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Contabilidade de Custos 2016

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CONTABILIDADE DE CUSTOS
	
Introdução, Histórico, evolução, objetivos.		 
Finalidades principais de um sistema de custos:
“A fixação do custo justo e adequado de um produto ou serviço é fundamental para um clima de entendimento e compreensão entre consumidores e produtores”
( Américo Matheus Florentino - 1979 )
1.1 - Histórico
“Até a Revolução Industrial ocorrida no século XVIII (Inglaterra, França e Alemanha), quase só existia a Contabilidade Financeira (ou geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir às empresas comerciais”.
Para a apuração do resultado de cada período, bem como para o levantamento do balanço em seu final, bastava, ao contador, o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: O Contador (Guarda Livros) verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias. Fazendo o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das mercadorias vendidas, na clássica disposição:
Estoques Iniciais
+ Compras Líquidas
(-) Estoques Finais
= Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
Confrontando-se esse montante com as receitas oriundas das vendas desses bens, chegava-se ao Lucro Operacional Bruto, do qual deduzindo-se as despesas havidas na manutenção da entidade, obtinha-se o Resultado Final.
Até então (Revolução Industrial), as empresas viviam basicamente do comércio. Deve-se notar que os estoques das empresas comerciais eram e ainda são formados apenas por mercadorias para revenda, não importando o rótulo e, estas, eram produzidas por pessoas ou grupos de pessoas, num processo artesanal, que nem sempre constituíam pessoas jurídicas. Os registros contábeis, de então, eram rigorosamente registros de contabilidade financeira.
Daí o aparecimento da clássica Demonstração de Resultado na empresa comercial:
Vendas........................................................................... xx.xxx,xx
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)............. (x.xxx,xx)
= Lucro Operacional Bruto......................................... xx.xxx,xx
(-) Despesas 
 Com Vendas (Comerciais)..........x.xxx,xx
 Administrativas...........................x.xxx,xx
 Financeiras...................................x.xxx,xx ............. (x.xxx,xx)
 Resultado Líquido.................................................... xx.xxx,xx
1.2 - Evolução
Com o advenho das Indústrias, tornou-se mais complexa a função do contador que, para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha tão facilmente de dados para atribuir valor aos estoques que, no caso de indústrias, não se tratavam de um conjunto de mercadorias para revenda, mas sim de uma série de valores pagos pelos fatores de produção, então consumidos.
A necessidade de informações de custos como instrumento de auxílio para a administração da empresa apurar o resultado aconteceu através da Contabilidade de Custos, nos primórdios do capitalismo.
Em 1885, foi publicada a obra de Henry Metcalfe, intitulada: cost of Manufactures, muito criticada na época pelo volume de fichas que teria de ser implantado no sistema de controle de custos.
Assim como a própria indústria experimentou forte evolução, a partir do surgimento da máquina a vapor e, por conseqüência natural, da locomotiva, a Ciência Contábil também o fez, mesmo porque, com o desenvolvimento do mercado de capitais nos EUA e em alguns países europeus, foi crescente a necessidade de informações, do resultado das indústrias, onde o valor da compra é substituído pelo Custo de produção.
Deve-se lembrar que os estoques nas indústrias são formados, não por um conjunto de mercadorias com um valor de compra conhecido, mas sim por um conjunto de valores havidos em decorrência de pagamentos nos vários estágios de fabricação, devidamente agregados. 
São componentes dos estoques físicos das indústrias, basicamente:
Matéria-prima ou materiais básicos
Materiais secundários ou materiais indiretos
Embalagens ou materiais para embalagens
Produtos em Processamento ou Produtos em Elaboração
Produtos Acabados ou Produtos Prontos
Rejeitos
Refugos
Subprodutos
Sucatas
Etc.
Aos bens físicos adquiridos ou extraídos em jazidas próprias são agregados os custos de transformação, não estocáveis, como a Mão-de-obra, a energia elétrica, as depreciações, os seguros, etc, para alcançar o custo final da produção (custo fabril).
Desse modo, para obter-se o Custo da Produção Vendida, (CPV) carece ser estruturado um sistema onde todo gasto gerado no processo produtivo seja carreado ao produto, em todas as suas etapas de transformação, até ficar disponível para entrega ao consumidor final
1.3 – Contabilidade de Custos
A fim de melhor atender aos Art. 13 e 14 do Dec. Lei 1.598/77 (apuração do custo real dos estoques), tornou-se necessário ativar gastos pertinentes aos produtos, como parte de honorários dos proprietários, gastos com cantina, remuneração ao pessoal auxiliar de almoxarifado, até então apropriados como despesas, independentemente da venda ou não das mercadorias. Com a criação da Contabilidade de Custos, estes passaram a ser ativados como parte integrante dos custos dos produtos e somente considerados como despesas, após a efetiva comercialização.
 
1.4 – Contabilidade Gerencial
Mais ampla e tem suas bases nas informações da Contabilidade de Custos. Seu papel é de suma importância nas decisões, por enfocar valores com respeito às conseqüências de curto e longo prazo, sobre medidas de corte em volume de produtos; fixação de preços de vendas; estudo do ponto e equilíbrio; decisão entre produzir ou comprar; definição estratégica de volume a ser ou não ser produzido, etc. 
2. Objetivos da Contabilidade de Custos:
2.1 – Aspecto Técnico ou gerencial
Do ponto de vista do controle e da gestão, a Contabilidade de Custos, a exemplo da contabilidade financeira, traz em seu bojo um objetivo imediato e específico, qual seja prestar informações: Necessárias, Objetivas, Oportunas e Confiáveis, tendo em vista aos fins a que se destina primordialmente sobre dois enfoques distintos, a saber:
a) - Enfoque Formal, Técnico ou Fiscal.
Obter o custo unitário do produto
Avaliar os estoques
Apurar o CPV
Demonstrar o resultado
b) - Enfoque Gerencial
Definição em plano estratégico –(o que fabricar)
Ação em plano tático – (como fabricar)
Informação para decisão – (quanto fabricar)
Decisão – (por quanto vender)
2.3 – Resumo:
Enfim, a Contabilidade de Custos visa à determinação do custo efetivo de cada unidade de produto, através de controles sobre os elementos que concorrem para a sua formação, com o fim de dotar a empresa de condições de enfrentar a concorrência, fornecendo-lhe informações que permitirão eventuais medidas visando à redução do custo de produtos fabricados ou abandono de fabricação de produtos sem margem de lucro.
Exercício para fixação:
Interpretar os objetivos da Contabilidade de Custos;
Entender a diferença básica entre a Contabilidade Financeira (ou comercial), a Contabilidade de Custos e a Contabilidade Gerencial;
.
Leitura Indicada: a) Contabilidade de Custos, Ed. Atlas, - Eliseu Martins;
 b) Contabilidade de Custos, Ed. Frase, - Silvério das Neves, Vicenconti
Identificação de custos e despesas				 	 
2 - O Significado de Custos e de Despesas: (Enfoque Formal/Fiscal)Uma Indústria incorre diariamente numa série de gastos para manter suas atividades administrativas, de vendas e fabris, tais como: aplicação de matérias-primas em seus produtos, pagamentos de taxas e impostos, água, luz, folha de pagamentos dos funcionários, etc.
Na Contabilidade Financeira, estes valores são debitados às respectivas contas, nos departamentos correspondentes.
Todavia, nem sempre estes valores são considerados CUSTOS.
Estes Gastos poderão representar: Custos, Despesas ou Imobilização.
IDENTIFICAÇÃO DE CUSTOS E DESPESAS
Os CUSTOS correspondem aos esforços dependidos na produção de bens ou de serviços, e as DESPESAS correspondem aos esforços dependidos na administração e na geração de receitas da Empresa, enquanto o IMOBILIZADO representa bens corpóreos tangíveis utilizados na execução das atividades da Indústria.
	Custos: São os valores debitados aos produtos, transitando pelo estoque de produtos em elaboração, até a conclusão final.
	Despesas: São os valores debitados diretamente na Conta de Resultados do Exercício, inerentes à administração ou à venda dos produtos ou dos serviços.
Assim, os custos referem-se aos gastos com a produção, ou seja, incorridos na Fábrica, e as despesas referem-se aos gastos incorridos na Administração e em Vendas, 
Através da divisão da empresa em FABRICA, ADMINISTRAÇÃO e VENDAS, fica fácil o entendimento.
Partindo-se do Organograma básico, agrupa-se os departamentos de uma Indústria nas seguintes divisões: 
FABRICA: Inclui todos os departamentos que diretamente participam na produção: Controle da Qualidade, Usinagem, Montagem, Pintura, Corte, Embalagem, Furação, Acabamento, etc
ADMINISTRAÇÃO: Inclui todos os departamentos administrativos: Recursos Humanos, Centro de Processamento de Dados, Contabilidade, Organização e Métodos etc.
VENDAS: Inclui todos os departamentos relacionados a Vendas: Atendimento a Clientes, Vendas, Expedição, Representações, Propaganda etc.
Desta forma, a empresa estaria assim dividida:
	FABRICA
	ADMINISTRAÇÃO/VENDAS
	Nesta divisão incorre-se em
CUSTOS
	Nestas divisões incorre-se em 
DESPESAS
2.1 – Separação de Custos e Despesas - Reflexos no Resultado
	Itens:
	Valor:
	Custos 
Despesas
	 R$ 90.000,00
 R$ 80.000,00
	Vendas
(-) CPV (80% de R$ 90.000,00)
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido Tributável
	 R$ 200.000,00
 R$ (72.000,00)
 R$ 128.000,00
 R$ (80.000,00)
 R$ 48.000,00
 2ª SITUAÇÃO : Classificando R$ 12.000,00 de Despesa Como Custo 
	Itens:
	Valor:
	Custos .............. (novo valor)
Despesas ......... (novo valor)
	 R$ 102.000,00
R$ 68.000,00
	Vendas
(-) CPV (80% de R$ 102.000,00)
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido Tributável
	 R$ 200.000,00
 R$ (81.600,00)
 R$ 118.400,00
 R$ (68.000,00)
 R$ 50.400,00
3ª SITUAÇÃO : Classificando R$ 12.000,00 de Custo Como Despesa 
	Itens:
	Valor:
	Custos .............. (novo valor)
Despesas ............ (novo valor)
	 R$ 78.000,00
 R$ 92.000,00
	Vendas
(-) CPV (80% de R$ 78.000,00)
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido Tributável
	R$ 200.000,00
 R$ (62.400,00)
R$ 137.600,00
 R$ (92.000,00)
R$ 45.600,00
Exercício 03
=Separação de Custos x Despesas > Reflexos=
(Custeio por absorção – Hipótese para Análise)
 Custo da Produção Acabada ................................................ R$ 350.000,00
 Despesas acumuladas.............................................................R$ 70.000,00
 Receitas sobre vendas de 85% desta produção...................... R$ 400.000,00
 Estoque final de Produtos acabados:.....................15% da produção acabada
 Inexistência de estoques no início do período
PEDE-SE: Preparar a Demonstração do Resultado nas seguintes situações:
Situação a: Se os Custos e as Despesas do período fossem contabilizados normalmente;
 Situação b: Se 20% das Despesas fossem contabilizadas como Custos;
 Situação c: Se 20% dos Custos fossem contabilizados como Despesas;
Situação d: Se 100% da produção acabada fossem vendidos por R$ 500.000,00, nas situações a, b e c.
3- Classificação dos custos					 
Os custos são classificados pela suas naturezas e, dependendo do enfoque para o qual se classifica, esta classificação será orientada para duas vertentes principais, a saber:
3.1 – Classificação Quanto à facilidade de Identificação com um produto
Esta classificação leva em conta a facilidade de identificar o custo com um determinado produto, no momento de sua ocorrência. É utilizada na ordenação dos custos na elaboração de planilhas, para obter-se o custo unitário de um determinado produto, objetivo básico da contabilidade de custos, em seu enfoque formal e fiscal.
Nesta classificação separa-se CUSTOS e DESPESAS e os custos serão agrupados em dois tipos:
Custos Diretos: “São os custos que, no ato de sua ocorrência, oferecem condições objetivas de identificação direta com um determinado produto em processamento”.
São diretos porque facilitam sua apropriação diretamente aos respectivos produtos, independente de rateio.
b) Custos Indiretos: “São os custos que, no ato de sua ocorrência, não oferecem condições objetivas de identificação direta com um determinado produto em processamento”. Seu valor, em relação a um determinado produto em processamento, é obtido mediante RATEIO”
 
NOTA: Os Custos Indiretos de Fabricação (CIF), para melhor ordenação e classificação, podem ser agrupados nas seguintes classes:
- Materiais Indiretos
São materiais secundários, utilizados no acabamento do produto, geralmente de valor irrelevante em relação ao valor do produto e que, por isso, não exigem um controle mais rigoroso, como os materiais básicos (diretos).
Exemplos: Botão, linha, prego rebites, cola, verniz, alfinetes, etc.
b) - Mão-de-obra indireta 
Força de trabalho empregada na produção que, contudo, não afeta diretamente a composição do produto e que, por isso, torna difícil sua identificação direta com este ou aquele produto. 
 
Exemplos: Remuneração do Supervisor de Produção, do pessoal de manutenção, de segurança, de controle de qualidade, de almoxarifado, de apontamento da mão-de-obra, etc.
c) - Materiais de Consumo
São materiais empregados na manutenção da área ou dos equipamentos de produção. Embora consumidos na área de produção não se destinam diretamente a nenhum produto e, por isso, têm sua apropriação dificultada, em relação àqueles.
Exemplos: Materiais de limpeza, lubrificantes, estopa, escovas, lixa, tinta, etc. 
d) - Outros
 Demais custos indiretos não classificados nos itens: a), b) e c).
Exemplos: Aluguel, Depreciação, seguros, impostos sobre o patrimônio, energia elétrica, manutenção terceirizada, cantina, etc. 
3.2 – Classificação Quanto ao Volume Produzido
Esta classificação leva em conta o volume produzido ou a ser produzido. É utilizada na análise dos custos e na tomada de decisão, em relação aos volumes de produção; na análise da margem de contribuição de cada produto; do ponto de equilíbrio; da performance de cada produto, etc.
Nesta classificação CUSTOS e DESPESAS são sinônimos e são agrupados, basicamente em dois grandes grupos:
a) Custos Fixos: “São custos que não variam em relação ao volume produzido”. Permanecem constantes, dentrode um certo intervalo de relevância, assim chamado um volume de produtos, dentro de um limite de tempo.
b) Custos Variáveis: “São custos que variam, em relação ao volume produzido”. Aumentam ou diminuem na proporção do volume. fabricado, independentemente do intervalo de relevância.
NOTAS: I – Custo Fixo, em relação a cada unidade de produto, é variável, pois quanto maior a produção (volume) menor será o custo por unidade.
II – Custo Variável, em relação a cada unidade de produto, é fixo (constante), pois mesmo com aumento ou diminuição na produção (volume), é mantido, com tendência à redução. 
 - Comportamento dos Custos Fixos:
(Exemplo: ALUGUEL R$ 1.200,00/Mês)
	Produção:
	Custo Total - R$:
	Custo Unitário - R$:
	1 Kg
	1.200
	1.200
	2 Kg
	1.200
	 600
	3 Kg
	1.200
	 400
	4 Kg
	1.200
	 300
	5 Kg
	1.200
	 240
	6 Kg
	1.200
	 200
3.4 - Comportamento dos Custos Variáveis:
(Exemplo: Materiais R$ 200,00/Unidade)
	Produção:
	Custo Unitário - R$:
	Custo Total - R$:
	1 Kg
	200
	200
	2 Kg
	200
	400
	3 Kg
	200
	600
	4 Kg
	200
	800
	5 Kg
	200
	1000
	6 Kg
	200
	1200
 Exercício 
Uma indústria, dentre seus diversos produtos, apresentou as seguintes informações no mês de setembro de 2002, relativamente ao produto “x”.
Compra de matéria-prima.......................................................................	R$ 520.000,00
Salários dos operários da linha de produção...........................................	R$ 150.000,00
Honorários da Diretoria..........................................................................	R$ 20.000,00
Salário da secretária do Diretor..............................................................	R$ 2.000,00
Salário do Supervisor de produção.........................................................	R$ 5.000,00
Depreciação das máquinas da esteira de produção.................................	R$ 3.000,00
Depreciação dos veículos de entrega do produto acabado.....................	R$ 1.000,00
Combustível dos veículos de entrega do produto acabado.....................	R$ 3.000,00
Manutenção dos equipamentos da linha de produção............................	R$ 2.000,00
Reparo no ar condicionado da sala do Diretor.......................................	R$ 1.000,00
Serviços gerais, limpeza, etc (Área Administrativa)..............................	R$ 8.000,00
Aluguel - área de produção ...................................................................	R$ 4.000,00
Estoque inicial de matéria-prima...........................................................	R$ 130.000,00
Estoque final de matéria-prima.............................................................	R$ 75.000,00
Estoque inicial de produto “x” em elaboração: 4.750 kg avaliados por	R$ 95.000,00
Estoque final de produto “x” em elaboração: 1.600 kg avaliados por..	R$ 24.000,00
Quantidade de produtos “x” iniciada no mês de setembro/2002.........		26.850 kg
Estoque inicial de produto acabado "x" 35.000 kg por.........................	R$ 700.000,00 
Estoque final do produto acabado “x”.................................................		5.000 kg
Preço de venda alcançado.....................................................................	R$ 30,00/kg
Comissão paga aos vendedores: ...........................................................	R$ 0,20 por kg 
Nota: Não havia outros estoques iniciais ou finais
Critério de avaliação dos estoques:............ PEPS (___) e UEPS (___)
PEDE-SE:
A soma dos custos diretos do produto “x” no mês de setembro/2005; 
A soma dos custos indiretos do produto “x” no mês de setembro/2005;
 O custo unitário da produção acabada de “x” no mês de setembro/2005; 
A Demonstração do Resultado alcançado no mês de setembro/2005. 
Exercício 
“Determinada indústria, na sua linha de produção composta por diversos produtos, apresentou os seguintes custos e despesas rateados para a produção de 50.000 unidades de um determinado produto”.
Aluguel (80% da produção = 20% da administração).............	R$ 10.000,00
Depreciação – Fábrica...................................................................	R$ 8.000,00
Remuneração dos operários da linha de produção (horistas) ......	R$ 30.000,00 
Salários dos supervisores da produção..........................................	R$ 5.000,00
Salários dos chefes de turnos da produção....................................	R$ 4.800,00
Seguros (60% da produção – 40% da Administração...................	R$ 2.000,00
Depreciação de equipamentos de entrega do produto acabado.....	R$ 2.000,00
Embalagem unitária na produção das 50.000 unidades................	R$ 8.000,00
Combustível dos veículos de entrega do produto acabado............	R$ 1.200,00
Energia elétrica - Fábrica..............................................................	R$ 7.200,00
Salários do pessoal de escritório...................................................	R$ 8.000,00
Remuneração da Secretária do Diretor.........................................	R$ 2.000,00
Material consumido na manutenção da área de produção............	R$ 1.800,00 
Comissão de entrega em domicílio dos produtos vendidos..........	R$ 0,30 p/un 
Comissão paga sobre as vendas....................... 3% sobre os custos de transformação.
.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Compra de Matéria –prima..........................................................	R$ 250.000,00 
Estoque final de matéria-prima....................................................	R$ 32.000,00
Estoque de prods acabs restantes no final do período em análise	5.000 unidades
O preço de venda do produto é obtido adicionando-se 25% aos custos do produto acabado. 
Não havia outros estoques iniciais ou finais
Produto isento de impostos
Pede-se:
A soma dos custos diretos aplicados nas 50.000 unidades
A soma dos custos indiretos rateados para as 50.000 unidades
O custo unitário de cada unidade acabada no período
O resultado obtido nas unidades vendidas.
4- Terminologia Aplicada Em Custos 
GASTO: Sacrifício financeiro ou compromisso assumido para obtenção de um produto ou serviço. Ex.: Compra de materiais.
INVESTIMENTO: Bens e direitos registrados no ativo, em função da vida útil ou dos benefícios que poderá gerar. Ex.: Estoque de materiais. 
DESEMBOLSO: Pagamento decorrente de compromisso assumido, por aquisição de bem ou serviço. Saída efetiva de ativo. Ex.: Pagamento de materiais adquiridos.
CUSTO: Consumo de bens ou serviços na produção de outros bens ou serviços. Ex.: Consumo de Materiais na produção, Emprego de Mão-de-obra na produção.
PERDA: Consumo de bens ou serviços de forma anormal e involuntária sem gerar produção de outros bens ou serviços. Ex.: desperdício de material por imperícia na mão-de-obra. (o valor deve ser reconhecido com prejuízo).
PERDA TÉCNICA: Consumo de bens ou serviços, de forma involuntária, porém gerando produção de outros bens ou serviços, também chamadas “perdas inevitáveis”. Ex.: Recorte, evaporação, quebra técnica de materiais, etc. (valor a ser considerado custo)
DESPESA: Sacrifício de bens ou serviço na obtenção de uma receita, ou no financiamento das atividades administrativas de apoio à atividade fim. Ex.: Remuneração aos vendedores, depreciação dasmáquinas do escritório, etc.
PREVISÃO: 	Estimativa técnica de valor para satisfazer compromisso futuro. Ex.: Orçamento de conta de energia elétrica, etc.
PROVISÃO: Constituição de fundo financeiro para honrar compromisso previsto, ou para retificar valor de ativo de liquidez duvidosa. Ex.: Provisão Para Pagamentos a Efetuar – Energia Elétrica, Provisão para Devedores Duvidosos. 
RECEITA: Faturamento resultante de venda de bens ou de serviços. Valor apurado pela multiplicação da quantidade de produtos vendidos pelo preço de cada unidade de produto vendido. (RT = QV x PV)
 CUSTO DIRETO É aquele de fácil identificação direta com uma unidade de um determinado produto. Não requer critérios de rateio.
CUSTO INDIRETO É aquele difícil identificação com uma unidade de um de terminado
	produto. Necessita de critérios de rateio para sua alocação aos produtos.
 CUSTO PRIMÁRIO É a soma dos custos naturais, tais como: matéria-prima, materiais de embalagem e mão-de-obra direta.
 CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO É a soma dos custos do esforço realizado na transformação de materiais básicos em produtos acabados. È a soma de todos os custos menos os materiais básicos.
5 - Formação dos custos						
 (MPc) (MOD) 
 Mão-de-Obra Direta 
 Materiais Consumidos 
										Custos Indiretos de	
										Fabricação (CIF)	
 
 Mais (+) Menos (-)
Estoque Inicial de Produtos Estoque Final de Produtos 
 Em Processamento Em Processamento 
(EIPP) (EFPP)
 
 
 
Mais (+) Menos (-)
Estoque Inicial de Produtos Estoque Final de Produtos 
 Acabados Acabados 
(EIPA) (EFPA)
 
EQUAÇÕES:
EQUAÇÕES:
Cálculo dos Custos – hipótese para análise
=Ordem de Produção para 1.000 unidades de um produto=
Preço de Venda estabelecido por unidade................................ R$ 80,00
Despesas no período em análise .............................................. R$ 10.000,00
Compra de materiais básicos ................................................... R$ 30.000,00
Mão-de-obra Direta consumida ............................................... R$ 15.000,00
Custos Indiretos de Fabricação desta Ordem ......................... R$ 8.000,00
Unidades iniciadas na Ordem em análise: .......................... 1.000 unidades
Itens em estoque/custos:	 Estoques Iniciais: Estoques Finais:
Materiais básicos		 R$ 5.800,00 		R$ 1.300,00
Custo de unidades em elaboração 		R$ 7.740,00		R$ 4.480,00
Unidades em Elaboração 		180 unidades	 	200 unidades
Custo de unidades Acabadas 	 		R$ 11.400,00	 	R$ ________
Unidades Acabadas		 	190 unidades 	170 unidades
Atividades para Fixação – Critério PEPS
1. Calcular o Custo dos materiais Consumidos - MC
2. Calcular o Custo de Produção (fabril) - CP
3. Calcular o Custo da Produção Acabada - CPA
4. Calcular o Custo do estoque final de produtos acabados
5. Calcular o Custo da Produção Vendida - CPV
6. Preparar a DRE.
Atividades para fixação: Exercícios 01 e 02
Exercício nº 01
=INFORMAÇÕES PARA A SOLUÇÃO DAS QUESTÕES: a) a f)=
Matéria-Prima comprada no mês:................................................................... R$ 180.000
Mão-de-Obra Direta no mês: ......................................................................... R$ 125.000
Custos Indiretos de Fabricação no mês: ........................................................ .R$ 80.000
Com base nas informações acima, calcule: o Custo dos materiais consumidos no mês (MP); o Custo de Produção do Mês (CP); o Custo da Produção Acabada no mês (CPA) e o Custo da Produção Vendida no mês (CPV), em cada uma das seguintes alternativas:
Estoque Inicial de Mat. Prima: R$ 50.000; Estoque Inicial de Produtos Em Elaboração: R$ 92.000; Estoque Final de Produtos. Acabados R$ 60.000. Não havia outros estoques iniciais ou finais.
O estoque inicial de Matéria-Prima era de R$ 210.000; o estoque final de Produtos em Elaboração era de R$ 160.000; o Estoque Inicial de Produtos Acabados era de R$ 320.000. Não havia outros estoques iniciais nem finais.
O estoque final de Matéria-Prima era de R$ 360.000, o estoque inicial de Produtos em Elaboração era de R$ 370.000; o estoque inicial de Produtos Acabados de R$ 95.000 e estoque final de produtos Acabados de R$ 90.000. Não havia outros estoques iniciais nem finais.
O estoque inicial de Matéria-prima era de R$ 130.000; o estoque inicial de Produtos em Elaboração era R$ 240.000; o estoque inicial de Produtos Acabados era de R$ 250.000; o estoque final de Matéria-prima era de R$ 75.000 e o Estoque Final de Produtos em Elaboração era de R$ 20.000. Não havia outros estoques.
O estoque inicial de Matéria-Prima era de R$ 150.000; o final de R$ 80.000; o estoque inicial de Produtos em Elaboração era de R$ 110.000; o final de R$ 80.000; o estoque inicial de Produtos Acabados era de R$ 350.000; o final de R$ 270.000.
O estoque final de Produtos Acabados era de R$ 180.000; o Estoque Inicial de Matéria-prima era de R$ 460.000; o estoque inicial de Produtos em Elaboração era de R$ 90.000; o estoque inicial de Produtos Acabados era de R$ 310.000; o estoque final de Matéria-prima era de R$ 120.000 e o estoque final de Produtos em Elaboração era de R$ 160.000.
Exercício 02
Considere os seguintes dados, para responder as questões de números 1.1 a 1. 4:
	ESTOQUES
	INICIAL – R$
	FINAL – R$
	Materiais Básicos
	5.000,00
	2.900,00
	Produtos Em Elaboração
	2.380,00
	1.560,00
	Produtos Acabados
	6.550,00
	2.300,00
 
OUTRAS INFORMAÇÕES:
 Custo dos materiais consumidos na produção:.........................	R$ 3.800,00
 Custo da Produção Acabada de Período....... ...........................	R$ 9.600,00
 Lucro Bruto nas Vendas............................................................	R$ 8.120,00
 Com base nestas informações, pode-se afirmar:
O valor das compras de materiais foi de:
a) R$ 1.500,00; b) R$ 1.100,00; c) R$ 1.300,00; d) R$ 1.700,00; e) R$ 2.100,00
O valor total do Custo de Produção (CP.) no período foi de:
a) R$ 8.680,00; b) R$ 8.750,00; c) R$ 8.780,00; d) R$ 7.180,00; e) R$ 8.270,00
Se os gastos com mão-de-obra direta fossem R$ 3.500,00, o total dos Custos Indiretos Fabricaçãoseria: a) R$ 1.950,00; b) R$ 1.880,00; c) R$ 1.480,00; d) R$ 1.100,00; e) R$ 1.670,00
1.4 O valor das vendas realizadas no período foi: a) R$ 21.760,00; b) R$ 21.670,00; c) R$ 21.970,00; d) R$ 21.250,00; e) R$ 21.300,00
Os seguintes valores aparecem nos balanços de uma indústria
 ESTOQUES: 			INICIAL - R$				FINAL – R$
 Materiais Básicos			380.000,00			 210.000,00
 Produtos Acabados	 288.290,00				174.790,00	
Produtos em Processamento 290.000,00				130.000,00
 Matéria – Prima adquirida: R$ 400.000: MOD consumida: R$ 320.000; Depreciação/Fábrica: R$ 32.000; Depreciação de veículos de entrega: R$ 13.000; Seguros da Fábrica: R$ 15.000; Salário do pessoal do escritório: R$ 60.000; Energia Elétrica de Fábrica: R$ 14.000; Comissão paga aos vendedores: R$ 16.000; Manutenção da Fábrica: R$ 24.000,00; Honorário da Diretoria: R$ 42.000; Salário da Secretária do Diretor: R$ 3.000; Unidades Produzidas no período: 5.000; Unidades Vendidas no período: 5.500; Valor da Venda por Unidade: R$ 320,00.
COM BASE NESTAS INFORMAÇÕES, PEDE-SE:
A soma dos Custos no período;
A soma das Despesas no Período;
O Custo de cada unidade produzida no período;
A demonstração do Resultado alcançado no período.
3. Calcular os valores correspondentes às letras para cada caso abaixo descrito:
	ITENS
	CASO 1
	CASO 2
	CASO 3
	CASO 4
	Estoque inicial de Produtos Acabados
	 5.000,00
	 4.000,00
	 7.800,00
	G
	Matéria-prima utilizada
	 8.000,00
	 6.000,00
	 3.600,00
	 5.000,00
	Mão-de-obra direta
	13.000,00
	11.000,00
	 8.000,00
	 6.000,00
	Custos indiretos de fabricação
	 7.000,00
	D
	 13.000,00
	 7.000,00
	Vendas
	42.000,00
	31.800,00
	E
	40.000,00
	Custo dos Produtos Vendidos
	A
	22.000,00
	28.000,00
	15.000,00
	Estoque final de Produtos Acabados
	B
	 5.300,00
	F
	 7.600,00
	Lucro Bruto
	11.300,00
	C
	10.000,00
	25.000,00
	Estoque inicial de Produtos em Processo
	0
	 800,00
	 1.300,00
	 2.000,00
	Estoque final de Produtos em Processo
	0
	 3.000,00
	 300,00
	 2.500,00
6- Métodos de custeamento					 
	Tipo
	Propósito
	Custeio por Absorção (Pleno, ou total)
	Atender a Legislação societária no que se refere à apuração de resultados e avaliação de estoques
(Aspecto Técnico/Fiscal)
	Custeio Variável 
(Custeio Direto)
	Segregando os Custos Fixos e as Despesas Fixas de uma empresa, possibilita determinar a Margem de Contribuição dos Produtos, bem como, facilitar a determinação do Ponto de Equilíbrio (Aspecto Gerencial)
	TIPO
	PROPOSITO
	Custeio por Atividades
	Rastrear as atividades (mais relevantes) de uma empresa. Sua sustentação é de que as atividades consomem recursos e os produtos consomem atividades. Uma atividade representa a combinação adequada de pessoas, tecnologia, materiais, métodos e seu ambiente.
7 - Custo de Aquisição dos Materiais
Este custo compreende todos os gastos efetivamente incorridos para colocação dos materiais em condições de uso, no estoque, ou seja:
7.1 - O valor de aquisição dos materiais. Neste valor devem estar incluídos todos os tributos incidentes sobre as compras e excluídos os impostos recuperáveis. O valor obtido representará o total das compras brutas.
7.2 - As despesas com fretes e seguros, se cobradas em separado do valor dos materiais e arcadas pelo comprador ( FOB - Free On Board ). Nesta operação de compra, o fornecedor (exportador) entrega os materiais “livres a bordo” na origem. Correm por conta do comprador (importador): o frete, o seguro, e demais gastos necessários à colocação do material no estoque do comprador.
Nota 1: As Despesas com fretes e seguros, se cobradas juntamente com o valor dos materiais, correndo por conta do exportador, caracterizará compra CIF. (Cost Insurance And Freight); Nesta operação de compra, o fornecedor (exportador) entrega os materiais no porto de destino, correndo por sua conta o frete e o seguro e demais gastos necessários, até aquele local.
Nota 2: O emprego das terminologias “Compra FOB” e “Compra CIF”, já está bem difundido no nosso meio financeiro, em transportes terrestres, embora se tratem de termos mais apropriados para transportes marítimos.
 
Devem ser deduzidos do custo de aquisição:
7.3 - Os descontos incondicionais e abatimentos concedidos pelo fornecedor;
7.4 - As devoluções de compras.
NOTA 3: As Despesas financeiras com aquisição de materiais e os descontos financeiros obtidos neste tipo de operação nunca são considerados como custo ou dedução de custo e sim como despesas financeiras ou receitas financeiras (escrituradas diretamente no resultado).
NOTA 4: Os gastos com a recepção, manuseio e inspeção dos materiais até a armazenagem definitiva, bem como a própria armazenagem devem ser apropriados aos custos dos materiais, mas quando refletirem valores irrelevantes, geralmente na prática são tratados como CIF.
O custo de aquisição dos materiais pode ser resumido pela seguinte fórmula:
 COMPRAS BRUTAS
 + Fretes
 (-) Abatimentos e Descontos Incondicionais s/ Compras
 (-) Devoluções de compras
 (=) CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS
Exemplo:
Uma indústria importou matéria-prima no valor de R$ 20.000,00. Sobre a importação incidiram ainda os seguintes gastos, que foram pagos com cheque:
Imposto de Importação.....................................................................R$ 4.000,00
ICMS................................................................................................R$ 4.600,00
Frete e Seguro de transporte (FOB).................................................R$ 1.000,00
Total do Desembolso......................................................................R$29.600,00
Compras Brutas:
Valor De aquisição.......................................................................R$ 20.000,00
(+) Tributos incidentes na compra..............................................R$ 8.600,00
(-) Tributos recuperáveis............................................................R$ (4.600,00)
(=) Compras Brutas..................................................................R$ 24.000,00
Custo de Aquisição:
Compras brutas............................................................................R$ 24.000,00
(+) Fretes e Seguros.....................................................................R$ 1.000,00
(=) Custo de Aquisição..............................................................R$ 25.000,00
CONTABILIZAÇÃO:
Se a empresa fabrica produtos sujeitos à incidência do ICMS, O registro do custo de aquisição na conta de Estoque de Materiais será:
D Estoque de Materiais ...........................................................................R$ 25.000,00
D ICMS a Recuperar................................................................................R$ 4.600,00
C Bancos Conta Movimento..................................................................R$ 29.600,00
Exercício nº 04
=Dados para apuração do custo dos materiais consumidos =
(Critério de avaliação de estoques: PEPS, UEPS ou CUSTO MÉDIO)
 Valor pago ao exportador do material (30.000 Kg a 5,00)...... R$ 150.000,00
 Imposto sobre a importação.................................................... R$ 32.000,00
 Taxa alfandegária....................................................................R$ 6.400,00
 ICMS ...................................................................................... R$ 32.028,00
 IPI (Recuperável).................................................................... R$ 4.260,00
 Frete pago (Compra FOB)...................................................... R$ 400,00
 Gasto com inspeção e descarga na Indústria........................... R$ 200,00
 Total do desembolso............................................................... R$ 225.288,00
Estoque inicial do mesmo material: .. (25.000 Kg a 4,98)........ R$ 124.500,00
Estoque final deste material:.................................................................12.000Kg
 
PEDE-SE:
 O cálculo do custo desta compra bruta;
 O cálculo do custo desta compra líquida;
O custo final de cada kg do material adquirido nesta operação;
 O custo do material consumido, neste caso;
O valor do débito na conta Estoque de Materiais, após todos os lançamentos, inclusive o registro do estoque inicial;
O valor do crédito na conta Estoque de Materiais, após todos os lançamentos, neste caso;
O custo do estoque final do material em análise, ou o saldo da conta Estoques, neste caso.
8. - Perdas De Materiais
8.1 - Perdas Normais 
As perdas normais de materiais são aquelas inerentes ao processo produtivo e, por este motivo, fazem parte do custo do produto fabricado, pois são necessárias à obtenção deste. São também denominadas Perdas Técnicas. Assim, por exemplo, se na produção de um componente químico são incorridas perdas de matérias-primas em função de sua evaporação no processo, será apropriada ao custo do produto a quantidade total de matéria-prima utilizada e seu respectivo custo, incluindo-se o volume eventualmente evaporado. 
 - Perdas Anormais 
Por sua vez, as perdas anormais caracterizam-se por serem aleatórias e involuntárias. Por exemplo: perda de matéria-prima química em razão de uma inundação da fábrica. Neste caso, dá-se baixa no estoque do material com contrapartida numa conta de resultado (prejuízo), já que não se trata de sacrifício necessário à obtenção do produto.
8.3 - Recuperação de Perdas - Subprodutos e Sucatas
 Ás vezes, os materiais perdidos no processo produtivo podem ter seu custo recuperado pela empresa. É o caso, por exemplo, das aparas de papel, das limalhas de ferro, dos retalhos de tecidos, etc. Se os itens perdidos tiverem comercialização certa serão considerados Subprodutos e a receita obtida será lançada como redutor do custo. Creditando-se:
Na conta: Custo dos Produtos em Elaboração, se o respectivo produto ainda estiver na esteira de produção;
Na conta: Custo da Produção Acabada, se o respectivo produto estiver no estoque da industria;
Na conta: Custo da Produção Vendida, se o respectivo produto já tiver sido repassado ao mercado e se a referida receita for realizada durante o exercício da venda do aludido produto; ou;
 Receita Não Operacional, se obtida em outro exercício.
9- Esquema básico de apuração dos custos - Rateio		 	
Trata este esquema de utilização de custos para avaliação de estoques. Por isso está voltado para o enfoque “fiscal” - Método de Custeio Por Absorção.
Suponha as seguintes Informações sobre gastos de uma empresa em 
 determinado período, na produção dos produtos A, B e C:
	Descrição dos gastos
	 Valor – R$
	
	
	Salários do pessoal da fábrica........................................
	 260.000
	Comissão paga aos vendedores.....................................
	 90.000
	Salários do pessoal do escritório...................................
	 110.000
	Materiais básicos consumidos na produção..................
	 750.000
	Depreciação de máquinas da fábrica............................
	 70.000
	Seguros de equipamentos da fábrica............................
	 20.000
	Remuneração da Diretoria...........................................
	 80.000
	Energia elétrica da fábrica...........................................
	 170.000
	Materiais diversos consumidos no escritório..............
	 30.000
	Combustível dos veículos de entrega..........................
	 25.000
	Manutenção dos equipamentos da fábrica..................
	 140.000
	Total dos gastos no período......................................
	 1.745.000
b) Informações adicionais coletadas no Almoxarifado Sobre as requisições de materiais:
 Requisições para o Produto A ...........................................................		R$ 170.000
Requisições para o Produto B .........................................................	R$ 280.000
Requisições para o Produto C .........................................................	R$ 290.000
Sem especificação de destino, ou sem requisição (?)......................	.	R$ 10.000
c) Informações coletadas no Setor de Pessoal sobre o apontamento da mão-de-obra:
Acumulada no Produto A .................................................................	R$ 44.000
Acumulada no Produto B .................................................................	R$ 94.000
Acumulada no Produto C .................................................................	R$ 42.000
Mão-de-obra não apontada ..............................................................	R$ 80.000
d) Informações coletadas na tesouraria sobre o valor da energia elétrica:
Consumida no Produto A ..................................................................	R$ 36.000
Consumida no Produto B ............................................................... ..	R$ 40.000
Consumida no Produto C ..................................................................	R$ 14.000 
Não Identificada diretamente com determinado produto...................	R$ 80.000
Soma dos valores identificados com A, B, C,.................................	R$ 1.010.000
Soma dos valores coletados e não identificados com A, B, ou C..	R$ 170.000
Outros custos não identificados diretamente com os produtos....	 R$ 230.000
Despesas do período.........................................................................	R$ 335.000
Total dos Gastos do Período............................................................	R$ 1.745.000
e) Procedimentos para apuração do custo descritos no item a), com os produtos A, B, e C: 
1º Passo: Separar Custos e Despesas e Classificar os Custos em Diretos e Indiretos;
As Despesas, que não entram nos custos de produção, serão descarregadas diretamente no Resultado do período, sem serem alocadas aos produtos.
2º Passo: Apropriar os Custos Diretos e os identificados diretamente em cada produto (A, B, C), agrupando os Custos Indiretos numa conta única para posterior rateio. Elaborar, para isto, Mapa de Apuração de Custos.
3º Passo: Proceder ao rateio dos Custos Indiretos, observando uma base racional e um critério matemático adequado.
f) – Procedimentos para o Rateio do CIF:
 1º – Estabelecer a Base Racional:
A base de rateio do CIF, geralmente estabelecida de forma bastante arbitrária, é determinante na formação final dos custos dos produtos fabricados em determinado período. 
No presente caso, poder-se-ia estabelecer a base de rateio do CIF pelos valores dos materiais básicos consumidos em cada produto, pelo custo da mão-de-obra direta apropriada em cada produto ou mesmo pelo custo da energia elétrica consumida em cada um deles. Todavia, qualquer uma destas bases, se adotada no rateio do CIF, poderia gerar incorreção nos valores rateados, dado à disparidade que representam, entre si.
 Uma alternativa simplista, neste caso emestudo, seria a alocação dos Custos Indiretos, aos produtos A, B e C, com base na proporcionalidade ao que cada um deles já recebeu de Custos Diretos, por estes representarem uma grande porção dos custos totais e por não haver, neste caso, uma visualização mais objetiva de como poderia ser procedido o rateio.
2º - Definir o Critério Matemático mais adequado:
Diversos critérios (metodologias) poderão ser adotados. Desde que seja mantida a mesma base anteriormente estabelecida, (neste caso, os custos diretos) o resultado não sofrerá alteração. Dentre os critérios normalmente escolhidos, destacam-se os seguintes:
I – Fator de Rateio (FR) ou Taxa de CIF 
Fator de Rateio (FR), ou taxa de CIF, é um índice multiplicador, obtido com a divisão do valor do CIF (numerador) a ser rateado aos produtos, pela soma dos valores da base adotada em cada produto (denominador). Multiplicando-se o FR, pelo valor da base de cada produto participante do rateio, o resultado encontrado será a parcela de CIF atribuída a cada produto participante do rateio. Fator de Rateio é o mesmo que Taxa de CIF.
Exemplo: Valor do CIF a ser rateado ................................. R$ 400.000,00
 Soma das bases (custos diretos).......................... R$ 1.010.000,00 
 FR = 0,396039604...(deve-se utilizar todas casas possíveis)
 II – Porcentagem
É a participação percentual (%) da base adotada de cada produto, sobre a base total. Pode ser empregada em relação aos custos diretos; em relação ao valor da matéria – prima, etc. Aplicando-se cada porcentagem sobre o valor a ser rateado, o resultado encontrado será a parcela de CIF atribuída a cada produto participante do rateio.
Exemplo:
	Produtos
	Custos Diretos – R$
	Porcentagem (%) *
	A
	250.000
	24,7524753
	B
	414.000
	40,9900990
	C
	346.000
	34,2574257
	Total
	 1.010.000
	 100,0000000
 * ...(deve-se igualmente utilizar todas casas possíveis)
=Mapa de Apuração dos Custos=
	Custos
	Diretos
	Custos Indiretos
	Total
	
	Produto 
A 
	Produto B
	Produto C
	
	
	Matériais básicos
	170.000
	280.000
	290.000
	10.000
	 750.000
	Salários - fábrica
	 44.000
	 94.000
	 42.000
	 80.000
	 260.000
	Energia elétrica
	 36.000
	 40.000
	 14.000
	 80.000
	 170.000
	Depreciação
	-
	-
	-
	 70.000
	 70.000
	Seguros
	-
	-
	-
	 20.000
	 20.000
	Manutenção
	-
	-
	-
	 140.000 
	 140.000
	Somas...........
	 250.000
	 414.000
	 346.000
	 400.000
	1.410.000
	Rateio - CIF
	 99.010
	 163.960
	 137.030
	 (400.000)
	 -
	Total dos custos
	 349.010
	 577.960
	 483.030
	 -
	1.410.000
(Rateio do CIF por F.R.)
	Produtos
	Base adotada
	Fator de Rateio:
	Custo Indireto:
	A
	250.000
	0,396039604.....
0,396039604......
0,396039604......
	 99.010
	B
	414.000
	
	163.960
	C
	346.000
	
	137.030
	Soma:
	 1.010.000
	
	400.000
(Rateio por Porcentagem)
	Produtos
	Base adotada
	Porcentagem:
	Custo Indireto:
	A
	250.000
	24,7524753..........%
40,9900990..........%
34,2574257..........%
100,0000000........%
	 99.010
	B
	414.000
	
	163.960
	C
	346.000
	
	137.030
	Soma:
	 1.010.000
	
	400.000
Nota: Mantendo-se a mesma base adotada, o resultado não se altera com mudança na metodologia de cálculo (critério).
 
Exercício nº: 
 
DADOS PARA AS QUESTÕES: 01 a 05 > >>>>>>>> (Critério de avaliação: C Medio)
Materiais Básicos comprados: 200.000 Kg (valor da N. Fiscal)....................R$ 560.000,00
ICMS já Incluído no valor da Nota Fiscal......................................................	12%
Frete pago até a indústria (compra FOB)...................................................	R$ 27.200,00
Salários dos operários da linha de produção..............................................	R$ 80.000,00
Honorários da Diretoria.............................................................................	R$ 30.000,00
Salário da secretária do Diretor..................................................................	R$ 2.000,00
Salário do supervisor de produção..............................................................	R$ 5.000,00
Depreciação das máquinas da esteira de produção.....................................	R$ 3.000,00
Depreciação dos veículos de entregado produto.........................................	R$ 1.500,00
Combustível dos veículos de entrega do produto.......................................	R$ 1.000,00
Manutenção dos equipamentos da linha de produção................................	R$ 9.000,00
Serviços gerais, limpeza, etc - (40% Administração – 60% Produção).....	R$ 2.000,00
Aluguel (70% da área de produção – 30% Administração).......................	R$ 4.000,00
Estoque anterior destes materiais básicos (30.000 Kg).............................	R$ 75.000,00
Estoque final destes materiais básicos .................................................	20.000 Kg
Est. Inic. de Prod. Acabs (20% Prod. A, 50% Prod. B, 30% Prod. C).....	R$ 80.000,00
E.I.P.EL (40% Prod. A; 35% Prod. B; 25% Prod. C).....…............	R$ 20.000,00
E.F.P.EL (10% Prod. A; 66% Prod. B; 24% Prod. C).....................	R$ 2.000,00
Comissão paga aos vendedores: (Despesas próprias)......................3% s/ as vendas realizadas
ICMS sobre as vendas ................................................................................		17%
Não havia outros estoques iniciais ou finais.
 Outras informações:
Produção no período: A = 35.000 un; B = 20.000 un; C = 30.000 un
Tempo total gasto na produção: (base para distribuição da MOD): Prod.A = 400h; Prod. B = 640h; Prod.C = 960h
MPC: Distribuída aos produtos A, B, e C, em função do volume produzido no período.
CIF: Distribuídos em função dos custos diretos alocados aos produtos.
Despesas comuns: Distribuídas em função das receitas realizadas.
Vendas no período: (38% Prod. A, 30% Prod. B e 32% Prod. C)......... R$ 940.000,00
COM BASE NESTAS INFORMAÇÕES, PEDE-SE:
 A soma dos custos diretos do período;
2) A soma dos custos indiretos do período;
3) A soma das Despesas do Período;
4) O custo unitário de cada produto; e
5) A demonstração do resultado geral e da cada produto.
Exercício nº: 
DADOS PARA AS QUESTÕES: 01 a 05 >>>>>>>>>>> (Critério de avaliação: UEPS)
Materiais Básicos comprados: 100.000 Kg (valor da N. Fiscal)..	R$ 362.000,00
ICMS já Incluído no valor da Nota Fiscal.......................................		17%
Frete pago até a indústria (compra FOB)..........................................	R$ 19.540,00
Salários dos operários da linha de produção......................................	R$ 80.000,00
Honorários da Diretoria......................................................................	R$ 60.000,00
Salário da secretária do Diretor..........................................................	R$ 3.000,00
Salário do supervisor de produção.....................................................	R$ 5.000,00
Depreciação das máquinas da esteira de produção............................	R$ 30.000,00
Depreciação dos veículos de entregado produto................................	R$ 5.000,00
Manutenção dos equipamentos da linha de produção........................	R$ 90.000,00
Serviços gerais, limpeza, etc -(35% Administração – 65% Produç)..	R$ 12.000,00
Aluguel (60% da área de produção – 40% Administração)...............	R$ 40.000,00
Estoque anteriordestes materiais básicos (10.000 Kg)..................	R$ 29.800,00
Estoque final destes materiais básicos .......................................	5.000 kg
E.I.P. Acabados: (A: 1.760 un = R$ 22.000,00); (B: 2.400 un = R$ 24 .000,00); (C: 2.500 un = R$ 30.000,00)
E.I.P.EL (40% Prod. A; 28% Prod. B; 32% Prod. C).......	R$ 200.000,00
E.F.P.EL ...........Prod. B = 19.239,00; Prod. C = 49.474,00 ; Prod. A = 29.957,00
Inexistiam outros estoques iniciais ou finais.
Comissão paga aos vendedores: (despesas próprias)..................R$ 0,10 por unidade vendida
ICMS sobre as vendas .........................................................................	17%
Produção acabada no período: A = 23.000 un; B = 32.000 un; C = 21.000 un.
Tempo gasto na Produção: Prod.A =15’/un; Prod. B = 18’/un; Prod. C = 20’/un.
MPc: Distribuída aos produtos A, B, e C, em função do volume produzido no período.
MOD:Distribuída em função do tempo total consumido na produção de A, B e C
C.I.F.:Rateio aos produtos A, B e C, em função do tempo total consumido na produção.
Despesas comuns: Distribuídas em função das receitas realizadas.
Vendas realizadas: Prod. A: a $ 18,00/un; Prod. B: a R$ 15,50/un; Prod. C: a $ 16,00/un
COM BASE NESTAS INFORMAÇÕES, PEDE-SE:
1) A soma dos custos diretos do período;
2) A soma dos custos indiretos do período;
3) A soma das Despesas do Período;
4) O custo unitário de cada produto; e
5) A demonstração do resultado geral e da cada produto.
Exercício 
=Procedimentos na Alocação dos custos Diretos e Indiretos= 
Supondo que uma Indústria tenha iniciado suas atividades e que, no final do 1º mês, apresente os seguintes dados:
Compra de Materiais básicos: Valor da N.F, incluindo-se o ICMS de 17%	R$ 11.000,00
Gasto com frete + inspeção + descarga ........................................................	R$ 2.870,00
Mão - de - obra direta consumida ................................................................	R$ 6.000,00
Custos Indiretos de Fabricação .....................................................................	R$ 7.200,00
Despesas no período .....................................................................................	R$ 3.000,00
Estoque Final de Materiais básicos ..............................................................	R$ 5.000,00
Estoque final de produtos acabados: ........................ 30% da Produção acabada no período
Não havia outros estoques iniciais ou finais
Produção concluída: 50.000 Kg do Prod. X; 30.000 Kg do Prod.Y; 20.000 Kg do Prod. Z
Utiliza-se o mesmo tipo de materiais básicos para os produtos X, Y e Z
Tempo gasto na produção: p/ 1 kg de X: 1h; p/1 Kg de Y: 2h; p/ 1KG de Z: 2,5h
Vendas no mês: Produto X: R$ 9.500,00; Produto Y: R$ 5.000,00; Produto Z: R$ 4.000,00
Os CIF e as Despesas são rateados na mesma proporção dos custos diretos
A MOD é distribuída na proporção do tempo total gasto na produção
Os materiais básicos são distribuídos aos produtos na proporção o volume produzido.
ICMS devido sobre as vendas: 17%
PEDE – SE:
O Custo da Produção acabada de cada um dos três produtos;
O resultado obtido em cada um dos três produtos.
...................................................................................................................................................
Uma empresa produziu, em determinado mês, 100 kg do produto A; 200 kg do produto B e 300 kg do produto C. Os custos indiretos (CIF) somaram naquele mês R$ 423,00 enquanto que os custos unitários de matéria-prima foram, respectivamente: R$ 1,50, R$ 0,90 e R$ 0,60 e os custos unitários de mão-de-obra direta foram respectivamente, R$ 0,60, R$ 0,30 e R$ 0,25. Sabendo-se que o CIF foi rateado aos produtos na proporção do custo direto total, Preencha o quadro abaixo.
	Produto
	Custo Direto
	CIF
	Custo Total
	Custo Unitário
	A
	
	
	
	
	B
	
	
	
	
	C
	
	
	
	
10-Departamentalização e rateio			 			 
10.1 - Objetivo:
Obter um rateio mais racional dos Custos Indiretos, mediante adoção de bases mais objetivas e levantamento de informações mais adequadas.
10.2 - Conceitos:
Departamento:
Na estrutura da Empresa, é a menor unidade que administra custos, representada por pessoas e máquinas, (na maioria dos casos) que desenvolve atividades homogêneas. Um único Departamento pode conter diversos Centros de Custos, ou ser ele próprio um único Centro. 
II) Centro de Custo
 
Na estrutura da Empresa, é a unidade de apontamento e acumulação de informações sobre os Custos Indiretos para posterior rateio aos produtos (Nos Departamentos de Produção) ou a outros Departamentos (nos Departamentos de Serviços). Um Centro de Custo não é necessariamente um Departamento.
10.3 - Classificação:
I – Departamentos de Produção:
Também chamados Departamentos Produtivos. São Departamentos em que o processo produtivo se desenvolve. Neles, os produtos passam fisicamente e, assim sendo, têm seus custos alocados a eles.
Exemplo: Corte, Montagem, acabamento, pintura, forjaria, furação, cromeação, etc
II – Departamentos de Serviços ou Auxiliares:
“Impropriamente chamado, às vezes, de Departamentos não produtivos e também conhecidos como Auxiliares” (E.Martins). São encarregados de prestar apoio aos Departamentos de Produção. Nestes, o produto não passa fisicamente. Por existirem para a prestação de serviços a outros departamentos, seus custos são transferidos aos que dele se beneficiam.
Exemplo: Almoxarifado, Manutenção, Cantina, Controle de Qualidade, Administração Geral da Fábrica, etc 
 10.4 - Roteiro de Alocação de Custos Por Departamentos:
1º Passo: - Identificação dos Custos Indiretos nos seus Departamentos de Origem. Nesta fase, também denominada Distribuição em 1º grau, procura-se levantar todos os custos, com identificação da origem e dos Departamentos usuários finais dos bens ou serviços consumidos, sejam Custos Próprios ou Custos Comuns, quer de Departamentos de Produção ou Departamentos de Serviços ou Auxiliares;
2º Passo: - Distribuição dos custos identificados nos Departamentos de Serviços, ao demais departamentos (de Serviços ou de Produção) que fizeram uso de seus serviços, iniciando-se preferencialmente pelo Departamento de Administração Geral da Fábrica até encerrar os saldos de todos os Departamentos de Serviços ou Auxiliares, e os Custos Indiretos estarem acumulados somente em Departamentos de Produção. Esta fase é também denominada Distribuição em 2º grau.
3º Passo: - Rateio dos Custos Indiretos acumulados nos Departamentos de Produção, àqueles produtos que visivelmente passaram por eles, até encerrar os saldos destes Departamentos de Produção. Esta fase é também denominada Distribuição em 3º grau ou Rateio final.
Exemplo com Área Produtiva Sem Centro de Custo Organizado:
Máquina A ....Custo $ 100,00/hora --- Trabalhou 13:00 horas
  Máquina B .... Custo $ 30,00/hora --- Trabalhou 17:00 horas 
 Total..................................................................... 30:00 horas
Produto X consumiu 18:00 horas
Produto Y consumiu 12:00 horas
Total........................ 30:00 horas
=Rateando-se os custos das máquinas A e B aos produtos X e Y, com base nas horas/máquinas consumidas, teremos:=
Custo da Máquina A: $ 100,00 x 13:00h = $ 1.300,00
Custo da Máquina B: $ 30,00 x 17:00h = $ 510,00
Somas......................................... 30:00h = $ 1.810,00
F.R. = $ 1.810,00 : 30:00h = 60,33333333.....
 
Produto X ....... 18:00h x F.R. = $ 1.086,00
Produto Y ....... 12:00h x F.R. = $ 724,00
Somas............ 30:00h............... $ 1.810,00
Caso a Empresa Decidisse vender os produtos com margem de lucro igual a 20% sobre os custos, os preços de cada um deles, seriam:
Produto X --- 1.086,00 x 1,20 = $ 1.303,20
Produto Y --- 724,00 x 1,20 = $ 868,00
 
Com estes preços, imaginemos que o Produto X não tenha alcançado boa saída e que, por isto, seja retirado de linha de fabricação e que os investimentos empregados na sua fabricação sejam totalmente transferidos para o Produto Y, que por sua vez passa a ter sua produção incrementada, dado a boa aceitação no mercado, em razão do seu preço estar bem abaixo dos preços praticados pela concorrência.
Agora, vamos imaginar como seria a performance dos produtos X e Y se a área produtiva fosse organizada por centros de custos, um para cada máquina, já que possuem custos bem diferenciados.
=Informações Fornecidas Pelos dois Centros de Custos=
Máquina A trabalhou: 03:00h p/Produto X + 10:00h p/ Produto Y = 13:00h
Máquina B trabalhou: 15:00h p/Produto X 02:00h p/ Produto Y = 17:00h
Somas...... 18:00h 12:00h 30:00h
O Rateio dos Custos das Máquinas A e B, com informações dos Centros de Custos, resultaria no seguinte:
	Produto
	Máquina A
	Máquina B
	Totais
	
	Hora/m
	R$
	Hora/m
	R$
	Hora/m
	R$
	X
	03h
	 300,00
	15h
	450,00
	18h
	 750,00
	Y
	10h
	1.000,00
	02h
	 60,00
	12h
	1.060,00
	Totais
	13h
	 1.300,00
	17h
	510,00
	30h
	1.810,00
Nesta situação, os preços com a mesma margem de lucro almejada, seriam:
Produto X --- 750,00 x 1,20 = $ 900,00
Produto Y --- 1.060,00 x 1,20 = $ 1.272,00
É facilmente compreensível a razão da boa aceitação do Produto Y, vendido naquela hipótese, abaixo do custo real, enquanto o Produto X era retirado de linha por estar com preço superestimado.
10.5 - Planilha de Custos Para Estudo de Caso: 
Distribuição em 1º Grau – Identificação e Registro dos Custos Indiretos próprios e dos custos Indiretos comuns a todos os Departamentos.
 
			=Primeira Etapa – Apontamento dos Custos Indiretos=
MAPA DE CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	Bases de Rateio
E Contas
	Departamentos Auxiliares
	Departamentos Produtivos
	Totais
	
	Admin.
	Almox.
	C.Qual.
	Usinag
	Montag.
	Pintura
	
	Bases de Rateio
	
	
	
	
	
	
	
	1. Nr. de funcionar.
	6
	2
	3
	10
	15
	4
	40
	2. Área ocupada
M2
	50
	80
	30
	400
	340
	100
	1 000
	3. Potência (kw)
	70
	40
	140
	1 300
	1 100
	850
	3 500
	4. Nr. Ap. Telef.
	5
	1
	1
	1
	1
	1
	10
	5. Nr. Req. Materiais
	30
	10
	60
	400
	200
	100
	800
	6. Horas Homens
	
	
	
	
	1 200
	1 000
	2 200
	7. Horas Máquinas
	
	
	
	700
	
	
	700
	8. Horas C. Qualid.
	
	
	
	100
	120
	80
	300
	Custos Próprios
	
	
	
	
	
	
	
	9. M. Obra Indireta
	72.000
	8.000
	25.000
	120.000
	130.000
	50.000
	405.000
	10. Mat. Auxiliares
	2.500
	500
	700
	30.000
	70.000
	40.000
	143.700
	11. Depreciação
	1.500
	300
	2.500
	23.000
	12.000
	7.000
	46.300
	Sub-Total
	76.000
	8.800
	28.200
	173.000
	212.000
	97.000
	595.000
	Custos Comuns
	
	
	
	
	
	
	
	12. Energia Elétrica
	
	
	
	
	
	
	 35.000
	13. Água
	
	
	
	
	
	
	 2.500
	14. Telefone
	
	
	
	
	
	
	 10.000
	15. Aluguel
	
	
	
	
	
	
	100.000
	Sub-Total
	
	
	
	
	
	
	147.500
	TOTAL C.I.F.
	
	
	
	
	
	
	742.500
segunda Etapa – Distribuição dos Custos Indiretos Comuns=
MAPA DE CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	Bases de Rateio
E Contas
	Departamentos Auxiliares
	Departamentos Produtivos
	Totais
	
	Admin.
	Almox.
	C.Qual.
	Usinag
	Mont
	Pintura
	
	Bases de Rateio
	
	
	
	
	
	
	
	1. Nr. de funcionar.
	6
	2
	3
	10
	15
	4
	40
	2. Área ocupada M2
	50
	80
	30
	400
	340
	100
	1 000
	3. Potência (kw)
	70
	40
	140
	1 300
	1 100
	850
	3 500
	4. Nr. Ap. Telef.
	5
	1
	1
	1
	1
	1
	10
	5. Nr. Req. Materiais
	30
	10
	60
	400
	200
	100
	800
	6. Horas Homens
	
	
	
	
	1 200
	1 000
	2 200
	7. Horas Máquinas
	
	
	
	700
	
	
	700
	8. Horas C. Qualid.
	
	
	
	100
	120
	80
	300
	Custos Próprios
	
	
	
	
	
	
	
	9. M. Obra Indireta
	72.000
	8.000
	25.000
	120.000
	130.000
	50.000
	405.000
	10. Mat. Auxiliares
	2.500
	500
	700
	30.000
	70.000
	40.000
	143.700
	11. Depreciação
	1.500
	300
	2.500
	23.000
	12.000
	7.000
	46.300
	Sub-Total
	76.000
	8.800
	28.200
	173.000
	212.000
	97.000
	595.000
	Custos Comuns
	
	
	
	
	
	
	
	12. Energia Elétrica
	700
	400
	1.400
	13.000
	11.000
	8.500
	 35.000
	13. Água
	375
	125
	187
	625
	938
	250
	 2.500
	14. Telefone
	5.000
	1.000
	1.000
	1.000
	1.000
	1.000
	 10.000
	15. Aluguel
	5.000
	8.000
	3.000
	40.000
	34.000
	10.000
	100.000
	Sub-Total
	11.075
	9.525
	5.587
	54.625
	46.938
	19.750
	147.500
	TOTAL C.I.F.
	87.075
	18.325
	33.787
	227.625
	258.938
	116.750
	742.500
Bases de Distribuição dos Custos Comuns:
12. Energia Elétrica = Base 3
13. Água................ = Base 1
14. Telefone........... = Base 4
15. Aluguel............. = Base 2
Distribuição em 2º Grau – Custos dos Departamentos De Serviços
=Terceira Etapa – Distribuição dos Departamentos de Serviços
MAPA DE CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	Bases de Rateio
E Contas
	Departamentos Auxiliares
	Departamentos Produtivos
	Totais
	
	Admin.
	Almox.
	C.Qual.
	Usinag
	Mont
	Pintura
	
	Bases de Rateio
	
	
	
	
	
	
	
	1. Nr. de funcionar.
	6
	2
	3
	10
	15
	4
	40
	2. Área ocupada M2
	50
	80
	30
	400
	340
	100
	1 000
	3. Potência (kw)
	70
	40
	140
	1 300
	1 100
	850
	3 500
	4. Nr. Ap. Telef.
	5
	1
	1
	1
	1
	1
	10
	5. Nr. Req. Materiais
	30
	10
	60
	400
	200
	100
	800
	6. Horas Homens
	
	
	
	
	1 200
	1 000
	2 200
	7. Horas Máquinas
	
	
	
	700
	
	
	700
	8. Horas C. Qualid.
	
	
	
	100
	120
	80
	300
	Custos Próprios
	
	
	
	
	
	
	
	9. M. Obra Indireta
	72.000
	8.000
	25.000
	120.000
	130.000
	50.000
	405.000
	10. Mat. Auxiliares
	2.500
	500
	700
	30.000
	70.000
	40.000
	143.700
	11. Depreciação
	1.500
	300
	2.500
	23.000
	12.000
	7.000
	46.300
	Sub-Total
	76.000
	8.800
	28.200
	173.000
	212.000
	97.000
	595.000
	Custos Comuns
	
	
	
	
	
	
	
	12. Energia Elétrica
	700
	400
	1.400
	13.000
	11.000
	8.500
	 35.000
	13. Água
	375
	125
	187
	625
	938
	250
	 2.500
	14. Telefone
	5.000
	1.000
	1.000
	1.000
	1.000
	1.000
	 10.000
	15. Aluguel
	5.000
	8.000
	3.000
	40.000
	34.000
	10.000
	100.000
	Sub-Total
	11.075
	9.525
	5.587
	54.625
	46.938
	19.750
	147.500
	TOTAL C.I.F.
	87.075
	18.325
	33.787
	227.625
	258.938
	116.750
	742.500
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dist. Administração
	(87.075)
	5.122
	7.683
	25.610
	38.416
	10.244
	-
	Dist. Almoxarifado
	
	(23.447)
	1.851
	12.341
	6.170
	3.085
	-
	Dist. C.Qualidade
	
	
	(43.321)
	14.440
	17.328
	11.553
	-
	CIF Acumulado nos Departamentos de Produção
	280.016
	320.852
	141.632
	742.500
Bases de Distribuição Em 2º Grau:
Administração = Base 1
Almoxarifado = Base 5
C. Qualidade = Base 8�
Distribuição em 3º Grau – Custos dos Departamentos Produtivos
	Apontamento de Horas de Fabricação
	Produtos
	Usinagem
	Montagem
	Pintura
	
	
	
	
	X
	200 hm
	300 hh
	400 hh
	Y
	150 hm
	200 hh
	200 hh
	Z
	350 hm
	700 hh
	400 hh
	
	
	
	
	TOTAL
	700 hm
	1.200 hh
	1.000 hh
Bases de Rateio Em 3º Grau:
Usinagem = Base 7
Montagem= Base 6
Pintura = Base 6
Cálculo da Taxa/Hora do CIF
Usinagem: F.R. = $ 280.016 : 700 hm = 400,0228571... / hm
Montagem: F.R. = $ 320.852 : 1.200 hh = 267,3766667... / hh
Pintura : F.R. = $ 141.632 : 1.000 hh = 141,6320000..../ hh
	Custos Indiretos de Fabricação Por Produto
	Produtos
	Usinagem
	Montagem
	Pintura
	Total
	
	
	
	
	
	X
	80.005
	80.213
	56.653
	216.871
	Y
	60.003
	53.475
	28.326
	141.804
	Z
	140.008
	187.164
	56.653
	383.825
	
	
	
	
	
	TOTAL
	280.016
	320.852
	141.632
	742.500
11- Custeio por absorção, custeio variável .		
11.1 – Custeio Por Absorção:
Este método “absorve”, isto é, apropria aos produtos além dos custos variáveis, também os custos fixos.
Esta abordagem é considerada básica para atender as exigências fiscais e societárias, quanto à avaliação de estoques, com o objetivo de levantamento do Balanço Patrimonial e apuração do Resultado.
Para produzir 8.000 toneladas/mês, incorre-se nos seguintes custos:
	Tipo:
	Valor:
	Conta:
	CV
CV
CV
CV
CV
CV
CV
CF
CF
CF
CF
CF
CF
	$ 40.000,00
$ 21.000,00
$ 12.000,00
$ 8.000,00
 $ 11.000,00
 $ 3.000,00
$ 1.000,00
$ 500,00
$ 4.500,00
$ 5.000,00
$ 50.000,00
 $ 10.000,00
 $ 10.000,00
	Matéria–prima
Mão-de-obra direta
Energia elétrica
Combustíveis
Materiais indiretos
Manutenção
Lubrificantes
Água
Telefone
Seguros
Mão de obra indireta (Salários de: supervisão, ajudantes, operador de empilhadeira, operador de ponte rolante, técnico etc).
Depreciação
Aluguel
	Total
	 $ 176.000,00
Os custos foram classificados Fixos (C.F.) e em Custos variáveis (C.V.).
	Custos fixos..................................................$ 80.000,00 / mês
Custos Variáveis..........................................$ 96.000,00 para 8 toneladas
Partindo destas informações, vamos fazer algumas simulações. Se a produção mensal for alterada, qual seria o comportamento dos custos totais e também dos custos unitários? 
=O quadro a seguir apresenta os resultados: =
	Custos Totais
	Custos Unitários (Em Ton.)
	Produção:
	Fixos:
	Variáveis:
	Total:
	Fixo:
	Variável
	Total:
	 8.000 ton.
	80.000
	 96.000
	176.000
	10,00
	12,00
	22,00
	10.000 ton.
	80.000 
	120.000
	200.000
	8,00
	12,00
	20,00
	12.000 ton
	80.000
	144.000
	224.000
	6,67
	12,00
	18,67
	15.000 ton
	80.000
	180.000
	260.000
	5,33
	12,00
	17,33
11.2 - Custeio Direto ou Variável
	Por este método de custeio, apenas os custos variáveis são debitados aos produtos juntamente com as despesas variáveis. Os custos fixos e as despesas fixas são tratados como sendo do período e, portanto, transferidas para o resultado do exercício.
Como visto, no custeio por absorção o custo de um produto se modifica quando a empresa passa a operar num volume diferente, advindo daí as críticas àquele método. Isto já não ocorre no Custeio Variável, pois somente o custo variável é debitado aos produtos e uma mudança no volume de produção não afeta o custo unitário dos produtos.
Enquanto no custeio por absorção os produtos geram lucros , ou seja, deduzindo-se os custos da receita, temos o lucro; no custeio variável, os produtos geram margem de contribuição, que é a dedução dos custos e despesas variáveis da receita.
=Custeio Por Absorção e Custeio Direto : Apuração de Resultado=
Problema Básico Para Análise Comparativa:
Matéria Prima Consumida...................................$ 16.000 (CV)
Embalagem Consumida.......................................$ 12.000 (CV)
Material Secundário........................................... $ 7.000 (CV)
Mão-de-Obra Horistas....................................... $ 35.000 (CV)
Depreciação de Equipamentos.............................$ 8.400 (CF)
Imposto Predial – Fábrica................................... $ 2.200 (CF)
Seguro de Equipamentos – Fábrica..................... $ 1.400 (CF)
Energia Elétrica – Fábrica....................................$ 4.500 (CV)
Aluguel – Fábrica ................................................$ 2.700 (CF)
Aluguel Administração........................................$ 5.000 (DA)
Quantidade Produzida no Período................................ 10 ton.
Quantidade Vendida no Período.................................. 06 ton.
Preço unitário de venda........................................$ 20.000/ton
=Demonstração do Resultado Comparativo=
	Contas:
	C.Absorção:
	C.Direto
	Variação:
	Vendas do Período
	120.000
	120.000
	-
	(-) Custo das Vendas
	(53.520)
	(44.700)
	(8.820)
	=Lucro Bruto
	66.480
	-
	-
	Margem de Contribuição
	-
	75.300
	-
	(-) Custos Fixos
	-
	(14.700)
	14.700
	=Resultado Operacional
	66.400
	60.600
	5.880
	(-) Despesas Administrativas
	(5.000)
	(5.000)
	-
	=Resultado Final
	61.480
	55.600
	5.880
12- Teoria das restrições.
							 
12.1 – Uso da Margem, de Contribuição Para Fins Decisórios:
	Quando a produção está na margem do limite da capacidade instalada ou não há nenhum fator limitativo de produção (T. das Restrições)
Sempre que possível, a empresa tentará incentivar as vendas dos produtos que trazem as melhores margens de contribuição, pois, assim agindo, mais rapidamente absorverá os custos fixos e as despesas fixas e conseqüentemente atingirá o Ponto de Nivelamento e a geração de lucros.
Vejamos o que ocorre (aproveitando o exemplo da aula 13):
	Produtos
	Preço de Venda Unitário
	Custos + Despesas Variáveis p/ Unidade
	Margem de Contribuição Unitária
	X
	238,00
	194,00
	43,10
	Y
	404,00
	387,20
	16,80
	Z
	382,00
	369,10
	12,90
Na seqüência, os produtos que proporcionam as melhores margens de contribuição são:
1o. Lugar = Produto X; 2o. Lugar = Produto Y; 3º. Lugar = Produto Z
Caso a empresa resolvesse incentivar suas vendas através de uma campanha publicitária, o produto X seria priorizado depois Y e por ultimo Z. Note que cada unidade de X proporciona uma M.C. de $ 43,10, enquanto que Y proporciona $ 16,80, ou seja, seriam necessárias mais de 2 unidades de Y para se obter a mesma margem de contribuição de 1 unidade de X.
Portanto, quando a empresa estiver operando dentro do limite da capacidade instalada, ou não existir nenhum fator limitante da produção, os produtos que trazem as maiores margens de contribuições, são aqueles que, a princípio, terão suas vendas incentivadas.
	Quando a empresa está operando no limite máximo da capacidade instalada ou existirem fatores que limitem sua produção:
Quando não há fatores limitantes, tentará a empresa produzir e vender os produtos que melhor margem de contribuição proporcionam.
No entanto, ocorrendo fatores que venham a limitar a produção (conhecidos por gargalos de produção), há que se fazer um estudo da margem de contribuição pelo fator limitante.
Supondo que os produtos X, Y e Z do modelo anterior utilizem o mesmo tipo de matéria prima e, que por problemas enfrentados pelo fabricante, são fornecidos apenas 90.000 kg mensais. Supondo que a demanda do mercado seja as quantidades abaixo, seriam necessários 95.800 kg mensais de tal matéria prima.
	Produto
	Demanda
	Consumo de M. P. por unidade
	Volume de M.P. necessário
	X
	1.300 u
	50,0 kg
	65.000 kg
	Y
	 900 u
	12,0 kg
	10.800 kg
	Z
	2.000 u
	10,0 kg
	20.000 kg
	VOLUME TOTAL
	95.800 kg
Caso a empresa venha a tomar decisões com base nas margens de contribuição, procuraria priorizar os produtos com maior M.C., como

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