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Aula1_introducao_estatistica

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Estatística e Probabilidade
Denise Duarte
Depto de Estatística
ICEx- UFMG
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Tratamento da informação
 (PCNEM)
Vivemos num mundo de informações, numa sociedade do conhecimento. É imprescindível o conhecimento da probabilidade de ocorrência de acontecimentos para fundamentar a tomada de decisões e fazer previsões. A Estatística e a Probabilidade devem ser vistas, então, como um conjunto de idéias e procedimentos que permitem aplicar a Matemática em questões do mundo real, mais especialmente àquelas provenientes de outras áreas. 
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O que é Estatística?
Estatística é uma ciência que está interessada nos métodos científicos para coleta, 
organização, 
sumarização, 
apresentação e
análise de dados,
bem como na obtenção de conclusões válidas e na tomada de decisões razoáveis baseadas em tais análises”.
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Pra que serve o conhecimento da estatística?
Por que em todas as áreas de atividades surgem dúvidas, tais como:
Qual a evolução do salário mínimo real?
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Como decidir se um novo medicamento é melhor que o existente, já que diferentes pessoas, ao fazerem uso do mesmo medicamento apresentam reações diversas?
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Como varia a renda dos indivíduos de certa população?
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O consumo de energia per capita está aumentando?
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Quanto tempo duram as lâmpadas?
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Quem vai ganhar a próxima eleição?
PMDB
PSDB
PT
PFL
PDT
PC do B
PCB
PST
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Para responder estas questões a pessoa (autoridade e/ou funcionário) tem que: 
Fazer pesquisas bibliográficas (livros e/ou jornais) da área, e procurar resultados de pesquisas prévias onde as informações foram lançadas usando os conceitos da estatística; 
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Planejar e executar pesquisas, o que envolve uma coleta de dados, que é inseparável do tratamento estatístico;
Para responder estas questões a pessoa (autoridade e/ou funcionário) tem que: 
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Planejar e executar pesquisas, o que envolve descrição, explicação, previsão ou controle de dados observados .
Para responder estas questões a pessoa (autoridade e/ou funcionário) tem que: 
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 Os métodos estatísticos são usados em diferentes áreas do conhecimento humano:
Indústrias:
Instituições Públicas
Hospitais e Inst. de Pesquisa Médica
Empresas de pesquisa
Bancos e Companhias 
de Seguro
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Grandes áreas da Estatística 
Estatística Descritiva
Probabilidade
Estatística Inferencial
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Estatística Descritiva
A Estatística Descritiva pode ser definida como um conjunto de técnicas destinadas a descrever e resumir dados. 
Em geral utilizamos a Estatística Descritiva na etapa inicial da análise quando tomamos contato com os dados pela primeira vez.
Para tentar retirar dos dados informações a respeito do fenômeno sob estudo, é preciso aplicar algumas técnicas que nos permitam simplificar a informação daquele particular conjunto de valores. 
A média de vida, a taxa de desemprego, o custo de vida, o índice pluviométrico, a quilometragem média por litro de combustível, as médias de estudantes são exemplos de dados tratados pela Estatística Descritiva.
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Probabilidade
A probabilidade pode ser pensada como a teoria matemática utilizada para estudar a incerteza originada de fenômenos que envolvem o acaso. 
 
Jogos de dados e de cartas, ou o lançamento de uma moeda para o ar enquadram-se na categoria do acaso. 
 
Campanhas publicitárias, a decisão de parar de imunizar pessoas com menos de vinte anos contra determinada doença, a decisão de arriscar-se a atravessar uma rua, todas utilizam a probabilidade consciente ou inconscientemente.
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Inferência Estatística
Esta área da Estatística compreende o estudo de técnicas que permitem a extrapolação das informações obtidas a respeito de um conjunto de dados para um outro maior, no qual esse conjunto está inserido.
Se tivermos acesso a todos os elementos que desejamos estudar não teremos mais necessidade de usar técnicas de Inferência.
Em geral, o tratamento estatístico dos dados envolve as três áreas citadas: Estatística descritiva, Probabilidade e Inferência.
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Estatística Descritiva
No Ensino Médio (e também no Ensino Fundamental), em geral, só se trabalha com Estatística Descritiva.
Gráficos, tabelas e sumários, como média e desvio padrão, são as ferramentas mais utilizadas para resumir, apresentar e analisar bancos de dados. 
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Validade de uma estatística
Quem é que diz isso? 
Como é que ele sabe? 
O que é que está faltando? 
Alguém mudou de assunto? 
Isso faz sentido? 
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Quem é que diz isso?
Procure sempre saber quem está divulgando a estatística: pode ser uma empresa no meio de uma negociação de salários, ou um sindicato na mesma situação, ou um laboratório "independente" que precisa mostrar resultados, ou simplesmente um jornal atrás de uma boa matéria. 
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Como é que ele sabe?
Como aqueles que estão divulgando a estatística obtiveram a informação? Se a estatística foi obtida através de uma amostra procure indícios de viesamento: uma amostra selecionada indevidamente, ou que não seja grande o bastante para permitir uma conclusão confiável. 
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O que é que está faltando?
 Muitas vezes o tamanho da amostra utilizada, ou o perfil dos seus elementos sequer é divulgado. Há casos em que os números brutos são suprimidos e apenas os percentuais são apresentados, em outros casos é justamente o contrário. As condições que podem ter levado aos resultados também costumam ser suprimidas. 
Um jornal afirma que a safra de um ano é quatro vezes maior do que a do ano anterior, o que evidencia a produtividade e o trabalho do homem do campo! Nada contra o homem do campo (que trabalha muito e ganha pouco), mas o jornal pode ter se esquecido de dizer que no ano anterior houve uma enchente que dizimou cerca de 80% da safra prevista, o que torna o ano totalmente inadequado para servir como base para o cálculo. 
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Alguém mudou de assunto?
Se alguém constata que o número de casos comunicados de uma doença aumentou e diz que o número de casos ocorridos da doença aumentou (veja o que uma única palavra pode causar) está mudando de assunto. Algumas pessoas mais impressionáveis poderiam pensar que há uma epidemia, ao invés de uma maior precisão nos diagnósticos que agora classificam como câncer de mama o que antes era "mal de peito". 
"A 'população' de uma grande área da China era de 28 milhões. Cinco anos depois chegava a 105 milhões. Muito pouco desse aumento era real. A grande diferença só pôde ser explicada levando-se em conta as finalidades das duas coletas censitárias e a maneira como as pessoas se sentiram ao serem contadas em cada caso. O primeiro censo foi para fins de tributação e serviço militar; o segundo para ajuda em caso de fome". 
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Isso faz sentido?
Será que o resultado divulgado de uma estatística faz sentido? Será que analisando os resultados sem se deixar impressionar pelas casas decimais e percentuais os resultados são "lógicos"? Avaliar com bom senso se a estatística se coaduna com os fatos ao seu redor pode nos proteger de cair em muitas falácias. 
Logo após a primeira crise do petróleo, em 1973, calculava-se que em 1985 o preço do barril estaria por volta de US$ 80. Sendo assim, muitas formas de energia alternativa foram desenvolvidas tendo em mente aquele valor, acreditando que aquela tendência de crescimento seria mantida, o que não aconteceu: o preço do
barril despencou em 1986 e as formas "alternativas" tornaram-se economicamente inviáveis (o que não quer dizer que também o sejam por outros critérios). 
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