure)¹
Conceituação de Ativo
	São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa.
São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa.
De acordo com Iudícibus e Marion (1999), as empresas fazem uso de seus ativos para manutenção de suas operações, visando a geração de receitas, capazes de superar o valor dos ativos sacrificados. Isso significa que “em todas as aplicações, existe o objetivo e a esperança imediata ou mediata de garantir um fluxo de caixa, no futuro” (p.144).
Dessa forma, os autores conceituam o ativo como algo que possui, em seu bojo, um potencial de serviços para a entidade, que lhe capacita de forma direta ou indireta, imediata ou no futuro, a gerar fluxos de caixa.
D’Auria apud Iudícibus (1997), conceitua o ativo como “o conjunto de meios ou a matéria posta à disposição do administrador para que este possa operar de modo a conseguir os fins que a entidade entregue à sua direção tem em vista”.
Segundo Sprouse e Moonitz apud Iudícibus (1997), no ARS nº 3 do AICPA de 1962 “ativos representam benefícios futuros esperados, direitos que foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma transação corrente ou passada”.
Isso significa que somente podem ser considerados ativos aqueles elementos que cumprem o acima exposto. Por exemplo, estoques invendáveis não devem figurar no ativo porque não são capazes de gerar fluxos de caixa futuros. Esse fato está relacionado intimamente ao Postulado da Continuidade da Entidade.
Atributos Básicos na Mensuração de Ativos
Para avaliar ou mensurar um ativo deve-se, necessariamente, verificar e aplicar algumas características, que são atributos básicos da informação, conforme será descrito abaixo:
Objetividade - Devem ser adotados procedimentos adequados, claros, transparentes e de fácil compreensão, para não cair na subjetividade;
Confiabilidade - A confiabilidade se comprova quando da aceitabilidade e verificabilidade dos dados mensurados no ativo, indicando a veracidade dos fatos;
Oportunidade - As informações mensuradas devem ser fornecidas no tempo exato em que são necessárias, caso contrário, perderão a sua utilidade, ou seja, não serão mais úteis;
Precisão - Para que a mensuração possa ser precisa, serão necessárias informações na medida exata das necessidades dos gestores, possibilitando assim, a condução do negócio da melhor forma possível;
Exatidão - A mensuração deve ser do tamanho exato ou na quantidade certa, transmitindo aquilo que realmente for necessário para os usuários;
Acurácia - A margem de erro com relação à informação sobre a mensuração não poderá existir para que a realidade possa ser expressa.
Custo Histórico Corrigido
Trata-se de corrigir o custo histórico original por algum índice que reflita a variação do poder aquisitivo médio geral da moeda.
Nos países que enfrentam altas taxas de inflação, aparece como uma alternativa importante por sua objetividade, pelo baixo custo do processo de correção e pela relevância da informação.
Utiliza-se os valores lançados na contabilidade corrigidos ou atualizados através de indicadores oficiais.
Custo Corrente de Reposição
“Custo corrente de um ativo, hoje, no estado em que se encontra, seria a somatória dos custos correntes dos insumos contidos em um bem igual ao originalmente adquirido menos a depreciação”, Iudícibus (1997: 104), representando o valor contábil do bem.
“Custo de reposição no estado em que se encontra: seria quanto se teria que pagar, no mercado de segunda mão, para adquirir um BETA 1986, aproximadamente no estado em que se encontra o que estamos avaliando”. Iudícibus e Marion (1999:148).
Neste sentido, surgem algumas dúvidas: a reposição será de um bem usado no mesmo estado, ou de um bem novo com novas reformulações, maior capacidade, maior velocidade, enfim, trazendo muita vantagem em comparação ao antigo? Aqui se pode verificar a existência de um fator que dificulta o exercício real da reposição, que é o avanço tecnológico. Na maioria das vezes, não permite comparação com o mesmo produto já lançado e utilizado pelo mercado. Isto ocorre quando se tem a intenção de vender um bem para, posteriormente, comprar um novo e atualizado.
Custo Corrente de Reposição Corrigido
Está ligado às mesmas problemáticas do método de avaliação anterior, mas acrescido da atualização através de índices oficiais, provocada pela perda do poder aquisitivo da moeda.
As características são baseadas em:
- É o preço de mercado mais a atualização;
- A verificação será feita através da diminuição do custo de reposição e do custo de reposição corrigido;
- Resultará na valorização real do bem ou direito;
- As informações poderão chegar bem próximas da realidade;
- Deve-se levar em conta a objetividade, a comparabilidade e o custo benefício da informação.
Quadro resumido demonstrando os valores de Entrada
Passivo (Exigibilidades)
Exigibilidade significa uma obrigação da empresa no momento da avaliação. Esta pode ser legalmente executável em caso de não pagamento. Decorre, normalmente, de práticas comerciais usuais.
“As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo permanente, serão classificados no passivo circulante, quando vencerem no exercício seguinte, e no passivo exigível a longo prazo, se tiverem vencimento em prazo maior, ...” (LEI DAS S/A). Segundo Hendriksen apud Iudícibus (1997, p.141), “o reconhecimento de uma exigibilidade depende do reconhecimento do outro lado da transação – a incorrência de uma despesa, o reconhecimento de uma perda ou do recebimento por parte da empresa de um ativo específico.”
É importante distinguir obrigação presente e comprometimento futuro. Assim, se uma empresa decide adquirir ativos no futuro, não há porque surgir uma exigibilidade agora. Esta somente surge quando o ativo for entregue. As exigibilidades surgem em decorrência de transações já ocorridas (no passado). Existem, todavia, exigibilidades que somente podem ser mensuradas utilizando-se certo grau de estimativa. É o caso das denominadas provisões.
Exigível Oneroso e Não Oneroso
É aquele que está custando mensalmente à empresa, como juros e encargos bancários decorrentes de empréstimos, financiamentos, etc.As obrigações que não exigem pagamento de encargos financeiros são denominadas de passivo não oneroso. É o caso de salários, fornecedores, contas a pagar, etc.
Exigível Fixo e Variável
O exigível fixo se caracteriza por não variar em função do volume de vendas da empresa: aluguéis, por exemplo. Já o variável guarda certa relação com o volume de vendas: ICMS a recolher, Fornecedores, etc.
Patrimônio Líquido
Evidencia os Recursos dos proprietários aplicados no empreendimento. A aplicação inicial dos proprietários (a primeira aplicação) denomina-se, contabilmente, Capital.
Também Chamado de Capital próprio ou Passivo não exigível.
O montante do Patrimônio Líquido que aparece nas Demonstrações Contábeis depende da avaliação e mensuração de ativos e passivos (exigibilidades).
Manutenção do Patrimônio Líquido
É desejo de toda administração manter a integridade do poder aquisitivo do patrimônio líquido da entidade. Na realidade, o que se espera que é o patrimônio líquido final seja igual ao inicial multiplicado por ( 1 + p) x (1 + i), onde p é a taxa de inflação e i é a taxa desejada de retorno.
Receitas, Despesas, Perdas e Ganhos
Receitas
Segundo Iudícibus e Marion (1999), estudo do IASC define receita como:
“o acréscimo de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entrada de ativos ou decréscimos de exigibilidades e que redunda num acréscimo do patrimônio líquido, outro que não o relacionado a ajustes de capital”.
Uma receita resulta direta (no caso de operacional como vendas) ou indiretamente (no caso de receitas não operacionais), da atividade da empresa na geração de produtos ou serviços úteis ao mercado. Significa que não haveria receita operacional se a empresa não tivesse capacidade de gerar ou produzir, utilizando-se de seus recursos (e incorrendo em despesas), produtos ou serviços aceitos pelo mercado. Com isso, pode-se dizer que Receita é fluxo de produtos ou serviços durante um determinado período contábil.
O efeito no patrimônio, de acordo com a definição do IASC, é de provocar aumento de ativo (ou diminuição de passivo), resultando em aumento do patrimônio líquido.
Como se sabe que reconhecer uma receita não exige, necessariamente, que o produto ou serviço tenha sido completamente transferido. Embora seja a situação mais comum, insiste-se em dizer que a receita é o resultado da aceitação pelo mercado do esforço de produção da empresa.
5.2 Ganhos
São representados por itens denominados de não recorrentes (não repetitivos) que, no entanto, têm o mesmo efeito sobre o patrimônio líquido, sendo tanto oriundos da atividade normal da empresa ou não, diferentemente da receita decorrente da atividade normal.
É útil reconhecer-se na Demonstração de Resultados os ganhos em forma separada, pois este conhecimento pode ser interessante para decisões econômicas. Às vezes, os ganhos são apresentados líquidos de suas despesas relacionadas.
5.3 Despesas
Normalmente, conceitua-se despesa como o sacrifício de ativos realizado para obtenção de Receitas.
Muitas vezes, esses sacrifícios ocorrem em função de e/ou diretamente atribuíveis à obtenção de receita específica. Exemplo: despesas de materiais na execução de serviços de reparos de televisores em empresa que se dedique a esta atividade.  O mesmo pode-se dizer em relação aos salários do pessoal diretamente relacionado aos serviços de conserto.
Os autores recomendam que não sendo possível identificar os períodos ou as receitas futuras conectadas a gastos realizados, estes devem ser lançados como Despesa do período.
5.4 Perdas
A definição de despesa inclui as perdas. Estas incluem itens que também impactam ativos e patrimônio líquido, da mesma forma como as despesas, podendo surgir no curso da atividade normal da empresa. Normalmente são imprevisíveis.
As perdas incluem itens como desastres, inundações, fogo, etc., ou desincorporação de ativos imobilizados. As perdas também podem incluir as não realizadas como, por exemplo, um acréscimo anormal na taxa de câmbio de uma moeda estrangeira, quando a empresa tem empréstimo naquela moeda.
EVIDENCIAÇÃO (DISCLOSURE)
O termo evidenciação está associado a outros campos de conhecimento como, por exemplo, teoria da comunicação, teoria geral de sistemas, etc. Num sentido amplo, significa o ato de fornecer informações. Na área contábil é utilizado num sentido mais restrito, referindo-se a divulgação de informações a respeito das atividades de uma entidade, através de relatórios contábeis.
O processo de evidenciação de informações, bem como a determinação de sua natureza e extensão, estão relacionados com a forma em que são estabelecidos os princípios e práticas contábeis, que têm como fatores essenciais a estrutura e desenvolvimento econômico, político e social.
Alguns autores e/ou organismos consideram a evidenciação como um princípio contábil, outros, consideram-na como um objetivo. 
Trata-se de um elo de ligação entre os Postulados/ Princípios de Contabilidade e os objetivos da contabilidade, isto é, constitui um meio ou processo que permite à contabilidade atingir seus objetivos.
Embora a evidenciação se refira a todo o conjunto das demonstrações contábeis, várias formas de realizar a evidenciação estão disponíveis:
Forma e apresentação das demonstrações contábeis;
Informação entre parênteses;
Notas explicativas;
Quadros e demonstrativos suplementares;
Comentários do auditor; e
Relatório da administração.
WEB AULA 2
Unidade 2 - DEFINIÇÃO E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS, PATRIMÔNIO LÍQUIDO, RECEITAS, DESPESAS, PERDAS, GANHOS, CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR, LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL 
Vamos começar!
O principal objetivo dessa aula é proporcionar a vocês conhecimentos a respeito de como a ética e a moral estão inseridas no dia a dia das organizações. Também podermos vislumbrar como é importante o conhecimento da Legislação Profissional. Em relação ao Código de Ética, cabe salientar como a posição do contador, quando da realização de determinados atos, pode resultar em fatos que abordem questões de natureza ética e, falando de Legislação Profissional, veremos os últimos pronunciamentos, enfim, estudaremos “como está” a nossa legislação.
A ética e a moral
A ética e a moral, normalmente, são vistas como termos sinônimos. Entretanto, há diferenças substanciais entre um e outro.
Historicamente, quando procuramos identificar as origens da ética, verificamos que a ética possui seu início ligado a questões de natureza religiosa.
Os primeiros registros históricos a respeito de uma estrutura lógica da ética foram aqueles elaborados pelos filósofos na Grécia Antiga. Sócrates, inicialmente, estabeleceu que o ser humano, considerando-se o cidadão, deveria ter, primeiramente, obrigações para si mesmo e logo em seguida para com o Estado (na época, cidades-estado).
Aristóteles, posteriormente, organizou estudos sistemáticos a respeito da ética denominados: “Ética” e “Ética a Nicômaco”. Nessas obras, foram resumidos os principais conceitos que, posteriormente, proporcionaram o desenvolvimento da ética e da moral nas sociedades modernas. Temas como a virtude direcionada a uma ação, ou seja, a proporcionar o bem ao indivíduo e à sociedade em geral, assim como a adoção da prudência e dos bons hábitos nas ações cotidianas.
A ética também está presente em alguns textos de natureza religiosa. O Código de Hamurabi representa a existência de uma estrutura de regras e punições, em caso de descumprimento. Em conjunto com a Torah, de acordo com pesquisas arqueológicas, representam os primeiros códigos morais e de ética que se tem notícia.
	Link
Consulte o link a seguir, que apresenta, de forma didática, o Código de Hamurabi e uma comparação entre o Código de Hamurabi e a Torah:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Hamurabi>.
A partir da era cristã, com a ascensão do cristianismo ocidental, ocorreram adaptações à doutrina católica dos preceitos de ética e moral de Aristóteles, Sócrates e Platão. Entre os diversos autores que versaram sobre o assunto, merecemdestaque Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Dessa forma, podemos observar que a ética e moral atuais foram “construídas” pelo processo histórico, sendo que na atualidade podemos constatar a constante evolução dos preceitos éticos e morais.
O Código de Ética
Os contabilistas, assim entendidos os técnicos de contabilidade e os contadores, devidamente inscritos no Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição, devem pautar a sua conduta profissional pela ética.
	Saiba mais
A respeito da importância do Código de Ética Profissional do Contabilista, vamos ler o artigo do blog: acerto de contas, publicado nolinka seguir:
<http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3759>.
O Código de Ética profissional do contabilista, além de relacionar os deveres, as obrigações e as penalidades a que os contabilistas estão sujeitos, em caso de seu descumprimento também deve ser utilizado como um guia para a formação de uma conduta profissional.
	Link
Para ter acesso ao Código de Ética do profissional contabilista, devidamente atualizado, acesse o link a seguir:
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_803.doc>.
A legislação profissional do contabilista
Além do Código de Ética do Contabilista, todo contador também deve atender às determinações previstas nas Normas Brasileiras de Contabilidade. As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), por constituírem normas relativas às Ciências Contábeis, que é uma ciência social aplicada, em constante evolução, podem ser objeto de atualização, sendo necessária a consulta periódica a respeito desse ou daquele assunto. Desta forma, visando verificar se as disposições permanecem as mesmas, ou se sofreram alguma alteração.
A Resolução 2010/001282 atualiza e consolida os dispositivos da Resolução CFC nº 750/93, que trata dos Princípios Contábeis. A estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade está regulamentada na Resolução CFC nº 1.328/11.
Podemos verificar que as Normas Brasileiras de Contabilidade classificam-se em profissionais e técnicas, conforme descritas a seguir:
As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional e classificam-se em:
NBC PG – Geral
NBC PA – do Auditor Independente
NBC PI – do Auditor Interno
NBC PP – do Perito
As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade e classificam-se em:
NBC TG – Geral
Normas completas
Normas simplificadas para PMEs
Normas específicas
NBC TSP – do Setor Público
NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica
NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica
NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica
NBC TSC – de Serviço Correlato
NBC TI – de Auditoria Interna
NBC TP – de Perícia
NBC TAG – de Auditoria Governamental
IMPORTANTE: As Normas foram renumeradas, de acordo com a Resolução do CFC nº 1.329/11, para se ajustarem à nova estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) na forma aprovada pela Resolução CFC nº 1.328/11. As Normas cuja numeração ainda obedecem à Resolução CFC nº 751/93 (NBC P ou NBC T) serão revisadas e reeditadas adotando-se a nova estrutura de numeração das NBCs (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2014, p. 1, grifo do autor).
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Quer saber mais sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade?
Acesse: http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=116
Não deixe de entrar, você ficará sabendo de TUDO mesmo!
Leia também a Resolução CFC nº 1.328/11, que dispõe sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade!
Além das normas acima descritas, os contadores também devem estar atentos aos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC e referendados pelo CFC são de seguimento obrigatório por todos os contabilistas.
Vamos lá! Não poderia então deixar de falar do CPC 00 – Comitê de Pronunciamento Contábil Básico, que trata dos conceitos e definições fundamentais para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, ou seja, tem toda a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Podemos observar que a estrutura conceitual aborda (NORMAS..., 2014, p. 1):
[...] - o objetivo das demonstrações contábeis;
- as características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas demonstrações contábeis;
- a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as demonstrações contábeis; e
- os conceitos de capital e de manutenção do capital.
Esta Estrutura Conceitual se aplica às demonstrações contábeis de todas as entidades comerciais, industriais e outras de negócios que reportam, sejam no setor público ou no setor privado.
Tem por objetivo definir e fornecer informações em relação à posição patrimonial e financeira da entidade (Balanço Patrimonial), relatando seu desempenho por períodos (Demonstração do Resultado) e sobre as mudanças na sua posição financeira (Demonstração dos Fluxos de Caixa, no Brasil, a partir de 2008), informações que serão úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. Que por sua vez tem interesses e competências diferentes necessitando de demonstrações comuns à maioria deles.
Como pudemos observar, recentemente, o Brasil passou e ainda está passando por profundas alterações normativas, sendo necessária uma constante atualização, para não corrermos o risco de ficar desatualizados em relação a qualquer assunto que trate da norma contábil.
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Aprofunde os estudos!
Por conta do processo de Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade e como forma de aprofundar seus conhecimentos, temos as seguintes sugestões:
Acesse o site do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que contém todos os pronunciamentos já emitidos, bem como a agenda que prevê a emissão de novas normas.
Acesse também os seguintes links:
http://www.cpc.org.br/pdf/cpc00_r1.pdf
http://essenciasobreaforma.com.br/colunistas_base.php?id=123
http://essenciasobreaforma.com.br/colunistas_base.php?id=144 
Estes links trazem o Pronunciamento Contábil Básico e o Resumo do CPC 00.
	Para discutir
Após a leitura de todos os materiais recomendados, convido-os para que entrem no fórum e expressem seus conhecimentos. Vamos lá!
Estou esperando...
Tchau, foi muito bom trabalhar com vocês!
Av1
1)Sabemos que a Contabilidade possui seus "usuários", os quais são classificados em externos e internos. Em se tratando de usuários internos, temos:
I – Bancos, concorrentes e governo;
II – Gerentes, funcionários e diretoria;
III – Fornecedores e clientes;
IV – Prefeitura e Associação Comercial.
De acordo com as afirmações acima, é correto afirmar:
Alternativas:
a)Apenas I está correta;
b)Apenas II está correta;
c)Apenas III está correta;
d)Apenas I, II e III estão corretas.
2)A Revolução Industrial produziu o primeiro grande choque na contabilidade face à mudança de cenário. A partir do Século XX, no entanto, vem-se enfrentando novos cenários o que representa um grande desafio para a contabilidade. São características do Cenário Modificado:
I - Entidades comerciais e industriais apresentavam um desenvolvimento embrionário;
II - Grande desenvolvimento das entidades de modo geral;
III - Entidade como figura central da ação empresarial;
IV - avanços lentos na tecnologia, qualidade e características operacionais dos produtos.
De acordo com as afirmações acima, é correto afirmar:
Alternativas:
a)I e IV são afirmativas corretas;
b)I, II e IV são afirmativas corretas;
c)II e III são afirmativas corretas;
d)I e II são afirmativas corretas.
3) Muitos são os questionamentos a respeito do surgimento da Contabilidade e, portanto, quais seriam as verdadeiras raízes. Mantendo esta linha de pensamento em relação à origem e desenvolvimento da mesma, responda: A Contabilidade é...
Alternativas:
a)Apenas uma ciência;
b)Uma ciência exata;
c)Uma ciência filosófica;
d)Uma ciência social.
4)Muitos foram os fatoresresponsáveis pela disseminação da "Escola Italiana" por toda a Europa. Dentre eles podemos citar:
I – Publicação do livro "Liber Abaci", de Leonardo Pisano;
II - Divulgação no século XV da obra de Frei Luca Pacioli;
III – A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil;
IV – O surgimento inicial do método contábil.
De acordo com as afirmações acima, é correto afirmar:
Alternativas:
a)Apenas I e II são afirmativas corretas;
b)Apenas I e IV são corretas;
c)Apenas I, II e III são corretas;
d)Apenas I, II e IV são afirmativas corretas.
5)Em uma explanações sobre qual era o objetivo principal da Contabilidade, temos:
"O objetivo principal da Contabilidade, portanto, é o de __________________, a cada grupo principal de ___________________, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras". Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente:
Alternativas:
a)Permitir; usuários.
b)conduzir; usuários;
c)permitir; contadores;
d)conduzir; contadores.
Av2
1)Quando se está falando em avaliação há necessidade de se pensar em dois fatores importantes: ___________________________e _____________________________, pois estes irão se complementar. Iudícibus (1999) destaca que "é claro que a mensuração monetária é o último estágio, o que aparece nas demonstrações. Em cadastro básico mais amplo, nada impede que se delineiem outras características do ativo, mas estas ficam escondidas do usuário". Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente:
Alternativas:
a)ativo e passivo;
b)dinheiro e economia;
c)valor real do bem e valor contábil;
d)os itens monetários e os não monetários;
2)A partir da era cristã, com a ascensão do cristianismo ocidental, ocorreram adaptações à doutrina católica dos preceitos de ética e moral de Aristóteles, Sócrates e Platão. Dentre os diversos autores que versaram sobre o assunto, merecem destaque Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Dessa forma, pode-se observar que a ética e moral atuais foram construídas de que forma?
Alternativas:
a)Por Santo Agostinho e São Tomás de Aquino;
b)Pela religiosidade;
c)Pelo cristianismo;
d)Pelo processo histórico.
3)São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa, isto é um conceito de:
Alternativas:
a)Passivo;
b)Patrimônio Líquido;
c)Ativo;
d)Ativo Circulante;
4)A ética e a moral, normalmente, são vistas como termos sinônimos. Entretanto, há diferenças substanciais entre um e outro. Historicamente, quando procuramos identificar as origens da ética, verificamos que a ética possui seu início ligado a questões de natureza:
Alternativas:
a)Religiosa;
b)Financeira;
c)Humana;
d)Mitológica.
5)Além do Código de Ética do Contabilista, todo contador também deve atender às determinações previstas:
Alternativas:
a)Pela Casa da Moeda;
b)Nas Normas Brasileiras de Contabilidade;
c)Pelo Banco Central;
d)Nas Normas Brasileiras Financeiras;

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