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desafio 1 semestre 2018

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Bauru (SP) – Unidade Norte
ACADÊMICO: Tânia Cardoso Pinto Therezan – RA: 6163675359
TUTOR A DISTÂNCIA: Prof. Antônio João Ferreira
DESAFIO PROFISSIONAL
BAURU/ SP
MAIO / 2018
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ACADÊMICO: Tânia Cardoso Pinto Therezan – RA: 6163675359
TUTOR A DISTÂNCIA: Prof. Antônio João Ferreira 
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Meio Ambiente; Gestão de Material e Equipamentos Hospitalares; Auditoria Hospitalar; Gerenciamento de Farmácia Hospitalar; Gestão da Qualidade em Serviços Hospitalares; Tecnologia em Gestão Hospitalares II.
BAURU - SP
MAIO / 2018
SUMÁRIO
1	Auditoria Interna	4
2	Plano de Ação	5
3	Estratégia	8
4	Difundindo o PGRSS	10
5	Programa Qualidade Total e Sistema de Informação	11
13REFERÊNCIAS	�
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Auditoria Interna 
A área hospitalar vem crescendo constantemente, acompanhando a alta competitividade mercadológica que enfrentamos no século XXI. Para manterem-se ativas nesse mercado altamente seletivo, as instituições necessitam que suas bases de gestão estejam alicerçadas em técnicas e ferramentas que além de otimizar os processos, monitorem e fiscalizem as operações, a fim de identificar se estão de encontro com os objetivos organizacionais, proporcionando vantagem competitiva mercadológica.
A Auditoria Interna objetiva o controle administrativo, cuja função é medir e avaliar a eficácia de outros controles. Surgiu em consequência da necessidade de buscar informações claras e objetivas em relação aos dados contábeis, representando o apoio à tomada de decisão, essa nova cultura busca mudanças para os controles internos, alterando os meios de verificação, estruturação e manutenção, obrigando os profissionais de auditoria a buscarem informação desse novo ciclo. 
O sucesso da auditoria interna está relacionado ao perfil dos profissionais da auditoria, que de acordo com Pinheiro (2005), o processo deve reunir auditores profissionalmente inteligentes, altamente motivados e comprometidos com o sucesso da empresa onde estão inseridos, com a responsabilidade de contribuir para a manutenção de um controle interno sadio e ajustado aos principais objetivos estratégicos da empresa. Com esse perfil de profissionais, citado pelo autor acima, é possível perceber a excelência do quadro de colaboradores, que consequentemente, garante a precisão e qualidade de informações. 
Esses fatores que tangem a independência são extremamente importantes e garantem a qualificação do exercício. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade NBCT – 12, no item 12.3.1, define o relatório como um instrumento técnico pelo qual o auditor interno comunica os trabalhos realizados, suas conclusões, recomendações e as providências a serem tomadas pela administração.
Quanto às desvantagens da auditoria interna, segundo Marra (2001), esta está associada ao risco de que os colaboradores que compõe o setor de auditoria entrem na famosa “zona de conforto” e sem intenção, façam a análise somente o que lhe for oferecido para exame. Outra desvantagem apresentada pelo autor faz referência aos fatores intrínsecos, voltados aos relacionamentos interpessoais que podem interferir na rigorosidade do controle, comprometendo o bom desempenho do departamento.
Plano de Ação
	Ação Estratégica
	Objetivo
	Por quê
	Como
	Eliminar a falta de informatização.
	- Alinhar o estoque físico de acordo com o estoque virtual;
- Executar os processos de forma correta; 
- Eliminar estoques obsoletos, compras extras e falta de materiais.
	Essa tarefa é executada de maneira incorreta, ocasionando a falta de controle das entradas e saídas de materiais, influenciando a emissão de ordem de compra, realização de orçamentos e classificação de fornecedores perante a características daquele tipo de material, ainda o cálculo de impostos e logística, emissão de relatórios e entre outros.
	Alimentando com informações em tempo real os com controles internos alinhado com o setor de inventário, manter sempre organizado o layout do estoque mantendo identificado os materiais para facilitar o processo de indicadores (Implantar uma etiqueta que deverá ser anexada nos materiais estocados, contendo informações referente aquele material, como nome, fornecedor, observação de alguma particularidade, quantidade que contém naquela embalagem e o código do estoque a qual pertence) acompanhamento e controle dos materiais PV/PS (primeiro que vence é o primeiro que sai), treinamento e capacitação técnica para a equipe. 
	Auxiliar no planejamento das aquisições.
	- Diminuir os gastos por falta de pedido de orçamento com mais de um fornecedor;
- Ter o produto dentro do prazo combinado;
- Eliminar a falta de estoque e/ou perda.
	A Gestão de materiais e equipamentos são equivocadas.
	Cadastro de fornecedores e produtos; parceiros Confiáveis;
Controle rígido de estoque; Requisições e cotações; acompanhamento de variação de preços gestão de pedidos; capacitação de colaboradores; 
	
	- Explorar os meios de comunicação;
-Diminuir e /ou Eliminar as promoções sem critérios estabelecidos;
- Respeitar a estrutura organizacional.
	Descontentamento e desconhecimento em relação ao plano de carreira
	Convocar reunião para estabelecer critérios e métodos de divulgação, criar e divulgar canais de comunicação direta entre colaboradores e administração, apresentar aos funcionários as exigências contratuais e plano de carreira, divulgar vagas com perfil profissional em quadros de aviso e rede de comunicação, criar programas de treinamento interno e externo para capacitar e habilitar colaboradores, divulgar organograma da empresa por setores e obras, por meio de painéis de informação, rede de comunicação, rede de comunicação e administração, promover treinamentos com a liderança para estreitar o relacionamento com os colaboradores. 
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Estratégia
A humanização no atendimento é uma estratégia que melhora a experiencia da paciência e resgata a figura do profissional de saúde preocupado com todas as nuances que interferem na efetividade no tratamento, desenvolver o lado humano vem para confrontar o desgaste das relações, devido a mecanização do atendimento e á construção de barreiras para evitar aproximações afetivas.
Capacitação contínua e feedback para realizar melhorias dos colaboradores
 Para que as tarefas sejam executadas corretamente, da triagem à consulta, o treinamento é indispensável. Toda a equipe precisa passar por um treinamento que leve em consideração as etapas do processo, garantindo que estejam prontos para o atendimento. Quanto mais organização for, melhor será o aproveitamento dos recursos financeiros, técnicos e humanos.
 Tão importante quanto realizar o treinamento é garantir que ele seja relevante ao longo do tempo. Por isso, deve-se investir em capacitar continuamente todos os colaboradores, de modo que as melhores práticas sejam sempre empregadas.
 Por mais que tudo esteja devidamente estruturado, sempre há o que melhorar, conhecer a percepção de quem é atendido e de quem atende ajuda na otimização contínua de parâmetros. Por isso, uma das estratégias inclui a coleta e análise de feedback, procurar entender a experiência das pessoas sobre a forma como as coisas funcionam, encontrando pontos que precisam ser melhorados. Essa ação leva a um ganho estratégico em relação à atuação, já que vai ampliar a satisfação de todos os envolvidos. 
Sugestão de Valores no referencial estratégico
 Identificar os valores necessários para inserir no referencial estratégico do Pró Vida foi baseado em princípios, crenças e éticas pois os mesmos já estabelecidospautaram as decisões do hospital ao longo do tempo: 
Ética porque é importante ressaltar a ter como padrão de conduta ações que busquem a verdade dos fatos, amparadas em honestidade, moralidade, coerência e probidade administrativa, tratar as pessoas como gostaria de ser tratados, Efetividade para atuar orientado para resultados que assegurem o cumprimento da missão e a excelência da imagem institucional, Profissionalismo para atuar de forma técnica, competente, aquisição de conhecimento, capacidade de instrumentalizá-lo na busca por resultados e motivação para fazê-lo, responsável, imparcial, coerente e objetiva e estar  comprometido com a missão institucional, Justiça pautar-se estritamente por princípios de justiça, pela verdade e pela lei, com integridade, eqüidade, impessoalidade e imparcialidade.
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Difundindo o PGRSS
Embora o hospital Pró-Vida realize o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), ele é pouco difundido entre os colaboradores, para divulgar os princípios e objetivos desse plano na Instituição podemos fazer:
- Reuniões com os vários setores para apresentar a ideia, o possível esquema de trabalho e o que é esperado de cada unidade, promover atividades de sensibilização sobre a temática como por exemplo, conferências, oficinas, filmes e outras;
- Criar formas permanentes de comunicação com os colaboradores como por exemplo: um painel que seja regularmente atualizado com informações sobre temáticas ambientais e o desenvolvimento do PGRSS;
- Organizar campanhas de sensibilização sobre necessidades do PGRSS;
- Preparar um questionário para levantar a percepção dos funcionários sobre o meio ambiente, de forma a identificar eventuais questões chaves relacionadas aos resíduos de serviços de saúde;
- Divulgar os resultados da pesquisa a todos os funcionários por meio de cartazes, folhetos e outros meios disponíveis na organização.
Programa Qualidade Total e Sistema de Informação
Sabemos que a qualidade pode ser definida, de forma bem resumida, como “o atendimento pleno das necessidades de um cliente”. E que este atendimento pleno às exigências de nossos clientes depende da implantação de processos de melhoria contínua. Assim, podemos dizer, então, que a qualidade total é uma decorrência da aplicação da melhoria contínua em processos dentro de uma empresa. É conhecida como “total”, uma vez que o seu principal objetivo é a implicação não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. A qualidade total deve ser aplicada a todas as áreas e níveis da empresa, devendo sempre começar do topo, com comprometimento total da alta administração. Este apoio é fundamental para o sucesso da abordagem.
Os Sistemas de Informação são instrumentos capazes de contribuir para a melhoria das práticas de gestão e necessários para apoiar a tomada de decisões e processos de trabalho existente as definições e a utilização dos sistemas de informação entrelaçam dois recursos importantes da organização: as pessoas e a informação, isso demonstra a essencialidade da gestão da informação num ambiente organizacional. A gestão da informação em ambientes organizacionais reúne uma série de atividades que buscam constantemente o conhecimento das necessidades informacionais; mapeamento dos fluxos formais de informações; compartilhamento de informações; e construção de serviços e produtos para apoiar a gestão organizacional, especialmente no aprimoramento das rotinas de trabalho e processos decisórios (VALENTIM, 2008). 
Benefícios do Programa
- Divulgar, por parte da alta administração do Hospital, as informações e processos de trabalho considerados estratégicos para a gestão e que devem ser atendidos ou melhorados mediante o uso do sistema de informação.
- Utilizar o planejamento estratégico como ferramenta de análise das necessidades de informação e de melhorias nos processos de trabalho, com o objetivo de avaliar se sistema de informação precisa ser implementado, substituído ou melhorado.
- Definir de forma clara e documentada algumas diretrizes acerca das informações geradas pelo sistema de informação nos respectivos processos de trabalho, tais como: quais áreas são responsáveis pela disseminação das informações, quais informações são sigilosas, quais pessoas têm direitos de acesso e utilização do sistema, qual o nível de segurança esperado para as informações, quais os requisitos legais para as informações. 
- Realizar reuniões frequentes da alta administração do Hospital com os usuários gestores do sistema de informação para a definição e esclarecimento de regras, responsabilidades e comportamentos perante o sistema. 
- Criar programas de sensibilização dos usuários para estimular maior comprometimento perante a definição, desenvolvimento e implantação e uso do sistema de informação. 
- Em relação ao comportamento informacional, a realização de treinamentos, para aumentar o conhecimento do sistema e do fluxo de informações gerado em razão do seu uso.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Fernanda Beazi de; SICHESKI, Sirineu José. Auditoria interna hospitalar: Uma atividade de apoio à tomada de decisão. Revista Espacios, v. 38, n. 24, 2017, p.13. 
BORBA, Gustavo Severo de; COSTA, Daiane Gomes da. Sistemas de informação nas instituições hospitalares: a busca por tendências tecnológicas de gestão na área da saúde. Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2002-adi-1356.pdf. Acesso em: 26 ago. 2017. 
BRITO, I. Política da Qualidade: Gestão de pequenas e medias empresas. Rio de Janeiro. 2006.
CARVALHO, A. V. Aprendizagem Organizacional em tempos de mudança. São Paulo: Editora: Pioneira Administração e Negócios, 1999. 
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada – Supply chain. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. 221 p.
GIL, Roseli Broggi; CHAVES, Lucieli Dias Pedreschi; LAUS, Ana Maria. Gerenciamento de recursos materiais com enfoque na queixa técnica. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 17, 2015, p.100-7. 
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 1 ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna. 2010.
SOARES, M. A. Auditoria interna aplicada em uma instituição filantrópica hospitalar. ConTexto, Porto Alegre, v. 7, n. 11, 2007.
TAJRA, Sanmya F. Gestão estratégica na saúde: reflexões e práticas para uma administração voltada para a excelência. 2. ed. São Paulo: Látria, 2008.

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