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BLOCOS DE GESSO ATUALIZADO (3)

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TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
 COMPONENTES: Bruno Freitas
Leandro Martins
Lidia Cruz
Paulo Otavio
Sampaio
Thaline Gois
BLOCOS DE GESSO
De acordo com o projeto de norma da ABNT, 02:103.40-0010, de setembro de 2005, define-se o Bloco de gesso como componente pré-fabricado em forma de paralelepípedo, que pode conter ou não vazios cilíndricos internos, com duas faces planas e lisas e encaixes macho-e-fêmea em lados opostos. 
Figura 01: Bloco de gesso tipo alveolar (ISOLAVA, 2009)
 BLOCOS DE GESSO 
A utilização de gesso para revestimento de paredes e alvenaria e teto está cada vez mais comum no canteiro de obras, principalmente residenciais. Além de custar bem menos que um revestimento em argamassa de cimento (chapisco+emboço+reboco) , a execução do gesso é muito mais rápida que o reboco de cimento. Além destas duas grandes características, há ainda economia com a eliminação da etapa de regularização da superfície com massa PVA (massa corrida), possibilitando a pintura diretamente no gesso. Tendo assim três grandes vantagens para se usar o gesso. 
BLOCOS DE GESSO
De acordo com o manual espanhol da ATEDY (2008), os blocos de gesso utilizados para vedação possuem uma espessura igual ou superior a cinco centímetros, com superfícies lisas e destinados a execução de vedações verticais internas em edifícios. 
Nolhier (1986) afirma que os blocos de gesso são fabricados com uma precisão dimensional suficiente para não ser necessário a execução da camada de emboço. O mesmo autor também complementa que os blocos devem ser executados com juntas de assentamento com espessura milimétrica. 
O bloco de gesso perfurado é utilizado quando se deseja diminuir o peso das paredes, reduzindo-se a sobrecarga das estruturas (COSTA; INOJOSA, 2007). Além disso, o bloco perfurado melhora o isolamento térmico e acústico das paredes; já os blocos maciços possibilitam construção de paredes de maior altura (SINDUSGESSO, 2009). 
BLOCOS DE GESSO
Segundo o SINDUSGESSO (2009) Os componentes têm forma de paralelepípedo e permitem um encaixe entre si, devido às reentrâncias e aos sulcos em pelo menos dois de seus lados, visando facilitar o encaixe dos blocos.
Os blocos de gesso podem ser maciços ou perfurados internamente. A ATEDY (2009) afirma que quando os blocos são perfurados, o volume de vazios não deve ser superior a 40% do volume total do bloco e a espessura das paredes que fica entre os furos deve ser maior que 10 mm.
Figura 02: Detalhamento encaixe macho/fêmea de blocos vazados ( PERES; BENACHOUR; SANTOS, 2001)
APLICAÇÃO
De acordo com Sabbatini et al. (1988), a vedação vertical interna com blocos de gesso pode ser definida como sendo uma vedação vertical utilizada na compartimentação e separação de espaços internos em edificações, leve (até 100kg/m²), fixa, monolítica, autoportante e executada por conformação.
A aplicação do gesso é um processo rápido, um gesseiro pode terminar uma casa em menos de uma semana, por isso é importante que as seguintes etapas estejam prontas antes da entrada dele. (Blog engenheiro no canteiro; Giuliano, 2015)
Regularização da interface parede/estrutura – não deve haver rebarbas ou dentes, a parede e a estrutura devem estar no mesmo plano. (Blog engenheiro no canteiro; Giuliano, 2015)
Elétrica – no mínimo o arame guia deve estar passado (ideal é ter os fios colocados), caixas tampadas (lembre-se de onde elas estão, gesseiros são especialistas em tampar as caixinhas e só depois você vai notar que elas sumiram); hidráulica executada e testada, isso se refere aos sistemas de água fria, água quente, e de Ar-Condicionado: cabos de energia e dutos de gases instalados. (Blog engenheiro no canteiro; Giuliano, 2015)
APLICAÇÃO
Durante a aplicação do bloco de gesso, exige-se alguns cuidados:
 Blocos muito irregulares ou com ranhuras aumentam a quantidade de gesso a ser aplicado;
Regularizar a superfície eliminando buracos, massas soltas e rebarbas; 
É recomendável que o pedreiro trabalhe do lado da parede onde o revestimento exige maior qualidade (Quanto melhor a qualidade da parede menor a espessura do gesso e mais rápida a aplicação);
Finalização do serviço: para considerar a execução concluída, precisa-se avaliar os arremates e a limpeza do local aspecto visual adequado: plano sem ondulações, rebarbas, quase brilhando.
APLICAÇÃO
Os cantos das paredes revestidas devem apresentar boa aparência e regularidade. (Blog engenheiro no canteiro; Giuliano, 2015)
Esquadrejar os cantos: Conferir com esquadro em três níveis em cada canto. 
Caixas de elétrica: Após o gesso secar o gesseiro deve fazer o requadro dos pontos de elétrica e outros pontos de infraestrutura. (Blog engenheiro no canteiro; Giuliano, 2015)
O descarte do gesso deve ser feito separadamente dos demais materiais. Tal descarte é específico
APLICAÇÃO
Figura 4: Réguas matálicas separadas por 90cm (ISOMUR, 2007)
Figura 3: Instalação dos elementos de dilatação
( ISOMUR, 2007)
APLICAÇÃO
Figura 6: Disposição de cortes para instalações elétricas (ISOMUR, 2007)
Figura 5: Detalhe do corte do bloco para instalações
( ISOMUR, 2007)
GESSO X ÁGUA X AÇO
Gesso x Água
 Respingos ou algum incidente eventual que molhe o gesso aplicado não são suficientes para danificá-lo permanentemente;
O revestimento de gesso é sensível à umidade constante e à água corrente. Se as as fundações não forem bem impermeabilizadas ou se por algum motivo houver acúmulo constante de umidade nas paredes, aí sim o revestimento apresentará patologias.
Gesso x Aço
Quimicamente, o gesso provoca a oxidação do ferro presente no aço (ou ferrugem, aquelas manchas vermelhas). A ferrugem enfraquece a estrutura do aço, assim o contato entre esses dois materiais deve ser completamente evitado.
TIPOS
Segundo a Revista “Construção Mercado” Edição 70 maio/2007. De forma geral, são encontrados no mercado 4 diferentes tipos de blocos de gesso.
Lembrando que, para todos os tipos de blocos, podemos encontra-los maciços ou vazados
- Bloco tipo S, standard, normalmente de cor branca, para uso geral é especialmente recomendado para execução de vedações interiores de prédios públicos e privados, tais como escritórios, hospitais, escolas, hotéis, ministérios, habitação, etc., tanto em construções novas ou reformas (ATEDY, 2009). 
Figura 7: Bloco Tipo S, Standard ( ATEDY, 2009)
TIPOS
Bloco tipo H, de acordo com Moura (2009), os blocos do tipo hidrofugados, são blocos de gesso especiais, com aditivos hidrofugantes, que devem ser utilizados para a construção de paredes internas em áreas molhadas, como cozinhas, lavabos, áreas de serviço, banheiros, copas e na execução das primeiras fiadas de paredes construídas em áreas normais, mas sujeitas a lavagens periódicas, como ante-salas de consultórios, áreas comuns de condomínios, corredores, etc.
Figura 8: Bloco Tipo H, Hidrofugados ( Moura, 2009)
TIPOS
Bloco tipo GRG (Glass Reinforced Gypsum) são aditivados com fibras de vidro. No Brasil, esses blocos são representados na cor verde recomenda-se sua utilização em edifícios que solicitem uma dureza maior do que o habitual das vedações, uma vez que eles são mais resistentes à abrasão, esforços de cargas suspensas e impactos generalizados. Sua utilização deve abranger hospitais, lojas, escolas, universidades, academias e até mesmo garagens. Ressalta-se a preferência na utilização do bloco maciço, o qual oferece maior capacidade de suportar grandes cargas (ATEDY; ATUAL, 2009).
Figura 9: Bloco Tipo GRG ( ATEDY , 2009)
TIPOS
Bloco tipo GRGH, (Glass Reinforced Gypsum hidro) devem ser utilizados para construções de paredes em áreas que necessitem de um desempenho especial, somado às características dos blocos reforçados com fibras de vidro e as dos blocos hidrofugados (COSTA; INOJOSA, 2007). 
No Brasil, os blocos GRGH são fabricados na cor rosa e em duas espessuras, 70 e 100 mm, assim como todos os outros tipos.
Figura 10: Bloco Tipo GRGH ( COSTA; INJOSA , 2007)
VANTAGENS
Facilidadede moldagem,o que faz um material excelente para fabricação de ornamentos utilizados como acabamentos e efeitos decorativos, como molduras e sancas;
Boa aparência: o gesso depois de endurecido apresenta superfície lisa e branca, dando ótimo acabamento, tanto em revestimentos de argamassa como em painéis.
 Os revestimentos em gesso eliminam a necessidade de massa corrida na pintura, que precisa ser aplicada nos revestimentos com argamassa convencional;
Boas propriedades térmicas e acústicas, sendo um excelente isolante contra propagação de fogo;
 	
VANTAGENS
Boa aderência à alvenaria e concreto, podendo ser utilizado como revestimento de paredes de alvenaria sem necessidade de aplicação de chapisco que é necessário para as argamassas convencionais;
Produtividade elevada: a aplicação dos revestimentos em gesso é mais rápida e fácil do que a das argamassas convencionais e seu tempo de cura é menor, fazendo com que se possa iniciar a pintura mais cedo;
Menor custo, o preço de um saco de gesso é três vezes mais barato que um saco de cimento.
 Boas propriedades térmicas e acústicas , sendo um excelente isolante contra propagação do fogo. 
DESVANTAGENS
Em constante contato com água pode se dissolver, o que faz com que não possa ser utilizado em áreas externas, sujeitas a chuvas; 
Quando usado em revestimentos, a espessura da camada de gesso deve ser pequena (embora possa atingir até 2cm, o ideal é em torno de 0,5cm), pois espessuras elevadas fazem trincar;
Exige que seja aplicado em paredes e tetos bem regulares quanto à sua planeza. Se na superfície da parede ou teto estiver muito irregular é necessária aplicação do emboço antes do gesso, fazendo com que seu uso não se torne tão vantajoso;
 Tem baixa resistência a choques;
DESVANTAGENS
Não pode ser utilizado em áreas com grandes tráfegos, seu uso é indicado para residências internas ou escritórios;
O gesso provoca corrosão no aço. Por essa razão acessórios de aço deverão ser revestidos com pinturas anti-corrosivas;
Ainda que ganhe em tempo de cura, sendo sua secagem rápida, o gesso não poderá ser aplicado em superfícies de argamassa ou de concreto de cimento em prazo inferior a 30 dias. 
Curiosidades 
Em 1667 o uso do gesso foi tornado obrigatório nas construções da França, pelo Rei Luis XIV (conhecido como rei Sol), por causa do incêndio que destruiu Londres no ano anterior. A partir do decreto promulgado pelo rei francês, as estruturas das casas, que na época eram normalmente feitas em madeira, passaram a ser revestidas com gesso, para protegê-las do fogo. Com isso, o uso do gesso na construção civil aumentou ainda mais.
ESTUDO DE CASO
Trabalho desenvolvido no Instituto de Tecnologia de Pernambuco;
Divisórias internas de edifícios em alvenaria de blocos de gesso;
Análise técnica, econômica e ambiental;
Edifício com 22 pavimentos localizado em Recife;
Todos pavimentos com mesma planta baixa;
PLANTA BAIXA
Figura 11:Parte simétrica da Planta estrutural do pavimento tipo do edifício (PIRES, 2009)
COMPARATIVOS
 Apesentaram gididez 69% maior que os blocos cerâmicos revestidos de argamassa
Tabela 1:Características e resultados dos ensaios das paredinhas (PIRES, 2009)
COMPARATIVOS
Tabela 2: Quantitativo de análise de custos ( PIRES, 2009)
Os resultados mostraram que é capaz de reduzir mais de 15% das cargas totais nas fundações, utilizando nas paredes internas, alvenaria em bloco de gesso.
COMPARATIVOS
Tabela 3:Custos Unítários da execução do sistema ( PIRES, 2009)
 Na comparação dos custos unitários dos sistemas a diferença não foi muito significativa sendo apenas 5,2% de vantagem para alvenaria convencional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Alvenaria em blocos de gesso nas vedações internas apresentou vantagens expressivas:
Redução de 14% nas armações das superestruturas
Economia de 32% no consumo de concreto
Aumento da produtividade 
Diminuição de 75% dos resíduos
53% da água utilizada no processo de aplicação dos dois processos
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de Norma 02:013-40-010: Blocos de Gesso Utilizados na Vedação interna de Edificações, 2005.
ASSOCIACIÓN TÉCNICA Y EMPRESARIAL DEL YESO. Manual de ejecución de tabiques con paneles de yeso o escayola. Disponível em: <http://www.atedy.es/buscarPub.asp>. Acesso em: 25 de dezembro de 2018
COSTA, A. M. G.; INJOSA, A. C. N. Alvenaria em blocos de gesso. Sistema Construtivo Gypway. SINDUGESSO, 2007. 
ISOLAVA. Blocs de plâtre. Disponível em: < http://www.isolava.be/fr/idis008.htm>. Acesso em: 22 de março de 2018
ISOMUR. Tabique solido. Manual Técnico. Santiago, 2009.
NOLHIER, M. Construire en platrê. Paris: L` Harmattan, 1986. 305 p.
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REFERÊNCIAS
PERES, Luciano; BENACHOUR, Mohand; SANTOS, Valdemir A. Dos. Gesso: produção e utilização na construção civil. Recife: Bagaço, 2001. 166p.
PIRES SOBRINHO, C. W. A.- Divisórias Internas de Edifícios em Alvenaria de Bloco em Gesso- Vantagens técnicas, aconômicas e ambientais. Documento Técnico. Recife, 2009.
RODRIGUES, C.C. Desenvolvimento de um Sistema Construtivo Modular com Blocos de Gesso Dissertação (mestrado). Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, 2008.
SABBATINI, F. H et al. Desenvolvimento tecnológico de métodos construtivos para alvenaria e revestimentos: recomendações para construção de paredes de vedação em alvenaria. São Paulo, 1988.
SINDUGESSO. Pólo gesseiro. 2009 Disponível em : < http://www.sindugesso.org.br/>. Acesso em: 25 de março. 2018.

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