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Universidade Paulista	
	Universidade Paulista	
APS – Atividades Práticas Supervisionadas
“Estudo de Caso Clínico”
Profa. Ms.: Thalyta 
Bruna Emília Pereira Afonso	RA: C981DH-0
Campinas 2018
OBJETIVO
		O objetivo desse trabalho foi aprender o manuseio dos livros Nanda, Nic e Noc, a fim de identificar a patologia principal, suas interversões e a evolução esperada do paciente.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi o levantamento bibliográfico dos livros Nanda, Nic e Noc, Fármacos Aplicados na Enfermagem, Corpo Humano –Gerard J Tortora .
TEORIA DE ENFERMAGEM 
Teorias do autocuidado de DOROTHEA OREM (1980)
	DOROTHEA OREM nasceu em Baltimore, Maryland. Recebeu seu diploma de enfermagem na província Hospital School Of Nursing, em Washington. O interesse de Orem na teoria de enfermagem surgiu quando ela e colegas foram encarregadas de produzir um currículo para enfermagem praticado Departamento Of Health, em Washington. Neste aspecto é notório perceber que a teoria de Orem ressalta os seguintes aspectos:
O autocuidado – Práticas iniciadas e executadas pelo próprio indivíduo com finalidade de manutenção de vida e do bem-estar;
A atividade de autocuidado – Habilidade do individuo em se engajar no autocuidado;
A exigência terapêutica do autocuidado – Totalidade de ações de autocuidado.
Universais – Atividades de autocuidado no sentido de manutenção da integridade da estrutura e funcionamento humanos. Exemplo: Atividades do cotidiano;
Desenvolvimento – Atividades de autocuidado para lidar com mudanças. Exemplo: Adaptação a novo trabalho ou á adaptação ao luto;
Desvio de saúde – Atividades de autocuidado no sentido de se recuperar de situações de adoecimento ou moléstia. Exemplo: Mudanças provocadas por diagnóstico médico, ferimento.
A teoria do cuidado traz dois conceitos importantes:
Intervenção do autocuidado – Capacidade do individuo em cuidar de si mesmo;
Intervenção de cuidados dependentes – O individuo perdeu a capacidade de autocuidado necessitando do outro para exercer o autocuidado.
	A grande contribuição da teoria do autocuidado de Orem é relativa ao fato de que o enfermeiro exerce atividades que contribuem para o autocuidado do paciente compensando as suas limitações de modo à reestabelecer o seu bem-estar até que ele tenha condições de exercer o próprio autocuidado.(1)
Caso clínico
Uma mulher de 76 anos está hospitalizada na unidade de terapia intensiva por edema agudo de pulmão. Ela faz uso de diltiazem de ação prolongada e hidroclorotiazida, para tratamento de hipertensão arterial sistêmica, e apresenta história de ICC (Insuficiência Cardíaca Congestiva), seu último eletrocardiograma, feito há dois meses, mostrou ritmo sinusal. 
Ao exame físico, obesa, com pulso de 175 bpm e irregular, frequência respiratória de 29 mpm, dispneica, sendo necessário colocar o cateter de O2, e PA 90/60. Mantém CVC em VJD, verificado pressão venosa central de 20 cm de H2O. A ausculta pulmonar revela crepitações
A palpação do ictus, mostra-se localizado no sexto espaço intercostal esquerdo, na linha axilar anterior, com aproximadamente 3 cm de extensão. Levantamento paraesternal, Ausculta cardíaca – presença de terceira bulha (B3) e sopro sistólico de insuficiência mitral 2+/6+, no foco mitral.
	Uma radiografia de tórax mostrou cardiomegalia global e edema pulmonar. O eletrocardiograma mostra sobrecarga ventricular e fibrilação atrial com frequência ventricular de 165 a 180 bpm.
Definição
Insuficiência Cardíaca Congestiva é uma doença que prejudica a capacidade do ventrículo cardíaco direito ou esquerdo de encher-se ou de ejetar sangue para manter o metabolismo do corpo. Com isso, o coração trabalha de forma fraca sendo ineficiente na hora de bombear sangue para todo o corpo podendo ser de natureza aguda ou crônica, dependendo dos sintomas.(2) 
 	Seguindo está mesma linha de raciocínio o edema agudo de pulmão (EAP) é uma síndrome clínica em que ocorre acúmulo de fluido nos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões, podendo ser decorrente de causas diversas O resultado do processo é caracterizado por hipoxemia, aumento no esforço respiratório, redução da complacência pulmonar e redução da relação ventilaçãoperfusão1. Está relacionado, na maioria das vezes, a causas cardíacas.(3)
Etiologia
A Insuficiência Cardíaca deriva de algumas doenças como: doença arterial coronariana, ataque cardíaco anterior (infarto do miocárdio), hipertensão, valvas cardíacas anormais, inflamação do músculo cardíaco, doença cardíaca congênita, doença pulmonar severa, diabetes, anemia grave, hipertireoidismo, ritmos cardíacos anormais e até mesmo exposição tóxica a álcool ou cocaína.
	O Edema Pulmonar, por sua vez, tem o seu aparecimento por consequências de doenças como: causas secundárias a cardiopatias: Isquemia miocárdica aguda Hipertensão arterial sistêmica Mio cardiopatia primária Cardiopatias congênitas Mixoma atrial.(2)
Fisiopatologia
Na Insuficiência Cardíaca ocorre a diminuição da contratilidade miocárdica, devido a vários fatores como hipertensão e doença da artéria coronária, por exemplo. Na falência do miocárdio há diminuição da miosina ATPase e a diminuição do transporte de Ca²+ para o retículo sarcoplasmático. Além disso, a redução da atividade dos receptores beta-adrenérgicos no miocárdio provém da possibilidade da diminuição da regulação dos receptores produzida por uma elevação das catecolaminas circulantes(2).
Essa diminuição do débito cardíaco faz disparar uma descarga simpática via beta-receptores, deixando a pressão venosa elevada, onde ocorre congestão visceral. As catecolaminas circulantes também ficam elevadas e difundem a vasoconstrição. Essa vasoconstrição, nos rins, pode causar retenção de sódio e água diminuindo o volume sanguíneo arterial e aumentando a descarga simpática(2). Com isso, aumenta a secreção de renina, aumentando assim a secreção de aldosterona fazendo o metabolismo do corpo reter mais sal e água.
Toda essa retenção de líquidos leva ao extravasamento, ocorrendo o edema.(3)
Avaliação Diagnóstica
	AGRUPAMENTO
	COMPARAÇÃO
	INFERÊNCIA DIAGNÓSTICA
	RELAÇÃO
	- 76 anos
	
	- Síndrome do idoso frágil (pág. 144)
	
	Sistema Locomotor
- Acamada - hospitalizada na UTI
	
- Sair da UTI
	
- Mobilidade no leito prejudica (pág. 209)
- Risco de integridade da pele prejudicada (pág. 376)
- Risco de úlcera por pressão (pág. 398)
	
	Sistema Respiratório
- Edema Agudo de Pulmão
- FR 29 mrm
- Dispneico necessário usa de cateter de O2
- Na ausculta – Crepitações
	
- Pulmões sem edema
- FR de 12 a 18 RPM
- Eupneia
- Ruídos normais
	
- Volume de líquidos excessivos (pág. 173)
- Ventilação espontânea prejudicada (pág. 230)
- Padrão respiratório ineficaz (pág. 221)
- Troca de gases prejudicados (pág. 197)
	
	Sistema Gastrointestinal
- Obesa IMC > 30
	
- IMC entre 18,5 e 24,99
	
- Obesidade (pág. 159)
	
	Sistema Cardiovascular
- Hipertensão Arterial Sistêmica, faz uso de Dialtiazem de ação prolongada e Hidroclortiazida.
- Insuficiência Cardíaca Congestiva
- 175 Bpm e Irregular
- PA 90/60
- CVC em VJD
- Pressão Venosa Central 20 cm de H2O
- Ictus Cordis, localizado no 6º EIE, na linha axilar anterior, com aproximadamente três cm de extensão.
- Levantamento Paraesternal
- Apresenta a B3
- Sopro Sistólico de Insuficiência mitral 2+/6+ no foco mitral
- Cardiomegalia Global apresentado em RX de Tórax
- ECG mostra sobrecarga ventricular e fibrilação atrial com frequência ventricular de 165 a 180 Bpm
	
- PA 120/80
- de 60 a 100 Bpm
- PA 120/80
- Não fazer uso de CVC
- De 3 a 11 cm de H2O
- 4º ou 5º EIE, a linha médio-clavicular esquerda.
- Apresentar somente 1ª e 2ª bulha cardíaca
- Ausência do Sopro Sistólico
Coração 12 cm de altura e oito cm de largura +/-
- Condução elétrica atrial adequada, entre 60 e 100 Bpm.
	
- Débito cardíaco diminuído (pág. 215)
- Risco de infecção (pág. 369)TRATAMENTO
Fármacos
Exemplo de digitálicos inotrópicos - Digoxina, Cloridrato de Dopamina e Cloridrato de Dobutamina.
Inibidores da ECA - Lisinopril, Captopril e Enalapril, 
Beta-bloqueador - Carvedilol ou Cloridrato de Propranolol
Diurética - Furosemida e Metolazona
Morfina para o alivio da dor (4)
Complicação
	Devido a não reação das medicações podemos ter um quadro com a piora clinica ocasionando ulcera por pressão, relacionado à obesidade do paciente, infecção generalizada através do CVC e hipertrofia da musculatura cardíaca podendo ocasionar um infarto.(5)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO – NANDA
O diagnóstico clínico desta paciente é: déficit na oxigenação e eliminação de dióxido de carbono na membrana alvelocapilar, 
Características definidoras: dióxido de carbono diminuído, gases sanguíneos arteriais anormais, padrão respiratório anormal, taquicardia. 
Diagnóstico clínico II – débito cardíaco diminuído: quantidade insuficiente de sangue bombeado pelo coração para atender as demandas metabólicas corporais. Características definidoras: alterações eletrocardiográficas, bradicardia, palpitações cardíacas, taquicardia, edema, murmúrio cardíaco, alteração da pressão sanguínea, pulsos periféricos diminuídos, índice de volume sistólico diminuído.
Fatores relacionados: frequência cardíaca alterada e ritmo cardíaco alterado.(6)
INTERVENÇÕES NIC
Controle das vias aéreas
Assistência ventilatória
Monitorização ácido- básico
Aspiração de vias aéreas
Administração de analgésicos
Redução da ansiedade
Controle de vias áreas artificiais
Precauções contra aspiração
Fisioterapia respiratória
Estimulação a tosse
Desmame da ventilação mecânica
Oxigenioterapia
Controle da dor
Relaxamento muscular progressivo
Monitoramento respiratório
Cuidados com sondas e drenos
Monitoramento de sinais vitais (7)
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
	Banho no leito a cada 24 horas, administração de Furosemida e Metolazona (CPM), mudança de decúbito a cada 8 horas (, 08h00min, 16h00min, 00h00min), Avaliação tegumentar para prevenir futuras úlceras de pressão em 12/12 horas (00h00min, 12h00min, 00h00min). Dieta rica em nutrientes e vitaminas, com baixo teor calórico (CPM). Monitorar os sinais vitais a cada 6 horas (00h00min, 06h00min, 12h00min. 18h00min, 00h00min), horas verificar e realizar a assepsia dos drenos e do cateter a cada 8 horas e/ou quando tiver secreção (, 08h00min, 16h00min, 00h00min). Manter o carinho de parada próximo ao paciente ,elevar a cabeceira da cama, realizar a gasometria em 12/12hrs . Instalar o controle hídrico, sondagem vesical de demora. 
	
__________________________________________________________
Coren: 210815 - Enf. Bruna Emília Pereira Affonso
RESULTADO NOC
Estado Cardiopulmonar: Adequação do volume de sangue ejetado dos ventrículos e troca de dióxido de carbono e oxigênio no nível alveolar.(8)
Resultado: Manter em 1 
 Aumentar para 5 em 48 horas
CASO CLÍNICO 2 – RENAL
	O Sr. J.M.S. 40 anos, sexo masculino, procurou o Pronto Atendimento na companhia de sua esposa, Sra. M.M.S. com queixa de dispneia aos pequenos e médios esforços, juntamente com taquipnéia e taquicardia. Refere ainda estar inapetente, apresentar náuseas e por vezes até vômitos. Têm tido insônia e nictúria com frequência. Ao exame físico mostra-se descorado +++/++++, discreto edema periorbitário, hálito urêmico, flaping +, ausculta pulmonar com presença de estertores em bases de ambos os HT, edema ++/++++ em MMII, perfusão periférica 3,5”PA: 160 x 110 mmHg; FC: 120 bat”./min.; FR: 30 resp./min.; T: 36,8C. Os exames laboratoriais coletados apresentam os seguintes resultados alterados: U: 240; C: 7,2; K: 5,0; Ht: 22%; Hb: 7,5. O Clearence de creatinina está em processo de coleta. Na história familiar refere que pai é hipertenso, bem como ele que há dez anos está em tratamento, porém, sem segui-lo corretamente. Nega D.M. e afirma ter I.T.U. de repetição. Sua esposa encontra-se tensa, chorosa, referindo que deve ter sido a reação ao peixe ensopado que ele comeu na semana passada, bem que o vizinho havia falado. J.M.S. tenta consolá-la, falando que dará tudo certo e que ele nunca mais vai comer peixe. 
 Definição 
	A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda súbita de 75% da capacidade dos rins de filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Com a perda dos rins em efetuas suas funções básicas, os resíduos acumulados podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do sangue. Nesta mesma linha de raciocínio, a Insuficiência Renal Crônica (IRC) consiste na perda progressiva e irreversível da função dos rins. Atualmente ela é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo mens três meses com ou sem redução da função de filtração.(1)
	8.2 Etiologia
	A Insuficiência Renal Aguda tem um numero considerável em pacientes hospitalizados com hipovolemia, uso de aminoglicosideos, insuficiência cardíaca e contraste para RX . (3)
	A IRC pode ser causada por doenças sistêmicas como diabetes mellitus; glomerulonefrite crônica; pielonefrite; hipertensão não controlada; obstrução do trato urinário; lesões hereditárias (doenças renais policísticas); distúrbios vasculares; infeções; medicamentos; agentes tóxicos; agentes ambientais e ocupacionais (chumbo, cádmio, mercúrio e cromo) (2). 
	As causas da IRC desde as doenças primárias dos rins, doenças sistêmicas que acometem os rins e as doenças do trato urinário. A nefropatia diabética, hipertenso e glomerulonefrite primária são as causas mais comuns da insuficiência renal terminal ao redor do mundo.(2)
	8.3 Fisiopatologia 
	A fisiopatologia da Doença Renal Crônica (DRC) é a perda progressiva da função renal devido à deterioração e destruição dos néfrons, que são as unidades funcionais dos rins Quando os rins perdem sua capacidade de realizar sua função, eliminar as toxinas que são liberadas pelo metabolismo, é necessário submeter o doente a um tipo de tratamento que substitui a função renal.
 	Há três tipos de IRA que são: Pré-real: caracterizada por uma alteração que ocorre antes do rim, levando á insuficiência funcional u lesão orgânica. A Renal que atinge agudamente o rim se já por tóxicos (químicos ou medicamentos) ou por inflamações (nefrites) ou por mortes de células do rim (necrose do glomérulo ou do túbulo renal E, por fim, a Pós Renal, definida por obstrução em qualquer parte da via urinária: pelve, ureter, bexiga ou uretra).(3)
	Também chamada de lesão renal aguda, a IRA é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver-se rapidamente ao longo de algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pessoas que estão gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de desenvolver insuficiência renal aguda. Tal patologia pode ser fatal e requer tratamento intensivo. No entanto, pode ser reversível, tudo depende do estado de saúde do paciente.(3)
	8.4 Tratamento 
	Em alguns casos, o paciente pode correr risco iminente de morte é indicado o tratamento dialítico (hemodiálise, dialise peritoneal e hemofiltração) de emergência. Antibióticos podem ser prescritos para tratar ou prevenir todas as infecções que podem estar causando ou agravando a insuficiência renal. Diuréticos podem ser usados para ajudar os rins a eliminar líquidos. Cálcio e insulina podem ser receitados para ajudar a evitar uma acumulação perigosa de potássio no sangue(9). Morfina para aliviar a dor. Por final, o transplante renal. Através de uma cirurgia ,esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções.
	8.5 Complicações 
	Independente da etiologia da doença de base, os principais desfechos em pacientes com IRA e IRC são as complicações caracterizadas como anemia, acidose metabólica, desnutrição, alteração no metabolismo do cálcio e fosforo, problemas carovasculares e hormonais, A proteinúriia destaca-se, pois além de ser excelente marcador de tensão renal é importante fator de risco para progressão da doença. (9)
	8.6Diagnóstico Clinico Nanda
	Risco de Volume de Líquidos desequilibrados definido por retenção aumentada de líquidos isotônicos 
	Características Definidoras: 
Alteração na gravidade especifica da urina. 
Alteração na pressão arterial pulmonar. 
Alteração na Pressão Sanguínea. 
Alteração no Padrão Respiratório Desequilíbrio Eletrolítico ,
Edema
Dispneia
Oliguria
Fatores Relacionados : Mecanismo regulador comprometido.(6)
	Diagnóstico II: Risco de Desequilíbrio Eletrolítico caracterizado por vulnerabilidade a mudanças nos níveis de eletrólitos séricos capas de comprometer a saúde.
	Fatores de risco: Disfunção renal. Mecanismo regulador comprometido. Volume de líquidos excessivos. Vômito (6)
	8.7. Intervenções Nic
	Controle de Eletrolítico em 8/8horas(00h00min, 08h00min, 16h00min, 00h00min) Banha a cada 24 horas. Realizar a Gasometria em 12/12 horas ou quando se julgar necessário. (08h00min-21h00min). Realizar a assepsia da SVD em 6/6 horas (00:00,06:00,12:00,18:00,00:00).Dieta rica em nutrientes e vitaminas (SPM). Mudança de decúbito a cada 4 horas (9:00,13:00,17:00,21:00,00:00) .Realizar a Terapia por Hemodiálise (SPM) (7)
__________________________________________________________
Coren: 210815 - Enf. Bruna Emília Pereira Affonso
	8. 8. Resultado Noc 
	Equilíbrio de eletrólitos e não eletrolíticos no compartilhamento intracelular e extracelular do organismo (8)
	Manter em 1 e aumentar para 3 em dois meses 
CASO CLÍNICO 3
	Paciente 17a, 48 kg, M, deu entrada no PS: com respiração de Kussmaul e pulso irregular, com O2 em 21% revelava pH=7,05, PA 140/90 mmHg, PCO2 12 mmHg, fc = 118 bpm, PO2 = 108 mmHg FR=40 rpm, HCO3 = 5 mEq/L, BE = - 30 mEq/L, hiperglicemia 800mcg/Dl, apresentando poliúria (aumento do volume urinário), polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos), polifagia (apetite aumentado), com acentuada perda de peso há um mês, fadiga, astenia, apresentando, mucosas desidratadas ++++/++++++++, visão borrada, náusea, vômitos e dor abdominal, glicosuria +++, hálito cetônico, quadro de confusão mental com agitação psicomotora e hipopotassemia K+ = 3,3.
	9.1 Definição 
	O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. 
	O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. (10)
	Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes.(11)
	9.2 Etiologia 
	A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e que funciona através do sangue como a chave que permite a entrada da glicose nas células.
	A glicose vem dos alimentos que comemos. Numa pessoa sem diabetes, a insulina é libertada quando necessário (por exemplo, após uma refeição), o que permite aos tecidos do corpo assumirem a quantidade certa de glicose.(11)
Fisiopatologia 
9.3.1. Diabetes tipo 1
	No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.(11)
	9. 3. 2. Pré-diabetes
	A pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.(11)
	9. 3. 3. Diabetes tipo 2
	No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.(11)
	9. 3. 4. Diabetes Gestacional
	É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando os aumentos nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida, mas envolve mecanismos relacionados à resistência à insulina.(11)
	9. 3. 5. Outros tipos de diabetes
	Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:
Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
Por defeitos genéticos na ação da insulina
Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.)
Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.)(10)
	9. 4. Tratamento
	Para o tratamento do diabetes, de qualquer tipo, é necessário usar medicamentos antidiabéticos que ajudam a diminuir as taxas de glicose no sangue, como Glibenclamida, Gliclazida, Metformina ou Vildagliptina, por exemplo, ou mesmo a aplicação da própria Insulina sintética. (4)
	No diabetes tipo 1, é sempre preferível utilizar a Insulina, pois neste tipo de diabetes, o pâncreas não consegue produzir este hormônio. Já no diabetes tipo 2, são possíveis utilizar diferentes tipos de antidiabéticos, que podem ser combinados, como forma de diminuir as taxas de glicose no sangue. (5)
	Além disso, tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2 é recomendado seguir uma dieta especial, com ajustes na quantidade de calorias e de glicose.
	Administrar ansiolítico como Diazepan. (4)
	9. 5. Complicações 
	O problema de digestão dos alimentos gera resíduo .Essas substâncias que o corpo não vai utilizar geralmente tem moléculas bem pequenas, que passas pelos capilares e vão compor a urina.
	As substancias uteis, por sua vez, o exemplo das proteínas ,têm moléculas maiores e continuam circulando no sangue.
	O problema é que os altos níveis de açúcar fazem com que os rins filtrem muito sangue, sobrecarregando o órgão e fazendo com que as moléculas de proteína acabem sendo perdida na urina. 
	A presença de pequenas quantidades de proteínas na urina é chamada de microalbuminúricas.
	Perca excessiva de produtos eletrolíticos ,risco de glaucoma e catarata.(11)
	9. 6. Diagnóstico de Enfermagem –Nanda 
	Ventilação espontânea prejudicada : caracterizada por reservas de energia diminuídas, resultando em incapacidade de manter respiração independente e adequada para sustentação da vida 
	Características Definidoras :preensão,aumento na taxa metabólica, frequência cardíaca aumentada ,pressão parcial de dióxido de carbono aumentada ,pressão parcial de oxigênio diminuída 
- Fatores relacionados: alteração do metabolismo 
	Diagnostico II :Risco de débito cardíaco diminuído caracterizado por vulnerabilidade a suprimento inadequado de sangue bombeado pelo coração para atender as demandas metabólicas do organismo ,capaz de comprometer a saúde 
- Fatores de risco: frequência cardíaca alterada, ritmo cardíaco alterado (6)
9. 7. Intervenções Nic
	Realizar os testeslaboratoriais em 6/6 horas (06:00, 12:00, 18:00, 00:00 e 06:00).Controle da hiperglicemia em 6/6 horas (06:00,12:00,18:00.00:00,06:00), administrar dieta com baixo teor de glicose (SPM) ,administrar fármacos em 6/6horas (06:00,12:00,18:00.00:00,06:00)-(SPM),Banho a cada 24 horas . Realizar a gasometria em 12/12 horas (09:00,21:00,09:00)(7)
__________________________________________________________Coren: 210815 - Enf. Bruna Emília Pereira Affonso
	9. 8. Resultados Noc
Estado Respiratório : Troca Gasosa 
Manter em 1(desvio grave da variação normal ) e aumentar para 5 (nenhum desvio da saturação normal )em ate 24 horas (8)
Referências Bibliográficas 
1ºTeorias de Enfermagem 1º Edição SP 2011- Uma divisão da Editora Ltda
2ºPatologia Especial com Aplicações clinicas 2º Edição Atualizada e Ampliada 
3ºFisiologia Médica 5º Edição –Willian F Ganong
5ºFarmacologia para Enfermagem 3º Edição ampliada 2009 SP
6ºDiagnostico de Enfermagem Nanda 20015-20017 10º Edição –Artmed Editora Ltda
7ºLigações Nanda Noc-Nic Tradução da 3º Edição Editora Elsevier Ltda
8ºClassificações dos resultados Noc $edição 2010 –Editora Elsevier Ltda
9ºScielo Arquivo Brasileiro de Cardiologia Volume 93 São Paulo 2009
10 ºSociedade Brasileira de Diabetes 
11º Scielo Arquivo Brasileiro de Diabetes Volume 101 MG 2001

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