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CONTABILIDADE INTERNACIONAL Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 Prof. Nylvandir LIBERATO Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Desta aula você vai rever: ✓Aspectos da Contabilidade no Brasil; ✓Aspectos de internacionalização dos padrões contábeis; ✓Os organismos regulamentadores; ✓As normas internacionais de Contabilidade; ✓Reconhecer os órgãos envolvidos na internacionalização contábil. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Revisão da aula 6: RECEITAS (IAS 18) E OS CUSTOS DOS EMPRÉSTIMOS (IAS 23) Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 18 – Receitas • Um dos pronunciamentos mais importantes para as empresas, sob aspecto das suas operações, de uma forma mais generalizada, é o que versa sobre o correto tratamento das receitas; • Sua correspondência no Brasil é o CPC 30; •Define parâmetros para a mensuração e reconhecimento das receitas; Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 18 – Receitas • Esta norma é aplicada às receitas que são geradas de transações ou eventos ligados à venda de bens ou direitos, à prestação de serviços e ao uso por terceiros de ativos da entidade que tenham o poder de produzirem juros, royalties, dividendos ou qualquer outro benefício direto ao patrimônio das empresas. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 18 – Receitas A IAS 18 não aborda as receitas surgidas dos itens a seguir que são tratadas especificamente ou não por outras normas do IASB: ✓Contratos de leasing (IAS17); ✓Dividendos sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial (IAS 28); ✓Contrato de seguros (IFRS 4); ✓Alterações no valor justo de ativos e passivos financeiros e suas alienações (IAS 39); ✓Alterações nos valores de outros ativos correntes; ✓Reconhecimento inicial e mudanças no valor justo de ativos biológicos relacionados à atividade agrícola; ✓Extração de minerais. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Formas de reconhecimento de Receitas previstas Quando da realização da venda, para o seu efetivo reconhecimento, é necessário que a empresa vendedora certifique de que todos os benefícios econômicos associados à transação mercantil, estarão disponíveis para a empresa compradora no momento da venda ou no prazo estabelecido por acordo entre as partes. Especialmente nas vendas realizadas a prazo, pois nas vendas a vista, existe a certeza do fato. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Estes critérios devem ser considerados de maneira conjunta e simultânea, ou seja, se apenas um deles não for cumprido de maneira integral, a empresa não poderá realizar o efetivo reconhecimento da receita. Formas de reconhecimento de Receitas previstas Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Formas de reconhecimento de Receitas previstas Para as operações geradas e que resultem em receitas de serviços prestados, deve apenas ocorrer o reconhecimento proporcional, em etapas, ou seja, conforme os estágios da prestação dos serviços forem sendo finalizados. •A data de finalização a ser considerada é a data-base de elaboração e divulgação das demonstrações contábeis. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Formas de reconhecimento de Receitas previstas Os valores de receitas, assim como dos custos incorridos para ser possibilitada a prestação dos serviços, devem ser estabelecidos de maneira confiável pelo pronunciamento internacional. •O critério para a definição dos estágios de execução dos serviços deve ser confiável. Ou seja, deve haver um respaldo em períodos passados ou, na ausência de histórico, se basear em números médios do setor. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Por fim, deve ser provável a obtenção dos benefícios econômicos ligados diretamente à prestação dos serviços. Este fator também está ligado apenas às vendas realizadas a prazo, já que nas vendas a vista não se considera a possibilidade de recebimento, há a certeza. Formas de reconhecimento de Receitas previstas Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Na situação de prestação de serviços que gerem receitas que não tenham os critérios estabelecidos com confiabilidade, apenas poderá ser reconhecido o conjunto de receita que possua despesas recuperáveis, mantendo a proporcionalidade entre estes dois componentes. Formas de reconhecimento de Receitas previstas Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Exemplo prático: A Cia. Engenho Novo construiu uma máquina especificamente para atender ao projeto apresentado por um cliente. ✓A máquina não poderá ser utilizada em nenhuma outra função. ✓A Cia. Engenho Novo nunca construiu esse tipo de máquina que prevê, no primeiro ano de uso, alguns defeitos poderão aparecer. ✓A empresa é responsável pela retificação da máquina sem nenhum custo adicional para o cliente (base em contrato). Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Exemplo prático: ✓A natureza desses defeitos poderá ser bastante significativa. ✓No final do ano, a máquina foi entregue e instalada, o cliente pagou $500.000 (preço de contrato) e os custos incorridos pela empresa com a construção somam $225.000,00 até o momento de entrega. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Questão: Como a Cia. Engenho novo deverá reconhecer essa transação? A Cia. Engenho Novo nunca construiu esse tipo de máquina, portanto ela não terá condições de mensurar confiavelmente os custos de retificação de qualquer defeito que poderá surgir. Consequentemente, os custos da transação não podem ser confiavelmente mensurados e nenhuma receita com a venda poderá ser reconhecida. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Custos dos Empréstimos (IAS 23) Está relacionada às orientações a serem seguidas para a contabilização dos custos relacionados aos empréstimos obtidos para a aquisição, construção ou ainda produção de determinados ativos. As principais questões são relativas à decisão de se os custos devem ou não compor o valor do ativo para qual o empréstimo foi obtido. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Custos dos Empréstimos (IAS 23): Escopo Esta norma não trata dos custos reais ou imputados pelas participações patrimoniais, como as ações preferenciais ou ordinárias. Ela também não se aplica aos custos dos empréstimos relacionados aos ativos qualificados mensurados ao valor justo, ativos biológicos e a estoques produzidos em larga escala. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Custos dos empréstimos passíveis de capitalização Os custos dos empréstimos que segundo a IAS 23, são passíveis de ativação junto com os ativos qualificados para quais os empréstimos foram obtidos: ✓Juros de empréstimo, de curto prazo, originados por saques a descoberto, contratos ou notas promissórias; ✓Juros de empréstimos de longo prazo; ✓Descontosou rendimentos relacionados aos empréstimos; Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Ativos qualificados São aqueles que levam um tempo considerável para ficarem prontos, excluindo-se assim desse conceito os ativos que estão prontos para venda ou uso quando adquiridos, e excluem-se também aqueles produzidos em um curto período de tempo, bem como ativos financeiros. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Ativos qualificados Exemplos: ❖Pontes; ❖Plantas industriais; ❖Represas hidrelétricas; ❖Ativos intangíveis de longo período de formação; ❖Imóveis; ❖Estoques que levem tempo para serem elaborados. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Revisão da aula 7: Demonstrações Contábeis Consolidadas e Separadas (IAS 27) – Investimentos em Coligadas (IAS 28) e Combinação de Negócios (IFRS 3) Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 27 - Demonstrações contábeis da controladora • Adaptado para a realidade brasileira por meio do pronunciamento CPC 36; •Controle pode ser definido como o poder para direcionar as políticas financeiras e operacionais de uma empresa de forma a obter os benefícios das suas atividades . Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 27 - Demonstrações contábeis da controladora • É possível se compreender que o conceito de controle está inserido na definição legal de controladora vigente no Brasil. Sendo assim, a empresa que tem uma ou mais empresas controladas é chamada de controladora e a que é controlada por esta empresa torna-se sua controlada. •Esta definição abrange todo e qualquer tipo de empresa. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 27 – Considerações: • Nos casos em que a controladora tenha, de maneira direta ou indireta, mais da metade do poder de voto de outra sociedade, é subentendido que exista o controle. •No entanto, podem existir outras formas de controle, não exatamente por maioria no poder de voto: ❑ poder sobre mais da metade dos direitos de voto exercido a partir de acordo previamente firmado com outro investidor ou conjunto de investidores; ❑ poder para exercer o governo das políticas financeiras e operacionais, seguindo especificações estatutárias ou decorrente de acordo firmado com um acionista ou conjunto de acionistas; Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 27 – Considerações: ❑ poder para fazer indicações ou destituições com relação à maioria dos membros do Conselho de Administração, de membros da diretoria ou de qualquer órgão equivalente, quando este controle empresarial seja exercido por esta diretoria ou por outro órgão equivalente; e ❑ poder para fazer a mobilização da maioria dos votos em reuniões da diretoria ou de órgão administrativo que seja equivalente, quando este controle empresarial for exercido por esta diretoria ou por este órgão equivalente. O controle de uma empresa pode ser exercido mesmo que não se tenha propriedade de mais da metade do capital votante destas empresas, conforme art. 116 da Lei 6.404/76. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Observação Outro conceito que merece destaque é o de direito de voto potencial, que está relacionado a qualquer valor mobiliário que tenha o exercício ou conversão como uma permissão de voto adicional, isto reduzindo ou não o poder de votos de outros agentes. Estas situações só são consideradas com direitos exercíveis ou conversíveis, independentemente da intenção ou da capacidade financeira que cada parte tenha de exercer ou converter tais direitos. Estes preceitos estão previstos no pronunciamento CPC 36. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 28 – Investimentos em associadas e em controladas •Trata de investimentos em empresas coligadas, deve sempre considerar a influência significativa sobre a empresa investida; •Sua correspondência no Brasil é pelo pronunciamento técnico CPC 18; •A regra é que seja aplicada a equivalência patrimonial na avaliação de tais investimentos, mas esta influência significativa não quer dizer que se tenha o controle das empresas consideradas investidas. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 28 – Investimentos em associadas e em controladas •O referido pronunciamento define a influência significativa como “o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais de uma entidade, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas”. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO • Diferença na participação mantida pelo investidor; • O CPC 18 deixa explícito que a participação mantida pelo investidor pode ser de forma direta ou indireta, feita pelas controladas; • E ainda que, no caso de o investidor possuir direta ou indiretamente menos de 20% do poder de voto da investida(das ações ordinárias), é de se presumir que ele não tenha a influência significativa. CPC 18 x Lei 6.404/76 Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO • Apenas ela pode ser considerada como significativa se puder ser comprovada de maneira clara e direta. •De maneira direta, CPC 18 deixa claro algumas situações indicativas da ocorrência de influência significativa: ❑ possuir representação no Conselho de Administração ou na diretoria da investida; CPC 18 x Lei 6.404/76 Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Segundo o CPC 18, uma empresa pode possuir valores mobiliários sendo conversíveis em ações que possuam direito a voto, os quais podem ser: •os bônus de subscrição, •as opções de compra de ações, •as debêntures e •quaisquer outros instrumentos de capital ou de dívida conversíveis em ações que dão ou reduzem à empresa detentora o poder de voto adicional ou de outras partes quando se referirem a políticas financeiras e operacionais de outras empresas. CPC 18 x Lei 6.404/76 Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IFRS 3 – Combinações de Negócios É tido como combinação de negócios a aquisição de ativos ou participação em uma entidade, não sendo considerado o processo jurídico de incorporação, de fusão ou de cisão. Em termos práticos, o pronunciamento técnico CPC 15 se relaciona com a aquisição do negócio, não tendo a preocupação direta estabelecida com os detalhes jurídicos do processo. Sendo assim, possui o controle do negócio como característica principal. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Combinações de Negócios pelo CPC 15 Quando se fala em operações de combinações de negócios, se for posto como hipótese uma incorporação de uma empresa que já está sob controle da incorporadora, não se fala de combinação de negócios, pois esta é uma operação em que não há a transferência de controle. Apenas ocorre se as empresas forem economicamente independentes uma da outra. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Incorporação, Fusão e Cisão pela Lei 6.404/76 • A incorporação, segundo o artigo 227 da legislação societária,é a operação pela qual uma ou mais empresas são absorvidas por outra, a qual lhes sucede em todos os direitos e obrigações; • Fusão, segundo o disposto no artigo 228 da lei citada no parágrafo anterior, é conceituada como a operação pela qual se unem duas ou mais empresas para formar sociedade nova, a qual lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Incorporação, Fusão e Cisão pela Lei 6.404/76 • O processo de Cisão é um pouco diferente dos dois processos anteriores. De acordo com o artigo 229 da legislação societária, a Cisão é a operação pela qual uma empresa transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais empresas, constituídas especificamente para este fim ou já existentes, extinguindo-se a empresa cindida, no caso de haver versão total do patrimônio e dividindo-se o capital da empresa cindida, para os casos de cisão parcial. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Revisão da aula 8: PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES (IAS 37) E IAS 7 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 37 – Provisões e contingências ativas e passivas O objetivo da IAS 37 é: ✓definir os critérios de reconhecimento e as bases de mensuração que são aplicáveis a provisões, contingências passivas e contingências ativas, ✓bem como definir as normas para que sejam divulgadas informações consideradas suficientes na estrutura de Notas Explicativas às demonstrações contábeis, permitindo aos usuários entenderem a natureza, a oportunidade e o valor de tais operações. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO O que devemos entender por “Provisões”? ✓O termo provisão é utilizado para referenciar obrigações ou reduções de valores para um ativo, desde que esta avaliação seja advinda de estimativas; ✓Segundo a deliberação CMV no. 489/05, em observância ao IASB, as provisões apenas se referem a passivos que tenham prazos ou valores incertos ou não definidos. Já segundo a Deliberação CVM no. 594/09, a provisão não possui enquadramento para contas retificadoras do ativo. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Detalhes do IAS 37 • Exclui os contratos executórios, com exceção feita aos casos onerosos e aos itens tratados especificamente por outros casos previstos no IASB que tenham sido editados e publicados; •Estabelece alguns conceitos dos termos utilizados nos dispositivos tratados para que interpretações discrepantes sobre um mesmo tema não aconteçam; Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Detalhes do IAS 37 • Dentre estes conceitos, podem ser citadas as provisões, caracterizadas por passivos que possuem prazo ou valor incerto; os passivos, caracterizados por obrigações já existentes e conhecidas de uma empresa, que foram provenientes de eventos ocorridos no passado (próximo ou distante) e que, para serem liquidados, necessitam da entrega de recursos que possuam benefícios econômicos diretos (geralmente recursos financeiros). Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Evidenciação de Provisões e Passivos Contingentes Existe uma obrigação presente que provavelmente resultará em uma saída de recursos. Existe uma obrigação possível ou uma obrigação presente que pode resultar, mas provavelmente não resultará, em uma saída de recursos. Existe uma obrigação possível ou uma obrigação presente para a qual a probabilidade de saída de recursos é remota. Uma provisão é reconhecida. Nenhuma provisão é reconhecida. Nenhuma provisão é reconhecida. Fazem-se as divulgações exigidas para as provisões. Fazem-se as divulgações exigidas para os passivos contingentes. Nenhuma divulgação é reconhecida. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 7 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC • O IASB, por meio do IAS 7, substituiu o Statement of Changes in Financial Position, antes denominado de Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); •A DFC deve ser apresentada de tal forma que evidencie todos os fluxos de caixa de um período pelos valores brutos. •No Brasil corresponde ao CPC 03; Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 7 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC • No entanto, alguns recebimentos e pagamentos referentes a itens de rotação rápida, valores elevados e vencimentos de curto prazo podem ser divulgados pelas variações líquidas ocorridas durante determinado período. •O IAS 7 considera equivalentes-caixa os investimentos instantaneamente realizáveis em valores de caixa previamente conhecidos e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Desta forma, qualificam-se como equivalentes-caixa os investimentos de curto prazo, sendo este prazo considerado de 3 meses ou menor. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 7 – Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Exemplos de equivalentes-caixa pelo IASB: estão as letras do tesouro, os commercial papers (títulos emitidos por companhias privadas, os quais possuem prazo de realização de até 1 ano), as aplicações financeiras de renda fixa (curto prazo) e as aplicações em depósitos interfinanceiros, no caso de empresas com operações predominantemente bancárias. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Categorias de Fluxo de Caixa - DFC • Atividades Operacionais: são todas as transações e os eventos adicionais que não se definem como atividades de investimento ou de financiamento. Em linhas gerias, o fluxo de caixa das atividades operacionais é proveniente das principais atividades geradoras de receita de uma empresa. Desta forma, representa o efeito caixa das transações que contribuem para a formação do lucro líquido. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Categorias de Fluxo de Caixa - DFC • Atividades de Investimento: estão incluídas a concessão e o recebimento de empréstimos e de financiamentos, a aquisição e a alienação de investimentos em outras entidades empresariais e os investimentos em bens imobilizados ou ativos com longa vida útil, os quais sejam utilizados para a produção de bens ou para a prestação de serviços geradores de receita. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Categorias de Fluxo de Caixa - DFC • Atividades de financiamento: aqui estão incluídas as operações que abarquem a obtenção de capital dos proprietários da entidade, além da respectiva remuneração, o recebimento e o pagamento de empréstimos, a obtenção e a liquidação de outros recursos oriundos de credores, inclusive os exigíveis em longo prazo. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Método de Apresentação das Atividades Operacionais O IAS 7 permite a confecção do método direto ou indireto, apresentando leve inclinação para a utilização do método direto, já que ele permite a divulgação de informações mais completas, consideradas mais úteis pelos usuários. Apesar disso,apenas uma pequena quantidade de empresas apresenta a DFC com a utilização do método direto, fazendo com que as informações divulgadas para o público em geral não tenha o máximo de eficácia que poderia ter. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Revisão da aula 9: IMPAIRMENT DE ATIVOS (IAS 36) e IFRS 8 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 36 – Impairment de Ativos • Procedimentos para assegurar que um ativo seja apresentado por um valor não superior ao seu respectivo valor recuperável; •Na data do levantamento do balanço patrimonial, deve analisar se existem fatores indicativos de perda no valor contábil do ativo; •Neste caso, a empresa deve estimar o valor recuperável do ativo e compará-lo com o seu valor contábil. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 36 – Impairment de Ativos • Quando este valor recuperável for menor que o valor contábil, a entidade deverá reconhecer a diferença como uma perda por imparidade. O pronunciamento estabelece, de forma adicional, situações nas quais essas perdas podem ser revertidas (Banco Central do Brasil, 2011); •Deve ser aplicado ao registro contábil dos ativos em sua totalidade, sendo considerados os ativos fixos, como, por exemplo, propriedades, máquinas e equipamentos, exceto aqueles regulados pelas normas internacionais: IAS 2, IAS 11 etc. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 36 – Impairment de Ativos • De acordo com a Lei 6.404/76 no art. 183, §3º, após as recentes atualizações, as empresas deverão efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, para que sejam registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou, ainda, quando for comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IFRS 8 – Informações por segmento • Corresponde no Brasil ao CPC 22; • Se aplicam as companhias abertas ou em processo de abertura de capital, além de empresas que possuam instrumentos de dívida negociados no mercado de capitais ou que, ainda, estejam durante o processo de emissão de tais títulos. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IFRS 8 – Informações por segmento • Empresas realizem a divulgação de informações que permitam aos usuários das demonstrações financeiras a avaliação da natureza e dos efeitos das atividades do negócio que ela desenvolve e o ambiente econômico em que ela está inserido. • O objetivo principal é divulgar a informação utilizada pela alta gestão no processo de tomada de decisões, fato que permitiria aos usuários a compreensão das principais atividades empresariais, onde estão localizadas estas atividades e, ainda, quão bem elas estão desempenhando estas atividades empresariais. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IFRS 8 – Informações por segmento • Em linhas gerais, mesmo que uma empresa não seja obrigada pelo IFRS 8, esta pode divulgar suas informações por segmento. Na situação de uma empresa não se encaixar em nenhuma obrigatoriedade, caso ela queira apresentar estas informações por segmento, ela terá que aplicar o que está estabelecido na norma IFRS 8 na totalidade. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IFRS 8 – Informações por segmento • A IFRS 8 define a figura do chief operating decision maker (CODM), traduzindo para o português como “tomador de decisões operacionais”. Embora a norma não deixe claro, este tomador de decisões pode ser um grupo de pessoas e, não necessariamente, uma única pessoa. • Por regra, nas companhias abertas, aquele que toma as principais decisões operacionais não é um único ser e, sim, um grupo de indivíduos. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IFRS 8 – Informações por segmento Os segmentos operacionais podem ser entre áreas geográficas distintas ao invés de organizar por produtos e serviços (o que é mais comum), permitindo a agregação de tais segmentos. Neste caso, isso só é possível quando estas áreas ou países possuam características econômicas e de natureza similares: • nos produtos e serviços e nos processos de produção; • no tipo ou na categoria de clientes; • nos métodos usados para distribuir produtos ou prestar serviços e, quando for aplicável, • no ambiente regulatório para o caso de bancos, seguradoras ou serviços públicos, tais como telefonia, por exemplo. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Exemplo de Divulgação por segmento Segmento Receita (R$) Lucro/(Prejuízo) (R$) Ativo total (R$) Nordeste 9.000 1.200 18.600 Sudeste 4.200 (600) 8.400 Sul 13.200 2.400 30.000 Norte 1.800 480 4.200 Central 3.600 (1.200) 12.600 Oeste 4.800 720 8.400 Total 36.600 3.000 82.200 Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Divulgação de segmentos - Exemplo ✓Esta empresa possui seis segmentos. Todos os dados relativos a receitas, resultados e total de ativos estão divulgados na tabela. As informações são relacionadas ao ano imediatamente anterior e esta empresa precisa analisar quais segmentos serão divulgados ou não. ✓ Os segmentos do Sul, Nordeste, Sudeste e Oeste atendem claramente aos testes relacionados com as receitas, sendo segmentos divulgáveis e não ocorrendo a necessidade de mais testes a serem realizados. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Divulgação de segmentos - Exemplo ✓O segmento Central não atende ao teste da receita, pois não atinge 10% do total das receitas, mas representa mais do que 10% do total dos ativos, atendendo a este segundo teste e tornando-se um segmento também divulgável. Também não é necessário que seja realizado o teste do lucro. ✓O segmento Norte não passou nos testes nem da receita nem no total dos ativos, mas satisfaz o critério do lucro. O lucro é de R$ 480, representando mais de 10% do total dos segmentos que apresentaram prejuízo (R$1.800) e representa exatamente 10% do total de todos os segmentos que apresentaram lucro. Dessa forma, também se apresenta como divulgável. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Divulgação de segmentos - Exemplo ✓Ainda é importante ser observado que, na situação de um segmento não atender a este critério estabelecido na norma relacionado aos 10%, a administração da empresa pode optar por divulgar informações não requeridas, de acordo com julgamento próprio sobre a relevância da informação para os interessados, ou seja, o público em geral. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Revisão da aula 10: Ativos Intangíveis (IAS 38) e Lucro por Ação (IAS 33) Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 38 – Ativos Intangíveis • Define os procedimentos contábeis para os ativos intangíveis; •Não se aplica a outros ativos que eventualmente estejam tratados em outros pronunciamentos IASB; •Trata ainda da formade avaliação e da divulgação destes Ativos; •Também é aplicável aos gastos com publicidade, pesquisa e desenvolvimento e com aqueles gastos relacionados ao início das atividades empresariais, também chamados de gastos pré- operacionais Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 38 – Ativos Intangíveis Não se aplica especificamente à: •Impostos diferidos; •Operações de arrendamento mercantil; •Ativos financeiros definidos no IAS 39 (instrumentos financeiros); •Goodwill adquirido em concentração de atividades financeiras, especificado no pronunciamento IFRS 3 (combinações de negócios); Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 38 – Ativos Intangíveis E ainda à: •Ativos Intangíveis classificados como disponíveis para venda, regulados pelo IFRS 5 (ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada) e para •Ativos intangíveis originados de benefícios aos empregados, regulamentados pelo pronunciamento IAS 19 (benefícios aos empregados). Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Avaliação por Método de Custo ou de Reavaliação • Método de Custo: é mantido na Contabilidade pelo seu valor inicial de custo, deduzidos da amortização e das perdas por imparidade ocorridas; • Método de Reavaliação: é considerado como justo o valor na data-base, tomando-se como referência um mercado que seja aquecido e que nas posições de balanço, os valores registrados na Contabilidade da empresa não apresentem diferenças significativas, em relação ao valor avaliado e validado por este mercado. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 33 – Lucro por ação ❖Define as premissas relativas à determinação e à apresentação dos resultados por ação. ❖No Brasil, o pronunciamento técnico adaptado da norma internacional e publicado pelo é o CPC 41 (Lucro por ação), do ano de 2010, que define as normas mais especificamente em terras brasileiras. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 33 – Lucro por ação ❖O principal aspecto desta norma é a possibilidade de se maximizar as análises de desempenho, sendo consideradas várias empresas em um mesmo intervalo de tempo e de uma única empresa, em uma sequência de exercícios financeiros distintos. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO IAS 33 – Lucro por ação ❖O IAS 33 está ligado a empresas com ações listadas em bolsas de valores ou em processo de abertura de capital para captação de recursos e, ainda, é aplicado a qualquer empresa que apresente, de maneira espontânea, seu resultado de lucro por ação. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Principais aspectos conceituais ➢Uma empresa deve apresentar o lucro por ação básico e diluído para cada classe de ações ordinárias que possua direitos divergentes com relação à participação nos lucros de um exercício financeiro ou que tenham a mesma importância, isto aplicável para todos os exercícios financeiros considerados. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Principais aspectos conceituais ➢Considerando a situação de uma empresa apenas apresentar uma demonstração do resultado abrangente, o lucro por ação será registrado nessa demonstração contábil. Já para a situação na qual a empresa apresentar uma demonstração do resultado abrangente e uma demonstração do resultado do exercício de maneira separada, o lucro por ação apenas será registrado na referida demonstração do resultado do exercício. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO Lucro por Ação – Ponderação final: Desde o cálculo dos resultados por ação, sendo considerado tanto o básico quanto o diluído, até as obrigatoriedades de divulgações de informações por parte das empresas, a norma técnica, possui a característica fundamental de evidenciar a maior quantidade de informações para o público, tendo em conta não somente as operações que ocorram em empresas isoladamente, mas em grupos de empresas ou empresas controladoras, por meio das demonstrações consolidadas. Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO SÍNTESE DA AULA Nesta aula, você: -Revisou as aulas 6 a 10; -Destacando os aspectos mais relevantes Revisão para AV2 – Aulas 6 a 10 CONTABILIDADE INTERNACIONAL Prof. Nylvandir LIBERATO FIM Boa sorte nas AV2!
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