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ANATOMIA FUNCIONAL DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS Prof. João Jaime Giffoni Localização da estrutura nuclear Parede celular Reprodução Características Microrganismos procariotos Microrganismos eucariotos Tamanho 0,3 - 5μm 5 - 150μm Estrutura nuclear DNA circular, não envolvido em proteínas DNA complexo, proteínas básicas Citoplasma Sem mitocôndrias ou retículo; ribossomos 70S Organelas; ribossomos 80S DNA concentrado numa zona, sem membrana nuclear - nucleóide DNA no núcleo, rodeado de membrana nuclear Parede celular rígida, com mureína, exceto os micoplasmas Fungos: glucanas, mananas, quitina, celulose. Assexuada, por divisão binária transversal Sexuada ou assexuada PROCARIOTOS X EUCARIOTOS PROCARIOTOS X EUCARIOTOS ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA Estreptococos Diplococos Cocos Diplococos encapsulado Estafilococos Sarcina Tétrade FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS: Cocos Microscopia óptica Método de Gram Cocos em um arranjo denominado estafilococos. Microscopia eletrônica de varredura das células apresentadas acima. FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS: Cocos • Microscopia óptica • Método de Gram •Cocos formando cadeias, um arranjo denominado estreptococos. Microscopia eletrônica de varredura das células apresentadas acima. FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS: Cocos Estreptobacilo Diplobacilo Cocobacilo Bacilo Paliçada FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS: Bacilos Microscopia óptica Método de Gram Bacilos arranjados dois a dois (diplobacilos). Microscopia eletrônica de transmissão, de um bacilo em processo de divisão celular. FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS: Bacilos Vibrião Espirilo Filamentosa Espiroqueta FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS Microscopia óptica de fluorescência, de um organismo espiralado. Microscopia óptica, utilizando um procedimento de impregnação com sais de prata, revelando a bactéria causadora da sífilis, Treponema pallidum (observe os grandes neutrófilos próximos às bactérias) FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS Bactérias em forma de estrela Stella sp. Bactérias quadradas Haloarcula sp. FORMAS GERAIS DAS BACTÉRIAS Glicocálix Cápsula, camada viscosa ou polissacarídeo extracelular Cápsulas: Estrutura mais organizada Função: Proteger os patógenos da fagocitose Permitir a adesão a superfícies Impedir o ressecamento Fornecer nutrientes Composição Polissacarídeos Polipeptídio: o ácido poliglutâmico – em alguns bacilos Cápsulas são freqüentemente perdidas durante a cultura in vitro GLICOCÁLIX Micrografia óptica, empregando a técnica de coloração negativa, revelando células capsuladas. Micrografia eletrônica de transmissão, revelando a delgada cápsula circundando a célula GLICOCÁLIX Apêndices filamentosos relativamente longos Partes: Filamento Alça Corpo basal Composição Proteína flagelar (H) Antígeno FLAGELOS Anel L Paptideoglicano Anel P Anel S Anel M Bastão Filamento Filamento Gancho Gancho Membrana externa Perisplasma Membrana citoplasmática 22nm Os diferentes esquemas de organizações dos flagelos nas bactérias: A-Monotríquio; B-Lofotríquio; C-Anfitríquio; D-Peritríquio; FLAGELOS Taxia: taxia positiva: movimento em direção a um atraente taxia negativa: movimento para longe de um repelente FLAGELOS Padrão de motilidade bacteriana FLAGELOS Função Motilidade de células espirais (espiroquetas) Endoflagelo Filamentos axiais ≈ Flagelos Micrografia eletrônica colorizada, revelando os flagelos periplasmáticos (amarelo) Micrografia eletrônica revelando o flagelo periplasmático, situado abaixo da membrana externa FILAMENTOS AXIAIS Fímbrias e pili Apêndices curtos e delgados Função: Fimbrias auxiliam as células e aderirem às superfície Pili unem as células para a transferência de DNA de uma célula para outra Composição Proteína Pilina Micrografia eletrônica de varredura de bacilos apresentando fímbrias FIMBRIAS e Pili Esquema ilustrando a organização estrutural de uma fímbria, assinalando a presença de moléculas do tipo adesina, situadas na extremidade da estrutura FIMBRIAS e Pili Função Protege a célula das alterações na pressão de água Composição Peptideoglicano NAG - N-acetilglicosamina NAM- N. acetilmurâmico Penicilina PAREDE CELULAR PAREDE CELULAR Formação Cerca de 40 camadas de peptideoglicano (15-80 nm espessura) Ácido lipoteicóico Exposto à superfície ancorado na membrana citoplasmática Ácido teicóico Ligado ao peptideoglicano Função Responsável por ativar o complemento Induzir a libertação de citocinas pelos macrófagos Proteínas: Proteína A de Staphylococcus aureus Proteína M de Streptococcus pyogenes Fatores de patogenicidade como aderência ou proteção contra ataque fagocitário PAREDE CELULAR: Bactéria Gram positiva PAREDE CELULAR: Bactéria Gram positiva Formação Peptideoglicano 2 nm espessura Membrana externa, rica em proteínas e contendo lipopolissacarídeos (LPS) Lipopolissacarídeo (LPS) ou endotoxina Açúcar (polissacarídeos O): Antígenos Lipídeo A: Endotoxina PAREDE CELULAR: Bactéria Gram negativa Formação Peptideoglicano 2 nm espessura Membrana externa, rica em proteínas e contendo lipopolissacarídeos (LPS) Proteínas: Receptores (Tsx para bacteriófagos ou OmpA para fimbrias sexuais) Transportadores (LamB para maltose ou FepA para ferro) Porinas PAREDE CELULAR: Bactéria Gram negativa PAREDE CELULAR: Bactéria Gram negativa Hans Christian Gram Classificação: Gram-positivas e Gram-negativas Gram-positiva Gram-negativa Diferenças estruturais de parede celular Quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias PAREDE CELULARES E MECANISMO DA COLORAÇÃO DE Gram Lavagem c/ água Lavagem c/ água Lavagem c/ água Cristal- violeta Lugol Álcool Fucsina PAREDE CELULARES E MECANISMO DA COLORAÇÃO DE Gram Membrana plasmática Reveste o citoplasma Camada dupla de fosfolipídio com proteína (modelo mosaico fluido) Seletivamente permeável Local ocorre a oxidação fosforilativa, uma vez que bactérias não possuem mitocôndrias. MEMBRANA PLASMÁTICA MEMBRANA PLASMÁTICA O movimento através da membrana plasmática pode ser por: Processo passivo: Materiais se movem de áreas de maior concentração para menor, sem gasto de energia, Difusão simples Difusão facilitada Osmose MEMBRANA PLASMÁTICA O movimento através da membrana plasmática pode ser por: Transporte ativo: Materiais se movem das áreas de baixa concentração para alta concentração através de permeases Translocação de grupo MEMBRANA PLASMÁTICA Citoplasma Componente líquido dentro da membrana plasmática Água Moléculas inorgânicas DNA, RibossomosInclusões OUTROS COMPONENTES INTERNOS Ribossomos Numerosos ribossomos 70S rRNA e proteína Unidade de Svedberg, indica a velocidade sedimentação durante a centrifugação em velocidade ultra-elevada Tamanho, peso e forma de uma partícula OUTROS COMPONENTES INTERNOS Ribossomos Síntese protéica (alvo de antibióticos): Estreptomicina e gentamicina: 30S Eritromicina e cloranfenicol : 50S OUTROS COMPONENTES INTERNOS Inclusões Depósitos de reserva encontrados nas células eucarióticas e procarióticas Grânulos Metacromáticos Fosfato inorgânico (polifosfato), usados na síntese de ATP; Algas, fungos e protozoários, bem como em bactérias; Corynebacterium diphtheriae, agente causal da difteria. Grânulos de polissacarídeo Glicogênio ou amido; Corados com iodo. Inclusões lipídicas Mycobacterium, Bacillus, Azotobacter, Spirillum e outros gêneros; Ácido poli-beta-hidroxibutírico Revelados com corantes Sudão. OUTROS COMPONENTES INTERNOS Grânulos de enxofre “Bactérias do enxofre”, do gênero Thiobacillus, obtêm energia oxidando o enxofre e compostos contendo enxofre. Carboxissomos Ribulose 1,5-difosfato carboxilase; Bactérias que usam dióxido de carbono como única fonte de carbono, requerem esta enzima para fixação do dióxido de carbono durante a fotossíntese. OUTROS COMPONENTES INTERNOS Magnetossomos (Fe3O4) Bactérias Gram negativas, Aquaspirillum magnetoctaticum; Decomposição do peróxido de hidrogênio; Desenvolvimento de meios de cultura para obtenção de magnetita. Vacúolos de gás Procariotos aquáticos, incluindo cianobactérias, as bactérias fotossintéticas anoxigênicas e as halobactérias; Vacúolos de gás mantém a flutuação. OUTROS COMPONENTES INTERNOS Genoma bacteriano: Composto por um cromossoma de DNA circular Dupla hélice Enrolado Nucleóide Superenrolamento devido às topoisomerases DNA girase e topoisomerase IV Plasmídeos: Moléculas circulares de DNA 100 – 1000 X menores que o nucleóide Reproduzem-se de forma autónoma Possuem genes determinantes do fenótipo OUTROS COMPONENTES INTERNOS Área nuclear Endósporos Estruturas de repouso Formado por algumas bactérias para a sobrevivência durante condições ambientais adversas Condições adversas: Altas temperaturas Substâncias tóxicas Falta de água Radiação Processo de formação: esporulação Retorno ao estado vegetativo: germinação OUTROS COMPONENTES INTERNOS Thermoactinomyces vulgaris : 7.500 amos, lodo congelado do Lago Elk Endósporos verdadeiros Bactérias Gram positivas: Bacillus spp. Clostridium spp. Sporosarcina spp. Bactéria Gram negativa: Coxiella burnetii ENDÓSPOROS Endósporos não realizam reações metabólicas Água Praticamente eliminada Contém: DNA Pequenas quantidades de RNA Ribossomos Enzimas Algumas moléculas importantes Dipicolinato de cálcio (ácido dipicolínico) Resistência ao calor Ácido dipicolínico ENDÓSPOROS ENDÓSPOROS 1. O septo do endósporo começa a isolar o DNA recém-replicado e uma pequena porção de citoplasma 2. A membrana plasmática começa a circundar o DNA, o citoplasma e a membrana isolados na etapa “1”. 3. O septo do endósporo circunda a porção isolada formando um pré-endósporo. 4. A camada de peptideoglicano se forma entre as membranas. 5. Forma-se o revestimento do esporo e este é liberado. REPRODUÇÃO BACTERIANA FUJA!!! Ele tá armado!! OBRIGADO!!
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