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Crimes contra Administração pública

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Direito Penal – Dos crimes contra administração pública 
Peculato – art 312
Peculato apropriação – Caput do artigo
Funcionário recebe o bem da administração pública de forma lícita e em razão do seu cargo passa a se apropriar indevidamente dele
Peculato furto – Parágrafo 1
Subtração do bem da administração pública que o agente tem acesso ou facilidade no seu alcance em razão do cargo que ocupa
Peculato desvio 
Agente desvia a finalidade do bem que está sob sua ingerência.Telefone da administração para ligações particulares, usar viatura pra buscar filho no colégio, etc
Peculato culposo
Funcionário público age de forma imprudente ou negligente propiciando a pratica de outro crime.
OBS: Se o dano for reparado antes do trânsito em julgado da sentença, extingue a punibilidade do autor da infração.
Peculato eletrônico – Art 313-A
Inserção ou alteração de dados por funcionário público para recebimento de vantagens ou para causar prejuízo a terceiros 
Sujeito Ativo: Funcionário público
Sujeito passivo: Estado
Bem jurídico protegido: Administração pública
Consumação: Quando ocorre a inversão da posse(peculato apropriação); quando ela passa a ser mansa e pacifica (peculato furto e desvio); ou pela inserção de dados ou alteração de banco de dados (eletrônico).
Tentativa: Tecnicamente possível
Ação penal: pública incondicionada nos casos de peculato furto, apropriação, desvio e eletrônico, juízo comum.
No peculato culposo competência do juizado especial criminal ,existindo possibilidade de suspensão condicional do processo
Circunstâncias comunicáveis
As circunstâncias do crime e seus agentes se comunicam quando forem elementares do tipo e o agente tenha prévio conhecimento de que a pessoa é funcionário público
Aplicação do princípio da insignificância
Pode ser aplicado esse instituto no crime de peculato quando o valor do bem objeto da conduta for de pequena monta. Surgem duas posições:
A insignificância não se aplica tendo em vista o principio da moralidade administrativa e o fato de que o bem atingido juridicamente nesse crime é a própria adm. Pública.
A insignificância se aplica devido a baixa lesividade imposta a adm. pública, excluindo assim a responsabilidade penal
Concussão – Art 316
Segundo a doutrina, concussão é a extorsão praticada pelo funcionário público. 
A elementar do crime é a EXIGÊNCIA.
Na concussão não temos emprego da violência nem da grave ameaça, mas somente a exigência proveniente do cargo ou da função que o agente ocupa na administração pública.
O crime pode ser cometido no exercício da função; fora dela (férias); ou antes de assumir a função (no caso de remoção).
Sobre a vantagem indevida 
A vantagem indevida citada pelo legislador não se restringe exclusivamente ao patrimônio podendo de acordo com a doutrina e a jurisprudência se tratar de qualquer outra vantagem desde que para sua obtenção haja a interferência da função pública do agente.
Sujeito ativo: funcionário público, na função pública ou fora dela, ou antes de assumi-la
Sujeito passivo: Administração pública representada pelo Estado e o particular que sofre ação. 
Bem jurídico: Administração pública representada pelo Estado e o particular que sofre a ação
Tentativa e consumação: No momento do ato da exigência. Tentativa tecnicamente possível dependendo do meio de execução.
OBS:Flagrante no crime de concussão
O crime é considerado delito formal, caracterizando seu flagrante como mero ato de exigência 
O posterior recebimento da exigência é o pós facto impunível conforme entendimento doutrinário firmado pelo professor Paulo Rangel e pela jurisprudência do STJ
Corrupção Passiva – Art 317 CP
Solicitar ou receber vantagem indevida em razão do cargo ou da função. Não confundir com concussão onde o verbo é Exigir
A corrupção passiva não gera ao particular, posteriomente o crime de corrupção ativa caso o mesmo aceite a solicitação anteriormente feita.
Sujeito ativo: Funcionário público
Sujeito passivo: O estado e o particular que sofre os efeitos da solicitação do funcionário
Bem jurídico: A administração pública no âmbito da sua moralidade
 - Corrupção passiva privilegiada
Versa no art 317 parágrafo 2 sobre a conduta do funcionário público que retarda ou pratica ato ilegal visando atender pedido ou influencia de terceiros, observando que em nenhum momento existe o recebimento de vantagem. 
Ex: Funcionário público que “tira” multa para um amigo
Contrabando
É a inserção de mercadoria cuja circulação em território nacional é controlada ou ilegal.
Descaminho
É a inserção de mercadoria em território nacional sem o devido pagamento de tributos. O crime previsto no art 318 pune a facilitação da entrada de mercadoria estrangeira no mercado nacional. Conduta promovida exclusivamente pelo funcionário da Aduana. 
Sujeito ativo: Apenas o funcionário público com atribuições de fiscalizar e reprimir o contrabando e o descaminho
Sujeito passivo: O estado
Bem jurídico: A administração pública
Consumação: Crime formal, bastando que o funcionário facilite a atuação, não sendo necessário o êxito da entrada da mercadoria pelo contrabando ou descaminho
Tentativa: tecnicamente possível 
Ação Penal: Pública incondicionada competência da justiça federal
Prevaricação – Art 319
Funcionário público retardar ou deixar de praticar ato de ofício ou ainda praticá-lo contra a forma expressa em lei. Não existe pedido de beneficio pelo agente público.
É para satisfazer interesse pessoal, um sentimento.
Sujeito ativo: Funcionário público
Sujeito passivo: O Estado ou a Pessoa física ou jurídica que venha a sofrer os efeito da prevaricação
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: Quando servidor retarda a pratica do ato administrativo;
Quando servidor deixa de praticar o ato;
Quando servidor pratica de forma contraria a prevista em lei.
Tentativa: tecnicamente possível 
Ação penal : Pública incondicionada , competência Jecrim 
Art 319-A – Deixar diretor de penitenciária ou agente público de coibir a entrada de celular, rádio ou similar na penitenciária
Quando não se descobre quem permitiu a entrada do aparelho, a responsabilidade vai para o diretor da penitenciária.
Condescendência criminosa – Art 320
Deixar o funcionário público por indulgência de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo. 
Indulgência : Pena
Crime que acontece apenas nos casos onde se encontra sentimento de pena e relação hierárquica. 
Sujeito ativo: Funcionário público na hierarquia com relação ao subordinada e subordinado em face do superior
Sujeito passivo: Estado
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: Conduta omissiva – assim que o superior ou subordinado toma conhecimento da pratica ilícita
Tentativa: Impossível
Ação penal: Pública incondicionada, competência do jecrim
Advocacia administrativa – Art 321 
Patrocinar interesse privado perante a administração pública. 
Patrocinar aqui tem significado de advogar, defender. Pode acontecer de forma direta ou indireta.
Sujeito ativo: Funcionário público
Sujeito passivo: Estado e a pessoa física ou jurídica lesada
Consumação: Com a prática de qualquer ato que importe em patrocínio de interesse privado perante a administração
Tentativa: tecnicamente possível 
Ação penal: Pública incondicionada no caput e jecrim no parágrafo único. 
Parágrafo único: Se o interesse for ilegítimo (coisas ilegais) . Pena aumenta. Qualificadora
Abandono de função – Art 323
Abandonar o cargo público fora dos casos permitidos em lei. Esse abandono tem que causar prejuízo. 
Sujeito ativo: Funcionário público ocupante de determinados cargos
Sujeito passivo: O Estado 
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: crime de perigo concreto. Quando abandono gera efetivo risco de dano
Tentativa: Possível
Ação penal: pública incondicionada 
Competência do Jecrim no caput e parágrafo primeiro 
Competênciado juízo comum no parágrafo segundo
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado – Art 324
Exercício prolongado: Quando servidor ocupante de cargo público não detém mais competência para realizá-lo.
Exercício antecipado: Quando servidor (mesmo que tenha o cargo público) ainda não foi lotado ou assumiu a função pública
Sujeito ativo: Funcionário público nomeado
Sujeito passivo: Estado
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: Quando acontece o exercício do ato administrativo antes de satisfazer as exigências legais ou depois de saber que se encontra impedido
Tentativa: Possível
Ação penal: Pública incondicionada / Jecrim
Usurpação de função pública – Art 328 CP
Exercer indevidamente atividade de funcionário público, se fazer passar por ele. Para caracterizar o crime é preciso que o agente pratique algum ato relacionado com a função pública
Sujeito ativo: Qualquer pessoa, inclusive funcionário público que não tenha competência para desempenhar determinada função.
Sujeito Passivo: O Estado e o individuo que for lesado pelo ato praticado
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: Quando ocorre o ato que gere o exercício da função usurpada
Tentativa: Tecnicamente possível
Ação penal: Pública incondicionada, competência do Jecrim
Resistência – Art 329 CP
Quando funcionário público tem resistida sua ordem pela violência ou ameaça do particular. Segundo a doutrina esse crime é a desobediência com emprego de violência.
O particular que auxilia o servidor na execução da ordem também ganha a condição de servidor público por equiparação.
Sujeito ativo: O particular
Sujeito Passivo: Estado e o funcionário público que sofre ameaça ou violência 
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: Quando ocorrer a pratica da violência e da grave ameaça
Tentativa: Possível. Ex: Armadilhas feitas por posseiros para evitar a reintegração pela PM, mas a mesma descobre antes
Ação penal: Pública incondicionada competência do Jecrim no que se refere a suspensão condicional do processo
Resistência qualificada: Quando funcionário público não consegue executar a ordem administrativa em razão da resistência. Pena aumenta, competência do juízo comum 
OBS: Nunca teremos crime de desobediência e resistência juntos, mas podemos ter desacato e resistência. 
OBS 2: As penas acontecem em concurso de crimes com a pena da violência praticada. Ex: Dou soco no FP como resistência, então vou responder pela resistência +lesão corporal. 
Desobediência – Art 330 CP
Quando alguém deixa de cumprir uma ordem legal da autoridade competente. 
Detenção de 15 dias a 6 meses e multa
Existe uma diferença doutrinaria e jurisprudencial entre a possibilidade deste crime ser também cometido pelo FP contra FP. Parte da doutrina e da jurisprudência entende que não é possível, mas o tipo penal se encontra no capitulo de crimes praticados pelos particulares contra Adm. Pública. Outra parte entende como sendo possível, desde que esses servidores se encontrassem em diferentes esferas de governo (executivo, legislativo, judiciário )
Sujeito ativo: O particular e o FP dependendo da posição doutrinaria
Sujeito passivo: O estado e o FP
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: Com o não atendimento a determinação legal do FP
Tentativa: Tecnicamente possível
Ação penal: Pública incondicionada – JECRIM
OBS- Ordem legal: a natureza da ordem emanada pelo autoridade precisa ser expressamente legal e clara, pois na hipótese contraria poderá o particular alegar alguma causa de natureza putativa para excluir sua responsabilidade.
Desacato – Art 331
É o desrespeito, o menosprezo, o escárnio e a humilhação contra funcionário público em razão de sua função ou no exercício de sua função. 
Sujeito ativo: Qualquer pessoa – Se for outro FP responde por uma infração administrativa
Sujeito Passivo: O funcionário publico ofendido e o Estado
Bem jurídico: A moralidade da administração pública
Consumação: quando ocorre a fala ou ato ofensivo ou desrespeitoso ao FP
Tentativa: Possível na forma escrita
Ação Penal: Publica incondicionada – JECRIM
Tráfico de influência – art 332
Particular tenta incutir na vitima a idéia de que tem a capacidade de influenciar em ato do funcionário publico mediante recebimento de vantagem. O crime encontra-se norteado pela idéia de fraude.
Mas na verdade o particular não influenciará na atuação administrativa, refletindo idéia de fraude semelhante ao estelionato
Sujeito ativo: Qualquer pessoa
Sujeito passivo: Adm.pública e o FP que sofre os efeitos da conduta do agente
Consumação: Quando ocorre a solicitação, a exigência, a cobrança ou a obtenção de vantagem ou promessa de vantagem
Tentativa: Possível
Ação Penal: Pública incondicionada – competência do juízo comum
Corrupção Ativa – art 333 
É a oferta ou promessa de vantagem realizado por particular visando influenciar em ato de FP. 
Em nenhum momento é previsto que se entregue a vantagem. É um crime de mera conduta;
Se o FP aceitar a vantagem teremos também a consumação do crime de corrupção passiva
OBS: Só existe corrupção ativa e posterior passiva. Não o contrario. 
Sujeito ativo: O particular
Sujeito passivo: O Estado
Bem jurídico: Administração publica
Consumação: Oferta ou promessa da vantagem
Tentativa: possivel
Ação penal: Pública incondicionada – Justica comum
Denunciação caluniosa – Art 339
Para caracterizar o crime é necessário que o autor da infração tenha prévio conhecimento de que a pessoa denunciada é inocente.
Esse crime tem como objetivo proteger o sistema criminal de instaurar processos sem a existência de fato criminoso.
Sujeito ativo: Qualquer pessoa, inclusive delegado de policia ou MP
Sujeito passivo: O agente que sofre os efeitos da ação e a própria justiça.
Bem jurídico: o regular funcionamento da justiça.
Consumação: com instauração de procedimento ou inicio do processo
Boletim de ocorrência ou queixa não são suficientes
Tentativa: Possível
Ação penal: pública incondicionada / juízo comum 
Parágrafo primeiro: Pena aumentada se o agente usa o anonimato
Parágrafo segundo: Pena diminuída pela metade se for contravenção
Comunicação falsa de crime ou contravenção – Art 340
Consiste em comunicar autoridade da existência de um crime ou contravenção que na verdade é FALSO. O crime só ocorre se ouver movimentação da autoridade competente
Se chegar a instaurar inquérito se torna o crime de denunciação caluniosa
Ex: ligar para bombeiro e denunciar falso crime,
Sujeito ativo: qualquer pessoa
Sujeito passivo: A autoridade
Bem jurídico: A funcionalidade da justiça de forma regular
Consumação: Com a pratica de ato da autoridade
Tentativa: possível
Ação penal: pública incondicionada / jecrim
OBS:É necessário verificar qual é a real vontade do agente quando o crime em estudo estiver vinculado a outro crime, podendo ocorrer concurso ou absorção pelo crime de maior monta
Posição doutrinária Luiz Flávio Gomes: “ O crime fim absorve o crime meio: ainda que o crime meio seja punido mais severamente, fica absorvido pelo crime fim quando se coloca (no caso concreto) na linha de desdobramento da afetação do bem jurídico. 
Autoacusação Falsa – Art 341
Esse crime visa proteger o processo de apuração da autoria de determinado crime, proteger a investigação da justiça.
Sujeito ativo: Qualquer pessoa, exceto o verdadeiro autor do crime
Sujeito passivo: O Estado
Bem jurídico: Administração da justiça
Consumação: Com a efetiva conduta de autoacusação
Tentativa: Possível
Ação penal: pública incondicionada / jecrim
Falso testemunho ou falsa perícia – Art 342
Aqueles listados abaixo que descumprem os preceitos legais de lealdade e boa-fé. (FALAR A VERDADE)
Testemunha é aquele que dentro dos autos da ação penal ou do inquérito policial tem o compromisso legal de dizer a verdade sobre fatos que testemunhou ou ouviu. Se incluem na lista: Perito, tradutor,contador e interprete São aqueles que devem auxiliar o juízo nas questões técnicas. 
OBS:Informante não é testemunha por isso não tem o compromisso de dizer a verdade
OBS2: A jurisprudência por entendimento pacÍfico afirma que o crime também se constitui quando a testemunha se cala, silencia (porque tinha o dever legal de falar)
Sujeito ativo: A testemunha, o perito, o interprete, o contador e o tradutor
Sujeito passivo; O estado e a administração da jsutica
Bem jurídico: Administração pública
Consumação: Quando o falso testemunho produzir efeitos jurídicos e com a lavratura do laudo juntado ao processo
Tentativa: Tecnicamente possível
Ação penal: pública incondicionada / competência ?
OBS3 : CP prevê a possibilidade de retratação desde que aconteça até o momento da sentença da primeira instância.
Exercício arbitrário das próprias razões – art 345
É fazer justiça com as próprias mãos. 
Sujeito ativo: Qualquer pessoa
Sujeito passivo: O estado
Bem jurídico: A justiça 
Consumação: Com abuso do direito
Tentativa: possível
Ação penal:
Com emprego de violência: pública incondicionada / Jecrim,
Sem emprego de violência: ação penal privada
Fraude processual – art 347
Ato de particular que tenta atingir ou afetar a instrução processual utilizando-se de meios como alteração de lugar, coisas ou pessoas para induzir ao erro o juiz ou o perito.
Sujeito ativo: Qualquer pessoa
Sujeito passivo: O Estado
Bem jurídico: A administração da justiça
Consumação: Com a pratica do ato que pode levar ao erro do juiz ou perito
Tentativa: possível
Ação penal: pública incondicionada
Aumento de pena: Se o processo ainda não tiver iniciado e se tentar cometer a fraude. Pena aumentada em dobro
Princípio da consunção: Por entendimento do STF se a fraude for caminho necessário para se cometer crime mais grave, a pena aplicada será em razão da infração mais grave.
Favorecimento pessoal – art 348
Favorecimento real – art 349
Auxiliar o criminoso a tornar seguro o proveito do crime. É ligado ao produto do crime, a parte material.
O autor do favorecimento nunca está presente na cena do crime, não age na execução. 
Sujeito ativo: Qualquer pessoa que não tenha participado do crime anterior
Sujeito passivo: O Estado
Bem jurídico: A administração da justiça
Consumação: Com recebimento do proveito do crime, o qual o agente não tenha participado
Tentativa: possível
Ação penal: pública incondicionada / JECRIM
Legislação Especial
Crimes hediondos
Como Brasil adota o critério legal, são hediondos somente os crimes elencados no art. 1º da Lei 8.072/90. São eles: 
homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII)
lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts.142 e e144 da CF integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;
latrocínio (art. 157, § 3º, in fine)
extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º)
extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lº, 2º e 3º)
estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º)
estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º)
epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º)
falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B)
favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)
genocídio (Lei 2.889/56).
Observações
Grupo de extermínio composto por uma só pessoa: Não existe!
Doutrina entende que para formar grupo de extermínio são três ou mais pessoas;
Não confundir grupo de extermínio com concurso de pessoas. Se Caio, Tício e Mévio decidem matar João, a hipótese será de homicídio em concurso de pessoas, e não de grupo de extermínio. Por outro lado, se o trio decide matar torcedores de determinado time, estará caracterizado o grupo de extermínio. Explico: a principal característica do homicídio em atividade típica de grupo de extermínio é a impessoalidade. A vítima é assassinada em razão de alguma característica especial (ex.: ser mendigo), e não por ser A ou B. A sua identidade é irrelevante para o homicida.
Homicídio qualificado privilegiado: NÃO é hediondo
Os casos de erro não afastam a hediondez: erro sobre pessoa e aberratio ictus – leva-se em consideração a vitima pretendida e não a que foi efetivamente atingida
São equiparados aos crimes hediondos o tráfico de drogas, o terrorismo e a tortura. Significa dizer que a Lei 8.072/90 é aplicável a eles, exceto quanto ao que lei própria dispuser de outra forma. Por isso, as disposições da Lei 11.343/06 (Lei de Drogas) e da Lei 9.455/97 (Lei de Tortura) devem prevalecer quando em conflito com a Lei de Crimes Hediondos (princípio da especialidade), que deve funcionar como norma geral.
Os crimes hediondos e equiparados são insuscetíveis de anistia, graça, indulto e fiança.
A progressão de regime em crimes hediondos se dá com 2/5 (dois quintos), se primário o condenado, ou 3/5 (três quintos), se reincidente. 
A prisão temporária é de 30 dias podendo ser prorrogada uma vez pelo mesmo período – Exceção: lesão corporal contra agentes públicos dos art 142 e 144;
Se o acusado permaneceu solto até a sentença condenatória, só será possível a decretação da prisão preventiva se presentes os requisitos do art. 312 do CPP, senão, ele deverá permanecer solto, não podendo o juiz vincular o conhecimento do recurso ao recolhimento à prisão.
Lei dos crimes de tortura – 9455/97
Existem 5 tipos de tortura divididas em 3 grupos
No primeiro grupo o verbo é constranger (coagir, impor, obrigar, causar vergonha). São eles:
I. Tortura confissão ou tortura prova : a finalidade específica do agente é obter confissão, informação ou declaração.
II. Tortura ao crime: a finalidade específica do agente consiste em provocar ação ou omissão criminosa, por exemplo, torturar alguém obrigando que esta pessoa roube um banco.
III. Tortura discriminatória: a motivação do agente consiste em preconceito de raça ou religião, por exemplo, torturar judeus por sua preferência religiosa.
 Sujeito ativo: qualquer pessoa, trata-se de crime comum (não se demanda do sujeito ativo nenhuma qualidade especial).
Sujeito passivo: a pessoa submetida à tortura e também terceira pessoa afetada com a tortura.
Bem jurídico:  a incolumidade física e mental do individuo e a sua dignidade humana.
Consumação: por ser crime material, consuma-se com a ocorrência do resultado naturalístico, ou seja, o sofrimento físico ou mental.
Tentativa:
No segundo grupo o verbo é submeter
I. Tortura castigo: o sujeito ativo detém uma relação de autoridade (o carcereiro em relação ao preso; o professor em relação ao aluno), poder (uma situação de subordinação de fato, hierarquia de fato, por exemplo, o bandido em relação à vítima) ou guarda (é o caso do pai em relação aos filhos; do tutor em relação ao tutelado, etc.) em relação ao sujeito passivo. Nesta hipótese também se exige que o crime seja praticado por meio de violência ou grave ameaça.
 
Tentativa:

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