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TERMO DE REFERÊNCIA PARA O AUTOMONITORAMENTO DE EFLUENTES LÍQÜIDOS Versão 01 COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL São Paulo Março de 2005 Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................1 2 PROCEDIMENTOS .................................................................................................................................1 2.1 Enquadramento dos empreendimentos.........................................................................1 2.2 Classificação dos empreendimentos .............................................................................2 2.3 Medições e Amostragens ..............................................................................................3 3 PLANO DE AUTOMONITORAMENTO ...............................................................................................4 3.1 O Plano e a definição dos parâmetros a serem monitorados........................................4 3.2 Critério para notificação das indústrias e providências subsequentes ..........................4 3.3 Relatório de Automonitoramento ...................................................................................4 4 AUDITORIA ............................................................................................................................................5 4.1 Procedimento Básico.....................................................................................................5 4.2 Conferência dos Relatórios de Automonitoramento ......................................................5 4.3 Desconformidades.........................................................................................................5 4.4 Amostragem Periódica ..................................................................................................6 5 PASTA DO AUTOMONITORAMENTO DE EFLUENTES LÍQÜIDOS..............................................7 ANEXO 1 ......................................................................................................................................................8 ANEXO 2 ....................................................................................................................................................12 ANEXO 3 ....................................................................................................................................................19 Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 1 1 INTRODUÇÃO A implantação de um Programa de Automonitoramento objetiva oferecer às Agências Ambientais uma ferramenta que possibilita a captura e o gerenciamento de informações sobre as fontes de poluição hídrica de forma sistematizada, que auxiliará no encaminhamento de questões relacionadas ao controle dos lançamentos de efluentes líqüidos e ao gerenciamento dos recursos hídricos no Estado de São Paulo. O presente documento visa orientar a implementação dos Planos de Automonitoramento de efluentes líqüidos em empreendimentos classificados como prioritários sob o ponto de vista de poluição das águas. As Agências Ambientais poderão incluir no programa de automonitoramento empreendimentos não classificados como prioritários, em função de interesses regionais, desde que atendidos os critérios estabelecidos neste procedimento. Nas Agências Ambientais onde já esteja implantada alguma sistemática de automonitoramento deverão ser feitas as adequações necessárias visando a uniformização dos procedimentos. 2 PROCEDIMENTOS 2.1 ENQUADRAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS Para início das rotinas de automonitoramento os Sistemas de Tratamento de Águas Residuárias (STAR) dos empreendimentos devem estar totalmente implantados e em operação, ou seja, os empreendimentos somente poderão participar do programa se já estiverem atendendo aos padrões estabelecidos no Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto Estadual N° 8468/76 e na Resolução CONAMA N° 357/05. A escolha dos empreendimentos participantes do programa, além de considerar a importância do empreendimento no contexto ambiental da bacia e a instalação e adequada operação do STAR, deverá contemplar empreendimentos que: i. Tenham condições de apresentar dados confiáveis; ii. Tenham condições de atender às solicitações da CETESB; e iii. Utilizem laboratório próprio ou de terceiros acreditados ou qualificados para os parâmetros indicados no programa. Ainda que os STARs desses empreendimentos sejam operados por batelada, o regime de lançamento deverá ser contínuo obedecendo ao inciso VIII do Artigo 18 do Decreto N° 8468/76 e o inciso IV do Artigo 34 da Resolução CONAMA N°357/05, ou seja, regime de lançamento com vazão máxima de 1,5 vezes a vazão média diária. Existirão basicamente três situações para o monitoramento de efluentes: - Empreendimentos que efetuam o lançamento de efluentes em rede pública coletora de esgotos com sistema de tratamento adequado, ou seja, empreendimentos que devem atender ao Artigo 19-A do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto N° 8468/76; - Empreendimentos que efetuam o lançamento de efluentes em rede pública coletora de esgotos sem sistema de tratamento adequado, ou seja, empreendimentos que devem atender ao Artigo 19-A combinado com o Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 2 Artigo 18 do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto N° 8468/76 e com o Artigo 34 da Resolução CONAMA N° 357/05; e - Empreendimentos que efetuam o lançamento de efluentes diretamente em corpos d’água, ou seja, que devem atender ao Artigo 18 combinado com os padrões de qualidade do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto N° 8468/76 e ao Artigo 34 combinado com os padrões de qualidade da Resolução CONAMA N° 357/05. A participação de empreendimentos prioritários, para o meio água, no programa de automonitoramento de efluentes líqüidos será obrigatória, devendo constar como exigência técnica em sua Licença de Operação e fornecidos para esses empreendimentos a seguinte documentação: - Plano de Automonitoramento (ANEXO 2); - Tabela Indicativa de Parâmetros passíveis de serem monitorados, agrupados por atividade industrial (ANEXO 4); e - Relatório de Automonitoramento (ANEXO 3). Outros empreendimentos que venham a fazer parte do programa deverão ser comunicados, por meio de carta padrão da CETESB, conforme MODELO 1 (ANEXO 1) e encaminhamento da documentação. 2.2 CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS As freqüências de amostragens e de apresentação de relatórios a serem exigidas dos empreendimentos deverão obedecer os critérios estabelecidos no Quadro 1, abaixo. Quadro 1 - Classificação dos empreendimentos em função das cargas orgânicas e inorgânicas. FAIXA Carga Orgânica (kg DBO/dia) Carga Inorgânica (kg/dia) Freqüência da Amostragem Freqüência de Apresentação do Relatório Faixa 1 CO = 5.000 CI = 100 quinzenal trimestral Faixa 2 5.000 > CO =500 100 > CI = 20 mensal semestral a) Os parâmetros para os quais for exigido o automonitoramento deverão ser compatíveis com a exigência imposta pela CETESB, ou seja, além dos parâmetros inerentes ao processo produtivo deverão ser consideradas as situações para o monitoramento, descritas no item 2.1. Outros parâmetros a serem considerados são aqueles que possam conferir nexo com as alterações que estejam ocorrendo no corpo receptor, apontadas, por exemplo, no Relatório de Qualidade das Águas; b) Se uma empresa for classificada em faixas distintas em virtude de suas cargas orgânicase inorgânicas, prevalecerá a mais rigorosa; Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 3 c) Nos casos de lançamento de efluentes em corpos d’água, poderá ser também solicitado o monitoramento da qualidade do corpo d’água, por meio de coletas de amostras à montante e à jusante do ponto de lançamento de efluentes; d) Poderão ser solicitadas amostragens mais freqüentes em função da localização do empreendimento (ex.: proximidade de captação), do interesse regional (áreas de interesse ambiental) e da necessidade de estabelecimento de nexo para eventos cíclicos de alteração da qualidade da água do corpo receptor; e e) Para a determinação da carga inorgânica de um empreendimento deve-se considerar na determinação desta carga o somatório de todos os parâmetros inorgânicos (sulfatos, sulfetos, cianetos, metais, fluoretos etc.). 2.3 MEDIÇÕES E AMOSTRAGENS A freqüência para a realização das medições de campo (vazão, temperatura e pH) e o tipo de amostragem a ser adotado serão função das faixas de classificação definidas no Quadro 1. As condições relativas a esses quesitos são apresentadas no Quadro 2, abaixo. Quadro 2 – Tipo de Amostragem a serem adotados e freqüência de realização das Medições de Campo. Faixa Tipo de Amostragem Freqüência de medição de parâmetros de campo (Q, T, pH) 1 composta proporcional à vazão contínua 2 composta com volume fixo Diária OBS: O parâmetro Sólidos Sedimentáveis deverá ser monitorado no mínimo diariamente. Para a determinação dos volumes das alíquotas que comporão as amostras deve-se utilizar a seguinte equação: Val = (Qi . Vam)/(Qm . n) Onde: Val = volume da alíquota; Qi = vazão instantânea; Vam = volume da amostra; Qm vazão média; e n = número de alíquotas. - Somente poderão ser aceitas amostragens compostas com volume constante na faixa 1 quando não houver variações significativas da vazão de despejo; - Para indústrias com regime contínuo de descarte dos efluentes tratados, a amostragem composta deverá ser realizada durante 24 horas; e - As amostras compostas deverão ser constituídas por alíquotas coletadas, preferencialmente a cada 30 minutos. Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 4 3 PLANO DE AUTOMONITORAMENTO 3.1 O PLANO E A DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS A SEREM MONITORADOS O ANEXO 2, devidamente preenchido, constituirá o PLANO DE AUTOMONITORAMENTO da indústria que deverá ser analisado pela agência ambiental, considerando os seguintes aspectos: - A compatibilidade entre os parâmetros propostos pela indústria e os julgados necessários pela CETESB; e - A adequabilidade do(s) ponto(s) de amostragem. Preferencialmente, deverá haver apenas um ponto de lançamento. A Agência Ambiental da CETESB responsável pela fiscalização do empreendimento confirmará ou não os parâmetros que serão monitorados, assinalando com "x" na coluna "Confirmação da CETESB" do item 6 do Plano de Automonitoramento. Os parâmetros pH, temperatura, vazão e resíduos sedimentáveis são obrigatórios, razão pela qual já estão previamente assinalados. O PLANO DE AUTOMONITORAMENTO, quando aceito pela Agência Ambiental, com as alterações cabíveis, deverá ser assinado pelo técnico da CETESB que o analisou. Deverá ser providenciada uma cópia do plano, que permanecerá na unidade, e o original devolvido à indústria, acompanhado de uma carta resposta, conforme item MODELO 2. 3.2 CRITÉRIO PARA NOTIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS E PROVIDÊNCIAS SUBSEQUENTES A adoção do automonitoramento deverá ser exigida por ocasião da concessão da primeira Licença de Operação renovada, caso já não esteja incluídas nesse tipo de programa. Nos casos de empresas que já participam de algum programa de automonitoramento deverá ser feita um adequação aos procedimentos constantes deste documento, com o preenchimento dos formulários necessários. OBS: as empresas que tenham sistemas de tratamento de águas residuárias que, momentaneamente, estejam sendo autuadas para enquadrar seus efluentes, não deverão ser incluídas no programa de automonitoramento até que resolvam suas pendências com a CETESB. 3.3 RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO O formulário apresentado no ANEXO 3 devidamente preenchido constituirá o Relatório de Automonitoramento. A freqüência de entrega do Relatório de Monitoramento está definida no Quadro 1. A apresentação dos relatórios obedecerá à seguinte cronologia: 45 (quarenta e cinco) dias corridos, após a data de recebimento pela empresa da carta da CETESB aprovando o plano, e, a partir dessa data, a cada 90 (noventa) dias, para as indústrias da faixa 1, ou a cada 180 (cento e oitenta) dias, para as industrias da faixa 2. A administração dos prazos (adiamentos, prorrogações, antecipações etc.) relativos ao monitoramento deverá ser feita pelas Agências Ambientais, que deverão sempre observar o menor prazo possível, em função da complexidade de cada empreendimento ou de cada caso. Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 5 4 AUDITORIA 4.1 PROCEDIMENTO BÁSICO As empresas para as quais for solicitado automonitoramento deverão passar por um processo de auditoria que compreende, basicamente, o seguinte procedimento: - Conferência dos Relatórios de Automonitoramento que serão apresentados; e - Coleta periódica dos efluentes tratados, em uma freqüência compatível com os níveis de faixa nas quais as indústrias forem classificadas. 4.2 CONFERÊNCIA DOS RELATÓRIOS DE AUTOMONITORAMENTO Uma vez recebidos os Relatórios, as agências ambientais deverão checá-los no que se refere aos seguintes aspectos: - Os Parâmetros analisados deverão ser os mesmos do PLANO DE AUTOMONITORAMENTO, a não ser que haja algum motivo que justifique a alteração (por exemplo: mudança de processo produtivo); e - A freqüência, o período de coleta e a metodologia de coleta devem ser os mesmos constantes no PLANO DE AUTOMONITORAMENTO. OBS: Para efeito de análise dos Relatórios, até que os laboratórios utilizados pelas empresas sejam acreditados pelo INMETRO ou qualificados pela CETESB serão aceitos os valores analíticos apresentados pelas indústrias. 4.3 DESCONFORMIDADES Analisando-se os RELATÓRIOS DE AUTOMONITORAMENTO podem ser constatadas as seguintes situações: - Os valores apresentados encontram-se em conformidade com as exigências impostas pela CETESB: Þ Nesse caso os RELATÓRIOS DE AUTOMONITORAMENTO serão juntados à pasta específica aberta para receber as informações sobre o automonitoramento. - Os valores não estão em conformidade com as exigências da CETESB: Þ Nesse caso a empresa será informada, por carta (MODELO 3, ANEXO 1), que o RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO indicou valores desconformes e que a mesma deverá enquadrar seus efluentes em um prazo de 10 (dez) dias e apresentar novo RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO, em um prazo de 30 (trinta) dias, atestando a solução do problema. Caso o novo RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO continue a apontar parâmetro em desacordo com as exigências desta Companhia e ante a ausência de justificativas aceitáveis, deverá ser programada coleta para aferição do sistema de tratamento. Se a análise da CETESB indicar valores não conformes a empresa deverá ser autuada na seqüência das penalidades que porventura tenha recebido no passado, ou seja, firmas sem autuação anterior deverão ser advertidas e indústrias já multadas anteriormente deverão continuar a ser autuadas segundo a rotina vigente. Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB6 4.4 AMOSTRAGEM PERIÓDICA Paralelamente à conferência dos dados fornecidos pela indústria, a Agência Ambiental deverá realizar amostragens periódicas para a avaliação da estação de tratamento de efluentes. A freqüência de realização dessas amostragens em função da faixa de enquadramento da empresa é apresentada no quadro abaixo. Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 7 Quadro 3 – Freqüência de realização de amostragem pela CETESB. Faixa FREQÜÊNCIA DE COLETA 1 semestral 2 Anual O prazo para programação dessas coletas será contado a partir da data de recebimento do primeiro RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO. Por ocasião da vistoria, o agente credenciado da CETESB deverá verificar se o empreendimento continua a desenvolver sua atividade nos termos informados no PLANO DE AUTOMONITORAMENTO. Além disso, deverá ser examinada a documentação arquivada pela firma referente ao automonitoramento (por exemplo: laudos de análise de laboratório próprios ou de terceiros, relatórios emitidos por equipamentos de monitoramento contínuo, etc.). 5 PASTA DO AUTOMONITORAMENTO DE EFLUENTES LÍQÜIDOS Para facilitar o acesso às informações sobre o automonitoramento, será aberto uma pasta específica, constituída de: - capa com os dizeres: AUTOMONITORAMENTO DE EFLUENTES LÍQÜIDOS - POLUIÇÃO DAS ÁGUAS - RAZÃO SOCIAL DO EMPREENDIMENTO N° DO CADASTRO - carta padrão solicitando o plano de automonitoramento (conforme ANEXO 1, MODELO 1) quando for o caso; - troca de correspondência entre a CETESB e a firma, quando houver; - carta resposta aceitando o plano de automonitoramento (conforme ANEXO 1, MODELO 2); - cópia do formulário "Plano de Automonitoramento" devidamente preenchido pela empresa e analisado pela CETESB; - relatórios periódicos de automonitoramento; - análise dos relatórios por parte da Agência Ambiental; e - conclusões sobre auditorias. Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 8 ANEXO 1 MODELOS PARA AS CORRESPONDÊNCIA Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 9 MODELO 1 (carta solicitando o plano de automonitoramento) Prezados Senhores, Em continuidade às ações de controle relativas às fontes de poluição das águas de vossa empresa, vimos informar que a indústria deverá implementar um plano de automonitoramento do sistema de tratamento de águas residuárias. Nesse sentido, Vossas Senhorias deverão apresentar à CETESB / Agência Ambiental de _________, dentro de um prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir do recebimento desta, um plano de automonitoramento de emissões líquidas, conforme formulários em anexo. Sem mais para o momento, e colocando-nos à disposição de Vossas Senhorias, subscrevemo-nos, Respeitosamente, ________________________ Gerente da Agência Ambiental Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 10 MODELO 2 (carta aceitando o plano de automonitoramento) Prezados Senhores, Estamos devolvendo, anexo, o formulário PLANO DE AUTOMONITORAMENTO, devidamente analisado por esta Companhia. As exigências a serem atendidas pela indústria são as seguintes: Þ Monitorar os parâmetros assinalados na coluna "Confirmação da CETESB", constante no item 6 do Plano de Automonitoramento. Þ Atender às exigências referentes a freqüências de medições, amostragens e tipo de amostra, mencionadas nos itens 7, 8 e 9 do citado Plano: Þ Apresentar o RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO, conforme modelo anexo. O Relatório deverá ser apresentado em um prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias corridos, a contar da data de recebimento desta, e, a partir de então, a cada ____ ( _________) dias. Sem mais para o momento, subscrevemo-nos, Respeitosamente, _______________________ Gerente da Agência Ambiental Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 11 MODELO 3 (carta informando que os efluentes líquidos estão em desconformidade com a legislação) Prezados Senhores, Vimos informar que, segundo o RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO apresentado por V. Sas Em ______________________ , os efluentes líquidos tratados de vossa empresa não atendem às exigências impostas por esta Companhia no que se refere aos parâmetros _______________________________________________________. Assim sendo, comunicamos que fica concedido o prazo de 10 (dez) dias corridos, contados a partir da data de ciência desta, para que a indústria enquadre seus efluentes líquidos de acordo com os padrões de lançamento exigidos. Outrossim, informamos que V. Sas. deverão apresentar, em prazo de 30 (trinta) dias corridos, também contados a partir do recebimento desta, novo Relatório de Automonitoramento atestando a solução do problema acima apontado. Respeitosamente ________________________ Gerente da Agência Ambiental Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 12 ANEXO 2 PLANO DE AUTOMONITORAMENTO Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 13 PLANO DE AUTOMONITORAMENTO 1. Razão social do empreendimento: ______________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ Cadastro CETESB n.º ______________________. 2. Endereço:__________________________________________________________________________________ Município:________________________________________________________________ CEP:_______________ Telefone:____________________ Fax: _____________________ 3. Descrição sucinta do Sistema de Tratamento de Águas Residuárias - STAR ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 14 4. Croqui do Sistema de Tratamento de Águas Residuárias (STAR) com localização dos pontos de monitoramento. Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 15 5. Descrição dos pontos de amostragem Ponto Descrição do Ponto UTM-N (m) UTM-E (m) Fuso Datum Altitude (m) Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 16 6. Parâmetros a serem monitorados (preencher uma tabela para cada ponto de amostragem). Ponto nº: __________. ParâmetrosProposta da Indústria Confirmação da CETESB pH X X Temperatura X X Vazão X X Resíduos Sedimentáveis X X Óleos e Graxas DBO Antes do STAR Depois do STAR DQO Antes do STAR Depois do STAR Arsênico Bário Boro Cádmio Chumbo Cianeto Cobre Cromo Hexavalente Cromo Total Estanho Fenol Ferro Solúvel Fluoreto Manganês Solúvel Mercúrio Níquel Prata Selênio Sulfato Sulfeto Zinco Nome do representante do empreendimento: _______________________________________ cargo:___________________________ documento n.º:_________________ data:_____________________________ telefone:_______________________ assinatura do responsável:_____________________________________ Aprovação da CETESB Técnico: ________________________________________________ N° Reg.: ____________ Assinatura: __________________________________________ data: ______________ Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 17 ESPAÇO RESERVADO PARA PREENCHIMENTO DA CETESB 7. Freqüência das medições de campo (Vazão, pH e Temperatura) p contínuo p diário Obs.: O parâmetro Resíduos Sedimentáveis deve ser monitorado diariamente 8. Freqüência de amostragem p quinzenal p mensal 9. Tipo de amostra p composta proporcional à vazão p composta com volume fixo p simples 10. Metodologias de coleta, preservação e análise. Os métodos de coleta e preservação de amostras devem atender ao especificado na publicação "Guia de Coleta e Preservação de Amostras de Água", editado pela CETESB. A metodologia de análise dos parâmetros devem ser os fixados na última edição do "Standard Methods for the Examination of Water and WasteWater", da APHA, AWWA e WPCF. 11. Os dados utilizados para a elaboração do Relatório de Automonitoramento deverão ser mantidos no arquivo da indústria por um período mínimo de 3 (três) anos. 12. Padrão de lançamento a ser atendido pela empresa: p Artigo 18 do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto 8468/76 e Artigo 34 da Resolução CONAMA 357/05 p Artigo 19-A do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto 8468/76 Decreto 8468/76 p Padrão de Qualidade Artigo ____ do Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto 8468/76 Decreto 8468/76 p Padrão de Qualidade Artigo ____ da Resolução CONAMA 357/05 nome do técnico responsável pela análise do plano:______________________________ cargo:___________________________________ registro n.º:_______________________ data:__________________________ assinatura:____________________________________ Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 18 INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO PLANO DE AUTOMONITORAMENTO ITENS 1 e 2: Devem ser preenchidos os dados cadastrais da indústria. ITEM 3: Apresentar uma descrição resumida do sistema de tratamento de águas residuárias, contemplando todas as unidades que compõe o mesmo e suas operações. ITEM 4: Apresentar um croqui do sistema de tratamento de águas residuárias dos pontos onde deverão ser realizadas as amostragens e medições de campo. ITEM 5: Descrever os pontos de amostragem, identificando a localização exata dos mesmos. ITEM 6: Assinalar na coluna "Proposta da Indústria" os parâmetros a serem monitorados. Nos casos onde exista mais de um ponto final de lançamento de efluentes tratados deverá ser preenchida uma tabela para cada ponto. Quando se aplicar a exigência de atendimento ao Artigo 18 e desde que o efluente tratado apresente DBO superior a 60 mg/l, a indústria deverá analisar amostras coletadas à montante e à jusante, com a finalidade de comprovar a eficiência de tratamento da estação. Neste caso, os valores de DBO de entrada e saída deverão constar da mesma tabela, sendo que o único ponto assinalado na tabela será o de saída. Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 19 ANEXO 3 RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 20 RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO 1. DADOS DO EMPREENDIMENTO Razão Social: Endereço: Município: CEP: Período de monitoramento: / / a / / Cadastro CETESB nº LABORATÓRIO: ? PRÓPRIO ? TERCEIRO - NOME: _________________________________________________ Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 21 2. RESULTADOS DAS MEDIÇÕES DE VAZÃO, TEMPERATURA, pH E RESÍDUO SEDIMENTÁVEL. Ponto n.º __________. PARÂMETROS MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA Vazão (m3 /h) Temperatura (ºC) pH Resíduo Sedimentável (mL/ L) 3. RESULTADOS DAS ANÁLISES Ponto nº __________. AMOSTRAGENSPARÂMETROS (mg/L) Data __/__/__ Data __/__/__ Data __/__/__ Data __/__/__ MÉDIA (mg/L) CARGA (kg/d) DBO bruto DQO bruto DBO tratado DQO tratado Óleos e Graxas Arsênico Bário Boro Cádmio Chumbo Cianeto Cobre Cromo Hexavalente Cromo Total Estanho Fenol Ferro Solúvel Fluoretos Manganês Solúvel Mercúrio Níquel Prata Selênio Sulfato Sulfeto Zinco Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 22 4. OCORRÊNCIAS Observações: Independentemente de registrar as eventuais inconformidades neste relatório a indústria deverá comunicar a CETESB, assim que constatar qualquer anormalidade no sistema de tratamento de águas residuárias. 5. RESPONSÁVEL Nome: ___________________________________________________________________________ Cargo: _____________________________ Local: ______________________________ Data: ___/___/___ Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 23 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE AUTOMONITORAMENTO ITEM 1 Devem ser preenchidos os dados cadastrais do empreendimento, devendo ser indicadas no item "período de monitoramento" as datas de início e término do período correspondente ao relatório que está sendo apresentado. No caso de utilização de laboratório de terceiro deverá ser informado o nome do mesmo. O n.º de cadastro CETESB será informado pela Agência Ambiental da CETESB e constará do PLANO DE AUTOMONITORAMENTO. ITEM 2 Devem ser apresentados, para cada ponto de lançamento final de efluentes tratados, os valores mínimos, médios e máximos medidos no período para cada parâmetro e a freqüência em que foram realizadas as medições, assinalando na opção correspondente. Havendo mais de um ponto de lançamento final a indústria deverá tirar tantas cópias da folha relativa ao item 2 deste relatório, quantas forem necessárias. ITEM 3 A indústria deverá apresentar, para cada ponto de lançamento final de efluentes tratados, o resultado de cada amostragem realizada, indicando a data de realização das mesmas, bem como a média obtida no período , para cada parâmetro. Havendo mais de um ponto de lançamento final a indústria deverá tirar tantas cópias da folha relativa ao item 3 deste relatório quantas forem necessárias. ITEM 4 A indústria deverá registrar neste item as inconformidades ocorridas no período, identificando as causas e relatando as providências adotadas. A omissão desta informação será considerada um agravante na hipótese de serem aplicadas penalidades previstas na lei. ITEM 5 Devem ser preenchidos os dados do responsável do empreendimento pelo automonitoramento.Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 24 ANEXO 4 Tabela indicativa de parâmetros passíveis de serem monitorados, agrupados por atividade industrial Termo de Referência para Automonitoramento de Efluentes Líqüidos CETESB 25 A ba te do ur os e F ri go rí fi co s A çú ca r e Á lc oo l A lim en tíc ia A m ia nt o A ut om óv ei s B at er ia s B eb id as B or ra ch a C el ul os e e Pa pe l C er ea is C om po ne nt es E le tr o- el et rô ni co s C on cr et o, C im en to , C al e G es so C ur tu m es E st . T ra t. de Á gu a - E T A (L od o) E st . d e T ra t. de E sg ot os - E T E Fe rt ili za nt es Fu nd iç ão d e Fe rr o G al va no pl as tia L at ic ín io s M at er ia is P lá st ic os e S in té tic os M et al úr gi ca s M in er aç ão M óv ei s de M ad ei ra Pe tr oq uí m ic a e R ef in ar ia Po rc el an a Pr oc es sa m en to d e A lu m ín io Pr oc es sa m en to d e C ob re Pr od uç ão d e Ó le os V eg et ai s Pr od ut os F ar m ac êu tic os Pr od ut os In or gâ ni co s Pr od ut os O rg ân ic os Si de ru rg ia T êx te is V eg et ai s e Fr ut as E nl at ad as V id ro e C er âm ic a Alumínio g g g g g g Amônia g g g g g g g g g g Arsênio g g g g g Bário g Boro g Cádmio g g g g g g g g g g g g g Chumbo g g g g g g g g g g g g g g g g g Cianeto g g g g g g g g g g g Cobre g g g g g g g g g g g g Coliformes Fecais g g g g g Coliformes Totais g g g g g Cromo Hexavalente g g g g g Cromo Total g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g DBO g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g DQO g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Estanho g g g g g g g g g Fenol g g g g g g g g g g g g g Ferro Solúvel g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Fluoretos g g g g g g g Fosfato g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Manganês g g g g g g Mercúrio g g g g g g g Níquel g g g g g g g g g g g N - Amoniacal g g g g g g g g g g g g g g g g g N - Nitrato g g g g g g g g g g g g g g g g g N - Nitrito g g g g g g g g g g g g g g g g g N - Orgânico g g g g g g g g g g g g g g g g g N - Total g g g g g g g g g g g g g g g g g Óleos e Graxas g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g pH g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Prata g g g g Resíduo Sedimentável g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Selênio g Série de Sólidos g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Solventes Aromáticos (BTX) g g g g g g g g g g g g g g g g g Solventes Halogenados g g g g g g g g g g g g g g g g g Sulfatos g g g g g g g g g g g g g g g g Sulfetos g g g g g g g g g g g g Surfactantes g g g g g g g g g g g g g Temperatura g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Vazão g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g g Zinco g g g g g g g g g g g g g g g g g g g
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