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PARALISIA CEREBRAL: O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR E A FAMÍLIA
FUZATTO, Lícia Laura. RU 2093041.
WANIA, Kelia Rezende. RU 2151867.
POLO SÃO JOÃO DEL REI
UNINTER
Resumo
Este artigo discute sobre os temas Educação Inclusiva e o processo de inclusão na escola regular. A apuração de informações nele contido, estuda o processo de inclusão de um aluno com paralisia cerebral na escola regular e também como a sua família é incluída neste processo. Com base na Declaração de Salamanca e na Política Educacional na Perspectiva da Educação Inclusiva, a pesquisa apresenta uma proposta de escola inclusiva adequada capaz de atender um aluno com paralisia cerebral. O tema do estudo foca na escola e como ela deve estar preparada com espaço físico adequado e profissionais capazes de atender o aluno durante seu processo de inclusão na escola regular. As propostas de intervenção apresentadas foram feitas a partir de uma entrevista com familiares e professor do aluno. Mediante as informações coletadas, apresentamos uma proposta de escola inclusiva para melhorar ainda mais as suas habilidades e potencialidades.
Palavras-chave: Inclusão. Paralisia cerebral. Escola regular. Processo de inclusão. Família.
1.INTRODUÇÃO
Vivemos hoje no Brasil muitas diferenças culturais, religiosas e políticas, a cada dia que passa vencemos uma a uma. Porém em outros regredimos, pois estes tratam de igualdade de gênero, igualdade social e também a igualdade racial. Sabemos que para aplicar estes conceitos e tornar este mundo melhor livre de preconceitos, a escola regular é o melhor remédio. Ela trata o preconceito e o mal que a diferença nos faz, é nela que devemos ensinar que o diferente é bom e podemos conviver com ele sem praticar discriminação ou qualquer tipo de preconceito.
No mundo atual, nossa sociedade passou a ser mais democrática, cada um tem seu jeito de agir, de pensar e de se expressar como quiser. Assim como nossas crianças e jovens com deficiência, cada um deles agem de forma diferente e o fato de incluir esses jovens na sociedade nos faz aprofundar ainda mais no quesito inclusão escolar. Muito já foi discutido sobre a declaração de Salamanca e sobre a lei sancionada em 2015 que trata a inclusão escolar de pessoas com Deficiência, mas ainda é possível perceber que a lei não foi retirada totalmente do papel e existem dificuldades no projeto inclusão escolar tanto no suporte físico das instituições quanto no didático.
Em pesquisa, foi importante perceber o histórico e a diferença dos processos que teve a exclusão, segregação, integração e inclusão para dar continuidade e compreender a importância de uma escola inclusiva para a sociedade e a educação. É de fato e extrema importância que a escola esteja preparada para receber alunos para todo o tipo de deficiência, seja ela: física, visual, auditiva, déficit de atenção, autismo, down e entre outras. Portanto, vamos conhecer aqui a realidade do processo de inclusão de um aluno com Paralisia Cerebral e como uma escola inclusiva é capaz de atender este aluno e a sua família.
2. O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL E ESCOLAR
Para a continuidade destes pensamentos, devemos primeiro, focar no que diz os termos inclusão, exclusão, segregação e integração. De acordo com Maria Odete Emygdio da Silva, Doutorada em educação e Professora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias:
 O caminho da exclusão à inclusão das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais está relacionado com as características económicas, sociais e culturais de cada época, as quais são determinantes para o modo como se perspectiva a diferença. Exclusão, segregação, integração e, nos tempos actuais, inclusão, marcam um percurso, ao qual estão subjacentes concepções e práticas, relativamente às quais, no caso da inclusão, entendida como educação inclusiva, a formação de professores é um dos factores fundamentais à sua implementação. (ODETE,2009, p.13).
A busca pela aceitação do ser humano diferente, passou por muitas transformações durante os séculos. Durante a Idade Média, a pessoa considerada diferente, na sociedade, era excluída daquele meio. Para cada comunidade, existia um tipo de religião ou crença, em algumas chegaram a acreditar que a deficiência vinha de forças demoníacas e eram associados a feitiçaria e bruxaria. Ao longo dos anos, a deficiência passou a ser estudada e o processo de segregação à integração começou a surgir devido a Declaração dos Direitos Humanos e dos Direitos da Criança.
Vários foram os factores que contribuíram para questionar a institucionalização das pessoas deficientes. Entre outros, o desenvolvimento de associações de pais, deficientes e voluntários, que reivindicaram, nomeadamente em nome da Declaração dos Direitos do Homem e dos Direitos da Criança, a que não foi alheia a luta das minorias pelos seus direitos, lugar na sociedade para os deficientes. A consciencialização, por parte da sociedade, da desumanização, da fraca qualidade de atendimento nas instituições e do seu custo elevado, das longas listas de espera, das investigações sobre as atitudes negativas da sociedade para com os marginalizados e dos avanços científicos de algumas ciências, permitiu perspectivar, do ponto de vista educativo e social, a integração das crianças e dos jovens com deficiência, à qual estava subjacente o direito à educação, à igualdade de oportunidades e ao de participar na sociedade. (JIMÉNEZ, 1997 apud ODETE,2009, p.138).
Visto que a preocupação de todos passou a preocupar também as Nações Unidas, os projetos em relação a inclusão social começaram a tomar frente. Houve várias contribuições para o aprofundamento dos assuntos relacionados a inclusão. A ideia de incluir as crianças e jovens com deficiência na escola regular surgiu com o movimento impulsionado pela Declaração de Salamanca, que foi de extrema importância e um brilhante começo para um trabalho que iria transformar a educação de vários jovens e crianças.
a escola regular deve ajustar-se a todas as crianças independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras, isto é, crianças com deficiência ou sobredotadas, crianças de rua ou crianças que trabalham, crianças de populações imigradas ou nómadas, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais. (UNESCO, 1994: 6).
De acordo com o MEC (2008, p. 15), consideram-se alunos com deficiência: “aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade”.
A Paralisia Cerebral acontece decorrente a uma lesão cerebral que pode ocorrer antes do nascimento da criança ou durante o nascimento. Este tipo de deficiência afeta o movimento do corpo e a postura e em casos mais extremos pode prejudicar também a alimentação da criança. Este, no entanto, é o caso do nosso aluno entrevistado. 
A paralisia cerebral (PC) é caracterizada por uma alteração dos movimentos controlados ou posturais dos pacientes, aparecendo cedo, sendo secundária a uma lesão, danificação ou disfunção do sistema nervoso central (SNC) e não é reconhecido como resultado de uma doença cerebral progressiva ou degenerativa. (MARIA, 2004).
Com o objetivo de elaborar uma proposta de escola inclusiva para um aluno com Paralisia Cerebral (PC), entrevistamos a família e o professor de um aluno que chamaremos aqui de Lucas. Em entrevista com a família, recolhemos mais informações sobre a didática escolar e como a escola inclusiva atende a família e o aluno. 
O aluno Lucas começou a frequentar a escola regular quando tinha apenas 6 anos de idade, por volta do ano de 2010. No caso de Lucas, ele foi o primeiro aluno com PC a frequentar essa escola e na época não havia nenhum tipo de preparação. Evidencia-se que a instituição começou a desenvolver um plano de ensino pedagógico inclusivo depois que o aluno já estava matriculado.De acordo com a mãe do aluno, a escola não possui um espaço físico apropriado para atender seu filho, fato este que se comprova quando ela diz que na sala de aula possui um degrau logo na entrada, sendo ele cadeirante.
Durante a entrevista foi constatado que a mãe do aluno não concorda com a didática escolar desde que o mesmo ingressou na escola regular. No começo da sua trajetória pensou em desistir e cancelar a matricula de Lucas pois, não estava satisfeita com a didática da escola e como eles tratavam o caso de Lucas. Como é de costume, os pais e familiares participam de atividades escolares, sejam elas reunião de pais ou em datas comemorativas. Neste caso, não há participação da mesma na instituição. A mãe do aluno chegou a participar apenas uma vez da reunião de pais e mestres, mas nesta, o nome do filho não foi mencionado em nenhum momento pelo professor.
A participação da família no âmbito escolar é essencial para o desenvolvimento da criança, seja ela com deficiência ou não. A presença da família favorece tanto nos aspectos motores e físicos da criança como no relacionamento emocional e desenvolvimento social.
As diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, destacam a participação da família como fator principal no desenvolvimento de um aluno durante a educação infantil. De acordo com o Art.22: “A Educação Infantil tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual, social, complementando a ação da família e da comunidade.” (BRASIL, 2010).
Hoje a escola que Lucas frequenta melhorou sua didática escolar, mas a família acredita que ainda há muito a se fazer. Uma das iniciativas da escola foi desenvolver um projeto empregando professores apoio para os alunos com deficiência. A professora que acompanha Lucas no dia a dia é Pós graduada em Educação Inclusiva, possui também Graduação em Educação Especial e Inclusiva para deficiência intelectual e múltipla. 
Com a adequação de profissionais na área de educação inclusiva a Família de Lucas relatou melhoras em seu comportamento. Uma delas foi a parte de socialização da criança, fato este que deixou a família mais tranquila e evitou a desistência do mesmo na escola regular. A realidade é que muitas vezes a escola regular não desenvolve formas de aprimorar a educação das crianças com deficiência, portanto a prática pedagógica e as estratégias de ensino deve atender a todos os alunos sem exceção.
A estratégia pedagógica usada com o aluno Lucas permitiu que ele potencializasse a sua capacidade de executar ordens simples. Ele é capaz de criar estratégias para conseguir o que deseja, demonstra auto expressão e resposta ao outro. Além disso, possui uma boa orientação espacial, sendo capaz de indicar caminhos e rotas.
De acordo com a Declaração de Salamanca sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, “toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p.1). Nessas condições, a educação inclusiva adequada a escola regular faz papel importante na transformação social, cultural e psicológica tanto da família quanto do aluno em si. Mas, para o desenvolvimento pleno da criança com deficiência é preciso que tenha professores qualificados para atender a necessidade de cada um.
A lei é clara e objetiva, foi criada no intuito de incluir as crianças com deficiência na escola regular para suprir as necessidades educacionais de cada um. A criança portadora de Paralisia Cerebral, deve e pode ser incluída na educação inclusiva, mas isso depende também da família avaliar se a criança está preparada ou não para se adaptar à nova rotina. Além disso, a instituição precisa estar preparada. Isso exige, espaço físico adequado, professores capacitados para a área, programação didática, equipamentos próprios para o desenvolvimento didático do aluno, e o mais importante de todos o respeito com o aluno e sua necessidade.
Neste contexto, objetivando a inclusão de um aluno com Paralisia Cerebral, é importante apresentarmos como é utilizada as técnicas e materiais pedagógicos adaptados para proporcionar o desenvolvimento em diferentes áreas do aluno portador de deficiência, e também como pode ser aperfeiçoado para que a criança tenha participação plena nas atividades escolares. As técnicas utilizadas neste caso é para um aluno que não possui coordenação para escrita e nem para a fala.
A conciliação de materiais para cada uma das disciplinas, como matemática, português, história, geografia e entre outros, são feitas através de atividades concretas com a utilização de imagens e gravuras. De acordo com a professora entrevistada, as disciplinas de matemática e português são apresentadas para o aluno através de vídeos e isso é feito periodicamente de acordo com o desenvolvimento do aluno. As outras matérias são trabalhadas de acordo com a série que o aluno está cursando, neste caso o 8º ano do ensino fundamental. Buscando sempre desenvolver o conhecimento do aluno, a professora iniciou um projeto com o aluno trabalhando um tema todo mês. No momento, ela estaria trabalhando o mês de Maio abortando o assunto: trânsito.
No caso do aluno Lucas, seu grau de PC é mais severo, ele não fala, não anda e tem um sério comprometimento motor. Portanto, a comunicação com a criança irá estimular a forma de indicar os seus desejos, podendo ensina-la a associar ações e objetos para satisfazer as suas necessidades. Esse trabalho também pode ser feito com a ajuda da família em atividades simples do dia a dia, por meio de figuras. Além das atividades propostas pela professora de Lucas, existem formas de desenvolver ainda mais as suas potencialidades, uma delas é a criação de laboratórios de informática para crianças com deficiência na escola regular. A escola deste aluno possui apenas laboratório para pesquisa e as atividades realizadas com o aluno é feita por meio de folhas de oficio. Com um espaço especifico para este aluno, o seu desenvolvimento seria melhor e mais proveitoso.
Além disso, a participação da família seria muito importante nesse momento. No caso de Lucas, a mãe do aluno não participa das reuniões de pais e mestres. Em uma escola inclusiva ideal e comprometida a participação da família do aluno seria essencial. Esclarecer os seus desenvolvimentos, seus novos objetivos e suas novas descobertas deixaria a família mais segura e evitaria a descrença e a desistência do aluno na escola regular. Além disso, a escola como um todo, tem o dever de promover a educação para todos incluindo os pais e a família neste processo. 
Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias, criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças para que aprimorem a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional. (SALAMANCA, 1994).
	Diante dos fatos, devemos citar outra questão problemática nas escolas regulares: a discriminação. Sabemos que hoje, o número de matriculados na escola pública que fazem parte do projeto de inclusão vem crescendo mais e mais a cada dia. Muitas crianças ainda são leigas no assunto de inclusão de crianças com deficiência e tudo que é novo se torna diferente. É importante que a escola crie projetos e faça palestras para explicar o que é, como devem conviver de forma natural e social entre os colegas de sala. O desenvolvimento das crianças como um todo depende do sistema de cooperação entre família, instituição, professores, colegas de sala de aula e a sociedade em geral.
	O espaço físico da instituição também é um ponto muito importante para a inclusão de crianças com deficiência na escola regular. Para promover um ensino de qualidade a escola precisa não só de professores e coordenação excelentes, precisatambém de um espaço bem elaborado, com salas confortáveis e acessíveis para todos. Além das aulas regulares, é importante que a escola tenha salas de atendimento educacional especializado, pois as crianças portadoras de deficiência precisam de um apoio a mais para se auto aceitar e aceitar também as suas diferenças. 
	A adequação de um espaço acessível é o mais importante para receber alunos que possuem deficiência física e visual. Instituições que possuem escadas devem ter elevador ou rampa acessível. Essa ainda não é a realidade de muitas escolas brasileiras. Além disso, as portas das salas, banheiros e outros devem possuir tamanho adequado para entrada e saída de crianças que dependem de cadeira de rodas. O piso também é importante, não deve haver degraus e nem desníveis que prejudiquem a locomoção do aluno entre um espaço e outro.
	Portanto, o tema aqui proposto com a criação de uma escola inclusiva para o aluno Lucas, dispôs de modificações e adaptações para o seu desenvolvimento social, didático e bem-estar atendendo também a sua família de modo que não prejudique seus ideais. 
	
CONCLUSÃO
Através desta pesquisa foi possível reconhecer a responsabilidade e o profissionalismo que uma escola inclusiva tem em incluir alunos com deficiência. Os desafios e as dificuldades que os professores e coordenadores passam para atender a todos, torna-se invisível para quem não conhece a realidade. A lei de inclusão da criança com deficiência na escola regular permitiu o desenvolvimento intelectual, social e melhorou também suas condições de vida.
A respeito do tema, foi proposto aqui uma escola inclusiva capaz de atender o aluno com Paralisia Cerebral, bem como a melhor participação da família na instituição, um espaço físico ideal para o aluno se locomover e interagir com o espaço. Além disso, a proposta de melhores materiais tecnológicos para ajudar no seu desenvolvimento pedagógico em disciplinas relacionadas ao 8º ano do Ensino Fundamental.
É na escola que aprendemos os nossos direitos e nossos princípios, é nela que aprendemos as diferenças e desenvolvemos os nossos conhecimentos, portanto a educação de jovens e crianças deve ser igual para todos.
Referências
SILVA, Maria Odete Emygdio da. Da Exclusão à Inclusão: Concepções e Práticas. Rev. Lusófona de Educação. 2009, n.13, pp.135-153.  Disponível em: http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?pid=S1645-72502009000100009&script=sci_abstract&tlng=p. Acesso em:19 Abril. 2018 
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 23 Abril. 2018 
MARIA, Jaqueline; FERNANDES Gilmar. Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos. Artigo de Revisão. 2004, p.41. Disponível em: http://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-content/uploads/2014/09/paralisia-cerebral-aspectos-clinicos.pdf. Acesso em: 23 Abril. 2018
BRASIL. Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. 9 de julho de 2010. Disponível em: https://www.sinpeem.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=5331&friurl=_-Resolucao-CNECEB-no-42010-_. Acesso em: 16 Maio. 2018
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Junho de 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 17 Maio. 2018

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