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Potencial de ação: O impulso nervoso, ou potencial de ação, é o sinal que é gerado, conduzido e transmitido pelo neurônio. É por causa dele que percebemos o mundo, pensamos, contraímos nossos músculos e nos deslocamos. As teclas estimulam receptores mecânicos na ponta do seu dedo. Isso significa que canais de sódio se abrem, e causam uma despolarização da membrana plasmática, e esse sinal percorre o neurônio até nosso cérebro, onde o impulso nervoso é interpretado. Esse é um exemplo de via aferente, sensória. Em um exemplo de via eferente, ou motora, o neurônio conduz o impulso nervoso até uma célula muscular. As duas células não estão ligadas fisicamente, havendo uma fenda entre elas, a sinapse. O impulso nervoso é transmitido quando ocorre a liberação pelo neurônio de neurotransmissores. Na célula muscular existe uma área chamada de placa motora, com receptores (canais de sódio) que são estimulados pelos neurotransmissores. Esses canais se abrem causando a despolarização, o que abrirá outros canais (chamados de canais de sódio voltagem dependente) que, ao final do processo, induzirão a contração muscular. E assim, você aperta uma tecla. Para entendermos o impulso nervoso e a neurotransmissão, é fundamental a compreensão da biofísica de membranas: os processos de transporte passivo e ativo, a ação dos canais de sódio e potássio e a ação da Na+K+ ATPASE, também chamada de bomba de sódio e potássio
Transporte passivo e ativo
Transporte passivo é o nome dado a passagem natural de pequenas moléculas através da membrana plasmática, em virtude da diferença de pressão de difusão, entre os líquidos que estão nos dois lados da membrana. É o que justifica a absorção e a eliminação de água pela célula. Trata-se de um fenômeno que ocorre espontaneamente, sem qualquer dispêndio de energia pela célula. Há três tipos de transporte passivo: Existem três tipos de transporte passivo: a difusão simples, a difusão facilitada e a osmose.
Difusão Simples: Consiste no transporte de gases e moléculas pequenas, lipossolúveis ou hidrofóbicas através da membrana plasmática. A difusão é processo lento. Entretanto, quando as diferenças de concentração são muito altas, o processo é acelerado. Um exemplo de difusão é a troca de gases durante a respiração, pois o gás oxigênio e o gás carbônico estão em concentrações diferentes nos alvéolos pulmonares.
Difusão Facilitada: é o transporte de substâncias que não se dissolvem em lipídios. Assim, as substâncias contam com o auxílio de proteínas, as permeases, para atravessar a membrana plasmática. As permeases capturam substâncias como glicose e aminoácidos e facilitam a sua entrada na célula.
Osmose: A osmose é um tipo especial de difusão. Consiste apenas na passagem de água através da membrana plasmática. A osmose é a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para outro mais concentrado (hipertônico).
Transporte ativo: é o que ocorre através da membrana celular com gasto de energia.
Nesse caso, o transporte de substâncias ocorre do local de menor para o de maior concentração. Ou seja, contra um gradiente de concentração. Dentre as substâncias que podem ser transportadas ativamente através da membrana estão: íons sódio, potássio, ferro, hidrogênio, cálcio e alguns tipos de açúcares e de aminoácidos. O transporte ativo pode ser classificado conforme a fonte de energia utilizada para a realização do processo.
Transporte Ativo Primário: Nesse tipo de transporte, a energia é derivada da quebra do ATP ou de outro composto de fosfato com energia.
Um exemplo é a Bomba de Sódio e Potássio, que ocorre em todas as células do corpo.
Como funciona a Bomba de Sódio e Potássio? Algumas proteínas presentes na membrana plasmática atuam como “bombas” de íons. Nesse caso, capturam íons de sódio do citoplasma e transporta-os para fora da célula.
Enquanto isso, também capturam íons de potássio do meio e transporta-os para o citoplasma. Para cada três íons sódio bombeados para fora da célula, apenas dois íons potássio são bombeados para o citoplasma. A bomba de sódio e potássio ocorre de forma contínua e é fundamental para o funcionamento das células.
Transporte Ativo Secundário: Também denominado de transporte acoplado.
Esse tipo de transporte chama-se secundário por não utilizar diretamente a energia metabólica do ATP e depende de proteínas transportadoras encontradas na membrana. A energia para a realização desse tipo de transporte depende da energia gasta pela bomba de sódio e potássio. A bomba de sódio e potássio gera diferentes concentrações destes íons entre os dois lados da membrana. O sódio ao ser transportado para fora da célula durante o transporte primário, concentra-se nesta região. Esse gradiente representa armazenamento de energia. Assim, o sódio estará sempre se deslocando para dentro da célula, pois seguirá a favor do seu gradiente de concentração. Outras substâncias podem se aproveitar desse gradiente de concentração e serem transportadas juntamente com o sódio. Quando forem transportadas na mesma direção, chama-se co-transporte ou simporte. Quando ocorre na direção oposta, denomina-se contra transporte ou anti transporte.
Transporte em Bloco: Esse tipo de transporte ocorre quando a células transferem grande quantidade de substâncias para dentro ou para fora do meio intracelular.
É característico por envolver alterações morfológicas na célula.
Podem ser por Endocitose ou Exocitose: 
- Endocitose: transporte em quantidade de substâncias para o interior da célula. Pode ocorrer por fagocitose, quando a célula engloba partículas sólidas. E por pinocitose, quando a célula engloba partículas pequenas ou líquidas.
- Exocitose: transporte de substâncias, em quantidade, para fora da célula.
Transporte Ativo x Transporte Passivo: Lembre-se, no transporte passivo não há gasto de energia e as substâncias são transportadas a favor do gradiente de contração.
Divisões celulares
Mitose: é um processo de divisão celular, contínuo, onde uma célula dá origem a duas outras células. A mitose acontece na maioria das células de nosso corpo. Nesse processo, observam-se as seguintes fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Prófase:  é a etapa preparatória da célula para início da divisão, ocorrendo eventos correlacionados ao período de interfase, essenciais para o ciclo celular:
* Princípio da condensação (espiralização / compactação) dos cromossomos duplicados na interfase;
* Desaparecimento do nucléolo como consequência da paralisação do mecanismo de síntese;
* Duplicação do centríolo e migração dele para os polos opostos da célula, formando micros túbulos, fibras do fuso e do haster, ambas constituídas de tubulinas alfa e beta. As do fuso unem-se ao cinetócoro, região do centrômero (ponto de intersecção entre os braços cromossômicos), e as do haster dão suporte (fixação) à face interna da membrana plasmática.
Metáfase: Fase de máxima condensação dos cromossomos e desfragmentação total da carioteca (membrana nuclear), havendo:
* Deslocamento e disposição linear dos cromossomos na placa equatorial (metafásica) da célula;
* Ligação dos centrômeros às fibras do fuso.
Anáfase: Fase da divisão onde ocorre a separação dos cromossomos duplicados, migrando cada cromátide irmã em direção aos polos opostos, em razão do encurtamento dos micros túbulos por causa da retirada de tubulinas.
Telófase: Última etapa da divisão mitótica. É caracterizada pelo agrupamento e descompactação dos cromossomos (genoma) em extremidades opostas, recomposição da carioteca e nucléolo e, por fim, a citocinese (individualização do citoplasma em duas células-filhas).
Meiose: é a divisão celular que ocorre na formação dos gametas, reduzindo o número de cromossomos de uma espécie pela metade. Assim, uma célula-mãe diploide origina 4 células-filhas haploides. O processo ocorre por meio de duas etapas de divisões celulares sucessivas, dando origem a quatro células:
* Meiose I: Etapa reducional, pois o número de cromossomos é reduzido pela metade. Na interfaseos cromossomos são finos e cumpridos. Ocorre a duplicação do DNA e dos cromossomos, formando assim as cromátides. Após a duplicação inicia-se a divisão celular.
Prófase I: A prófase I é uma fase bastante complexa, sendo dividida em cinco sub-fases consecutivas:
- Leptóteno: cada cromossomo é formado por duas cromátides. Pode-se notar a presença de pequenas condensações, os cromômeros.
- Zigóteno: inicia-se o emparelhamento dos cromossomos homólogos, denominado de sinapse, que se completa no paquíteno.
- Paquíteno: cada par de cromossomos homólogos possui quatro cromátides, constituindo uma bivalente ou tétrade, formada por cromátides-irmãs: as que se originam de um mesmo cromossomo e as cromátides homólogas: as que se originam de cromossomos homólogos. Essas podem sofrer uma ruptura na mesma altura, e os dois pedaços podem trocar de lugar, realizando uma permutação ou crossing over. Como os cromossomos são portadores de genes, ocorre uma recombinação gênica.
- Diplóteno: os cromossomos homólogos começam a se afastar, mas permanecem ligados pelas regiões onde ocorreu a permutação. Tais regiões constituem os quiasmas.
- Diacinese: continua ocorrendo condensação e separação dos cromossomos homólogos. Com isso, os quiasmas vão escorregando para as pontas das cromátides, processo denominado terminação dos quiasmas. À medida que as fases evoluem, o nucléolo e a carioteca desaparecem.
Metáfase I: Na metáfase I, a membrana celular desaparece. Os pares de cromossomos homólogos se organizam no plano equatorial da célula.
Os centrômeros do cromossomo homólogos se ligam a fibras que emergem de centríolos opostos. Assim cada componente do par será puxado em direções opostas.
Anáfase I: Na anáfase I, não ocorre divisão dos centrômeros. Cada componente do par de homólogos migra em direção a um dos polos da célula.
Telófase I: Na telófase, os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se e ocorre a citocinese, divisão do citoplasma. Desse modo, surgem duas novas células haploides.
Meiose II: Etapa equacional, o número de cromossomos das células que se dividem mantém-se o mesmo nas células que se formam. A meiose II é extremamente semelhante à mitose. A formação de células haploides a partir de outras haploides só é possível porque ocorre durante a meiose II, a separação das cromátides que formam as díades. Cada cromátide de uma díade dirige-se para um polo diferente e já pode ser chamada de cromossomo-irmão. As fases da meiose II são as seguintes:
- Prófase II: Ocorre a condensação dos cromossomos e a duplicação dos centríolos. O nucléolo e a carioteca voltam a desaparecer.
- Metáfase II: Os centríolos estão prontos para serem duplicados e os cromossomos organizam-se na região equatorial.
- Anáfase II: As cromátides-irmãs separam-se se migram para cada um dos polos da célula, puxadas pelas fibras do fuso.
- Telófase II: As fibras do fuso desaparecem e os cromossomos já se encontram nos polos da célula. A carioteca surge novamente e o nucléolo se reorganiza. Por fim, ocorre a citocinese e o surgimento de 4 células-filhas haploides.
Quais as diferenças entre a mitose e a meiose?
A mitose e a meiose correspondem aos dois tipos de divisão celular. Porém, algumas características diferenciam os dois processos:
A mitose origina duas células-filhas idênticas à célula-mãe. Enquanto isso, na meiose são geradas 4 células-filhas com material genético diferente ao da célula-mãe. Além disso, as células-filhas ainda apresentam metade do número de cromossomos da célula-mãe.
A meiose reduz pela metade o número de cromossomos nas células-filhas. Na mitose o número de cromossomos é mantido entre a célula-mãe e as células-filhas.
A mitose ocorre na maior parte das células somáticas do corpo. Já a meiose ocorre somente nas células germinativas e esporos.
Corpúsculos periféricos 
Discos de Merkel: Os corpúsculos de Merkel da pele, são terminações nervosas livres especializadas e são compostos por uma célula dilatada, a célula de Merkel, que está em contato com fibras amielínicas que penetram a membrana basal e terminam em forma de discos (disco de Merkel). São derivadas da crista neural e apresentam, próximo à terminação nervosa, vesículas citoplasmáticas semelhantes a vesículas sinápticas. São mecanorreceptores (sensibilidade táctil). Este tipo especializado de terminação nervosa livre é encontrado no estrato basal, particularmente, em grande número, na pele glabra das partes distais das extremidades, mas também na pele hirsuta, na pele dos lábios, genitais externos e ponta dos dedos. Localizam-se na parte profunda da epiderme, apoiadas na membrana basal. De sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeiam o estímulo. 
Receptores Vatter Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis. São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.
Receptores de Ruffini: com sua forma ramificada, são receptores térmicos de calor.
 Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava. Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais
Receptores de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pelos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.
Terminações nervosas livres: são encontradas em todos os tecidos conjuntivos. São mielinizadas ou amielínicas, mas sempre de diâmetro pequeno e baixa velocidade de condução (Grupo III ou Grupo IV). Podem ser polimodais ou unipodais (nociceptores). São sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.
	Receptores de Superfície
	Sensação Percebida
	Receptores de Ruffini
	Calor
	Discos de Merkel
	Tato e pressão
	Receptores de Vatter Pacinni
	Pressão
	Receptores de Meissner
	Tato
	Bulbos terminais de Krause
	Frio
	Terminações nervosas livre
	Principalmente dor
Quais são os cuidados da enfermagem na paralisia facial:
A paralisia facial ocorre quando há uma paralisia total de todos, ou alguns, músculos responsáveis pelos nossos movimentos e expressões faciais. O nervo que comanda os músculos da face chama-se nervo facial. 
Paralisia de Bell: é uma paralisia facial periférica causada pelo vírus Herpes simples, o mesmo que causa a famosa herpes labial e genital. Este vírus pode atacar o nervo facial fazendo com que o mesmo se inflame e inche, ficando comprimido dentro dos ossos do crânio, e assim, diminuindo sua capacidade de transmitir impulsos nervosos. Além do vírus Herpes simples, outros vírus também podem atacar o nervo facial causando paralisia, como por exemplo, o vírus Herpes Zoster, causador da catapora (varicela) e do herpes zoster Epstein Barr vírus, causador da mononucleose e citomegalovírus.A paralisia facial causada pelo vírus herpes zoster é chamada de síndrome de Ramsay Hunt; costuma apresentar dor e vesículas na face.
 É tratada ambulatoriamente, com analgésicos leves para aliviar a dor, compressas quentes para reduzir desconforto. Instrua o paciente a proteger o rosto do frio e da corrente de ar. Ensine o paciente a mastigar do ladonão afetado da boca, para evitar a retenção de resíduos. Pode ser usado óculos escuro por razão de proteção. É essencial contar ao paciente que a maioria se recupera em 6 semanas a partir do início dos sintomas. 
Hanseníase: A hanseníase (antigamente conhecida como lepra) é uma doença infecto-contagiosa, que produz infecção e se transmite por contágio. Ela é provocada por uma bactéria. A doença é relatada desde os tempos bíblicos, porém ainda é envolvida em muitos preconceitos e estigmas. Desde os seus primeiros relatos, a hanseníase foi associada a desonras física e moral, e foi lançada para o lado mais obscuro da sociedade. A hanseníase é encontrada no mundo todo. Foi endêmica na Europa até o século XIX, local onde é considerada rara atualmente. Estima-se que existam no mundo de 1 a 2 milhões de pessoas diagnosticadas com a hanseníase e são relatados cerca de 400 mil novos casos por ano. A doença tem cura, porém exige tratamento prolongado para não desencadear problemas ao paciente ou a transmissão da bactéria para indivíduos de convívio próximo. Nos dias de hoje, sabe-se que não há necessidade do isolamento dos indivíduos, pois o SUS fornece a medicação necessária para recuperação dos portadores da hanseníase.
- Etiologia: O agente etiológico é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como Bacilo de Hansen. A bactéria em formato de bastão foi descrita pela primeira vez pelo médico norueguês Gerhard Armauer Henrik Hansen, em 1873. Essa bactéria foi considerada a primeira descoberta por causar doença no ser humano. A Mycobacterium leprae pertence à ordem ActinomyceIalis e família Mycobaderiaceae. Possui a forma de um bastão reto ou levemente encurvado, medindo de 1 a 8 milímetros de comprimento e 0,3 milímetros de diâmetro. É uma bactéria resistente a ambientes ácidos e alcoólicos, e parasita celular obrigatório, ou seja, precisa estar dentro de uma célula para se reproduzir. A reprodução ocorre pelo processo de divisão binária e é muito lenta, durando de 12 a 14 dias. A bactéria pode ser corada pelo método de Gram. O bacilo ainda não pode ser cultivado in vitro. Para que possa ser estudado, ele é cultivado em tatus e injetado nas patas de camundongos
- Sinais e sintomas:
Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas;
Área de pele seca e com falta de suor, com queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas; sensação de formigamento;
Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés; diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos; 
Úlceras de pernas e pés; caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos; febre, edemas e dor nas juntas; entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz; ressecamento nos olhos.
Síndrome de Guillain-Barré: É uma condição rara e grave do sistema nervoso periférico. Ocorre quando o sistema imunitário do corpo ataca parte do sistema nervoso A causa exata da Síndrome de Guillain-Barré é desconhecida. A maioria das pessoas (60% aproximadamente) desenvolvem a condição, logo após de ter dito uma infecção viral ou bacteriana. Imagina-se que a infecção pode desencadear o sistema imune fazendo-o atacar as raízes nervosas e também os nervos periféricos.
- Etiologia: Essa doença é caracterizada por um ataque mediado imunologicamente na bainha de mielina ou nas células de Schwann dos nervos sensoriais e motores. Isso ocorre por causa dos mecanismos imunológicos celulares e humorais, desencadeados frequentemente por uma infecção anterior. Dois terços dos pacientes tiveram infecções nos 6 meses anteriores ao início dos sintomas, mais comumente infecção do trato respiratório superior (ITRS) e gastroenterite. A doença infecciosa aguda geralmente é viral (citomegalovírus [CMV], vírus Epstein-Barr [EBV], hepatite B ou C, vírus da imunodeficiência humana [HIV]) ou às vezes bacteriana (espécies Campylobacter jejuni , Mycoplasma ).
- Sinais e Sintomas: 
Perda de reflexos em braços e pernas
Hipotensão ou baixo controle da pressão arterial
Em casos brandos, pode haver fraqueza em vez de paralisia
Pode começar nos braços e nas pernas ao mesmo tempo
Pode piorar em 24 a 72 horas
Pode ocorrer somente nos nervos da cabeça
Pode começar nos braços e descer para as pernas
Pode começar nos pés e nas pernas e subir para os braços e a cabeça
Dormência
Alterações da sensibilidade
Sensibilidade ou dor muscular (pode ser cãibra)
Movimentos descoordenados
Outros sintomas podem ser:
Visão turva
Descoordenação e quedas
Dificuldade para mover os músculos do rosto
Contrações musculares
Palpitações (sentir os batimentos cardíacos)
Os sintomas da Síndrome de Guillain-Barré podem piorar rapidamente. Os sintomas mais graves podem demorar apenas algumas horas para aparecer, mas a fraqueza que aumenta ao longo de vários dias é normal.
A fraqueza muscular ou a paralisia afeta os dois lados do corpo. Na maioria dos casos, a fraqueza começa nas pernas e depois se propaga para os braços. Isso é chamado de paralisia ascendente.
Os pacientes podem notar formigamento, dor nos pés ou nas mãos e descoordenação. Se a inflamação afetar os nervos do diafragma e do peito, e se houver fraqueza nesses músculos, a pessoa poderá necessitar de assistência respiratória.

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