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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - CAMPUS AVANÇADO ITABIRA Laboratório de Sistemas Hidropneumáticos- EMEI38 - Turma 01 Prof. Dr. José Carlos de Lacerda ANNA CAROLINA TEIXEIRA VIEIRA - 34504 CÉSAR VIEIRA DE OLIVEIRA - 33343 DANIEL SCHWAN MONTEIRO DE SOUSA -34067 PRÁTICA 02: VÁLVULA DE CONTRABALANÇO ITABIRA 11/04/2018 2 1. INTRODUÇÃO Em um sistema hidráulico, quando o fluxo de óleo é direcionado para a câmara traseira do atuador, pela regulagem da válvula direcional, o mesmo se move de maneira incontrolável. Sendo assim o fluxo da bomba não é capaz de se manter, afim de evitar esse tipo de situação é instalada no sistema uma válvula de pressão normalmente fechada abaixo do cilindro da prensa. O carretel da válvula não irá conectar vias principais ou secundárias até que uma determinada pressão, que chega até a extremidade do carretel, seja maior do que a pressão desenvolvida pela carga, isto é, quando a pressão exercida pelo fluido estiver presente na câmara traseira do pistão. Desse modo é possível garantir o avanço controlado do atuador através do contrabalanço realizado por essa válvula instalada. 2. OBJETIVOS Montar um circuito de funcionamento de contrabalanço hidráulico. 3. REFERENCIAL TEÓRICO Podemos definir um sistema hidráulico aquele que, através de uma força gerada por um motor elétrico aciona a máquina injetora. O motor elétrico é responsável por acionar a bomba hidráulica, que por sua vez movimenta o fluido pelo sistema, acionando os atuadores de acordo com a pressão exercida pelo fluido e pela área da seção de cada região. A válvula de contrabalanço é utilizada em sistemas hidráulicos quando é necessário um maior controle do deslocamento do cilindro, para não serem realizados movimentos bruscos ou para a proteção contra a queda de cargas devido ao seu peso. A válvula é colocada na saída do cilindro e a força de acionamento da mesma é configurada como na equação abaixo. F = P * A Onde: F é a força da mola da válvula; P é a pressão de acionamento da válvula; 3 A é a área do pistão preso a mola. A pressão de acionamento da válvula deve ser, no mínimo, a pressão realizada pela carga na área de atuação da força, como é possível observar no caso abaixo. FIGURA 1 - VÁLVULA DE CONTRABALANÇO Fonte: Roteiro de aula prática P = F carga * Aatuação D )/4P = F carga * π * ( 2 − d2 Onde: é peso da carga;F carga D é o diâmetro do êmbolo; d é o diâmetro da haste. 4. MATERIAIS E MÉTODOS Os materiais, instrumentos e equipamentos utilizados na prática foram: ● Unidade geradora hidráulica; ● Válvulas direcionais 4/2 vias; ● Válvulas reguladoras de pressão com retenção integrada; ● Manômetros; ● Cilindros hidráulicos de ação dupla; ● Mangueiras com terminais de engate rápido. 4 No roteiro disponibilizado para a aula prática, a instrução era para realizar a montagem do circuito de contrabalanço da figura 1 e medir as pressões medidas nos manômetros M1 e M2 nas posições de avanço e retorno. FIGURA 2 - CIRCUITO DE CONTRABALANÇO PROPOSTO PARA A MONTAGEM Fonte: Roteiro de aula prática Após a montagem do circuito da figura 1, o resultado real obtido pode ser observado na figura 2. 5 FIGURA 3 - CIRCUITO DE CONTRABALANÇO APÓS A MONTAGEM NA AULA PRÁTICA Fonte: Autores 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Durante o experimento, os valores de pressão coletados nos manômetros foram registrados, sendo MB o manômetro da bomba, e estão expressos na tabela 1. TABELA 1 - VALORES DE PRESSÃO COLETADO DO CIRCUITO DE CONTRABALANÇO MONTADO NA AULA PRÁTICA Manômetro Pressão de avanço (kgf/cm²) Pressão de retorno (kgf/cm²) M1 114 100 M2 137 124 Fonte: Autores De acordo com a tabela 1, os valores de M1 são maiores que os de M2, isso pode ser explicado pela fórmula para o cálculo de pressão: 6 (Equação 1) P = A F Onde, F é a força; A é a área do cilindro. A área na posição de avanço pode ser expressa pela equação 2. (Equação 2)A a = 4 π D² Onde, D é o diâmetro maior do cilindro. A área na posição de retorno pode ser expressa pela equação 3. Ar = 4 π (D − d)² (Equação 3) Onde, d é o diâmetro menor do cilindro. Assim, na equação 1, percebe-se que a pressão e a área são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior a área, menor a pressão e quanto maior a pressão, menor a área. Como as áreas na posição de avanço são maiores que as áreas na posição de retorno, temos que a pressão medida em M2 é maior que a pressão em M1. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a realização do experimento, conclui-se que a pressão medida pelo manômetro M1 é menor do que a pressão medida em M2 pois M1 é a pressão na posição de avanço, onde a área utilizada para o cálculo da pressão é menor do que a área utilizada no cálculo de M2, o que resulta em uma pressão menor, já que a área e a pressão são inversamente proporcionais. 7. REFERÊNCIAS PALMIERI, Antonio C. Manual de Hidráulica Básica. 10ª ed. Albarus Sistemas Hidráulicos Ltda. Porto Alegre, 1997. AURÉLIO. Dicionário da Língua Portuguesa. 5ª Ed. Editora Positivo. Curitiba, 2010. 7 NELLI, E. C. Sistemas Fluidomecânicos . Escola Politécnica da USP, São Paulo, 2002. ANEXO 1 260 /(4 0 )1 = m * 1 −3 , 4kgm = 5 0 , 4 0 0, NP = 5 0 * 1 = 5 4 /(0, )μ = 2 13 000kg/mμ = 2 3 /(2 )μ = 6 * 1 * 6 , kg/cmμ = 0 5 3 800 /(π 0, 4 , 2 ))7 = m * ( 0 2 − 0 0 2 9, 053kgm = 2 4 9, 053 0 94, 530P = 2 4 * 1 = 2 0 eso 00.000 0 .000.000NP = 3 * 1 = 3 ressão .000.000/200 5.000Pa 5kPaP = 3 = 1 = 1 8 F = P * A 8 0 00 00F = 2 * 1 * 1 * 2 * 1 .600.000NF = 5 , 01kg/cm 0cm , 4kg/cmF = 0 0 3 * 4 = 0 0 2 , 4kg/cm 0cm 0m/s NF = 0 0 2 * 1 2 * 1 2 = 4 , 4kg/cm 0m/s , N /cmP = 0 0 2 * 1 2 = 0 4 2 3, 0 kg/cm 0cm , 72kg/cmF = 1 6 * 1 −3 3 * 2 = 0 2 2 , 72kg/cm 4) cm 0m/s 3, 2NF = 0 2 2 * ( 2 2 * 1 2 = 4 5 , 72kg/cm 0m/s , 2N /cmP = 0 2 2 * 1 2 = 2 7 2 agua 000kg/m , m 0m/s 8000N /mP = 1 3 * 1 8 * 1 2 = 1 2 8000 , 6 /4F = P * A = 1 * π * 0 0 2 0, 938NF = 5 8 1 2P = P 0/4 h/1204 = P 1200hP = 9 1 2P = P 00N /500cm /30cm8 2 = F 2 8NF = 4
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