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aula siscomex e siscoserv (1)

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Universidade Estadual do Ceará – UECE
Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA
Curso de Administração
Disciplina: Comércio Exterior I
Sistema Integrado de 
Comércio Exterior -
Siscomex
Sistema Integrado de Comércio 
Exterior - Siscomex
 Até dezembro de 1992 
 extremamente burocrático - emissão de muitas vias para um
mesmo documento
 destinações diversas
 controles múltiplos e paralelos
Instrumento administrativo que integra as atividades de
registro, acompanhamento e controle das operações
de comércio exterior.
 O módulo Exportação do Siscomex foi desenvolvido
pelo Banco Central do Brasil e lançado em 1993.
 O módulo Importação, desenvolvido pelo Serpro, foi
lançado em 1997
Vantagens:
 harmonização de conceitos e uniformização de códigos
e nomenclaturas;
 ampliação dos pontos do atendimento;
 eliminação de coexistências de controles e sistemas
paralelos de coleta de dados;
 simplificação e padronização de documentos;
 diminuição significativa do volume de documentos;
 agilidade na coleta e processamento de informações por
meio eletrônico;
 redução de custos administrativos para todos os
envolvidos no Sistema;
 crítica de dados utilizados na elaboração das estatísticas
de comércio exterior
Credenciamento – REI
 O credenciamento dos exportadores e importadores
(pessoas jurídicas) - Registro de Exportadores e
Importadores (REI) do MDIC/ SECEX, que é efetivado
automaticamente quando da realização da primeira
operação.
 As pessoas físicas que atendam a certos requisitos,
(interessados em atuar como exportadores) - REI no
Departamento de Operações de Comércio Exterior
(DECEX), da SECEX/MDIC. Ex – artesão / produtor rural
 Demais pessoas físicas - será admitida somente quando
envolver compra ou venda de mercadorias, em quantidade
que não revele a prática de comércio e não assuma a
configuração de uma prática habitual.
Módulo exportação
- Os documentos necessários ao licenciamento das
exportações
 registro da operação, retificação, a emissão de extrato e
consulta quanto ao seu status, se em análise, aprovado
etc.
- Registro de Exportação (RE): contempla as
informações de natureza comercial, cambial e fiscal que
qualificam a exportação em todos os seus aspectos.
(licenciamento da exportação)
- Registro de Operação de Crédito (RC):
informações de natureza cambial e financeira que
caracterizam a exportação financiada, qualquer que seja
a fonte de recursos financeiros destinados para esse fim.
 Obrigatório para todas as operações cujo pagamento
seja realizado com prazo superior a 180 dias
 Deve ser obtido com anterioridade à emissão do RE.
A validação e deferimento do RC não acontece
automaticamente pelo SISCOMEX:
 PROEX - a anuência é do Banco do Brasil
 Exportações financiadas com recursos próprios do
exportador ou de terceiros, anuência é do DECEX.
- Registro de Venda (RV): contempla o conjunto de
informações que tipificam a exportação de commodities
e demais produtos negociados em bolsas internacionais
de mercadorias.
- Registro de Exportação Simplificada (RES):
registro de exportação criado a atuação das empresas
exportadoras interessadas em realizar vendas cujo
montante (por operação) esteja limitado a US$ 20 mil,
ou equivalente em outra moeda.
- Declaração de Despacho de Exportação (DDE):
documento eletrônico que provoca junto à Repartição
Aduaneira da Receita Federal o início do despacho
aduaneiro de exportação.
Anterior aos procedimentos alfandegários = exame
documental, verificação da mercadoria e a emissão do
comprovante de exportação
- Declaração Simplificada de Exportação (DSE): É
passível de utilização nos casos que admitem um
procedimento simplificado no seu tratamento
administrativo como, por exemplo, na exportação de
bens por pessoa física ou jurídica, até o limite de US$
50 mil (ou equivalente em outra moeda).
- Comprovante de Exportação (CE): sintetiza todos 
os dados e registros vinculados a uma exportação. É 
obtido ao final do despacho aduaneiro de exportação.
Módulo Importação
 Documentos necessários ao licenciamento das
importações são obtidos diretamente no SISCOMEX,
no módulo importação.
- Declaração de Importação (DI): formulado pelo
importador que contempla os dados representativos de
uma importação.
- Declaração Simplificada de Importações (DSI):
Pode ser utilizada em casos que admitem um
procedimento simplificado em seu respectivo
tratamento administrativo
Exemplo: na importação de bens por pessoa física em montante não
superior a US$ 3 mil (quantidade e frequência que descaracterize a
prática comercial)
- Licença de Importação (LI): Faz parte do regime de 
controle prévio, que obedece a critérios pré-fixados. 
- Essas importações, portanto, dependem da emissão de um
documento eletrônico que comprova o atendimento a esses
preceitos – a licença de importação
- Deve ser obtida anteriormente ao registro da DI no
SISCOMEX.
-Licença Simplificada de Importação (LSI): exige um
número significativamente menor de dados para instruir
o seu processamento
- Comprovante de Importação (CI): sintetiza todos
os dados e registros efetuados no Sistema, vinculados a
uma importação, disponível ao importador ao final do
despacho aduaneiro.
Órgãos governamentais intervenientes:
 Gestores: 
 Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, responsável
pelas áreas aduaneira e tributária
 Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, responsável pela
área administrativa
 Banco Central do Brasil - BACEN, responsável pelas áreas
financeira e cambial
 Anuentes:
 Responsáveis pela autorização do processo de
importação/exportação (administrativa)
Ex: A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEM) -anuente
nas operações que envolvem a comercialização de minérios
de urânio, aparelhos de raio X e elementos químicos
radioativos
 Usuários:
Demais entidades que interagem na cadeia de transações do
comércio exterior
Ex: instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio,
exportadores, importadores, despachantes aduaneiros,
transportadores
Quem utiliza os canais do SISCOMEX?
 Aduana: Auditor Fiscal RFB e outros servidores aduaneiros
 SECEX, BACEN e anuentes: atuam no controle
administrativo e cambial
 Exportador e importador:
 Depositário: responsável pelo Recinto Alfandegado, fiel
depositário das cargas sob controle aduaneiro
 Transportador: transportador de cargas do percurso
internacional e/ou transportador de trânsito aduaneiro
 Exportação
Habilitação – habilitação do responsável legal – credenciamento de
representantes – órgãos anuentes – registro de Exportação –
Declaração de exportação (inicio do despacho)
 Importação
Habilitação – habilitação do responsável legal – credenciamento de
representantes – órgãos anuentes – registro da declaração de
importação (DI)
Verificar antes do registro da DI a exigência ou não do
licenciamento de importação (módulo tratamento administrativa)
1ª EVOLUÇÃO
SISCOMEX - NOVOEX
Módulo comercial – exportação – 1992 – SISBACEN
 O Siscomex Exportação Web – Módulo Comercial
(NOVOEX) - 2010 – SERPRO – Registro de operação
de crédito e Registro de exportação
 2012- Desligamento do sistema anterior - RE (19 anos)
Aumento das exportações – avanço tecnológico
 O acesso ao NOVOEX - Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
2ª EVOLUÇÃO
Portal Siscomex (site – primeira etapa)
 Em sua etapa inicial de implementação - simplificar o
acesso aos serviços e sistemas governamentais e à
legislação pertinentes às operações de comércio
exterior.
 Todos os sistemascomponentes do Sistema Integrado
de Comércio Exterior (SISCOMEX), bem como os
demais sistemas governamentais destinados à obtenção
de autorizações, certificações e licenças para exportar
ou importar estão presentes no Portal Siscomex.
Programa Portal Único de Comércio Exterior
Baseado em três pilares:
 Integração
Reunião dos órgãos que atuam no C. E (públicos e
privados), objetivando a integração e harmonização dos
processos de comércio exterior e de exigências de
dados e documentos.
 Redesenho dos Processos 
Cada nova necessidade de controle enseja a criação de
nova etapa procedimental nem sempre harmonizada
com o processo anterior
 Tecnologia da Informação
Para a informatização dos processos reformulados
Resultados esperados
 Redução de prazos e custos
Ex: uma exportação de bem conteinerizado no Brasil leva, em
média, 13 dias (para 8 - 2016) para ser concluída. Uma
importação do mesmo tipo de produto requer 17 dias (para
10 – 2017) = 2017- o Brasil figure, pelo menos, entre os 70
melhores países para se realizar operações comerciais
transfronteiriças
 Transparência e Previsibilidade
 Simplificação
Abordagem Single Window - recomendação do Centro
das Nações Unidas para Facilitação de Comércio e
Negócios Eletrônicos (UN / CEFACT)
 O sistemaVisão Integrada
Fonte: portal Siscomex
SISCOSERV
Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços,
Intangíveis e Outras Operações que Produzam
Variações no Patrimônio
Serviços: serviços de construção; serviços de transporte de
cargas; serviços de consultoria; serviços de auditoria;
Intangíveis (Não há manifestação física, quando se transfere
algo para alguém)
 licenciamento e a cessão dos direitos de propriedade
intelectual
 os contratos de transferência de tecnologia
 exploração dos recursos naturais
Outras operações que produzam variação no
patrimônio:
São operações classificadas na NBS que não se enquadram 
como serviços nem como intangíveis. 
Ex: Operações que envolvem simultaneamente a prestação de
serviço e o fornecimento de mercadoria, como
Fornecimento de alimentos.
Contexto:
 Aumento das transações (exportação e importação) de
serviços
 Lacuna em relação a falta de controle sobre essas transações
(sistema) – mais uma obrigação
Contas de serviços no BP - historicamente deficitárias, e
grande parte deste déficit pode ser atribuído a três contas:
viagens internacionais, aluguel de equipamentos e transportes
Outras operações que produzam variação no
patrimônio:
São operações classificadas na NBS que não se enquadram 
como serviços nem como intangíveis. 
Ex: Operações que envolvem simultaneamente a prestação de
serviço e o fornecimento de mercadoria, como
Fornecimento de alimentos.
Contexto:
 Aumento das transações (exportação e importação) de
serviços
 Lacuna em relação a falta de controle sobre essas transações
(sistema) – mais uma obrigação
Contas de serviços no BP - historicamente deficitárias, e
grande parte deste déficit pode ser atribuído a três contas:
viagens internacionais, aluguel de equipamentos e transportes
 Cenário pós SISCOSERV
 Complexo conjunto de leis, portarias, manuais
 Maior detalhamento das operações
 Classificação fiscal dos serviços
 Obrigatoriedade de preenchimento
 Grande dificuldade é quem deve operar o sistema
dentro da empresa
 Redefinir o processo de compras e serviços
conjuntamente – não é uma área específica
Gestores (Criação conjunta):
 Secretaria de Comércio e Serviços (SCS/MDIC)
 Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB/MF)
Relacionado a orientação de estratégias empresariais de
comércio exterior de serviços e intangíveis
 Em 2008 – pensado e desenvolvido (Política de
Desenvolvimento Produtivo (PDP)
 Em 2011 é criado por Lei (12. 546/11)
incorporado como uma das ações do Plano Brasil Maior –
caráter de coletar informações (não fiscalizatório)
Art. 25 a 27 – obrigação de prestar ao MDIC (econômico –
comerciais) informações.
IN RFB Nº 1.277, de 28 de Junho de 2012 - institui a
obrigação de prestar informações à RFB
O registro no Siscoserv independe da contratação de câmbio, do 
meio de pagamento ou da existência de um contrato formal. 
Quem está obrigado a fornecer as informações? Quais?
Registros no módulo venda:
Registro deVenda de Serviços (RVS)
Registro de Faturamento (RF)
Registro de Presença Comercial (RPC)
Quem deve efetuar os registros?
A responsabilidade pelos registros é do residente ou
domiciliado no País que mantenha relação contratual com
residente ou domiciliado no exterior e que por este seja
faturado o serviço.
 Exemplos
 Efetuar os registros nos respectivos modos de
prestação do serviço
 Módulo Venda:
Modo 1- Comércio Transfronteiriço - serviço prestado
do território de um país ao território de outro país
Modo 2 - Consumo no Brasil - serviço prestado por
residente ou domiciliado no Brasil e consumido no
território brasileiro por residente ou domiciliado no
exterior
Modo 3 - Presença comercial no exterior - consiste na
prestação de serviço por pessoa jurídica domiciliada no
exterior relacionada a uma pessoa jurídica domiciliada
no Brasil
Modo 4 – Movimento temporário de pessoas físicas –
residentes (Brasil) deslocam-se por tempo limitado ao
exterior com vistas a prestar um serviço a residente
(exterior)
OBS: Não deverão registrar operações em Modo 4 no
Siscoserv, as Pessoas Jurídicas domiciliadas no Brasil que
desloquem temporariamente pessoa(s) física(s) para
exercerem vínculo empregatício com Pessoa Jurídica no
exterior a ela relacionada (por exemplo, transferido(s)
intracorporação)
Registro no módulo aquisição:
Registro de Aquisição de Serviços (RAS)
Registro de Pagamento (RP)
 Módulo Aquisição:
Modo 1- Comércio Transfronteiriço - serviço adquirido
do território de um país ao território de outro país, por
residente ou domiciliado no Brasil e prestado por
residente ou domiciliado no exterior.
Modo 2 - Consumo no Exterior - serviço prestado por
residente e domiciliado no exterior e consumido no
território de outro país por residente ou domiciliado
no Brasil.
Modo 3 - Presença comercial no Brasil - não é registrado
no Módulo Aquisição.
Modo 4 – Movimento temporário de pessoas físicas -
residentes no exterior deslocam-se por tempo limitado
ao Brasil com vistas a prestar um serviço a residente ou
domiciliado no Brasil.
Como acessar o sistema?
O Sistema possui os modos de prestação de serviços
identificados segundo a localização do prestador e do
tomador, conforme estabelecido O Acordo Geral sobre
o Comércio de Serviços (GATS, na sigla em inglês)
Um dos principais resultados da Rodada Uruguai da
Organização Mundial do Comércio (OMC)
Produtos (benefícios):
 Produção de relatórios gerenciais
 Orientador para os mecanismos de apoio ao comércio 
exterior de serviços

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