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Centro de Recondicionamento de Computadores
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Centro de Recondicionamento de Computadores
Centro de Recondicionamento de Computadores
Gama – DF
Coordenadora de Formação
Zélia Vitorino dos Santos
Gerente Técnico
Marcus Carneiro Lopes
Parceiros
Associação de Apoio ao Grupo, a Família e a Comunidade – AFAGO,
Ministério das Comunicações
Créditos
Diagramação e pesquisa
Marcus Carneiro Lopes, Glauberth Walisson de Sousa Silva , 
Wesley dos Santos Cardoso, Felipe Tavares Lima
Capa
Marcus Antônio
Revisão Técnica
Marcus Carneiro Lopes
Equipe Técnica do CRC
Marcus Carneiro, Felipe T. Lima 
CRC Gama - DF
QI 06 Lote 20/80 Setor Industrial Leste - Gama DF
CEP 72445-000 - Fone/Fax: (61) 3484-5691 / 3484-8918
www.crcgamadf.org.br
A reprodução desse material é permitida e incentivada desde que citada a fonte.
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Centro de Recondicionamento de Computadores
Sumário
1-Introdução a informática...................................................................................................................5
Ábaco (aprox. 3500 a.C.).................................................................................................................5
Calculadora de Pascal......................................................................................................................5
Máquina de Hollerith (1886)...........................................................................................................6
A máquina Tabuladora era composta das seguintes unidades:........................................................6
As máquinas de primeira geração (1930-1958)...............................................................................6
MARK I...........................................................................................................................................7
ENIAC (Electronic Numeric Integrator and Calculator).................................................................7
Computadores de segunda geração (1955-1965).............................................................................7
Computadores de terceira geração (1965-1980)..............................................................................7
Computadores de quarta e ultima geração (1980 - 1993…)............................................................8
Supercomputadores..........................................................................................................................8
2-Introdução ao processamento de dados.............................................................................................9
Como o computador funciona..........................................................................................................9
Tipos de Computadores.................................................................................................................10
Hardware........................................................................................................................................11
Periféricos......................................................................................................................................11
Periféricos de entrada.....................................................................................................................11
Periféricos de saída........................................................................................................................12
Periféricos de entrada/saída...........................................................................................................13
Periféricos internos........................................................................................................................13
3-Organização de computadores........................................................................................................15
Placa Mãe ou Mother board...........................................................................................................15
Slots e barramentos........................................................................................................................16
Portas de Comunicação..................................................................................................................19
Socket do Processador...................................................................................................................21
Processador....................................................................................................................................21
Chipset...........................................................................................................................................22
Unidades de armazenamento.........................................................................................................23
Memória ROM...............................................................................................................................23
Disco Rígido..................................................................................................................................26
Padrões de discos rígidos...............................................................................................................27
Formatação.....................................................................................................................................28
CD / DVD / Blu Ray......................................................................................................................29
Memória RAM...............................................................................................................................30
Tipos de Encapsulamento..............................................................................................................31
SDRAM – Sincrhonous Dinamic RAM........................................................................................32
SDRAM II (DDR) – Double Data Rate.........................................................................................32
RDRAM – Rambus DRAM...........................................................................................................32
4-Outros componentes........................................................................................................................33
Gabinete.........................................................................................................................................33
Fonte de alimentação.....................................................................................................................34
Estabilizador de voltagens.............................................................................................................34
No-break........................................................................................................................................35
Cooler.............................................................................................................................................35
Placa de vídeo Aceleradora Gráfica...............................................................................................36
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Monitores de Vídeo........................................................................................................................37
Placa de som..................................................................................................................................37
5-Montagem do PC.............................................................................................................................38
Equipamentos Necessários para a Montagem...............................................................................38
Preparação do Gabinete.................................................................................................................38Montando o computador................................................................................................................39
Conectores do painel frontal..........................................................................................................39
Finalizando a Montagem do Computador.....................................................................................40
6-Configuração do SETUP.................................................................................................................41
Standard CMOS SETUP................................................................................................................42
Bios Features SETUP....................................................................................................................42
7-Diagnosticando e resolvendo problemas.........................................................................................42
Problemas com senha.....................................................................................................................43
 8-Software- A parte lógica do computador........................................................................................44
Preparação para instalação.............................................................................................................44
Como instalar o Ubuntu em Dual-Boot ou sem Dual-Boot...........................................................45
9-Estrutura de arquivos do Linux.......................................................................................................52
Entendendo o console do Linux.....................................................................................................52
Comandos básicos do Linux..........................................................................................................52
Linha de comando..........................................................................................................................53
10-Redes de computadores.................................................................................................................55
A função das redes.........................................................................................................................55
Tipos de redes................................................................................................................................55
Redes Locais..................................................................................................................................56
Material necessário para a criação de uma rede............................................................................56
Cabo para trançado........................................................................................................................56
Alicate crimpador..........................................................................................................................57
Testadores de cabos........................................................................................................................58
Fibra óptica....................................................................................................................................58
Placas de rede.................................................................................................................................58
Hubs e Switchs...............................................................................................................................59
Modem...........................................................................................................................................61
Redes wireless................................................................................................................................61
Protocolo........................................................................................................................................63
Endereçamento...............................................................................................................................64
Protocolo TCP/IP...........................................................................................................................64
Velocidades....................................................................................................................................65
11-Segurança da Informação..............................................................................................................65
Aterramento...................................................................................................................................66
Higiene e Manuseio.......................................................................................................................66
Vírus X Anti-vírus.........................................................................................................................66
Internet Banking............................................................................................................................67
UP- Grade......................................................................................................................................67
Senhas............................................................................................................................................67
Backup...........................................................................................................................................68
Firewall..........................................................................................................................................68
Bibliografia.........................................................................................................................................69
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Centro de Recondicionamento de Computadores
1-Introdução a informática
A história dos computadores começou no momento em que o homem sentiu a necessidade de efetuar 
cálculos complexos de maneira automática.
O primeiro elemento com que o homem contou para fazer seus cálculos foi o conjunto de dedos de suas 
mãos, daí veio a palavra digital, vindo de dígito, que significa dedo. Com a evolução da humanidade fez-se 
necessário novas invenções para auxiliar os cálculos:
Ábaco (aprox. 3500 a.C.)
A palavra CÁLCULO tem sua origem no termo latino CALCULUS, que a milhares de anos servia para 
denominar pequenas pedras que eram usadas para contar deslizando-se por sulcos cavados no chão.
Essa espécie de metodologia foi descoberta em recentes escavações arqueológicas. A partir desse 
elemento de cálculo, outro similar apareceu em diversos lugares do mundo, sendo chamado de ábaco.
O mais antigo data de aproximadamente 3500 a.C., no Vale entre os rios Tigre e Eufrates. Por volta do ano 
2600a.C. apareceu o ábaco chinês que evoluiu rapidamente e foi chamado em sua forma final de Suan-Pan,
de modo semelhante apareceu no Japão, o Soroban.
O ábaco constituiu portanto o primeiro dispositivo manual de cálculo, servia para representar números no 
sistema decimal e realizar operações com eles. A Figura abaixo apresenta um ábaco, que consiste numa 
moldura dividida em 2 partes, possui uma vareta vertical para cada dígito, sendo que cada vareta tem em 
sua parte inferior 5 anéis que em repouso ficam para baixo, e na parte superior 2 anéis que em repouso 
ficam para cima.
Dos trabalhos conhecidos deste período, destaca-se o trabalho de Blaise Pascal, que em 1642 desenvolveu
uma máquina de calcular totalmente mecânica. A máquina, também chamada de Pascalina, era baseada na
existência de um disco para cada potência de 10, cada disco sendo dotado de 10 dígitos (de 0 a 9). 
Embora fosse capaz de realizar apenas adições e subtrações, outras operações, como multiplicações e 
divisões podiam ser realizadas através da combinação das primeiras. Pascalesperava comercializar sua 
máquina, mas foi um fracasso comercial, apesar de ser uma importante invenção.
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Máquina de Hollerith (1886)
Aproximadamente em 1885, Herman Hellerith, funcionário do Departamento de Recenseamento dos E.U.A.,
percebeu que a realização do censo anual demorava cerca de 10 anos para ser concluído e que a maioria 
das perguntas tinha como resposta sim ou não.
Em 1886 idealizou um cartão perfurado que guardaria as informações coletadas no censo e uma máquina 
capaz de tabular essas informações. Construiu então a Máquina de Recenseamento ou Máquina 
Tabuladora, perfurando-se cerca de 56 milhões de cartões.
A máquina Tabuladora era composta das seguintes unidades:
• Unidade de controle, que dirigiria a sequência das operações de toda a máquina através de 
furos em cartões perfurados. 
• Entrada de dados, que utilizava também cartões perfurados. 
• Saída, que perfuraria os resultados em cartões para uso posterior como entrada, aumentando 
assim a memória interna com armazenamento externo, indefinidamente grande. Saída 
impressa utilizada na apresentação dos resultados finais, tais como tabelas matemáticas, a 
qual de uma linotipo automática acoplada ao sistema.
Foi Herman Hollerith, que concebeu a idéia de processar
dados a partir de cartões perfurados (o problema a
resolver era a computação de dados do censo dos
Estados Unidos). Com esta solução, Hollerith conseguiu
que o tempo de processamento dos dados do censo
baixasse de 8 para 3 anos. A tecnologia de cartões
perfurados foi adotada rapidamente por diversos países
da Europa, difundindo a utilização das máquinas
Hollerith a nível mundial e por bastante tempo.
Dez anos mais tarde, Hollerith fundou uma companhia, a
Tabulating Machine Company. Em 1924, esta firma
mudou de nome, tornando-se a International Business
Machines Corporation, hoje mais conhecida como IBM. 
No início, as vendas da IBM eram baseadas na linha de
equipamentos de escritório e, em particular, máquinas
tabulares. Com isso a empresa orientou suas atividades
para o mercado externo, abrindo sua primeira filial fora dos Estados Unidos, no Canadá em 1917.
As máquinas de primeira geração (1930-1958)
Já no século XX, um grande número de projetos
foram implementados, baseados na utilização de
relés e válvulas eletrônicas para a realização de
cálculos automaticamente, eram os
computadores de primeira geração. Relés são
eletroímãs cuja função é abrir ou fechar contatos
elétricos com o intuito de interromper ou
estabelecer circuitos. Válvula é um dispositivo
que conduz a corrente elétrica num só sentido.
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Válvula Relé
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MARK I
O Mark I foi criado entre 1937 e 1944, durante a II Guerra Mundial. Uma calculadora eletromecânica muito 
grande, idealizada por H. Aiken na Universidade de Harvard, foi considerado o primeiro projeto de 
computador. 
Utilizava muitas válvulas, as operações internas eram controladas por relés e os cálculos eram realizados 
mecanicamente. Integrava conceitos de computadores digitais e analógicos, pois tinha sistema eletrônico e 
mecânico na mesma máquina. Media 2,5 m de altura e 18 m de comprimento.
ENIAC (Electronic Numeric Integrator and Calculator)
Criado entre 1943 e 1946. Foi considerado o
primeiro grande computador digital. Não usava
um programa de armazenamento interno. Os
programas eram introduzidos por meio de
cabos, o que fazia sua preparação para cálculos
demorar semanas.
Ocupava 170 m², pesava 30 toneladas,
funcionava com 18 mil válvulas e 10 mil
capacitores, além
de milhares de resistores a relé, consumindo
uma potência de 150 Kwatts. Como tinha vários
componentes discretos, não funcionava por
muitos minutos seguidos sem que um deles
quebrasse. Chega a ser, em algumas
operações, mil vezes mais rápido que o MARK I.
Computadores de segunda geração (1955-1965)
Com a invenção do transistor em 1948, o mundo dos computadores é tomado de assalto por uma onda de 
novos projetos que dá origem, na década de 60 a empresas hoje mundialmente conhecidas no que diz 
respeito à fabricação destas máquinas — DEC e IBM.
A segunda geração apareceram as memórias com anéis ferromagnéticos. As fitas magnéticas foram a forma
dominante de armazenamento secundário: permitiam capacidade muito maior de armazenamento e o 
ingresso mais rápido de dados que as fitas perfuradas.
Exemplos de computadores dessa geração são o IBM 1401 e o Honeywell 800. O IBM 1401 apareceu na 
década de 60 e com ele a IBM assumiu uma posição dominante na industria de computadores.
O primeiro minicomputador foi o PDP-1, criado em 1959 e instalado em 1961. O primeiro produzido 
comercialmente foi o PDP-5.
Um dos computadores mais comercializados nesta época foi o IBM 7090, que eram comercializados a um 
custo de três milhões de dólares. Já no início dos anos 60, a IBM passou a produzir os computadores da 
linha IBM 7040, que eram menos poderosos que seus predecessores, mas de custo bastante inferior.
Computadores de terceira geração (1965-1980)
Essa geração é marcada pela substituição dos transistores pela tecnologia dos circuitos integrados 
(transistores e outros componentes eletrônicos miniaturizados e montados numa única pastilha de silício - o 
chip).
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O exemplo típico dessa geração foi o IBM 360, que introduziu o conceito de família de computadores 
compatíveis, facilitando a migração dos sistemas quando é necessário mudar para um computador mais 
potente. Esta estratégia permitiu que a IBM se posicionasse, já neste período, como líder do mercado de 
computadores.
Computadores de quarta e ultima geração (1980 - 1993…)
No início dessa geração nasceu a Intel, que começou a desenvolver o primeiro microprocessador, o Intel 
4004 (Figura 18) de 4 bits, um circuito integrado com 2250 transistores, equivalente ao ENIAC.
O 4004 foi seguido pelo Intel 8008 de 8 bits e, mais tarde, pelo Intel 8080. O primeiro microcomputador da 
história foi o Altair 8800, que usava o chip Intel 8088, tornou-se padrão mundial da época para os 
microcomputadores de uso pessoal, abrindo uma nova era na história da informática.
Em 1981, a IBM entrou no mercado de micros, introduzindo o PC, um microcomputador com tecnologia de 
16 bits (Intel 8088) que em pouco tempo se tornou um padrão. Os principais modelos de PC são:
PC: possui cinco slots, dos quais dois são ocupados na configuração mínima – um para o controlador de 
disco flexível e o outro para a placa de vídeo e impressora, um PC tem a seguinte configuração típica - 256 
a 640 K de memória RAM na placa principal, duas unidades de disco flexível de 360 K, controlador de vídeo
gráfico, monitor monocromático e interface serial ou paralela para a impressora. Seu clock era de 4,77 Mhz.
PX-XT: possui oito slots, sendo dois ou três ocupados na configuração inicial - placa controladora de vídeo 
mais uma ou duas placas para controlar discos (flexível e winchester). A configuração típica de um XT é 512
a 768 K de memória RAM na placa principal, um drive de 360 K, um winchester de 10, 20 ou 30 Mb, placa 
controladora de vídeo gráfica, monitor monocromático e interface paralela ou serial. Seu clock era de 8,10 
até 12 Mhz.
PC-XT 286: modelo intermediário entro o PC-XT e o PC-AT ou, como era chamado, um AT simplificado, uma
vez que usa o microprocessador do AT o Intel 80286. Esse era três vezes mais rápido que o XT e podia 
executar várias tarefas ao mesmo tempo. É um PC-XT com o 80286.
PC-AT: usa o microprocessador da Intel 80286 de 32 bits e possui maior capacidade de processamento, 
com memória principal de até 4 Mbytes. Sua configuração inicial típica é: 1 Mbyte de RAM, um drive de 5,25
polegadas de alta capacidade, winchester de 20 ou 30 Mbytes com alta velocidade de acesso, interface 
paralela e serial RS-232, controlador de vídeoe monitor monocromático. Sua velocidade de processamento 
alcançava entre 16 e 20 Mhz. A grande importância do AT está na maior capacidade do 80286, que 
resulta em um desempenho duas a três vezes maior que os XT.
PC 486 utiliza o microprocessador Intel 80486, com um co-processador aritmético embutido e mais de 1,2 
milhão de transistores encolhidos em um chip.
Em 1993 chegou ao mercado o Pentium, cuja versão Pentium III possui cerca de nove milhões de 
transistores, possibilitando. O Pentium trouxe um novo fôlego às chamadas estações de trabalho 
(microcomputadores poderosos usados em tarefas pesadas, como computação gráfica e aplicações 
científicas). Uma das novidades dele é que possibilita a simulação de dois processadores, ou seja, um 
princípio de paralelização antes possível apenas em supercomputadores e que agora está ao alcance dos 
usuários de microcomputadores.
Supercomputadores
A história dos supercomputadores começa, de fato, no final de 1975 com o Cray-1. As aplicações para 
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esses computadores são muito especiais e incluem laboratórios e centros de pesquisa aeroespaciais, 
empresas de altíssima tecnologia, previsão do tempo e a produção de efeitos e imagens computadorizadas 
de alta qualidade. Os supercomputadores são os mais poderosos, mais rápidos e de maior custo. Utilizam o
conceito de processamento paralelo e são máquinas vetoriais, isto é, podem executar a mesma operação 
em diversas variáveis simultaneamente. Como exemplos de supercomputadores podemos citar: Cray-1, 
Cyber 205, Fujitsu Facon-APU, Hitachi M200HIAP, Galaxy, Cray-2, Cray-3.
O computador é uma máquina capaz de receber, armazenar, tratar e produzir informações de forma 
automática, com grande rapidez e precisão. A evolução dos sistemas de computação teve seu início no 
século 16, mas estes somente mostraram-se úteis neste século, e sua vulgarização se deu graças à recente
evolução na microeletrônica.
A grande maioria dos computadores existentes atualmente segue um modelo proposto pelo matemático 
americano Von Neumann, por volta de 1940. Nesse modelo, um elemento processador segue as instruções 
armazenadas em uma memória de programas, para ler canais de entrada, enviar comandos sobre canais 
de saída e alterar as informações contidas em uma memória de dados.
2-Introdução ao processamento de dados
O homem, como ser racional, sempre tentou simplificar suas tarefas rotineiras para facilitar e otimizar os 
seus processos. Ele busca, no meio em que vive, recursos para serem utilizados como ferramentas 
facilitadoras. Através desse processo evolucionário, o ser humano desenvolveu várias tecnologias para 
apoiar ou substituir suas tarefas. Essa evolução tecnológica no tratamento de dados e informações damos o
nome de Informática.
Nos dias de hoje, se ouve dizer que estamos na “Era da Informação e Comunicação” graças à velocidade e 
evolução dos equipamentos informatizados. Pode-se então assim, definir informática como a ciência que 
estuda o processamento de dados. Vejamos então alguns desses conceitos:
Dados na informática, referem-se a tudo aquilo que é fornecido ao computador de forma “bruta”.
Exemplo: Uma letra, um valor numérico. Quando os dados são vistos dentro de um contexto e transmite 
algum significado, tornam-se “informações”.
Informação é um conjunto de dados ordenados de maneira lógica e racional que podem ser impressos ou 
ficarem armazenados em meio magnético. Exemplos: A letra de um hino, uma receita de bolo.
Processamento de Dados é o tratamento sistemático de dados, através de computadores ou de outros 
dispositivos eletrônicos, com o objetivo de ordenar, classificar ou efetuar quaisquer transformações nos 
dados, segundo um plano previamente programado, visando à obtenção de um determinado resultado.
O Processo de dados pode ser resumido em:
Entrada de dados Processamento Saída de dados
De forma mais clara, tomemos o exemplo de um cálculo matemático.
2 + 2 Processamento 4
Dentre os equipamentos informatizados que mais evoluíram podemos citar os Microcomputadores.
Como o computador funciona
O sistema binário
O sistema binário é um sistema de numeração em que todas as quantidades se representam utilizando 
como base o número dois, com o que se dispõe das cifras: zero e um (0 e 1).Os computadores digitais 
trabalham internamente com dois níveis de voltagem, pelo que o seu sistema de numeração natural é o 
sistema binário (aceso, apagado).
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O que é Bit ? Bit = Bi(nary) (Digi)t (Dígito binário).
Unidade mínima de informação possível de ser interpretada e armazenada pelo computador. Um bit pode 
assumir, apenas um de dois valores: 1 (um/ligado) ou 0 (zero/desligado
O que é Byte? Byte = B(inar)y te(rm) (Termo Binário).
1 Conjunto de oito bits. Cada byte corresponde a um caracter gráfico (letra, número, sinal de pontuação, 
acentuação, etc.).
2. Unidade de quantidade de informações usado na especificação da capacidade de memória de 
computadores, tamanho de arquivos, etc, geralmente na forma seus múltiplos: kilobyte (210), megabyte 
(220) e gigabyte(230).
Capacidade de armazenamento dos computadores
Medida É o mesmo que
Bit 0 ou 1- Menor unidade de dados
Byte Conjunto de 8 bits ou 1 caracter
Kilobyte (KB) 210 ou 1024 bytes
Megabyte (MB) 210 ou 1024 Kilobytes
Gigabyte (GB) 210 ou 1024 Megabytes
Terabyte (TB) 210 ou 1024 Gigabytes
Tipos de Computadores
É uma máquina programada para processar dados, armazenar e combinar informações, executar tarefas, 
organizar arquivos, resolver problemas etc. A cada dia eles se tornam mais essenciais.
Estão em todas as partes: nas escolas, no governo, nos hospitais, supermercados, eleições. Existem 
diversos tipos e modelos de computadores, veja alguns:
Notebook - Computadores portáteis. Com eles é possível carregar o computador completo, porém 
compactado.
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Microcomputador (PC) – Microcomputadores domésticos são os mais comuns de serem encontrados.
Smartphone – Atualmente várias empresas estão fabricando Smartphones que possuem vários 
recursos avançados, como conexão wi-fi, GPS, grande número de aplicativos, etc.
É a parte física do computador, ou seja, seus componentes (Tudo o que se pode tocar).Quando se ouve 
dizer a palavra hardware sabe-se que estar se tratando da eletrônica do equipamento. Podemos chamar os 
hardwares de periféricos do qual podemos dividir em: 
Periféricos externos e periféricos internos.
Periféricos
Entende se por periféricos, tudo aquilo que fica em volta do computador. São os equipamentos com funções
específicas. Os periféricos podem ainda ser divididos em:
Periféricos de entrada 
Periféricos de saída 
Periféricos de entrada e saída 
Periféricos de entrada
São os equipamentos que enviam informações para o computador. Exemplos:
Teclado - É o mais conhecido e utilizado dentre os periféricos. Utiliza-se
teclas para representar letras, números, símbolos e sinais podendo dessa
forma operar o computador com comando e combinações das teclas.
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Mouse - Também chamado de “rato”, pelo formato e tradução do inglês.
Ele permite deslocar um cursor na tela do computador e apontar o objeto
desejado com cliques em algum dos botões. O clique do mouse equivale a
um comando. Existem mouses de dois e três botões, óptico e com designer e 
funções variadas.
Scanner - Sua principal função é capturar alguma imagem impressa e
passar ao computador. Podemos por exemplo, digitalizar uma foto e ela
aparecer na tela do micro, onde poderá ser manipulada ao gosto do
usuário.
Leitora ótica - Muito comum ver esse tipo de equipamento em
supermercados e lojas para obter o preço das mercadorias sem
precisar digitá-lo. Ele lê as informações em códigos de barras
impresso e repassaas informações para o computador processar,
interpretar e informar ao usuário.
Periféricos de saída
Monitor de vídeo - É o dispositivo mais conhecido de um computador, e
que permite uma visualização instantânea das informações. Os monitores
possuem, assim como os scanners, diferentes tipos de resolução. A
resolução do monitor depende da placa controladora de vídeo que está
instalada dentro do computador. Quanto maior a resolução, mais ricas em
detalhes são imagens.
Caixas de som - Atualmente, com a modernidade dos equipamentos é
raro ver um computador sem caixas de som. A possibilidade de ouvir
música, conversar com amigos e parentes distantes por meio de voz é
cada vez mais comum. Por opção, algumas pessoas preferem utilizar
fones de ouvidos em vez das caixas de som.
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Impressora - Permite uma visualização permanente das
informações, pois imprime no papel. Existem vários tipos de
impressora no mercado, como: de plotagem, jato de tinta, laser,
matricial e outras.
Periféricos de entrada/saída
São os equipamentos que tanto enviam como recebem informações do computador. Exemplos:
Multifuncional - São equipamentos com mais de uma função. As
mais conhecidas são impressoras que também são scanner. Algumas
ainda tem a função de fax. É muito comum esse tipo de equipamento,
levando em consideração o preço, a praticidade e facilidade de ter
mais de uma função em um único equipamento.
Monitor touch screen - Normalmente encontrado em caixas rápidos
de bancos, terminais de lotéricas e outros. São os monitores que além de
poder ver os dados na tela, você pode tocar (clicar) na opção sendo assim
um comando interpretado pelo computador. Funciona como o clique do
mouse.
Disquete - Por ser um objeto de troca de informação, ele recebe e envia
dados entre os computadores. Dessa forma, facilita o trabalho de transmissão
de dados. Esse meio de tecnologia vem sendo cada dia menos utilizado, em
função do de novas técnicas mais fáceis, mais ágeis e me nos problemáticas
como os CD-ROM’s, a rede lógica, Pen drive’s e outros.
Periféricos internos
Muitas pessoas fazem confusão quanto qual o equipamento é o computador, onde é processado os dados, 
onde ficam guardadas as informações. Enfim, estas e outras questões a resposta é a mesma: dentro do 
gabinete ou CPU.
Dentro do gabinete estão os equipamentos que possibilitam os trabalhos que é visto no monitor, que 
imprimimos na impressora, que digitamos pelo teclado, etc. Eles funcionam interligados e com deveres 
específicos. Cada peça é importante no trabalho final que pretendemos.
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Placa mãe - É a principal placa do computador. Tudo está
direta ou indiretamente ligado a ela. Responsável por interligar os
dispositivo, fazer as comunicações internas e acoplar placas,
conectores e processadores.
Placas filhas - Também chamadas placas de expansão,
são componentes responsáveis por funções específicas como:
Decodificar a imagem para o monitor vídeo (placa de vídeo),
modular e desmodular informação para transitar por outros
meios (fax modem e placas de rede); transformar sinais
digitais em áudio (placa de som) e etc.
Memória RAM - Guardar temporariamente as
informações. Por funcionar exclusivamente com energia, os
dados que estão na memória são apagados caso a máquina
seja desligado. Portanto, salve sempre os documentos que
estiver trabalhando, pois assim eles estão seguro no disco.
Processador - Responsável por transformar e destinar os
dados. Comparado ao corpo humano, podemos dizer que o
processador é equivalente ao cérebro. A principal diferença é
que ele não pensa e sim processa dados.
Discos - Gravar dados. Os mais conhecidos e utilizados são:
HD (hard disc ou disco rígido), CD rom e floppy (que já saindo
de uso). Muitos desses discos estão sendo substituídos por
outras mídias de armazenamento como as pen drives.
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Software 
Sem o software o computador seria um amontoado de peças eletrônicas sem utilidade. O software dá vida à
máquina. Pense em software como a parte virtual do computador (o que não pode ser pego).
Os software podem ser divididos em:
Sistemas operacionais – Principal software para o funcionamento da máquina. Ele faz a interação 
entre o usuário e a máquina. Exemplos: Windows, Linux, OS/2, Unix, Solaris, outros
Aplicativos – São programas que auxiliam o
usuário a executar tarefas específicas no
computador. Exemplos: 
• Editores de texto: Open Writer, MS Word,
kwriter e outros
• Planilha eletrônica: Open alc, MS Excel,
Lótus e outros
• Editor de imagem: Gimp, Corel Draw,
Fireworks, Photoshop e outros
Utilitários – São programas para gerenciamento
e melhora de performance da máquina, ou seja, softwares administrativos do sistema. Exemplos:
Particionadores de disco (Fdisk, Cfdisk, Gparted, Patition Magic),
Desfragmentadores de disco, Anti-vírus (AVG, Norton, Avast).
3-Organização de computadores
Os computadores são organizados em módulos que interagem entre si, de modo que cada dispositivo tenha
uma finalidade específica rigorosamente definida por diversos padrões, os quais irão determinar as 
características mecânicas, elétricas e eletrônicas destes circuitos.
Estes padrões asseguram que esta interação seja possível, proporcionando portabilidade, expansibilidade
e conectividade aos computadores. Esses módulos são conectados através de placas, cabos ou trilhas de 
circuito impresso quando estão na mesma placa.
Placa Mãe ou Mother board
A placa mãe é a placa mais importante de um computador, pois nela é onde fica o processador, as 
memórias e os circuitos de controle que ajudam em todos os processos.
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Escolhendo a Placa-Mãe
Quanto à marca da placa-mãe, é possível escolher entre as que têm elevada qualidade, como as que são 
fabricadas pela Intel, Asus, Soyo, Giga byte, ou as genéricas, que são fabricadas por empresas que não têm
nenhuma atuação marcante no mercado, chegando ao ponto de não terem nem o nome do fabricante em 
suas embalagens e manuais. A placa-mãe a ser escolhida também deverá ter slots de memória DDR2 ou 
DDR3. Para que seja possível utilizar as memórias SDRAM, é importante observar os recursos “on board”, 
tais como: placa de vídeo, som, rede. Outro ponto a considerar são as portas disponíveis como USB, Fire 
Wire.
Slots e barramentos
Slots são conectores plásticos que possibilitam o encaixe de outras placas na placa-mãe. Barramento são 
vias por onde os dados trafegam. É através do slot que uma placa é ligada ao barramento da placa-mãe. 
Como esses slots são uma extensão do barramento e existem vários padrões de barramentos, há slots 
específicos para cada padrão. 
Ex.:ISA, PCI, AGP, PCI Express.
Barramento ISA (Industry Standard Architeture)
O barramento ISA vem sendo utilizado desde o primeiro PC-XT (8088). Na década de 1990, foi o slot 
padrão para conectar placas de vídeo, fax-modem e áudio, atualmente está obsoleto.
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Barramento PCI (Peripheral Component Interconect)
Criado pela Intel, substituiu o slot ISA e se tornou o slot padrão por muitos anos, atualmente é muito 
utilizado na conexão de placas de som, rede, wireless, etc.
. Neste barramento tem sido possível, atualmente, se obter 32 bits para o barramento de dados e 32 bits 
para o de endereço. Existe uma segunda versão do padrão desse barramento que especifica a 
implementação de 64 bits para o barramento de dados e 32 bits ao barramento de endereço. A primeira 
versão opera em frequências de 33 a 66 Mhz, podendo transmitir de 132 a 528 MB por segundo.
Slot AGP (Accelerated Graphics Port )
Ainda utilizado, foi um slot criado exclusivamente para conectar placas de vídeo com recursos 3D, 
melhorando o desempenho em jogose programas gráficos.
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Slot PCI Express 
Desenvolvida pela Intel, foi a evolução do slot PCI, e atualmente é a mais utilizada em placas gráficas, com 
altíssimo desempenho em jogos e programas gráficos.
Slots de Memória 
Esses slots possibilitam a conexão da memória principal (DRAM) à placa-mãe. Atualmente o slot mais 
utilizado é o padrão DDR2 e DDR3.
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Portas de Comunicação
O computador tem diversos tipos de portas de comunicação, cuja finalidade é permitir que ele possa se 
comunicar com vários tipos de periféricos havendo, para cada tipo de periférico, uma porta de comunicação 
mais apropriada, apresentando variações de taxas de transferência de dados, largura de banda, sinalização 
elétrica, distância do cabo de ligação, etc.
Algumas das portas mencionadas a seguir não são mais utilizadas, tendo sido substituídas por outras de 
melhor desempenho.
Porta serial
Nos computadores convencionais existem duas portas seriais, denominadas de serial 1 e serial 2. O mouse,
por exemplo, geralmente era conectado à serial 1, que utilizava o conector DB-9. Já a serial 2 foi muito 
adotada no passado na conexão de impressoras matriciais, sendo, atualmente, utilizada para a conexão de 
modems externos e no breaks inteligentes interativos, usando o conector DB-25. A característica mais 
importante de uma conexão serial é a capacidade de transmitir um único bit por vez, isto é, um atrás do 
outro, o que gera uma comunicação lenta, sendo aplicada a periféricos que não necessitam de tanta 
velocidade de comunicação. Por outro lado, esta porta é simples de ser utilizada e também é de baixo 
custo, por necessitar de apenas dois condutores: um fio para transmissão (TX) de dados e outro para a 
recepção (RX).
Porta Paralela
Esta porta já é mais complexa do que a serial, o seu padrão é o Centronics, era utilizada largamente na 
comunicação de impressoras matriciais , impressoras jato de tinta, jato de cera e a laser. Esta porta permite
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a comunicação de oito bits por vez, daí o seu paralelismo. No tempo necessário para a porta 
serial enviar um bit, a paralela envia oito em uma única vez. Esta porta é destinada a periféricos que 
necessitam de uma comunicação mais veloz, e, consequentemente, sua sinalização elétrica é mais 
complexa, o cabo é mais caro devido ao maior número de vias e por ter maior imunidade a interferências, 
para garantir comunicações em taxas de transferências mais altas.
USB (Universal Serial Bus)
É o padrão de porta mais recente do mercado, é a promessa para a extinção do IRQ (Interrupt Request) do 
PC, término da limitação de 16 dispositivos conectados e quebra das atuais barreiras de velocidade de 
transferência de dados.
A taxa de transferência de dados do USB é de até 12 Mbps. Isto significa que é possível conectar 
dispositivos que necessitam de muita largura de banda (como um scanner).
Esta porta permite a conexão de até 127 dispositivos, utilizando a interligação entre eles como uma 
“cascata”
ou através de um equipamento concentrador, semelhante a um “Hub” que é utilizado em redes de 
computadores.
USB suporta a conexão automática, permitindo a inserção ou a remoção de um dispositivo sem que seja 
necessário desligar o sistema. Sua operação Plug and PIay possibilita que o sistema operacional configure 
automaticamente cada um dos dispositivos quando, conectados.
USB 3.0
O USB 3.0, conta com uma taxa de transmissão de dados alcançando os 5 Gbps (gigabits por segundo), e 
teve a sua velocidade considerada excelente em seu lançamento. 
Fire Wire
O FireWire é uma porta de barramento serial criada pela Apple em 1986. Com a intenção de ser uma porta 
universal, eliminando uma ampla diversidade de cabos e conectores existentes que até então deixavam os 
usuários bastante confusos.
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Socket do Processador
Este socket é destinado à conexão do processador (CPU) na placa-mãe. O mesmo tem sofrido constantes 
modificações devido às alterações de pinagens e formatos dos processadores. Atualmente, os mais 
adotados são: 775 para processadores Intel Pentium D, Celeron, Pentium 4, Dual Core e Core 2 Duo; 1156 
para Intel Core 13, i5 e i7 e AM3 para a família AMD.
Processador
O processador é o C.I. mais importante do
computador. Ele é considerado como o cérebro do
computador, funcionando como uma UCP –
Unidade Central de Processamento, do inglês
CPU – Central Processing Unit. A aplicação básica
do processador é executar instruções, que podem
ser oriundas do software a ser executado ou
provenientes do próprio hardware, tendo em vista
que, em algumas arquiteturas, o próprio
processador gerencia todas as funções do
hardware, inclusive as de entrada e saída.
Existe uma diversidade muito grande de
processadores.
Eles diferem entre si quanto a aplicação, fabricante, arquitetura, velocidade, entre outras características.
Serão abordadas, a seguir, as características básicas dos processadores para PC, cujos fabricantes são: 
Intel e AMD. Dentre eles, o que tem a maior participação no mercado de PCs, atualmente é a Intel, sendo 
considerada a maior fabricante de processadores do mundo para PC. 
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Socket 1156Socket 775 Socket AM3
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Memória Cache
Devido o fato de o processador ter uma velocidade muito superior a memória apareceu o seguinte 
problema, o processador ficava ocioso a maioria do tempo esperando que a memória ficasse pronta para 
receber ou enviar os dados para serem processados, (a este processo dá-se o nome de WAIT STAITS), 
com isto o desempenho dos computadores seriam inviável. A solução foi dada do seguinte modo, criou-se 
um tipo de memória (Cache), chamada de memória Estática (A memória RAM é chamada de memória 
Dinâmica),onde um circuito controlador de cache (geralmente embutido no chipset da placa mãe) lê os 
dados da memória RAM que acredita que o processador vai utilizar e deixa disponível para processador, 
dessa forma o acesso aos dados é feito de uma forma mais rápida.
Clock do processador
Velocidade dos ciclos por segundo que regulam o funcionamento da CPU. Computadores trabalham de 
acordo com um padrão de tempo, com o qual podem gerenciar as transmissões de informações entre os 
vários dispositivos do sistema, uma vez que as informações são convertidas em sinais elétricos. Sem um 
padrão de tempo seria difícil diferente uma informação da outra. Esse padrão de tempo é indicado pela 
frequência do clock em MHz - Milhões de ciclos por segundo. 
É um dos sinais presente no barramento de controle que use comunicação paralela e serve para sincronizar
a transferência de dados entre o transmissor e o receptor, quanto maior o Clock mais dados serão 
transferido aumentando o desempenho.
Mas o processador não é tudo. Para o bom desempenho do computador, não basta apenas ter um ótimo 
processador. Outros fatores devem ser analisados como a placa mãe, quantidade de memória e outros. O 
que difere um processador de outro é a capacidade de processamento de ambos que é medida em ciclos, 
ou seja, clocks. Veja a tabela seguinte referenciando os principais processadores no decorrer da história:
Tabela de processadores e sockets
Processador Socket
Celeron / Pentium llI / Cyrix III / C3 PGA-370
Pentium 4 423 
Pentium 4 / Celeron / Core Due / Core solo 478
Athlon XP / Duron / Sempron 462
Athlon 64 / Athlon / Sempron AM2
Opteron / Athlon 64 FX Socket F
Athlon (Cartucho) Slot A
Celeron / Pentium 4 / Dual core / Core 2 Duo 775
Core i3, i5, i7 1156
AMD Athlon x2 AM3
Chipset
Os chipset ficam acoplados na placa mãe e desempenham um importante papel no computador, pois 
desempenham várias funções como, interface controladora da IDE, controladoresde DMA e interrupções, 
controle de portas USB e interfaces como de Som e vídeo, fazendo desta forma que o processador não 
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tenha todo o trabalho de processamento e controle sozinho.
Ponte norte
É um controlador de sistema e é o mais importante do chipset, pois define de forma muito importante o 
desempenho da placa-mãe dentro do controlador de sistema temos o controlador de memória , a ponte do 
barramento local-PCI, a ponte barramento local-AGP, no caso de micro mais antigo tinha o controlador de 
memória cache L2.
Ponte Sul
Chamado de controlador de periféricos, este circuito tem a importante função de ponte PCIISA, faz o 
interfaceamento com os periféricos básicos integrado a placa-mãe, o principal é a portas IDE. Além dos 
barramentos externos de expansão (USB e Firewire) o controlador de periféricos tem integrado o 
controlador de interrupções, o controlador de DMA, o relógio de tempo real (RTC) e a memória de 
configuração (CMOS).
Unidades de armazenamento
Pouco adiantaria termos a possibilidade de fazer trabalhos, textos, imagens, músicas, programas e outros 
se não pudéssemos gravá-lo para uma possível revisão, acabamento ou simples conferência.
Atualmente, existe diversos recursos para gravarmos os trabalhos feitos no computador. Além disso, o 
computador tem a necessidade de “lembrar” com que está trabalhando no momento. Portanto, dentro dos 
computadores podemos encontrar memórias e mídias de armazenamentos. Vejamos algumas delas:
A memória RAM grava os dados, porém ao desligar o computador estes dados são perdidos, portanto 
temos que ter um local para dados que serão utilizados posteriormente, estes dispositivos são chamados de
Mídia e gravam os dados de forma não elétrica. Os meios de gravação são:
Magnéticos ou ópticos (HD' s, Disquetes, CD' s, Pen drives, etc)
Memória ROM
(Read Only Memory) Memória somente para leitura - Esta classe de memória guarda os programas mesmo
sem alimentação, isto é, mesmo com o computador desligado o programa não é perdido.
Esta memória contém os seguintes programas:
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BIOS (Basic Input Output System) 
É o sistema básico de entrada e saída de um computador. Ele gerencia a entrada e a saída de dados do 
hardware do computador. É responsável por ensinar o processador a trabalhar com esses dispositivos.
SETUP - Configuração
Programa de configuração de hardware do microcomputador, normalmente chamamos esse programa 
apertando um ou um conjunto de teclas após ter sido realizado o POST. Este processo pode variar de 
acordo com o fabricante da placa-mãe, mas no geral basta apertar a tecla Del para chamar a configuração 
do SETUP.
Aqui podemos por exemplo configurar a data e a hora, como mostra a figura acima, ou podemos definir 
qual o tipo de HD iremos utilizar assim como também (o que é mais usual) deixar que o SETUP detecte 
automaticamente o tipo de dispositivo IDE instalado no micro.
CMOS – Complementary Metal Oxide Semiconductor
As alterações realizadas no SETUP, através do usuário, são armazenadas na memória CMOS, uma 
pequena quantidade de memória RAM, localizada próximo a memória ROM. Esta memória RAM armazena 
apenas a configuração realizada pelo usuário, isto é, as variáveis do SETUP (condições de ligado, 
desligado, normal, fast e auto), que são atribuídas aos itens do SETUP.
Por ser armazenada em Chip de memória RAM, que é volátil, ao se desligar o computador, toda a 
configuração seria perdida. Ao ligá-lo novamente, seria necessário configurar o SETUP. Para evitar esse 
processo, foi acrescentada às placas-mãe uma pequena bateria, cuja finalidade é manter salvo o conteúdo 
já gravado na referida memória RAM, quando o computador for desligado.
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Não confunda Bios com SETUP, pois a Bios na verdade é o conteúdo da memória ROM e como dissemos 
anteriormente ensina o processador a trabalhar com alguns periféricos. E o SETUP é o programa que 
guarda as configurações e por onde podemos mudar essa configuração da memória CMOS, como por 
exemplo, para mudarmos a quantidade de memória de vídeo compartilhada ou se detectamos o HD 
automaticamente ou definimos qual utilizar, por onde iniciaremos o boot, etc.
POST (Power on Self test) Auto-teste ao ligar
Um auto-teste feito sempre que ligamos o micro. O Post executa as seguintes rotinas, todas as vezes que o 
micro é ligado:
1- Identifica a configuração instalada.
2- Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio da placa-mãe.
3- Inicializa o vídeo.
4- Testa a memória.
5- Testa o teclado.
6- Carrega o sistema operacional para a memória.
7- Entrega o controle do microprocessador ao Sistema Operacional.
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Disco Rígido 
É a principal mídia utilizada nos computadores atualmente e devemos dar uma atenção especial pela 
importância desta mídia. É nela onde armazenamos todos os tipos de dados que usaremos posteriormente.
O Disco Rígido ou Disco Fixo como diz o nome é um disco no qual as cabeças de leitura deslizam fazendo 
desta forma a leitura dos dados, e é dividido por trilhas e setores no ato da formatação. O motor deste 
componente trabalha a altíssimas velocidades como 3.600, 4.800 e 7.200 rpm ou até mais dependendo do 
tipo de disco, por este motivo é um dispositivo que é lacrado e que não tem contato com o meio externo, 
pois uma partícula de poeira poderia causar grande dano a superfície do disco danificando os dados nele 
gravado. Por estar girando a uma velocidade tão grande durante o movimento da cabeça de leitura cria-se 
um colchão de ar entre a superfície do disco e as cabeças de leitura/gravação.
Cabos flat
O cabo Flat possui três conectores com espaçamento padronizado. São fabricados com fios finos, unidos, 
em paralelo, chamados de “vias”, pois são nessas “vias” que transitam os dados. São normalmente 
utilizados para conectar os leitores/gravadores de CD/DVD e HD na placa-mãe do microcomputador.
Isto significa que o conector da extremidade do maior seguimento deverá ser acoplado à placa-mãe e o 
conector da outra extremidade, assim como o do centro, são destinados à conexão dos periféricos, sendo 
que o periférico que estiver na extremidade do cabo será considerado como principal (master), já o do meio 
será o escravo (slave).
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Padrões de discos rígidos
IDE
O barramento IDE ou PATA, transmite dados de forma paralela, ou seja, transmite bits lado a lado. Uma de 
suas desvantagens é o fato das vias de comunicação do cabo flat estarem próximas uma das outras 
causando interferência eletromagnética.
SCSI
SCSI é sigla para Small Computer System Interface. Trata-se de uma tecnologia criada para acelerar a taxa 
de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais periféricos sejam 
compatíveis com a tecnologia. O padrão SCSI é muito utilizado para conexões de HD (disco rígido), 
scanners, impressoras, CD-ROM ou qualquer outro dispositivo que necessite de alta transferência de 
dados.
As vantagens do SCSI não se resumem apenas à questão da velocidade, mas também da compatibilidade 
e estabilidade. Sendo o processador o dispositivo mais rápido do computador, o uso do padrão SCSI 
permite que essa velocidade seja aproveitada e assim, aumentar-se de forma considerável o desempenho 
do computador. Isso deixa claro que o SCSI é aplicado principalmente em servidores e em aplicações de 
missão crítica. Em gráficas, o uso de scanners poderosos poderia ser inviável se o computador não 
conseguisse processar as imagens rapidamente, devido a baixa taxa de transferência. O padrão SCSI 
consegue resolver essa questão. 
SATA
SATA é a sigla para (Serial Attachment Technology Advanced), designa a tecnologia atual de transferência 
de dadosentre os dispositivos de armazenamento e drives com o computador. Há alguns anos atrás, o 
padrão para este tipo de transferência era o PATA, praticamente obsoleto nos componentes lançados 
atualmente.
Melhor na transferência, menor no tamanho
A primeira grande vantagem do SATA em relação ao IDE é referente ao tamanho dos cabos, que eram 
enormes nos dispositivos IDEs, por estes apresentarem transferência de dados de forma paralela. Como no 
SATA tudo é feito em série, um pequeno cabo é capaz de realizar a tarefa.
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Uma tendência irreversível
Embora algumas placas-mãe atuais ainda contenham os conectores IDE, este formato de transferência está
para ser extinto em pouco tempo. Pelos motivos citados acima, além de outros um pouco mais complexos, 
os conectores SATA já dominam o mercado de peças atuais. Portanto, exija componentes referentes a 
drives e discos rígidos em SATA ao comprar produtos novos em lojas de informática. Mas, antes disso, 
tenha certeza de que sua placa mãe contém o suporte necessário para o formato.
Quanto aos fabricantes de discos rígidos, é possível escolher entre os seguintes:
Wester Digital, Seagate, Quantum, Maxtor e Samsung, Verbatini.
Formatação
Para que uma unidade de disco armazene dados, anteriormente é necessário prepará-la para isso, 
empregando a formatação física e a formatação lógica.
A formatação física tem a finalidade de criar setores: trilhas no caso dos disquetes e cilindros no caso dos
discos rígidos. Atualmente, não se adota mais a formatação física porque os fabricantes de discos rígidos 
já realizam este processo durante a fabricação destes discos. Antigamente, os discos não vinham 
formatados fisicamente de fábrica, então o usuário tinha de formatá-lo fisicamente através de programas 
utilitários específicos para realizar a formatação de baixo nível (low level format). Uma outra forma de 
realizar esta formatação era adotar o SETUP do computador, tendo as máquinas mais antigas este recurso 
em seu SETUP, justamente na opção “Low Level Format”.
Com o advento dos discos rígidos do padrão IDE, a formatação física passou a ser feita pelo fabricante, no
entanto, o mesmo não aconselha realizar a formatação física do disco rígido, caso ele seja do padrão IDE 
ou superior como o EIDE, sendo este último o mais adotado nos computadores atuais. Se um disco rígido 
IDE ou EIDE for formatado fisicamente, existe o risco de danificar o disco ou simplesmente todo o processo 
de formatação será ignorado pelo disco, sendo totalmente inerte ao processo.
A formatação lógica tem como finalidade preparar o disco para receber dados segundo um padrão, que irá 
especificar a forma como os dados serão armazenados no disco rígido.
Então, a mídia do disco será estruturada a nível lógico para receber dados oriundos do sistema operacional,
mais precisamente, será gravado na mídia o sistema de arquivo do sistema operacional. Cada sistema 
operacional utiliza um padrão de alocação de arquivos que estará relacionado com o seu sistema de 
arquivo.
Durante a formatação lógica de uma unidade de disco, a mídia estará sendo adequada ao sistema de 
arquivo do sistema operacional, no final deste processo será armazenada na mídia uma tabela que contém 
um registro de todas as áreas que podem receber dados. Esta tabela servirá como referência ao sistema 
operacional, indicando quais regiões podem ou não ser gravadas. Nos sistemas operacionais Windows XP, 
Vista e 7 esta tabela é chamada de NTFS- New Table File System ( Nova tabela de sistema de arquivos ) 
No linux os sistemas de arquivos mais utilizados são o EXT3, EXT4.
Com a evolução dos sistemas operacionais, a formatação lógica do HD, tornou-se uma tarefa extremamente
fácil, consistindo apenas de definir a sequência de boot, colocar o CD ou DVD na bandeja da sua gravadora
de DVD e salvar as configurações do SETUP.
As configurações são algumas preferências do seu sistema, normalmente perguntas objetivas como: tipo e 
modelo de teclado e mouse, idioma, região e pais... É nesse momento que você define senhas de 
administrador e nome do computador. Após esse processo, a instalação está praticamente concluída.
Resta apenas reiniciar o computador, que será feito automaticamente.
Ainda nesta apostila abordaremos a instalação passo-a-passo da distribuição Ubuntu 11.04 .É bom salientar
que tanto a formatação lógica como a física, ao serem aplicadas em um disco, acabam apagando todos os 
dados armazenados na mídia, um bom motivo para você fazer uma cópia de segurança de todos os seus 
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dados antes de formatar o HD, o processo chamado “Back up”.
CD / DVD / Blu Ray
Hoje com o preço accessível normalmente se monta um micro computador com uma gravadora de DVD ou 
leitora de Blu ray, quanto a marca não há restrições para nenhuma delas, o principal fator de importância é a
velocidade de gravação e leitura.
As mídias ópticas tem um princípio de funcionamento semelhante com particularidades próprias de cada 
tecnologia. Um CD (Compact Disc - Disco Compacto) faz a leitura de dados através de um feixe de Laser 
que reflete sobre uma superfície espelhada e é detectado por um sensor, exceto onde há saliências 
(orifícios) onde o feixe se dissipa na mudança de um nível para o outro e o sensor não o detecta. Nesse 
momento o leitor interpreta um 0 (zero) e quando há uma superfície lisa é detectado 1 (um), os dois estados
possíveis da codificação binária.
Ao contrário dos discos rígidos, os CDs possuem uma única trilha em espiral, semelhantes aos antigos LPs.
Além disso, possui velocidade diferente a medida que o sensor desloca-se do meio do CD (início) à borda (a
velocidade de rotação diminui para a velocidade de leitura permanecer constante). Apesar dessa trilha 
possuir uma largura diminuta (menos de 5 micrômetros), seu comprimento chega 5 km de extensão.
Os DVDs (Digital Versatile Disc) funcionam de modo análogo, porém a densidade de dados gravados por 
polegada é bem maior (o que permite que ele seja do mesmo tamanho físico de um CD mas possuir 
capacidade de armazenamento até 13 vezes maior).
Além de um feixe de Laser ainda menor, os DVDs também conseguem ler duas camadas de dados, 
focalizando o feixe luminoso na superfície do polímero transparente e depois, focalizando a camada opaca, 
com mais dados gravados.
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Os discos com tecnologia Blu-Ray possuem uma densidade ainda maior de informações gravadas e um 
laser ainda mais diminuto (com igual possibilidade de leitura em várias camadas, como no DVD). Tal 
precisão permite uma capacidade ainda maior de armazenamento com o mesmo diâmetro da mídia. Isso 
prevê o armazenamento de 25GB (com camada simples - single layer) e 50GB (com dupla camada - dual 
layer).
• Os anos 90 foram marcados pela guerra dos padrões que sucederiam o DVD entre o HD-
DVD(liderado pela Microsoft, Toshiba entre outros) e o Blu-ray (liderado pela Sony) com a vitória 
desta última. O console de videogame da Microsoft X-Box 360 já saía com o leitor de HD-DVD de 
fábrica, agora não mais.
A memória RAM( Random Access Memory ), Memória de acesso aleatório, é a principal memória na qual 
são gravados os dados para o devido processamento.
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A memória RAM é uma memória volátil, ou seja, perdem-se os dados gravados na RAM quando o 
computador é desligado.
Na linguagem de informática, quando falamos de memória estamos nos referindo a memória RAM, ou seja, 
memória em que se pode ler e gravar informações. Para que o processador possa executar o 
processamento dos dados ele precisa ir buscar as informações ou na memória RAM ou em memórias 
secundárias de massa tais como os discos rígidos, CD-ROM, disquetes, porém não devemos chamá-los de 
memória, pois uma classificação mais precisaseria disco rígido e mídia de armazenamento de dados.
As memórias eletrônicas do tipo somente leitura ou leitura e gravação precisam ser organizadas para que o 
processador possa saber onde buscar as informações, como exemplo podemos fazer uma comparação a 
um prédio onde, cada andar e cada apartamento tem seu endereço de localização.
Atualmente existe uma diversidade muito grande de memórias DRAM, mas é possível classificá-las 
segundo o tipo de encapsulamento do circuito integrado, número de pinos de conexão e sua arquitetura.
Assim como o barramento, a memória DRAM também tem uma largura de banda específica, que irá variar 
de acordo com o número de pinos de conexão e outras duas grandezas importantes que são: a capacidade 
de armazenamento de dados da memória, que é expressa em bytes e múltiplos do byte, tais como o kilo 
byte e o mega byte, e a sua “velocidade”. Esta velocidade é, na verdade, o atraso de propagação do circuito
integrado que compõe a memória RAM, atraso este ocorre devido ao tempo transcorrido durante a 
comutação entre os níveis digitais dentro dos transistores. Quanto menor for o atraso, mais rápida será a 
memória. A unidade de medida é o nano segundo (ns), que equivale a um bilionésimo de segundo.
Tipos de Encapsulamento
SIMM - Single in Line Memory Module
Os módulos de memória SIMM podem ser encontrados em dois tamanhos diferentes, que estão associados 
aos números de pinos de contato do módulo. Há os módulos de 30 pinos e os de 72 pinos.
DIMM – Dual In Line Memory Modules
Neste tipo de encapsulamento, a memória também é composta por módulos, em que cada módulo é 
constituído de uma placa de circuito impresso com alguns circuitos integrados fixos (solda), que são os 
chips de memória RAM. Esse módulo de memória RAM, que também é chamado de pente de memória, é 
instalado na placa-mãe do computador através de um slot específico, sendo totalmente dedicado para a 
fixação de memória RAM. Os módulos de memória DIMM têm 168 pinos.
Quanto à Arquitetura
A arquitetura da memória irá especificar o funcionamento do CHIP. Cada arquitetura tem as suas 
particularidades com relação à frequência de operação, barramento de dados, tensão de operação e 
velocidade (atraso de propagação). FPM – Fast Page Mode
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SDRAM – Sincrhonous Dinamic RAM
As memórias DRAM síncronas operam em sincronismo com o processador, em frequências de 66 Mhz, 100 
Mhz e 133 Mhz e com atraso de propagação da ordem de 20 a 8 ns.
Além de operarem a frequências superiores e com menor atraso em relação a FPM e EDO estas memórias 
incrementam a performance do computador, porque permitem que o processador faça a troca de dados com
a mesma, sem adotar tempos de espera ou compensação devido a diferenças de frequências de operação 
entre eles. As memórias SDRAM estão disponíveis no encapsulamento DIMM, sendo 25 a 50% mais rápida 
que a EDO. Com tensão de operação de 3.3 V.
SDRAM II (DDR) – Double Data Rate
É a segunda geração da SDRAM. A DDR utiliza circuitos de sincronismo e clock de elevada performance, 
que a tornam duas vezes mais rápidas que a SDRAM, sem elevar a sua frequência de operação para isso.
SLDRAM – SyncLink DRAM
É uma extensão da tecnologia aplicada aos módulos SDRAM, que amplia o número de bancos disponíveis 
nas placas-mãe de 4 para até 16, utilizando avançados circuitos controladores de entrada e saída. O projeto
desta memória está partindo de um consórcio de 12 empresas desenvolvedoras de DRAM que têm como 
objetivo criar uma memória para competir com a RDRAM.
RDRAM – Rambus DRAM
Esta memória apresenta grandes modificações em seus circuitos. Comparada com as anteriores, ela tem 
uma lógica de funcionamento completamente diferente que ultrapassa o conceito de melhorias centradas no
C.I.. As modificações atingiram todo o sistema de armazenamento, adotando um barramento simplificado, 
porém de alta performance com frequências de operação em torno de 600
Mhz. Tem dois modelos: as Concomitantes e as Diretas. A sua utilização foi iniciada em estações gráficas 
de alto desempenho, e vem sendo usada em consoles de vídeogame Nintendo 64 e placas de som 
Creative.
DDR1, DDR2, DDR3
As memórias DDR1, DDR2 e DDR3 diferem em uma série de características, que vão desde aparência 
física e custo final ao consumo de energia. A performance também muda, mas ela nunca foi o principal 
motivo para mudança de padrões.
Quanto ao fato de DDR2 ser mais rápido que DDR1, isso não é verdade. Para que uma memória DDR1-400
seja mais lenta, a DDR2 tem que ser DDR2-800 de baixa latência, o que ainda é caro nos dias de hoje.
Comparando-se o padrão DDR2 com o DDR1, temos algumas vantagens:
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- Menor custo final de produção (até 40% menor);
- Menor consumo de energia;
- Disposição dos chips que trouxe menos problemas com queima por manuseio indevido.
E assim como foi a transição do padrão DDR1 para o DDR2, o padrão DDR3 ainda encontra-se muito 
“verde”, e com placas-mãe de socket 775, dificilmente apresenta melhor performance que o padrão DDR2 
atual.
Como as latências do padrão DDR3 são monstruosas, as memórias DDR3 só começam a ficar mais rápidas
que a DDR2-800 (velocidade comum do padrão DDR2 atual, que apresenta boa performance a um preço 
justo) a partir de 1600MHz.
Para ser breve, além da atual falta de desempenho, o preço comparativamente proibitivo dos pentes de 
memória de padrão DDR3 indicam que tal padrão está reservado para o futuro.
Por isso, a meu ver, o melhor hoje é fugir de apelos mercadológicos e evitar placas-mãe que são 
compatíveis exclusivamente com DDR3 (péssimo custo-benefício) ou com DDR2 e DDR3 simultaneamente 
(uma controladora de memória que precisa ser compatível com os 2 padrões certamente apresenta 
desempenho aquém da concorrência, por ter que implementar tempos de latência ainda maiores):
Como exemplo de fabricantes de memória, há Corsair, Kingston, Texas Instruments, NEC, Toshiba e 
outros.
4-Outros componentes
Gabinete
O gabinete é a caixa metálica que abriga o PC. Essa caixa metálica pode ter vários formatos, sendo os mais
usuais o desktop e o minitorre.
Muitos leigos chamam o gabinete do micro de “CPU”. CPU é a sigla de Central Processing Unit, Unidade 
Central de Processamento, sinônimo para o processador do micro, e não para o gabinete. Chamar um micro
de CPU é tão estranho quanto chamar um carro somente de “motor”. Dessa forma, não chame o micro de 
“CPU”.
Em geral o Gabinete é escolhido de acordo com a quantidade de baias disponíveis, onde serão instalados 
os componentes do tipo Gravadoras de DVD, Discos Rígidos, Leitores de cartões, etc.
Os mais comuns são de 4 baias.
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Fonte de alimentação
Aparelho responsável pela alimentação do computador e periféricos. A fonte é alimentada com corrente 
alternada (110v / 220v) e converte a corrente alternada em corrente contínua, (+5 +12 –5 e –12, com 
tolerância de 5 % para + ou para - de variação). Nas fontes ATX além dessas quatro voltagens, temos mais 
uma de 3,3v, que serve para ligar e desligar o computador automaticamente e gerenciar o fluxo de energia 
elétrica.
O padrão AT( Advanced Technology) atualmente está obsoleto, dando lugar para o padrão ATX ( Advanced 
Technology Extended ), que possui muitas vantagens, uma delas é o recurso de desligamento por software, 
o que não existia na velha AT. Além da fonte ATX convencional, temos também a ATX 12 v, são os pinos de 
12v adicionais para processadores a partir do Pentium 4.
Potência da fonte
Um fator importante na escolha de uma fonte é a potência, que é medida em Watts.
Se você for montar um computador com um processador Pentium 4 e os componentes básicos , você não 
precisará de uma fonte com mais de 450 w, porém se você for um usuário exigente que deseja montarum 
PC para jogos com um processador e uma placa de vídeo top's, o consumo de energia irá aumentar e 
consequentemente você necessitará de uma fonte com uma potência maior.
Verifique o consumo de cada componente e assim você saberá qual a fonte ideal.
Estabilizador de voltagens
Esses dispositivos são muito importantes e servem para melhorar a qualidade da rede elétrica. O 
estabilizador serve para atenuar interferências, quedas de voltagem e outras anomalias na rede elétrica.
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No-break
Este aparelho substitui o estabilizador mas com uma grande vantagem: mantém o computador funcionando 
mesmo com a ausência de energia elétrica.
O cooler consiste de uma ventoinha com um dissipador e é utilizado para refrigerar o processador e evitar 
superaquecimento.
Um cooler em bom funcionamento tem cerca de 2500 a 3000 Rotações por minuto.
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Placa de vídeo Aceleradora Gráfica
Esta é mais uma interface a ser inserida no computador, com processadores mais poderosos contando com 
unidades de ponto flutuante, co-processador independente, maiores frequências de operação e avançadas 
arquiteturas de memória de vídeo com maiores capacidades de armazenamento.
A placa de vídeo é um componente que tem muita importância quando o trabalho que será efetuado faz 
necessário o uso de muitos recursos de vídeo, como trabalhos com imagens e jogos.
Inicialmente, estas interfaces eram conectadas ao barramento PCI da placa-mãe, operando em conjunto 
com a interface de vídeo convencional já conectada ao mesmo barramento. Em seguida, a interface de 
vídeo e a
aceleradora gráfica passaram a ser implementadas em uma única placa e depois esta implementação 
unificada foi AGP – Accelerated Graphics Port
PCI Express
Esta porta aceleradora gráfica é um conector a mais introduzido nas placas-mãe parecido com um slot, 
porém ele é dedicado à conexão de interfaces de vídeo de alto desempenho que operam com imagens 3D 
complexas. Esta porta é uma solução desenvolvida pela Intel para conceder à interface aceleradora de 
vídeo um meio físico de comunicação com o sistema com maior largura de banda que o atual PCI.
O barramento PCI utilizado na maioria das placas-mãe é da versão que permite uma taxa de transferência 
de dados máxima de 132 MB/s, que apesar de apresentar uma boa performance para a maioria das 
comunicações, está defasado para atender à demanda de comunicações exigida pelas aplicações 3D.
Memória de Vídeo
Para esta interface permitir a geração de imagens com elevado número de cores e alta resolução, torna-se 
necessária uma considerável quantidade de memória RAM de vídeo, que a princípio fica instalada na 
própria interface de vídeo. Antes da imagem ser enviada para o monitor, ela é construída na memória RAM 
de vídeo, como se ela fosse um espelho da imagem apresentada no vídeo.
Então, se for elevada a resolução, haverá mais pontos para serem tratados e consequentemente, haverá 
um registro de cada um deles na memória de vídeo.
Escolhendo a Interface de Vídeo
O mínimo que pode ser adquirido para os computadores atuais é uma interface de vídeo "on board”, sendo 
compatível com o barramento PCI Express. Por ser on board esta interface utilizará parte da memória 
principal do sistema como memória de vídeo.
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Uma outra possibilidade é adquirir uma interface compatível com a porta AGP ou PCI Express, mas que não
seja on board, caso em que a placa-mãe tem que ter o slot AGP ou PCI Express, sendo então possível 
colocar
uma interface que tenha recursos de vídeo poderosos, como as comercializadas pela Diamond e Sound 
Blaster, N vídia, AMD.
Monitores de Vídeo
Para cada padrão de vídeo há praticamente um monitor, que será compatível com esse padrão. Há 
monitores CGA, EGA, VGA mono e outros, sendo que estes não são encontrados mais à venda. Os 
monitores atuais são do padrão SVGA, que serão utilizados conjuntamente com interfaces de vídeo SVGA.
Escolhendo o Monitor
Uma escolha econômica seria adquirir um monitor de tubo de raios catódicos, “os convencionais”, com tela 
de 14 ou 15”. Aqueles que trabalharão com aplicações gráficas profissionais deverão partir para os de 17 e 
21”. Acima de 15” as telas são planas e o Dot Pitch tende a ser de 0,28 a 0,25mm. Quanto aos fabricantes, 
o que mais vende é a Samsung devido a uma boa relação custo benefício, mas há outros de excelente 
qualidade como a Phillips, Sony e LG
Placa de som
A interface de som é um circuito que tem como finalidade converter os sinais sonoros digitais presentes no 
computador em sinais analógicos de áudio, para que os mesmos possam ser reproduzidos pelas caixas de 
som.
A placa de som em geral é mais utilizada por profissionais que fazem edição em geral ou por aqueles que 
gostam de uma boa qualidade de som.
Neste caso, a placa está funcionando como reprodutora de som, isto é o som sai da interface e vai até a 
caixade som. Mas ela também pode funcionar como uma receptora, em que o usuário pode ligar na 
interface um aparelho de som operando no modo “rádio” e gravar uma música no disco rígido do 
computador, caso em que a interface de som está recebendo sinais analógicos e transformando- os em 
digitais. A finalidade essencial desta interface é servir de conversora digital / analógica e analógica / digital 
de áudio.
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5-Montagem do PC
Equipamentos Necessários para a Montagem
É aconselhado ter uma bancada de trabalho, cuja superfície seja limpa, plana, bem iluminada, com uma 
altura confortável e que tenha o tamanho suficiente para comportar todas as “partes” que integrarão o futuro
computador.
Quanto às ferramentas, seria bom ter um desses kits de ferramenta para informática, ou ferramentas 
avulsas para eletrônica, como pequenas chaves de fenda, philips, pinças e alicates.
Ao adquirir o gabinete, em seu interior deverá vir uma fonte de alimentação, parafusos, cabo de 
alimentação,
perfis metálicos e, em alguns modelos, deverão vir pequenos sacos plásticos com bolinhas brancas, que 
servem para retirar a umidade do local, e são feitas de sílica gel. Quando elas estão úmidas, ficam rosadas 
e brancas quando estão secas. Confira se esses elementos estão presentes e organize-os na bancada.
É de extrema importância estar com todos os manuais e CD's de drivers possíveis, desde o da placa-mãe 
até os dos periféricos.
E por último e óbvio seria ter à disposição todas as partes do computador a ser montado.
Cuidados Importantes durante a Montagem
Um grande vilão para os circuitos eletrônicos é a descarga eletrostática, que surge através de energia 
estática,
energia essa que se acumula nos corpos através do atrito, como é o caso de pegar um pente e atritá-lo no
cabelo e em seguida encostá-lo em pedacinhos de papel, quando o papel será atraído. Em uma outra 
proporção, se uma pessoa calçada com sapato ficar o dia inteiro se deslocando por exemplo sobre carpetes
em um ambiente que tem a umidade relativa do ar baixa, no final do dia ela poderá estar com uma 
quantidade enorme de energia estática no corpo, se a mesma tocar em uma placa de circuito eletrônico 
haverá uma descarga eletrostática, onde a energia acumulada no corpo escoa para o circuito, queimando 
os seus componentes.
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Portanto deve ser evitado tocar nos componentes eletrônicos e nas trilhas de circuito impresso das placas, a
menos que o corpo esteja sem o acúmulo de cargas elétricas. Para isso pode ser utilizado junto à bancada 
de trabalho, a pulseira antiestática que, ao estar no pulso do montador e conectada ao terra da bancada, 
fará com que a energia estática, que possa estar presente no montador, escoe para o aterramento.
Fatores importantes ao lidar com montagens de equipamentos

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