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Aula 07 Lei 8080 90 Lei Orgânica da Saúde (1)

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15/04/2018
1
Aula 07- Saúde 
Coletiva.
Professora: Dra. Larissa Praça
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
Lei Orgânica da 
Saúde – 8.080/90.
Professora: Dra. Larissa Praça
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
16/abr Legislação do SUS -Lei 8.080/90
23/abr Legislação do SUS - Lei 8.142/90
30/abr Programa Saúde da Família/ Introdução a PNAB
07/mai
Territorialização e organização dos serviços de 
saúde bucal /Introdução a PNSB
14/mai
Saúde Bucal no PSF - Apresentação de artigos 
científicos
21/mai Visita Técnica - UNIDADES DE SAÚDE
28/mai
Conhecendo as Unidades de Saúde - Apresentação 
da visita técnica
04/jun PROVA COLEGIADA
11/jun PROVA 2ª CHAMADA
18/jun PROVA FINAL
25/jun Encerramento da Disciplina/ Vista de Provas
Cronograma IMPLANTAÇÃO DO SUS
15/04/2018
2
Lei 8080/90
 Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização
social e econômica do País, tendo a saúde como
determinantes e condicionantes, entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o
meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a
atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos
bens e serviços essenciais.
 Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde
as ações que, por força do disposto no artigo
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à
coletividade condições de bem-estar físico, mental
e social.
LEI Nº 12.864, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art 4º 
O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por
órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais, da administração direta e indireta e das
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema
Único de Saúde - SUS.
 § 1º - Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições
públicas federais, estaduais e municipais de controle de
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para
a saúde.
 § 2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único
de Saúde - SUS, em CARÁTER COMPLEMENTAR.
Ideia de SISTEMA DE SAÚDE mais amplo que SISTEMA DE SERVIÇOS DE SAÚDE
TÍTULO II 
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
ART 5º dos objetivos
 I - a identificação e divulgação dos fatores
condicionantes e determinantes da saúde;
 II - a formulação de política de saúde destinada a
promover, nos campos econômico e social, a
observância do disposto no §1º do artigo 2º desta
Lei;
 III - a assistência às pessoas por intermédio de ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde, com
a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas .
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES ART 6º CAMPO DE ATUAÇÃO
• EXECUÇÃO DE AÇÕES - de vigilância sanitária; e
vigilância epidemiológica; de saúde do trabalhador; e de
assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
• FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS- e na execução de ações de
saneamento básico;
• ORDENAÇÃO DA FORMAÇÃO DE RH -na área de saúde;
• VIGILÂNCIA NUTRICIONAL E ALIMENTAR
• POLÍTICA DE MEDICAMENTOS - equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a
saúde e a participação na sua produção;
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
15/04/2018
3
ART 6º CAMPO DE ATUAÇÃO
• FISCALIZAÇÃO- fiscalização e a inspeção de
alimentos, água e bebidas para consumo humano; a
participação no controle e na fiscalização da
produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;
• DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
• POLÍTICA DE SANGUE E SEUS DERIVADOS
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
DEFINIÇÕES
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
Vigilância 
Epidemiológica
Saúde do trabalhador
Vigilância 
Sanitária
DEFINIÇÕES
 VIGILÂNCIA SANITÁRIA- Conjunto de ações capaz de
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do
meio ambiente, da produção e circulação de bens e
da prestação de serviços de interesse da saúde,
abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da
produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se
relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES DEFINIÇÕES
 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA-
 Um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a
finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos.
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
15/04/2018
4
DEFINIÇÕES
 SAÚDE DO TRABALHADOR-
 Um conjunto de atividades que se destina, através das
ações de vigilância epidemiológica e vigilância
sanitária, à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores
submetidos aos riscos e agravos advindos das
condições de trabalho.
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES AÇÕES PARA RISCOS DAS 
CONDIÇÕES DE TRABALHO
 Assistência- trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou
portador de doença profissional e do trabalho;
 Pesquisa- avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à
saúde existentes no processo de trabalho;
 Normatização do SUS sobre produtos, máquinas e
equipamentos - danos a saúde do trabalhador
 Impacto de tecnologias – saúde do trabalhador
 Fiscalização e controle dos serviços de saúde- nas instituições e
empresas públicas e privadas;
 Lista de doenças do trabalho e Garantia do sindicato de
requerer interdição da máquina quando houver exposição a
risco
CAPÍTULO I 
DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES 
ART 7º Princípios e diretrizes
 I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de 
assistência; 
 II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e 
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e 
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do 
sistema; 
 III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade 
física e moral; 
 IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de 
qualquer espécie; 
 V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
 VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde 
e sua utilização pelo usuário; 
 VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a 
alocação de recursos e a orientação programática; 
CAPÍTULO II 
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 
Princípios e Diretrizes
 VIII - participação da comunidade- LEI 8142/90
 IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada 
esfera de governo: 
 a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
 b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
 X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e 
saneamento básico; 
 XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e 
humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na 
prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
 XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 
assistência; e 
 XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de 
meios para fins idênticos. 
CAPÍTULO II 
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 
15/04/2018
5
Princípios do SUS
 Equidade - Todos devem ter igualdade de
oportunidade em usar o sistema de saúde;
O Brasil contém disparidades sociais e regionais, as
necessidades de saúde variam. Por isso, enquanto a
Lei Orgânica falaem igualdade, tanto o meio
acadêmico quanto o político consideram mais
importante lutar pela EQUIDADE do SUS.
DIRETRIZES do SUS
 Integralidade - A atenção à saúde inclui tanto
os meios curativos quanto os preventivos;
tanto os individuais quanto os coletivos.
 As necessidades de saúde das pessoas (ou de
grupos) devem ser levadas em consideração
mesmo que não sejam iguais às da maioria.
 Hierarquização - Os serviços de saúde são divididos
em níveis de complexidade;
 Atenção Básica/Primária deve ser oferecido
diretamente à população, enquanto os outros devem
ser utilizados apenas quando necessário.
 Quanto mais bem estruturado for o fluxo de referência
e contra-referência entre os serviços de saúde, melhor
a eficiência e eficácia dos mesmos.
 Cada serviço de saúde tem uma área de abrangência,
ou seja, é responsável pela saúde de uma parte da
população.
DIRETRIZES do SUS
 Descentralização - O SUS existe em três níveis,
também chamados de esferas: nacional, estadual e
municipal, cada uma com comando único e
atribuições próprias.
 Os municípios são responsáveis pela execução das
ações e serviços de saúde.
 Planeja as ações de acordo com a realidade local
15/04/2018
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ART 8º Organização, direção e gestão
 Regionalizado e hierarquizado com níveis de 
complexidade crescente.
 Direção única
União-Ministro da Saúde
Estado- Secretário de Estado
Município- Secretário Municipal 
 ORGANIZAÇÃO EM DISTRITOS SANITÁRIOS
CAPÍTULO III 
DA ORGANIZAÇÃO, DA DIREÇÃO E DA GESTÃO 
Competências 
 Lista de atribuições 
comuns
UNIÃO ESTADO MUNICÍPIO
 Atribuições 
específicas
CAPÍTULO IV 
DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES 
ART 16º UNIÃO
 Formular e participar da formulação e implementação 
das políticas
 Definir e coordenar sistemas e normas 
 Estabelecer normas e critérios
 Participar da Execução Vigilância epidemiológica 
 Executar ações de Vig. sanitária (portos aeroportos e 
fronteiras)
 Política nacional de produção de insumos com outros 
órgãos governamentais.
 Executar ações de vig. epidemiológica e sanitária em 
circunstancias especiais.
Seção II 
Da Competência ART 17º Estados 
 I- promover a descentralização, para os Municípios
 II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do 
Sistema Único de Saúde- SUS. 
 III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e 
executar supletivamente ações e serviços de saúde; 
 IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e 
serviços: 
 a) de vigilância epidemiológica; 
 b) de vigilância sanitária; 
 c) de alimentação e nutrição; e 
 d) de saúde do trabalhador; 
 V e VI-Participar, junto com órgãos afins, do controle dos 
agravos do meio ambiente e VII- do controle e avaliação das 
condições do ambiente / VIII-Em caráter suplementar 
formular, executar e acompanhar a política de insumos e 
equipamentos
Seção II 
Da Competência 
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7
Estados
 IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas 
públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; 
 X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e 
hemocentros e gerir as unidades que permaneçam em sua organização 
administrativa; 
 XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e a 
avaliação das ações e serviços de saúde; 
 XII - formular normas estabelecer padrões, em caráter suplementar, de 
procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de 
consumo humano; 
 Colaborar com a execução de ações de vigilância sanitária de portos
aeroportos e fronteiras
 Avaliar e divulgar indicadores de morbidade e mortalidade
 EXECUTAR SERVIÇOS EM ÁREAS ESTRATÉGICAS DE REFERÊNCIA DE MAIOR
COMPLEXIDADE, EM SITUAÇÕES DE CARÊNCIA, OMISSÃO.
Seção II 
Da Competência ART 18º -MUNICÍPIOS
 I- planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os 
serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de 
saúde; 
 II - participar do planejamento, programação e organização da
rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação
com sua direção estadual;
 III - participar da execução, controle e avaliação das ações 
referentes às condições e aos ambientes de trabalho; 
 IV - executar serviços: 
 a) de vigilância epidemiológica; 
 b) de vigilância sanitária; 
 c) de alimentação e nutrição; 
 d) de saneamento básico; e 
 e) de saúde do trabalhador; 
Seção II 
Da Competência 
MUNICÍPIOS
 COLABORAR COM A UNIÃO E ESTADOS EXECUÇÃO 
VIG. SANITÁRIA DE PORTOS E AEROPORTOS

 GERIR LABORATÓRIOS PÚBLICOS E HEMOCENTROS
 DAR EXECUÇÃO A POLÍTICA DE INSUMOS
 CELEBRAR CONTRATOS E CONVÊNIOS
 FORMAR CONSÓRCIOS ADMINISTRATIVOS 
INTERMUNICIPAIS
Seção II 
Da Competência CAPÍTULO V 
DO SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA 
(Capítulo acrescido pela Lei nº 9.836 de 23/9/1999) 
CAPÍTULO VI 
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO 
DOMICILIAR 
(Capítulo acrescido pela Lei nº 10.424, de 15/4/2002) 
CAPÍTULO VII 
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O 
TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO 
(Capítulo acrescido pela Lei nº 11.108, de 7/4/2005) 
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CAPÍTULO VIII 
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO 
DE TECNOLOGIA EM SAÚDE 
(Capítulo acrescido pela Lei nº 12.401, de 28/4/2011, publicada no DOU de 
29/4/2011) 
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d
do inciso I do art. 6º consiste em:
I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a
saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes
terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo
à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com
o disposto no art. 19-P;
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar,
ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor
federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território
nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado. (Artigo acrescido
pela Lei nº 12.401, de 28/4/2011, publicada no DOU de 29/4/2011, em vigor 180 dias após a
publicação)
órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos 
SERVIÇOS PRIVADOS 
 Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
 Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão
observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de
direção do Sistema Único de Saúde-SUS quanto às condições para seu
funcionamento.
 Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de
capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de
organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de
entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.
TÍTULO III 
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
A Lei 8080, de 19 de setembro de 2014, passa a vigorar com as seguintes 
alterações:
“Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive 
controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à 
saúde nos seguintes casos:
SERVIÇOS PRIVADOS 
“Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive 
controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à 
saúde nos seguintes casos:
I – doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações 
Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II – pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:
a) Hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, 
policlínica, clínica geral e clínica especializada;
b) Ações e pesquisas de planejamento familiar;
III – serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para 
atendimento de seus empregados e dependentes, semqualquer ônus para a 
seguridade social; e
IV – demais casos previstos em legislação específica.”
TÍTULO III 
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE ART 27, 28 e 30 RH
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será 
formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes 
esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: 
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em 
todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da 
elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de 
pessoal; 
II - (VETADO) 
III - (VETADO) 
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema 
Único de Saúde - SUS. 
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único
de Saúde - SUS constituem campo de prática para ensino e
pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente
com o sistema educacional.
TÍTULO IV 
DOS RECURSOS HUMANOS 
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ART 27, 28 E 30 RH
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, 
no âmbito do SUS, só poderão ser exercidas em regime de 
tempo integral. 
§ 1º Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou
empregos poderão exercer suas atividades em mais de um
estabelecimento do Sistema Único de Saúde - SUS.
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço
sob supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional,
instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a
participação das entidades profissionais correspondentes.
TÍTULO IV 
DOS RECURSOS HUMANOS FINANCIAMENTO
 Art. 31. O orçamento da Seguridade Social destinará ao SUS, de acordo
com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas
finalidades, previstos em propostas elaborada pela sua direção nacional,
com a participação dos órgãos de previdência social e da assistência social,
tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico
em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde-SUS, pelas
universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de
fomento e financiamento ou de origem externa e receita próprias das
instituições executoras.
TÍTULO V 
DO FINANCIAMENTO 
CAPÍTULO I 
DOS RECURSOS 
GESTÃO FINANCEIRA
 Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, 
Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes 
critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: 
 I - perfil demográfico da região; 
 II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; 
 III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; 
 IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; 
 V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e 
municipais; 
 VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede; 
 VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras 
esferas de governo. 
CAPÍTULO II 
DA GESTÃO FINANCEIRA 
PLANEJAMENTO
 Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de
Saúde-SUS será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus
órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de
saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos
Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.
 Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos
serviços públicos e privados contratados , ressalvando-se as cláusulas dos
contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas.
CAPÍTULO III 
DO PLANEJAMENTO E DO ORÇAMENTO 
15/04/2018
10
DISPOSIÇÕES GERAIS
 Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino
integram-se ao Sistema Único de Saúde - SUS, mediante convênio,
preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio,
aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão, dos
limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.
 §1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de
previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do
Sistema Único de Saúde - SUS, conforme seu âmbito de atuação, bem
como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde.
Áreas de atuação do SUS
 Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 
 Controle e fiscalização de alimentos, água e bebidas para o 
consumo humano; 
 Orientação familiar; 
 Participação na área de saneamento; 
 Participação na preparação de recursos humanos; 
 Saúde do trabalhador 
 Vigilância epidemiológica; 
 Vigilância nutricional; 
 Vigilância sanitária. 
Regulamenta a Lei nº 8.080,
de 19 de setembro de 1990,
para dispor sobre a
organização do SUS, o
planejamento da saúde, a
assistência à saúde e a
articulação interfederativa e
dá outras providências.
Decreto nº 7.508/11, de 28 de junho de 2011.
Relembrando
* Art. 7º -Utilização da epidemiologia para definir prioridades, alocação de recursos e orientação programática.
* Art. 15º - Competências para as três esferas de governo e o dever de formular planos.
* Art. 36 -Planejamento e orçamento do SUS será ascendente.
* Art. 37 –Bases para transferências de recursos.).
Arcabouço Legislativo do Planejamento no SUS 
- Lei 8080
PlanejaSUS: 
A Portaria GM/MS 204 de 29/01/2007 regulamenta o financiamento e transferência de recursos 
federais para as ações e serviços de saúde
Portaria GM/MS 399 de 22/02/2006- Pacto da Saúde – na dimensão do Pacto de gestão
cria Blocos de financiamento do SUS e em seu anexo item 4- Cria o PlanejaSUS
Define-se como Sistema de Planejamento do Sistema Único
de Saúde a atuação contínua, articulada, integrada e solidária
das áreas de planejamento das três esferas de gestão do SUS.
Decreto 7508/2011-Capítulo III - do Planejamento da Saúde
Relembrando
15/04/2018
11
O quê?
Com o quê?
Aonde?
Quando?
Com 
quem?
Como?
Organizar o SUS regionalmente para conformação de uma 
Rede de Atenção à Saúde visando a integralidade da 
assistência e a equidade;
Garantir à população o direito à saúde, com acesso 
resolutivo e de qualidade e em tempo oportuno;
Definir claramente as responsabilidades sanitárias entre 
os entes federativos;
Garantir maior segurança jurídica, transparência e 
resultados efetivos (gestão por resultados);
Maior comprometimento dos chefes do Poder Executivo. 
O QUE SE QUER COM O DECRETO 7.508/2011?
Situação da Saúde
Avaliação
Dados Informação Conhecimento Decisão Ação
GESTÃO NOS TERRITÓRIOS DE SAÚDE
PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA- PPI
Área
Assistencial
Procedimento
Parâmetro de 
Necessidade
População a ser 
trabalhada
Calculo da 
necessidade
TERRITÓRIO A SER PLANEJADO: _______________ 
15/04/2018
12
CONTER NO MÍNIMO: AÇÕES e SERVIÇOS de ATENÇÃO PRIMÁRIA, 
URGÊNCIA e EMERGÊNCIA, ATENÇÃO PSICOSSOCIAL, ATENÇÃO 
AMBULATORIAL ESPECIALIZADA e HOSPITALAR e VIGILÂNCIA em SAÚDE.
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REGIÕES DE SAÚDE (Art. 4º a 7º)
Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamento de municípios 
limítrofes, delimitados a partir de identidades culturais, econômicas e 
sociais e redes de comunicação e infraestrutura de transportes
compartilhados, com a finalidade de integrar aorganização, o planejamento 
e a execução de ações e serviços de saúde
REGIÕES DE SAÚDE 
As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de
recursos entre os entes federativos
As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no
âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas.
O produto do processo de 
planejamento integrado 
realizado na região...
Tem por objeto a organização, o financiamento e a integração das 
ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes 
federativos na região de saúde, com a finalidade de garantir a 
integralidade da assistência à saúde dos usuários através da rede de 
atenção a saúde para conformar o Sistema Único de Saúde (SUS).
COAP – Contrato Organizativo de Ação pública da Saúde MAPA DA SAÚDE
– Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de
ações e serviços de saúde públicos e privados, considerando-se a
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho
aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema.
– Será utilizado para a identificação das necessidades de saúde /
vazios assistenciais e orientará o planejamento integrado e os
investimentos necessários dos entes federativos, contribuindo
para o estabelecimento de metas de saúde e a conformação do
COAP.
– Permite visualizar e acompanhar as ações e serviços de saúde
existentes, contribuindo para:
 acompanhar a evolução do SUS nos territórios quanto
ao acesso e aos resultados produzidos.
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13
ESTRUTURA DO 
SISTEMA DE 
SAÚDE (Cap. 
Instalada / Oferta 
e Cobertura) REDES DE 
ATENÇÃO 
PRIORITÁRIAS 
CONDIÇÕES 
SOCIOSSANITÁRIAS 
(Morbidade / 
Mortalidade / 
Indicador Nacional de 
Acesso / Dados 
Socioeconômicos)
FLUXOS DE 
ACESSO
RECURSOS 
FINANCEIROS
GESTÃO DO 
TRABALHO E 
EDUCAÇÃO NA 
SAÚDE
CIÊNCIA, 
TECNOLOGIA, 
PRODUÇÃO E 
INOVAÇÃO EM 
SAÚDE
GESTÃO EM 
SAÚDE
MAPA DA SAÚDE - CONTEÚDOS
Arranjos organizativos de ações e 
serviços de saúde;
Diferentes densidades tecnológicas;
Integrada por sistemas de apoio técnico; 
logístico e de gestão;
Buscam garantir a 
integralidade do cuidado
15
/0
4/
20
18
50
Clausula VI (6.2) do COAP)
Rede de Atenção à Saúde
Informação
Qualificação/Educação
Regulação
Promoção e Vigilância à Saúde
ATENÇÃO BÁSICA
Redes de Atenção
Rede Cegonha
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Rede de Atenção Psicossocial
Núcleo 
Ampliado de 
Saúde- NASF
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Rede de Cuidado à Pessoa com DeficiênciaRede de Cuidados a Pessoa portadora de deficiência

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