Buscar

Treinamento em Análise Aplicada de Comportamento (ABA)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 404 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 404 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 404 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TREINAMENTO SOBRE 
ANÁLISE APLICADA DE 
COMPORTAMENTO 
 como ABA pode ajudar 
um indivíduo com T.E.A. 
OBJETIVOS 
 Teoria comportamental: histórico; 
 ABA: definição e princípios; 
 ABA no Brasil; 
 Crianças não verbais; 
 Comportamento verbal; 
 Como manipular um comportamento não 
social; 
 
 
OUTROS OBJETIVOS: 
 Análise de tarefas e modelagem; 
 Coleta de dados: a importância do registro 
 Inclusão escolar: ela existe? 
 ABA na escola; 
 Dicas visuais; 
 Mediador escolar: qual o seu papel? 
 Avaliação inclusiva. 
 
 RODRIGO TRAMONTE 
TEORIA DA MENTE 
S. Baron Cohen: 
 “A teoria da mente é definida como a 
habilidade de inferir o estado mental da 
outra pessoa (seus pensamentos, 
crenças, desejos, intenções) e a 
habilidade de usar essa informação para 
interpretar o que a pessoa diz, reparar em 
seu comportamento e prever o que a 
pessoa pode fazer depois”. 
MINDBLINDNESS 
 Incapacidade de: 
 Ler as intenções das outras pessoas; 
 De entender as razões atrás das ações das 
pessoas; 
 De detectar o significado da intenção da pessoa 
que está falando; 
 De saber o que as outras pessoas sabem; 
 De entender regras e convenções. 
METACOGNIÇÃO 
É a consciência do conhecimento. 
Envolve habilidades de exploração e 
tomada de informação inicial sobre objeto 
do conhecimento. 
Segundo Feuerstein, isso é transcedência. 
Segundo Skinner, generalização. 
Novos materiais, novos ambientes, novas 
pessoas. 
REUVEN FEUERSTEIN 
 1921 – 
 Inteligência é plástica e modificável; 
 Pode ser desenvolvida através de um ambiente 
de aprendizagem mediada. 
 Trabalhou com crianças sobreviventes do 
Holocausto; 
 Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural 
(MCE); 
 Programa de Enriquecimento Instrumental. 
 
 MAIS IDEIAS 
O glúten é encontrado em alimentos como 
trigo, aveia, malte, centeio. 
No Brasil é fácil identificar porque todos os 
alimentos têm escrito no rótulo se há ou 
não glúten. 
 
Cláudia Marcelino: 
http://dietasgsc.blogspot.com.br/ 
SAVANTES 
 
 10% dos autistas 
 Indivíduos que têm habilidades acima do 
normal em uma área específica. 
Geralmente: matemática, ciências da 
computação, artes e música. 
DANIEL TAMMET 
. Nascido num dia azul (2006) 
. Cada número tem sua própria forma, cor, textura. 
. Possui o recorde europeu por recitar o número Pi 
de memória até o 22,524 dígitos em 5 horas e 9 
minutos; 
. É fluente em 10 idiomas. 
HYPERLEXIA 
 
Habilidade de ler antes dos 5 anos, 
Fascinação por números e letras; 
Dificuldade de entender e desenvolver a 
linguagem oral. 
 ABA 
 Applied Behavioral Analysis 
BRILHANTE 
 “Essas promessas não eram chantagem 
do tipo: “Faça isto que eu te dou um 
doce”. A mensagem era: “Supere isso – e 
pode não ser fácil – que depois, prometo, 
vai poder ser você mesmo” 
 
 Kristine Barnett 
 (mãe do savante Jacob Barnett) 
O QUE É ABA? 
É uma ciência que tem eficácia 
comprovada cientificamente; 
É sistemático e controlado; 
Os métodos de ensino são baseados em 
pesquisa empírica e é constantemente 
modificado; 
 40 anos de comprovação científica. 
O QUE É ABA? – cont. 
 É o estudo do comportamento e, por isso, é observável 
e medido; 
 A coleta de dados é fundamental para o progresso; 
 Todos os procedimentos e métodos para a modificação 
do comportamento são bem definidos; 
 ABA ensina habilidades que são práticas, funcionais e 
efetivas; 
 Todo procedimento de ABA é feito unicamente para as 
necessidades individuais daquele aluno. 
 
O QUE NÃO É ABA ? 
 
 Novo; 
 Um rápido remendo; 
 Um milagre; 
 Exclusivo para modificar um mau comportamento; 
 Apenas para crianças; 
 Apenas para crianças do lado severo do espectro; 
 Anti inclusão; 
 Tratamento que torna as crianças robôs. 
NA PRÁTICA… 
 Resposta: o que as pessoas fazem. 
 Comportamento: o que as pessoas fazem 
em um determinado contexto. 
COMPORTAMENTO 
 
Comportamento é tudo que o organismo 
faz e como pode ser observado e medido. 
Skinner: “comportamento é a parte do 
funcionamento do organismo que está 
engajada em agir sobre ou ter intercâmbio 
com o mundo externo”. 
COMPORTAMENTO ENVOLVE: 
Um organismo vivo, seus movimentos ou 
parte dele; 
 Interação do movimento com o ambiente; 
Produzindo um efeito no ambiente, uma 
mudança que pode ser medida. 
DEAD MAN’S TEST 
Se um cadáver pode fazer, não é 
COMPORTAMENTO. 
NÃO é comportamento: 
Se a pessoa está passiva; 
Se alguma coisa é feita para ela; 
Se a pessoa não responde; 
Se a pessoa não está atendendo a 
comandos. 
 
NÃO É COMPORTAMENTO 
 
Muito vago para ser comportamento: 
depressão, agressão. 
SABER; 
ACHAR. 
RESPOSTA X CICLO DE 
RESPOSTA 
Uma resposta é uma parte específica do 
comportamento. 
Nem todas as respostas têm um princípio, 
meio e fim. 
O ciclo de uma resposta se refere ao 
princípio, meio e fim de uma resposta. 
BOCEJAR 
Princípio: Abrir a boca 
Meio: Inspirar ou expirar com a boca aberta 
Fim: Fechar a boca. 
CIÊNCIAS NATURAIS 
Física; 
Química; 
Biologia; 
Análise Aplicada porque comportamento 
é um fenômeno natural: 
Observação direta e coleta de dados; 
Manipulação sistemática do ambiente. 
CIÊNCIAS SOCIAIS 
Psicologia; 
Sociologia; 
Ciências sociais. 
IVAN PAVLOV 
Fisiólogo Russo 
Ganhou Nobel de Medicina em 1904; 
Reflexo incondicionado – salivação 
Condicionamento clássico. 
 
 
 
JOHN WATSON 
 1878 – 1958; 
Artigo: “Psychology as a Behaviorist Views 
It” (1913); 
Pequeno Albert; 
Rosalie Rayner. 
 
 
 
COMPORTAMENTO 
RESPONDENTE 
Estímulo  Resposta; 
Não há consequência envolvida; 
É um reflexo (não é aprendida), é apenas 
uma relação; 
É um estímulo que resulta num reflexo 
(resposta). 
 
 THORNDIKE 
 1874 – 1949 
Psicólogo americano; 
Foi pioneiro no estudo do behaviorismo e 
também em usar animais em 
experiências; 
 Law of effect.: SRC 
 
EDWARD THORNDIKE 
COMPORTAMENTO OPERANTE 
 
É o comportamento que tem efeito no 
ambiente e está sob o controle de 
consequências e antecedentes; 
NUNCA é controlado somente por 
antecedentes; 
As consequências têm efeito na 
probabilidade futura do comportamento. 
COMPORTAMENTO OPERANTE 
 
As consequências podem fortalecer ou 
enfraquecer o comportamento; 
Os efeitos devem ser analisados perante 
medidas sistemáticas e gráficos (controle 
de dados). 
 
B.F. SKINNER 
 1904 -1990 
 Inventor: The Skinner’s Box; The 
Cumulative Recorder 
 
 
 
SKINNER 
Análise comportamental: um jeito 
científico de estudar o comportamento; 
Descobriu muitos princípios do 
comportamento operante; 
Behaviourismo Radical; 
Análise do Comportamento Verbal; 
Seu trabalho levou ao desenvolvimento do 
ABA (artigo de 1953). 
BEHAVIORISMO RADICAL 
 
Porque é radical? 
Considera o COMPORTAMENTO 
VERBAL; 
Eventos privados (pensamentos e 
sentimentos) 
Comportamento do terapeuta. 
 
OPERAÇÕES BÁSICAS 
Observação direta; 
Medidas repetidas; 
Coleta de dados frequente; 
Manipulação do ambiente; 
Avaliação sistemática do comportamento; 
Análise e interpretação do 
comportamento. (via data)LIMITAÇÕES DOS ABBLS 
 
Não foi elaborado para cada faixa etária; 
Não foi elaborado para comparar alunos e 
seus colegas; 
Nem todos os itens têm uma sequência 
progressiva de atividades. 
QUEM PODE APLICAR O ABBLS? 
Pais; 
Professores; 
Terapeutas; 
Fonoaudiólogos; 
Psicólogos; 
Terapeutas Ocupacionais. 
POR QUE APLICAR O ABBLS? 
 Para ajudar a identificar a linguagem e outras 
habilidades críticas que precisam de 
intervenção para que a criança aprenda com as 
experiências do dia-a-dia; 
 Para promover um método de identificação das 
habilidades específicas da criança numa 
variedade de situações; 
 Para auxiliar na elaboração de um currículo; 
 Para colocar num gráfico e visualizar as 
habilidades (novas e já adquiridas) da criança. 
DIVISÕES DO ABBLS 
 
Habilidades básicas (seções A-P) 
Habilidades acadêmicas (seções Q-T) 
Habilidades de cuidado pessoal (seções 
U-X) 
Habilidades motoras (seções Y-Z) 
SUB-DIVISÕES: 
A – Cooperação e eficiência dos reforços 
positivos; 
B – Performance visual; 
C – Linguagem Receptiva; 
D – Imitação; 
E - Imitação vocal; 
F – Pedidos (mands); 
G – Nomeação; 
H – Intraverbais. 
SUB-DIVISÕES (cont.) 
 I – Vocalizações espontâneas; 
 J – Sintaxe e Gramática; 
K – Brincadeiras e Lazer; 
 L – Interação Social; 
M – Instrução para grupos; 
N – Rotinas da sala de aula; 
P – Respostas gerais 
SUB-DIVISÕES (cont.) 
S – Escrita; 
T – Soletramento; 
U – Vestir-se; 
V – Comer; 
W – Cuidar-se; 
X – Treinamento de banheiro; 
Y – Coordenação Motora Grossa; 
Z- Coordenação Motora Fina. 
 
 
 
GRÁFICO DO ABBLS 
 COMO DETERMINAR A 
 MOTIVAÇÃO DE SEU 
 ALUNO? 
 
MOTIVAÇÃO: 
Por que motivação é importante? 
O que motiva você? 
O que motiva seu filho ou seu aluno? 
Existem horas em que ele não está 
motivado? 
O que fazer nessas horas? 
 
DETERMINANDO PREFERÊNCIAS 
 
Pergunte ao aluno; 
Observe o aluno; 
Observe crianças da mesma idade; 
Teste; 
Crie motivação. 
Cuidado: verifique frequentemente!!! 
 
CRIANDO MOTIVAÇÃO 
 Capturando 
 Criando 
 Qual a importâncias das duas? 
 Exemplos: 
 Arrume os objetos preferidos para que sejam visíveis mas fora de 
alcance; 
 Omita materiais que sejam necessários para se completar uma 
atividade; 
 Interaja com o aluno numa ação que ele goste e, de repente, pare; 
 Manipule objetos de uma forma exagerada para atrair a atenção do 
aluno; 
 Introduza novos objetos e atividades frequentemente. 
 
 
TIPOS DE REFORÇAMENTO 
TIPOS DE REFORÇAMENTO
 
 Reforços primários: coisas que precisamos para 
sobreviver. Exemplos: água, calor, comida. 
 Reforços secundários: são coisas que 
aprendemos a gostar. Eles se subdividem em: 
  Comestíveis; 
  Tangíveis; 
  Atividades; 
  Sociais; 
  Generalizados. 
MAS O QUE É ISSO? 
 REFORÇADOR: qualquer consequência 
que AUMENTA a ocorrência da resposta. 
 
 PUNIÇÃO: qualquer consequência que 
DIMINUA a ocorrência da resposta. 
 
VER TABELA: 
Algo foi 
acrescentado 
Algo foi 
diminuído 
 
Sr+ 
 
Sr- 
Aumenta a 
probabilidade de 
ocorrência do 
comportamento 
 
Sp+ 
 
Sp- 
Diminui a 
probabilidade de 
ocorrência do 
comportamento 
TIPOS DE REFORÇAMENTO: 
Reforço positivo (Sr+) - aumenta a 
probabilidade do comportamento se 
repetir no futuro. Se um estímulo positivo 
segue uma resposta, a freqüência de que 
esta resposta ocorra novamente aumenta; 
REFORÇO POSITIVO 
Toda vez que Maria completa um item da 
atividade, a professora lhe entrega um 
adesivo e lhe diz um elogio. Passados 15 
min Maria terminou sua atividade e 
ganhou 3 adesivos da Ladybug. 
REFORÇO NEGATIVO 
Reforço negativo (Sr-) aumenta a 
probabilidade do comportamento se 
repetir no futuro. Se um estímulo negativo 
segue uma resposta, a freqüência de que 
esta resposta ocorra novamente diminui. 
 
EXEMPLO 
 Junior não gosta de cenoura, mas seus 
pais insistem em colocar alguns 
pedacinhos no seu prato. Toda vez que 
ele vê as cenouras, ele grita e elas são 
retiradas do prato. Eles fazem isso porque 
se demorar a retirá-las, os gritos ficam 
mais agudos e demorados. 
 
TIPOS DE PUNIÇÃO: 
Punição positiva (Sp+) – diminui a 
probabilidade do comportamento ocorrer 
no futuro. Quando um estímulo aversivo 
acontece depois de uma resposta, a 
freqüência de que a resposta ocorra 
diminui; 
 
EXEMPLO 
Fernando entra na cozinha e não tem 
nenhum adulto por perto. Ele vai mexer na 
frigideira, que tem seus nuggets favoritos, 
e se queima. E sente muita dor. 
Miranda. 
PUNIÇÃO NEGATIVA 
Punição negativa (Sp-) – diminui a 
probabilidade do comportamento ocorrer 
no futuro. Quando um estímulo reforçador 
é removido após uma resposta, a 
freqüência de que aquela resposta ocorra 
diminui. 
 
EXEMPLO 
 João é um adolescente que tem que 
chegar em casa até as 21h no sábado. No 
último sábado, João chegou em casa às 
21:30. Seus pais o deixaram de castigo e 
ele não irá sair aos sábados durante um 
mês. 
Mariana 
ATENÇÃO: 
 Os conceitos positivo e 
negativo não significam bom 
ou mau, eles apenas se referem 
a um estímulo acrescentado 
(positivo) ou removido 
(negativo)!!! 
 
TIPOS DE TEMPO DE ENTREGA 
DE REFORÇOS 
 Reforço Contínuo – a criança recebe um reforço 
positivo a cada resposta certa. Essa estratégia é 
usada principalmente quando a criança está 
aprendendo uma habilidade nova. 
 Reforço Intermitente - a criança não é reforçada 
a cada resposta correta. Essa estratégia é 
usada quando o comportamento pode ser 
mantido. A criança mantém a atenção porque 
não sabe quando vai receber o reforço positivo. 
SACIAÇÃO E DEPRIVAÇÃO 
Saciação: é quando o reforço que estava 
sendo usado com a criança não é mais 
efetivo em aumentar ou manter um 
comportamento; 
Deprivação: é quando um reforço que 
estava sendo poupado é apresentado 
novamente e se torna efetivo em 
aumentar ou manter um comportamento. 
 
EFICIÊNCIA DOS REFORÇOS 
Os reforços são influenciados por: 
Frequência com que é entregue; 
Qualidade do reforço; 
Esforço que tem que ser feito para obtê-lo; 
Magnitude; 
Rapidez com que é entregue. 
FREQUÊNCIA 
 
Com que frequência o aluno recebe o 
reforço positivo? 
Acontece depois de cada resposta? 
Acontece de vez em quando? 
QUALIDADE 
O quanto o aluno gosta daquilo que está 
recebendo?; 
É o que mais o aluno deseja em todo o 
mundo? 
Ou ele só gosta de ter acesso a isso de 
vez em quando? 
ESFORÇO 
O quanto o aluno tem que acertar para 
receber a recompensa? 
Ele tem que ir até outra pessoa e fazer 
uma pergunta? 
Ele dá só uma resposta correta e tem 
acesso a seu reforço? 
MAGNITUDE 
Quantos reforços a criança está tendo 
acesso? 
O quão grande ele é? 
Por exemplo: é só um pedaço do biscoito 
ou é o biscoito inteiro? 
O tamanho da recompensa é proporcional 
ao tamanho do esforço? 
RAPIDEZ 
Qual a rapidez que o comportamento é 
reforçado? 
O aluno dá a resposta correta e é 
imediatamente recompensado? 
Ou o aluno responde, levanta, mexe no 
nariz e depois recebe a recompensa? 
A MELHOR RECOMPENSA É… 
 Imediata; 
Proporcional à resposta; 
Aumenta a probabilidade de que a 
resposta se repita; 
 Individualizada; 
Variada.SEJA CRIATIVO E ENTUSIASTA!!! 
TEMPO DE REFORÇAMENTO 
 “Uma descrição de quando o reforçador 
vai ser entregue”. Foxx, 1982. 
 Contigente x Não contingente; 
 Contínuo x Intermitente; 
 Variável x Fixo; 
 
CONTIGENTE x NÃO CONTIGENTE 
 Contigente: logo depois da resposta feita; 
 Não contigente: não depende da resposta 
(ex: depois de tantos minutos ou a 
professora dá um adesivo ou snack para 
todos) 
CONTÍNUO X INTERMITENTE 
 Contínuo: cada resposta é seguida por um 
reforçador. 1:1 
 Intermitente: após um número de 
respostas produzidas, recebe-se o 
reforçador. 
 É importante que a entrega seja, 
gradualmente, mais espaçada. 
 
VARIADO x FIXO 
 Variado: aproximadamente a cada # 
respostas, recebe-se o reforçador. Ou a 
cada # minutos, recebe-se o reforçador. 
 
 Fixo: exatamente após o # de respostas, 
entrega-se o reforçador. Ou após exatos 
# minutos, entrega-se o reforçador. 
 
EXTINÇÃO 
Extinção – é um procedimento em que é 
feita a suspensão do reforço e, como 
resultado final, há a diminuição da 
frequência da resposta. 
EXEMPLO 
Toda vez que Daniel fica sozinho no 
playground, ele grita e chora. As crianças 
ficam assustadas e sua professora 
rapidamente aparece. 
Para extinguir o comportamento, o que a 
professora faz? 
 
PICO DE EXTINÇÃO 
 “Extinction burst” 
 Quando o comportamento não é mais 
reforçado, ele pode aumentar em 
frequência, duração ou intensidade até 
que diminua e pare totalmente. 
RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA 
 “Spontaneous Recovery” 
Outra característica da extinção é que o 
comportamento pode acontecer outra vez 
depois de não ocorrer mais durante um 
longo período de tempo. 
Geralmente acontece em situações 
semelhantes às anteriores. 
Se não for reforçado, passa logo. 
 
EXERCÍCIO 
 Luiz é um autista de nível moderado que 
atende a sala de AEE. Ele é verbal e 
realiza atividades acadêmicas simples. 
Sua professora gostaria de descobrir 
novos reforços para ele. 
 O que a professora poderia fazer? 
DETERMINANDO A 
PREFERÊNCIA 
 
Pergunte ao aluno; 
Observe a criança; 
Observe outras crianças da mesma idade; 
Use o “Princípio de Premack”; 
Teste; 
Capture e provoque a motivação. 
SUGESTÃO DE TABELA: 
Nome do aluno:____________________________
 Série:____________________ 
Observador: ______________________________ Data: 
____________________ 
 
 PREFERÊNCIAS 
 
Comidas: 
(1)___________________ (2) ____________________ (3) 
________________________ 
Brinquedos: 
(1)___________________ (2) ____________________ (3) 
________________________ 
Atividades: 
(1)___________________ (2) ____________________ (3) 
________________________ 
Movimentos mais buscados: 
(1)___________________ (2) ____________________ (3) 
________________________ 
Lugares escolhidos para descanso e/o isolamento: 
(1)___________________ (2) ____________________ (3) 
________________________ 
Sugestões de atividades para o próximo dia: 
(1) ___________________ (2) ____________________ (3) 
________________________ 
 
 
 
Rubrica de outros profissionais: __________ ___________ 
__________ 
PRINCÍPIO DE PREMACK 
 “Use o comportamento que acontece com 
mais frequência para reforçar o 
comportamento que tem menor 
probabilidade de ocorrer”. 
 David Premack (1959) 
Exemplos. 
MOTIVAÇÃO ou EO 
Qualquer mudança no ambiente que 
altera a eficácia do reforço; 
Simultaneamente altera a frequência 
momentânea da resposta que foi seguida 
do reforçamento (Jack Michael, 1982) 
Crie motivação antes de começar as 
sessões e você terá uma melhor 
performance do seu aluno. 
 
OS QUATRO TERMOS: 
 
 
 A B C 
EO 
 
 S R S 
 
EXEMPLOS PARA CRIAR 
MOTIVAÇÃO: 
Pense em situações em que você pode 
criar motivação para os seguintes 
estímulos: 
 Água; 
 Tesoura; 
 Rede; 
 Tablet. 
REVISÃO 
Como se determina a preferência do 
aluno? 
Qual a diferença entre reforçamento e 
punição? 
A punição é sempre ruim? 
Quais são os fatores que tornam os 
reforçamentos mais eficazes? 
 
 
 PROMPTS 
PROMPTS 
 
Um estímulo extra que é apresentado com 
a instrução (Sd) 
Objetivo: aumentar a probabilidade de 
respostas corretas 
COMO AJUDAR ? 
 Para alguns alunos, ajuda com prompts é 
apenas necessária nas primeiras sessões; 
 Para outros, eles podem durar muitas aulas; 
 Prompts podem variar do mais óbvio evento até 
o mais indetectável; 
 Quanto mais óbvio forem os prompts, mais 
dependente o aluno fica da terapeuta; 
 Quanto menos óbvio forem os prompts, mais 
cedo o aluno aprende. 
USANDO PROMPTS 
EFETIVAMENTE 
 
Use o nível de prompt necessário para 
obter uma resposta correta; 
Retire a ajuda sistematicamente; 
Fique por trás da criança (fora de vista)  
INDEPENDÊNCIA 
TIPOS DE PROMPT 
Prompts de resposta: uma ação adicional 
feita pela professora que aumenta a 
probabilidade da resposta correta 
acontecer. 
Prompts estimulatórios: qualquer 
mudança para o estímulo instrucional que 
aumenta a probabilidade do 
comportamento correto acontecer. 
TIPOS DE PROMPTS: 
 
 Verbal: tudo que é falado ou lido; 
 Físico: qualquer tipo de assistência física; 
 Gestual: movimento que direciona o aluno para 
a instrução; 
 Modelo: o professor exibe a resposta correta; 
  via audio. 
  via vídeo. 
OUTROS TIPOS: 
 
Posicional: a resposta correta é colocada 
perto do aluno; 
Movimento: toque, apontar, mexer o dedo 
na resposta correta. 
Fotográfico / pictorial 
 
EXERCÍCIO 
 Que prompt você usaria para ajudar a 
lembrar a sua criança a… 
a) imitar uma ação? 
b) ensinar a limpar a boca? 
c) ir para a rodinha? 
d) se vestir? 
 
TIPOS DE PROMPT 
ESTIMULATÓRIOS 
Dentro do estímulo: chamar a atenção 
para seu aspecto físico da dimensão 
(tamanho, cor, posição); 
  Gradativamente diminua uma 
característica irrelevante. 
  Exemplo: NAVIO x canoa. Qual deles é 
o navio? 
 
 
PROMPTS COM EXTRA 
ESTÍMULO 
Prompts com extra estímulo – um 
estímulo adicional que é somado e dá 
dicas para uma resposta correta. 
 
 
NAVIO 
HIERARQUIA DE PROMPTS 
 Mais-para-o-menos – o professor seleciona o nível de 
prompt que vai ajudar a resposta correta: 
Físico completofísico 
parcialgestualvisual/verbalposicional 
 
 Usado para novas aquisições 
 Desvantagem: pode aumentar problemas de 
comportamento de crianças que são sensíveis ao toque. 
FALANDO AINDA SOBRE 
HIERARQUIA 
Menos-para-o-mais: é dada a 
oportunidade para a criança de responder 
independentemente e, após alguns 5-8” 
de espera, o professor aumenta 
gradativamente a assistência até que a 
resposta correta ocorra. 
 
posicionalvisual/verbalgestualfísico parcialfísico 
completo 
VAMOS ASSISTIR… 
COMO REMOVER OS PROMPTS ? 
Os prompts podem ser removidos de 3 
maneiras: 
Tempo: gradualmente atrase a sua 
ajuda/prompt (imediato  atrasado); 
Força: gradualmente reduza a força do 
prompt (forte  menos forte); 
Distância espacial: gradualmente aumente 
a distância (do lado/atrás  longe) 
 
TEMPO 
 Atraso: insira alguns segundos de atraso entre a instrução e o 
prompt e gradualmente aumente o tempo. Exemplo: 2”, 3”, 5”, 
7”. 
 
Primeiro: Sd – prompt – resposta – Sr+ 
 Depois: Sd – atraso – prompt – resposta – Sr+ 
 
 Se não der certo, NÃO interrompa, NÃO demonstre a 
resposta e NÃO peça para o aluno fazer outra vez. 
 Apenas retire o atraso e recomece. 
FORÇA 
Diminua a assistência física. 
Comece com muito mais assistência para 
que a resposta seja correta; 
Reduza ou elimine assistência se o aluno 
responder corretamente; 
Prepare-se para ajudar se erros 
ocorrerem. 
Seja rápido e perspicaz. 
DISTÂNCIA ESPACIAL 
Mova as suas mãos para perto mas não 
toque as mãos da criança. 
À medida que a criança responde 
corretamente, mova suas mãos mais 
afastadas. 
Continue afastando gradualmente a sua 
distância da criança (10 cm, 20 cm, 30 
cm, perto da porta, fora da sala, etc.) 
REMOVENDO OS PROMPTS 
Objetivo dos prompts: removê-los!! 
A remoção de um prompt deve ser feita de 
modo gradual. 
Para isso, a importância da coleta de 
dados. 
 Identifique um estímulo que seja natural; 
Transfira o estímulo de prompt para o 
natural. 
REMOVENDO OS PROMPTS 
Prompts verbais: 
Reduza o número de palavras na 
instrução; 
Fale mais pausadamente a cada vez; 
Prompts gestuais: 
O tamanho do gesto deve ser reduzido; 
Um gesto mais discreto deve ser usado. 
 
REMOVENDO PROMPTS DE 
ESTÍMULO 
 
Dentro do estímulo: diminua a dimensão 
(cores, tamanho); 
 
Extra estímulo: o estímulo original 
permanece o mesmo mas, gradualmente, 
remova a contexto. 
REMOVE-SE OS PROMPTS 
SISTEMATICAMENTE 
 Remover os prompt  evitar a dependência; 
 Lembre-se: remover os prompts é 
SISTEMÁTICO; 
 A remoção se dá baseada na coleta de dados, 
de acordo com a incidência de respostas 
corretas; 
 Deixe claro qual o critério de aprendizagem para 
que uma vez que a criança fôr chegando perto, 
seja possível começar a remoção. 
ATENÇÃO: 
 
Se o prompt não ajuda na resposta, mude 
o prompt! 
Os prompts devem ser claros e efetivos ! 
DEPENDÊNCIA DE PROMPTS 
 O que é dependência de prompts? 
 Existem duas maneiras de resolvê-la: 
1. Recompensa diferenciada: entregue 
recompensas diferenciadas para 
respostas com prompts e sem prompts. 
2. Preste atenção nas dicas do ambiente: 
procure um estímulo no ambiente que 
possa ajudar você, veja se pode ampliá-
lo. 
 Não se esqueça de reduzir essas 
 modificações depois!!! 
 
 
ALGUMAS REGRAS PARA A REMOÇÃO DE 
PROMPTS (Foxx,1982) 
 
Não use um prompt que já foi removido! 
Comece a sessão usando o mesmo 
prompt que foi usado no último trial do dia 
anterior. 
Permaneça sempre com as mãos atentas 
no início da sessão. Por que? 
 
APRENDIZAGEM SEM ERROS 
 Identifique a resposta; 
Faça um teste para saber qual o prompt 
menos intrusivo mas que produz a 
resposta correta; 
Se o prompt não estiver sendo eficiente, 
troque-o. 
Prompts devem ser relacionados a um 
estímulo natural; 
Prompts devem ser claros e eficientes, 
não devem ter ambiguidade. 
PROMPTS X APRENDIZAGEM 
SEM ERROS 
Prompt – aparece ANTES da resposta; 
 S  R 
 “Fique de pé” + prompt criança 
fica de pé 
 
Correção do erro: aparece ANTES 
depois da resposta errada. 
 S  R 
“Fique de pé” criança senta // correção do erro // criança fica 
de pé 
 
 
APRENDIZAGEM SEM ERROS 
 Inicialmente, respostas com prompts são 
recompensadas; 
 
O prompt é depois removido 
sistematicamente para evitar erros 
 
  Mais-para-o-menos; 
  Assistência gradual. 
PROCEDIMENTOS PARA A 
CORREÇÃO 
 Interrupção do erro: quando o aluno 
começar a fazer o erro, o redirecione para 
que ele faça a resposta correta and 
nomeie isso para ele. “Isso é______”. 
Vantagem: Erros não são praticados e a 
informação para a resposta correta é dada 
imediatamente. 
Desvantagem: Traz grande potencial para 
dependência de prompts. 
VEJAMOS COMO ISSO 
ACONTECE… 
PROCEDIMENTOS - cont. 
Repense a instrução com mais prompts: 
A criança responde incorretamente; 
A professora não dá nenhuma dica verbal; 
Remova o material; 
Reapresente o material; 
Reapresente a instrução; 
Ofereça mais prompts (use o último que 
foi mais eficiente!) 
PROCEDIMENTOS – cont. 
 Método não-não: 
 A criança responde incorretamente; 
 Professora diz “não” + dá a instrução outra vez 
(resposta ainda incorreta’); 
 Professora diz “não” + dá a instrução + prompt. 
 Vantagens: vai ensinar discriminação de erros e 
reduz a dependência de prompts; 
 Desvantagens: se houver muitos tentativas sem 
sucesso, pode causar bloqueio na criança e 
aumentar a demora da resposta. 
QUAL O MÉTODO É MELHOR? 
 
 Interrupção do erro ? 
Repensar a instrução ? 
Método não-não ? 
 
NÃO existe uma resposta certa !!! 
 
EXERCÍCIO 
 
Escolha um habilidade para ensinar; 
Descreva o critério de aprendizagem; 
Faça um lista de 3 prompts para usar; 
 Indique uma técnica para remover o 
prompt; 
Pratique com seu colega. 
TENTATIVAS DISCRETAS 
 
 
 
TENTATIVAS DISCRETAS 
 
 
 
 Sd  R  Sr+ 
A terapeuta sugere: 
“José toque seu nariz!” Aluno toca o nariz José ganha uma 
batatinha 
CARACTERÍSTICAS 
 
S-R-S; 
Ambiente livre de distrações; 
Contato olho-no-olho; 
 Instruções e comandos; 
Prompts; 
Recompensas. 
ENSINANDO A FAZER 
Tentativa de teste: instrução – resposta – 
correção de erro ou recompensa; 
Tentativa de ensino: instrução – prompt – 
resposta; 
Tentativa transferida: instrução – prompt 
reduzido – resposta; 
Tentativa clara: instrução – resposta – 
recompensa. 
ALGUMAS DICAS: 
Preparando o ambiente 
  Elimine as distrações; 
  Tenha as recompensas e os materiais 
à vista; 
Apresente a instrução (Sd) 
Ganhe a atenção da criança antes de 
começar; 
O comando tem que ser claro e específico; 
Diga o comando uma só vez; 
Varie a instrução. 
 
MAIS DICAS 
 Prompt a resposta correta 
  Apresente o prompt imediatamente após a 
instrução; 
  Use o menos intrusivo prompt; 
  Retire os prompts sistematicamente e o mais 
rápido possível; 
 Reforce as respostas corretas 
  Apresente a recompensa imediatamente 
após a resposta correta; 
  Apresente a recompensa com entusiasmo e 
com uma intonação positiva; 
  Use elogios específicos. 
CORRIGINDO ERROS 
 
A criança responde incorretamente; 
Remova os materiais; 
Reapresente os materiais e a instrução; 
Use um prompt mais intrusivo; 
Reinforce as respostas corretas. 
APRESENTAÇÃO DAS 
TENTATIVAS 
 
Apresente de 3 a 10 tentativas; 
Continue o programa até que você tenha 
obtido 80% das respostas corretas ou até 
3 “SIM”s em três dias diferentes; 
Depois vá para o segundo passo. 
Não esqueça de generalizar e manter o 
primeiro passo! 
 
AS RECOMPENSAS 
Apresente uma variedade de reforços 
para não causar saciação; 
Observe para saber o que interessa seu 
aluno naquele momento; 
Varie sempre as recompensas; 
Se estiver usando um sistema de fichas, 
tenha certeza de que o aluno veja você 
dando as fichas; 
Recompense o aluno também por prestar 
atenção e cooperar. 
MAIS DICAS… 
 Diminua o tempo das respostas. A criança deve 
estar respondendo em 2-3” após a instrução; 
 Aumente o intervalo entre as recompensas. Quando a criança estiver brincando ou 
recebendo a recompensa, brinque com ela. 
Interaja e crie oportunidades para linguagem 
espontânea e pedidos; 
 Lembre-se sempre: NÓS moldamos o 
comportamento das crianças!!! 
 Se a criança não estiver aprendendo do jeito 
que você está ensinando, mude a estrategia. 
EVITE A FALTA DE 
COOPERAÇÃO NAS SESSÕES 
Estrategias pró-ativas: 
Estabeleça você como reforçamento; 
Faça pedidos quando a motivação estiver 
em alta e a recompensa disponível; 
Mantenha um certo ritmo das sessões: 
nem muito lento nem muito rápido. 
Faça da “hora da mesa” uma parte 
divertida das suas aulas; 
 Lembre-se de que algumas atividades são 
difíceis, então, use reforços diferenciados. 
ESTRATEGIAS PARA EVITAR 
COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS 
 Re-direcione o comportamento usando prompts 
físicos e gestuais. Depois reforce comportamento 
apropriado; 
 Redirecione comportamentos auto-estimulatórios 
mesmo durante as transições (estátua, volte e ande 
novamente); 
 Não deixe terminar suas sessões com problemas de 
comportamento; 
 Use frases positivas. Por exemplo: “Bote suas mãos 
para baixo” ao invés de “Não coloque sua mão no 
nariz”. 
ALGUNS EXEMPLOS: 
ABC DO APRENDIZADO 
 
Quatro componentes são importantes no 
aprendizado: 
EO: motivação 
A: antecedente (Sd) 
B: resposta (B) 
C: consequência (Reforço ou punição) 
ANTECEDENTE 
Qualquer ocorrência no ambiente que 
acontece ANTES da resposta e influencia 
para que aquela resposta aconteça. 
Exemplos: 
 Uma instrução; 
 Uma atividade; 
 Um evento; 
 Um objeto; 
 Uma pessoa; 
 Um cenário. 
RESPOSTA 
Uma resposta que o aluno dá ou faz na 
presença de um determinado estímulo; 
A resposta precisa ser observável e 
medida; 
Exemplos: 
 Sentar quieto; 
 Seguir um comando. 
 
 
 
CONSEQUÊNCIA 
Qualquer evento que acontece DEPOIS 
de uma resposta e altera a futura 
ocorrência daquela resposta; 
Precisa ocorrer necessariamente DEPOIS 
da resposta; 
Exemplos: 
 Objetos; 
 Elogios; 
 Sentar na cadeira; 
 Uma repreensão verbal. 
ANÁLISE DE TAREFAS 
Análise de Tarefas (Task Analysis) - é 
uma descrição detalhada de cada etapa 
de um comportamento que precisa ser 
completada para que o aluno consiga 
realizar a ação no final. 
Exemplos: lavar as mãos, colocar roupa 
na máquina, jogar futebol. 
 EXEMPLO 
 
ENCADEAMENTO 
Definição – É um reforço sistemático e 
diferenciado de sucessivas aproximações 
de uma ação nova no repertório da 
criança. 
Existem 3 tipos de encadeamento: 
  De frente para trás; 
  De trás para frente; 
  Tarefa completa. 
EXERCÍCIO 
7. Descreva 5 passos de uma Análise de 
Tarefas para ensinar um aluno a tomar 
banho: 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
MODELAGEM 
 É o modo sistemático e diferente de 
reforçar aproximações sucessivas de um 
comportamento esperado e que não está 
no repertório do indivíduo. 
 
DICAS PARA O SUCESSO 
 Lembrar a última aproximação; 
 Seja consistente e, se precisar, flexível; 
 Tenha sempre o objetivo final em mente: 
selecione o comportamento inicial e o 
final. 
 Reforce aproximações sucessivas. 
 
COMO DESENVOLVER AS 
HABILIDADES SOCIAIS ? 
As crianças com autismo não 
compreendem regras sociais. 
Precisa ser ensinado em conjunto com 
outras habilidades. 
 Idéias: 
Estórias socias; 
Roteiros; 
Teatro; 
Atividades em grupos. 
 
 
CAROL GRAY 
ESTÓRIAS SOCIAIS 
São roteiros personalizados que ajudam 
os alunos a: 
  melhor entender uma situação social; 
  regular / controlar o comportamento; 
  aprender novas habilidades (conceitos 
difíceis ou habilidades estranhas a rotina 
da criança). 
O QUARTO DO MATEUS 
 
 MEU NOME É MATEUS. EU MORO COM A 
MINHA MÃE, MEU PAI E MEU IRMÃO 
RAFHAEL. 
 
 
 NA MINHA CASA EU TENHO UM QUARTO SÓ 
PARA MIM. 
 
 
 NO MEU QUARTO EU TENHO UMA CAMA, 
UMA MESA PARA ESTUDAR, UM GUARDA-
ROUPA E UM VENTILADOR. 
MEUS PAIS FIZERAM MEU QUARTO DO 
JEITO QUE EU QUERIA. É MUITO LEGAL 
FICAR NO MEU QUARTO. 
 
 
EU FICO FELIZ PORQUE EU RELAXO 
NO MEU QUARTO. 
 
H.I.A. 
Objetivos: 
  Aumenta a atenção; 
  Promove a comunicação; 
  Ajuda nas transições; 
  Estabelece sistematização e rotina 
durante horas “não estruturadas; 
  Diminui comportamentos não-
sociais. 
SEQUÊNCIA DE UM H.I.A. 
Abre o livro; 
Aponta para foto/texto; 
Encontra a atividade; 
Completa a atividade; 
Arruma a atividade; 
Fecha o livro e/ou retorna a atividade para 
caixa/estante; 
Vira a folha. 
 
QUEM SE BENEFICIA? 
 
 Indivíduos de várias idades; 
 Indivíduos com diferentes níveis de 
habilidade; 
 Indivíduos que apresentam dificuldades 
em seguir uma rotina ou uma sequência 
de ações; 
 Indivíduos que têm dificuldade em 
completar tarefas. 
PRÉ-REQUISITOS 
 
 Identificação de itens em fotografias; 
Relacionar objetos idênticos 3D-3D; 
Relacionar desenhos e desenhos 2D-2D; 
Relacionar objetos e figuras (3D-2D); 
Aceitar toque; 
Usar alguns materiais apropriadamente. 
ARRUMANDO O AMBIENTE 
 
Área de trabalho; 
Estoque dos materiais; 
 Livre de distrações; 
Sistematização. 
PREPARANDO PARA ENSINAR 
 
Arrumar materiais e recompensa na 
prateleira; 
Colocar o fichário numa mesa onde a 
criança estará completando as atividades; 
Colocar a foto/desenho do item motivador 
na última folha ou na parte de trás do 
caderno /fichário; 
E.R. 8 
 
Liste 3 vantagens de se usar um reforço 
generalizado como um sistema de fichas. 
ABA no Brasil 
 Intervenção eficaz: de maneira 
sistematizada, organizada, muitas vezes 
por dia, por muitas horas por semana. 
 Acesso ainda é difícil: 
1. Falta de informação; 
2. Número de profissionais reduzido; 
3. Custo alto. 
SOLUÇÃO ? 
 Pesquisa científica no Brasil para mostrar 
a eficácia; 
 Compartilhar conhecimento. 
 Dra. Margarida Windholtz 
 Pioneira no Brasil com o livro: Passo a passo: 
Seu caminho – Guia Curricular para Ensino de 
Habilidades Básicas. 
 Em 1972, iniciou intervenções 
comportamentais com autistas. 
 Organizou volutários e disponibilizou na 
internet os dois volumes de Help Us Learn de 
Kathy Lear 
 E AS CRIANÇAS NÃO 
 SÃO VERBAIS? 
 
 
CRIANÇAS NÃO-VERBAIS 
 50% não apresentarão linguagem; 
Muito da comunicação não está nas 
palavras somente. 
Sugestão? 
PECS 
Linguagem de sinais. 
 LIVOX 
PECS 
 Pré-requisitos: 
 Saber distinguir figuras iguais; 
Apontar. 
 Sistema de imagens desenvolvido por Frost & 
Bondy em 1994. 
 Tem 6 fases para ensino; 
 Objetivo: iniciar conversas espontâneamente; 
 Vantagens: 
As pessoas não precisam de treinamento para 
entender; 
PECS não exige muita coordenação motora. 
 
 
INTRODUÇÃO A PECS 
TROCA FÍSICA 
Selecionar um item favorito da criança; 
Colocar objeto sobre a mesa junto com 
um desenho parecido com ele; 
Ajude o aluno a pegar o desenho e 
entregá-lo ao professor; 
O professor o recebe com a palma da 
mão virada para cima; 
Após a troca, o aluno recebe o item que 
pediu; 
O professor deve elogiar o esforço. 
EXPANSÃO DA 
ESPONTANEIDADE 
Faça um fichário de comunicação para a 
criança; 
Coloque uma figura para iniciar o 
treinamento;Aos poucos, vá se distanciando da criança 
para que ela pegue o desenho de forma 
mais independente. 
DISCRIMINAÇÃO DE FIGURAS 
 Saber discriminar figuras preferidas de figuras 
não preferidas; 
 Preparar a aula com dois objetos e suas 
respectivas figuras; 
 Um objeto de alta preferência e outro de baixa 
preferência; 
 Variar a posição das figuras; 
 Aumente a quantidade de figuras de acordo 
com o progresso de sua coleta de dados. 
ESTRUTURA DE FRASES 
Faça uma tira de cartolina; 
 “Eu quero…” 
 Ler a frase para a criança com uma 
pequena pausa; 
Espere por alguma vocalização. 
Não esqueça de recompensar o esforço 
extra!! 
 
RESPONDENDO A PERGUNTAS 
E COMENTANDO 
Responder à pergunta: O que você quer? 
Utilizar tira de cartolina com ícones para 
EU QUERO + OBJETO DESEJADO 
Ensine depois EU VEJO. 
A criança vai aprender que não só 
requisita objetos de acesso imediato. 
Alterne os lugares das figuras; 
Varie de pessoas. 
LINGUAGEM DE SINAIS 
 
Exige boa coordenação motora fina; 
Não é LIBRAS; 
Sinais são práticos e parecidos com os 
objetos; 
Você leva para onde você quiser. 
 
DESVANTAGENS 
 
A família e os profissionais da escola vão 
ter que aprender os sinais; 
Dá trabalho porque eles têm que ser 
moldados, pouco a pouco, até que a 
criança os faça corretamente; 
A coleta de dados é importantíssima para 
se lembrar até onde foi a ajuda no dia 
anterior. 
COMPORTAMENTO VERBAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COMPORTAMENTO VERBAL 
 
NÃO É SO VERBAL!!! 
Mesmos princípios básicos 
comportamentais: reforçamento, extinção 
e motivação; 
 “Comportamento Verbal – comportamento 
que é mediado e reforçado pelo 
comportamento de alguém.” 
 Skinner, 1957. 
 
 
 
OPERANTES VERBAIS (Skinner) 
Mandos; 
 Imitação; 
Ecos; 
Receptiva; 
Tact (tato); 
 Intraverbal; 
RFFC. 
DEFINIÇÕES 
Mando – um pedido por um estímulo 
específico. 
 Imitação – copiar o comportamento de 
outra pessoa; 
Eco – imitação verbal controlada por outro 
modelo por outra pessoa; 
Receptiva – entendendo e respondendo à 
linguagem dos outros; 
OUTRAS DEFINIÇÕES: 
Tact (tato) – uma resposta verbal 
controlada por um estímulo visual; 
 Intraverbal – resposta verbal para 
palavras de outras pessoas com a 
ausência de dica visual; 
RFFC – Linguagem receptiva, classe, 
função e características. 
 
IMITAÇÃO 
 
Objetivo: ensinar à criança a copiar o 
instrutor. Isso inclui: imitação motora, 
imitação com objetos e coordenação 
motora fina (linguagem de sinais). 
Faça algo divertido!! 
Faça e encoraje a criança a imitar! 
IMITAÇÃO MOTORA 
 Diga “Faça assim” e modele o 
comportamento. 
 Bata palmas; 
 Dê tchau; 
 Bata o pé; 
 Corrija a imitação ou aproximação = reforce; 
 Resposta incorreta ou resposta negativa = 
repita a instrução + modele + dê um prompt 
físico. 
 Remova os prompts gradativamente. 
IMITAÇÃO DE AÇÕES COM 
OBJETOS 
 
Algumas crianças têm mais sucesso 
imitando uma ação com objetos. 
Exemplos: colocar objetos em travessas, 
carros de corrida, jogar bola, fechar/abrir 
portas. 
Tente também: pular, sentar, correr, 
saltar. 
 
IMITAÇÃO COM MOVIMENTOS DE 
COORDENAÇÃO MOTORA FINA 
 Começar com movimentos fáceis: 
  abrir e fechar as mãos; 
  balançar os dedos; 
  juntar as duas mãos esfregando uma na 
outra. 
 Usar sinais como mandos: 
  comer; 
  beber; 
  biscoito. 
 Intercale imitação e mandos. 
ENSINANDO ECOS 
 Objetivo: fortalecer as cordas vocais e 
estabelecer a imitação verbal; 
 No princípio, reforce qualquer vocalização; 
 Junte as vocalizações com reforços naturais; 
 Opte por sons que a criança tenha emitido no 
passado: diga “ba” ou observe se ela vai 
dizendo um som ou peça para repetir; 
 Modele vocalizações “ diga ma-ma” 
  aceite qualquer vocalização; 
  dê reforços diferentes. 
LINGUAGEM RECEPTIVA 
Objetivo: ensinar a criança a responder 
corretamente a linguagem de outras. 
Seguir comando inclui: 
  ações específicas; 
  atender a outros; 
  discriminação; 
  relacionar figuras. 
AÇÕES ESPECÍFICAS 
 Ensine: “Vem aqui”. 
 Diga: “vem aqui” + segure o reforço (prompt); 
 Reforce; 
 Remova os prompts; 
 Aumente a distância para que a criança ande 
um pouco; 
 Gradativamente, remova o reforço; 
 Trabalhe a generalização. 
PEQUENAS AÇÕES 
 
É sempre bom ensinar respostas 
receptivas no contexto da rotina do aluno. 
Por exemplo: mostre a ele o lanche 
preferido dele, leve a criança até a mesa e 
diga “sente aqui” e depois dê o lanche. 
IDENTIFICAÇÃO DE ITENS 
 Primeiro trabalhe no tocar e apontar para itens 
específicos; 
 Use um item preferido porque as crianças já foram 
treinadas a pegar o seu reforço positivo; 
 Instrução: “Toque na batatinha” + ajuda física; 
 “Sim, isso é batatinha” e entrega a batatinha; 
 Remova a ajuda; 
 Comece então a adicionar itens que possam distrair 
como batatinha e caneta; 
 Não se esqueça de mudar a posição dos itens. 
DISCRIMINAÇÃO 
 Faça várias sessões em que um dos itens é um 
dos preferidos e o outro é um secundário. 
 Ensine a tocar primeiro o item preferido; 
 Depois troque; 
 Faça com que o número de tentativas para o 
toque do item preferido vá diminuindo 
gradativamente; 
 Depois comece adicionar outros itens e ensine 
da mesma maneira. 
RELACIONAR OBJETOS 
Bote três itens sobre a mesa; 
Segure um quarto e diga: “Ponha com o 
igual!”; 
Mostre a criança como faz. 
Dê a ela o objeto. 
Repita a instrução, prompt, reforce e 
remova os prompts; 
Mude a posição dos itens. 
E AGORA ? 
 A criança já tem 5-10 itens de mandos, algum 
sucesso em ecos, imitação, cooperação nas 
sessões e relaciona objetos iguais. E agora ? 
 O treinamento de TACT deve começar, ou seja, 
a criança agora vai identificar objetos comuns; 
 O treinamento dos outros componentes deve 
continuar. 
 Intercale habilidades já assimiladas com as 
novas. 
TREINAMENTO DE TATO 
 Objetivo: nomear os objetos que estão à vista. 
 Pré-requisito: eco, imitação e mandos (já de forma 
independente). 
 Faça uma lista de palavras que foram usadas no 
treinamento de mandos; 
 Coloque palavras que já são do conhecimento da 
criança e incorpore outras importantes na rotina 
dela; 
 Escolha palavras que não são parecidas 
foneticamente, nem objetos que são parecidos. 
 Dê preferência para substantivos; 
 Não use palavras que são aversivas para a criança. 
MANDO OU TATO ? 
Diferença: Quando a criança tact (nomeia) 
um objeto, é porque ela o vê e não porque 
ela quer o objeto; 
Exemplo: a criança fala “TV” porque ela vê 
a TV. 
Nessa situação a criança deve ser 
elogiada por estar sendo correta, mas não 
vai ser recompensada por assistir TV. 
TREINAMENTO DE TATO 
Escolha palavras que foram usadas no 
treinamento de mandos OU use palavras 
que são úteis no dia-a-dia da criança; 
Quando usar as mesmas palavras da lista 
de mandos tenha cuidado para que a 
motivação do carro não seja muito forte, 
use figuras. Por que ? 
TREINAMENTO 
Diga: “O que é isso?” 
Resposta correta: elogie + entrega de 
recompensa (NÃO a que foi nomeada na 
sessão); 
Resposta incorreta: reapresente instrução 
+ use um prompt verbal + reforce 
positivamente; 
Remova, aos poucos, o prompt.TREINAMENTO – cont. 
Treinamento com novas palavras: 
Apresente o objeto; 
Diga: “O que é isto?” + prompt ecóico. 
Exemplo: “O que é isto? Lápis”; 
Reforce as respostas corretas ou 
aproximações com elogios e uma outra 
recompensa; 
Resposta errada: remova materiais, 
nenhuma atenção por 2-3” e recomece a 
sessão. 
TREINAMENTO – cont. 
 Na próxima sessão, comece tentando remover o prompt 
ecóico; 
 Apresente o objeto e pergunte: “O que é isso?” 
 Espere 2-3”, se a resposta for correta = reforce. Se não 
houver resposta = prompt ecóico parcial = “Lá…”. 
 Continue tentando remover os prompts: diminua a ajuda 
ao ecoar a palavra e reduza o tom da voz; 
 Se os erros insistirem, aumente os prompts por algumas 
tentativas e volte a removê-los. 
EXPANDINDO A HABILIDADE 
RECEPTIVA 
 RFFC: Função, Característica e Classe. 
 Função: para o que é usado esse item? Por 
exemplo: “Toque algo em que você dorme”. 
 Característica: características comuns em 
objetos (rodas, asas), tamanho ou forma ( 
arredondado, grande) ou textura (macio, 
áspero); 
 Classe: categorias em que os objetos podem 
ser agrupados. Por exemplo: veículos, 
brinquedos, roupas. 
 
TREINANDO EM RFFC 
 Pré-requisito: 50 palavras para mandos, tact ou 
linguagem receptiva; 
 Quais palavras? Escolha palavras já assimiladas; 
 Escolha palavras que sejam diferentes em 
categorias, sons e classes. 
 Apresente dois itens já conhecidos; 
 Peça para criança tocar o item usando uma 
característica, classe ou função; 
 Exemplo: “Toque o que tem asa”; 
 Reforce as respostas corretas; 
 A próxima sessão pode apresentar objetos novos. 
 Como corrigir erros? Prompt ecóico. 
TREINAMENTO EM 
INTRAVERBAIS 
 Objetivo: criança responder a estímulos 
verbais; 
É importante porque é bem próximo de 
uma conversa!!! 
Exemplos: associação de palavras (rato – 
Mickey), completar (A,B,C, __), músicas ( 
Parabéns pra __), contar (1,2,3, __), 
contação de histórias e respondendo 
perguntas sociais. 
 
 
ESCOLHENDO OS 
INTRAVERBAIS 
 Objetivo: A criança fala a segunda parte da 
frase que ouviu; 
 Comece com músicas conhecidas; 
 Escolha intraverbais que são de interesse da 
criança (sons de animais, sons de objetos); 
 Opte por intraverbais que são divertidos e têm 
palavras que são familiares; 
 Exemplo: “A vaca fala…”.Se a criança completar 
com “Muu”, entregue a recompensa. Se a 
criança errar, acrescente um prompt ecóico. 
 Remova o prompt. 
 
 
INTRAVERBAIS DE NÍVEL 
AVANÇADO 
 Pré-requisito: um repertório amplo de mandos, 
50-100 de tact, muitas respostas receptivas e de 
RFFC e intraverbais simples; 
 Respondendo a pergunta com: “O que?”. “Por 
que?”. 
 Completar: “O que você come?” “Banana”. 
 Resposta correta: reforce. 
 Resposta incorreta: repita a questão a ser 
completada. 
 
TREINAMENTO – cont. 
Apresente, numa tentativa, uma pergunta 
fora de contexto; 
Exemplo: “Toque sua cabeça”. “O que 
você come?”. Se a criança acertar, 
reforce. Se ela errar, apresente a frase 
para completar: “Você come a ___”. 
Varie as instruções para que a criança 
generalize e assimile. 
 COMO CONTROLAR 
COMPORTAMENTOS NÃO-SOCIAIS ? 
 
 
PROBLEMAS COMUNS DE 
COMPORTAMENTO 
 
Não cooperação; 
Estereotipias; 
Agressividade; 
Auto-agressão; 
Desestruturação do ambiente. 
VAMOS OUVIR ESSA ESTÓRIA… 
O QUE PODE AUMENTAR O 
PROBLEMA DE COMPORTAMENTO ? 
Não consegue se comunicar 
apropriadamente; 
Não espera; 
Não pede por itens ou atividades; 
Não pede a atenção de um adulto; 
Não consegue brincar ou se engajar em 
nenhuma atividade prazerosa; 
Não se concentra em atividades por um 
período pequeno de tempo. 
 
LEMBRE-SE: 
Todo comportamento tem uma função!!! 
Problemas de comportamento não 
acontecem à toa! 
Portanto, tem que se identificar a razão 
desses problemas! 
 
FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO 
 Problemas de comportamento são 
reforçados por: 
1. Atenção; 
2. Acesso a itens; 
3. Automático-sensorial; 
4. Escapar ou evitar demandas. 
 
PASSOS PARA UM PLANO 
 Defina o comportamento que você quer 
eliminar; 
 Observe e anote a frequência; 
 Desenvolva uma hipótese sobre a função do 
comportamento; 
 Teste sua hipótese manipulando o ambiente; 
 Analise as situações em que o comportamento 
mais ocorreu; 
 Desenvolva um plano de ação. 
 
DEFININDO O 
COMPORTAMENTO PROBLEMA 
 
Use termos objetivos e mensuráveis: 
O que é considerado um comportamento 
problema? 
 Um grito de 1 segundo ou um grito alto de 
1 minuto? 
 O comportamento é mensurável? 
 
DURANTE A OBSERVAÇÃO… 
Determine a frequência com que o 
comportamento ocorre; 
Determine QUANDO ocorre; 
Descubra COMO as pessoas ao redor 
reagem; 
Descubra COMO a criança reage com a 
reação dos outros. 
 
ABC 
 
Faça um quadro de ABC. 
A de antecedente – eventos que 
acontecem ANTES do comportamento; 
B – resposta ou comportamento; 
C de consequência – eventos que 
acontecem DEPOIS do comportamento 
 
ACESSO FUNCIONAL 
Data/hora A B C 
10/02 as 8h A professora 
disse: Hora 
da Rodinha 
J. derrubou 
dois estojos 
que estavam 
nas mesas. 
A professora 
deixou a 
turma e se 
aproximou 
de J. para 
saber o que 
aconteceu 
NÍVEL DE LINGUAGEM 
 Faça um teste antes de começar um programa 
de linguagem; 
 Determine que tipo de comunicação é mais 
apropriado: 
  Oralização – aluno tem capacidade verbal 
(eco) 
  Linguagem de sinais – aluno consegue imitar 
alguns movimentos de coordenação motora fina 
ou grossa. 
  PECS – aluno consegue apontar e relacionar. 
TERAPEUTA NÃO DEVE SER 
CHATO! 
Faça as sessões divertidas!! 
Ensine alternativas funcionais de 
comunicação para o problema de 
comportamento; 
Termine a sessão depois de uma resposta 
correta e nenhum problema de 
comportamento 
TRANSFORMANDO TODA 
SITUAÇÃO EM APRENDIZAGEM 
Torne acessível reforçadores positivos 
fortes; 
Reduza as oportunidades de erros; 
 Inicialmente abuse de reforços positivos; 
 Intercale tarefas fáceis com as difíceis; 
Transforme cobranças difíceis em fáceis 
com prompts; 
Cuidado com os intervalos entre cada 
tentativa! 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 
 Incorpore o que foi aprendido nas atividades 
diárias; 
 Arrume o ambiente para promover 
oportunidades naturais; 
 Preste atenção no comportamento iniciado pela 
criança; 
 Conduza suas tentativas sob diferentes tipos de 
motivação (EO); 
 Decida que tipos de respostas aproximadas 
serão aceitas e use o moldamento; 
OUTRAS CONSIDERAÇÕES 
 
Determine que níveis de prompts serão 
usados e tente eliminá-los o mais rápido 
possível!! 
Planeje para generalização; 
Colete dados!! 
EXERCÍCIO 
 Júlia, 5 anos, tem crises pela manhã antes de ir 
para a escola. Ela se recusa a se vestir de 
forma independente. Isso gera muita ansiedade 
e estresse na família. Principalmente por que os 
pais têm que chegar na hora. Como Júlia é 
muito lenta para se vestir e, frequentemente, 
precisa de ajuda, tem ficado difícil cumprir 
horários. Uma pequena avaliação constatou-se 
que Julia nunca foi ensinada a se vestir. 
PERGUNTAS: 
 Faça um quadro ABC; 
 Qual é a função desse comportamento? 
 Cite duas maneiras de ajudar essa família. 
 Sabendo que Júlia sabe tirar suas roupas 
sozinha, e que a farda da escola fica disponível 
em cima da cama, faça uma análise de tarefas 
com ospassos para a rotina de se vestir. 
 COLETA DE DADOS: 
 É MESMO IMPORTANTE? 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA COLETA DE 
DADOS 
 
Por que coletar dados? 
Quando fazer isso? 
Se não coletar dados, quais serão os 
problemas? 
 
COLETAS POR PERFORMANCE 
 
Por oportunidade – cada oportunidade 
para resposta é anotada (correta ou com 
ajuda) 
Coleta de dados: percentagem de 
respostas corretas; 
Aqui estão muitos problemas do ABA!!! 
COLETAS DE PERFORMANCE 
 
Percentagem de passos corretos – é 
usado quando se ensina atividades que 
precisam ser divididas em pequenas 
etapas; 
Coleta de dados é feita por cada passo 
correto; 
Exemplo: lavar as mãos, escovar os 
dentes. 
COLETA DE DADOS 
 
Frequência da ocorrência ou não 
ocorrência: 
 quantas vezes o comportamento ocorreu 
num determinado período de tempo; 
Exemplo: quantas vezes Lucas levantou 
da cadeira em 5 minutos. 
OUTRA FORMA DE COLETA 
TREINAMENTO DE BANHEIRO 
Data Hora Urina no 
aparelho 
Não 
urinou no 
aparelho 
Acidente 
(urina ou 
fezes) 
Fezes no 
aparelho 
Iniciado 
(urina ou 
fezes) 
VEJAM O VIDEO… 
COLETA DE DADOS 
 
Critério para aprendizagem; 
Baseline 
Pré-teste; 
Gráficos; 
Critério para a aprendizagem de todo o 
programa, 
CRITÉRIO DE APRENDIZAGEM 
Descreve o nível de performance 
esperado para considerar a tarefa / 
habilidade aprendida; 
Por percentagem: 80% correta; 
Por fluência: 5 respostas corretas por 
minuto; 
Performance por condição: sem nenhuma 
ajuda (prompt) em 3 dias consecutivos. 
BASELINE 
 Os dados são coletados antes da introdução do 
programa; 
 Testa a habilidade do aluno para saber se o 
programa desenvolvido é apropriado; 
 O aluno é instruído a realizar o passo final do 
programa sem ajuda ou reforço positivo; 
 Por exemplo: programa de cores – testar todas 
as cores antes de começar o planejamento. 
 NÃO há entrega de recompensas nesse estágio! 
 O terapeuta pode entregar reforços positivos 
pela colaboração da criança. 
PRÉ-TESTE 
 Isso é feito no começo de todo novo 
passo dentro de um programa com várias 
etapas. 
Nenhuma ajuda (prompt) ou reforço 
positivo é dado para ajudar na resposta. 
Exemplo: testar a cor vermelha antes de 
ensiná-la. 
Dá-se recompensa APENAS pela 
colaboração da criança durante a 
atividade. 
ENSINANDO A COLETAR DADOS 
 
Agora você está ensinando a habilidade: 
ajuda (prompts) e como extingui-los. 
O resultado de cada oportunidade é 
anotado. 
O aluno deve ter, pelo menos, dez 
oportunidades de responder (trials). 
CONDIÇÕES DE MUDANÇA 
Uma vez que o aluno alcance os critérios 
para aprendizagem, mude para a próxima 
etapa. 
Faça um teste para o próximo passo do 
programa; 
Continue esse ciclo até que todo o 
programa tenha sido assimilado. 
EXEMPLOS DE MUDANÇA 
 
Programa sons dos animais: aluno já teve 
três S durante 3 dias consecutivos; 
Ele sabe que cachorrinho faz au-au, gato 
miau, e leão arrrrrrrrr. 
Próximo passo: saber que patinho faz 
quack, porco oinc-oinc e cavalo pocotó 
pocotó.. 
CAIXA DE MANUTENÇÃO DE 
DADOS 
Quando o aluno tiver aprendido um 
programa ou uma parte dele, não deixe de 
re-acessá-lo. 
À medida que ele for completando as 
etapas do programa, anote numa ficha e 
coloque na “caixa de manutenção”. 
Na caixa, faça fichas em que tenha a 
descrição do programa e a(s) terapeutas 
vão anotar as datas que elas testaram, 
assinando ao lado. 
QUANDO O ALUNO JÁ APRENDEU O 
PROGRAMA TODO? 
 Um programa é considerado aprendido quando 
todos os passos já foram assimilados e 
generalizados… 
  em um novo ambiente; 
  com outras pessoas. 
  com material diferente. 
 É muito importante praticar os programas 
anteriores periodicamente para se certificar que 
algumas habilidades se mantiveram. 
 
 
 Linha variável: 
  Mude o jeito de ensinar! 
 Linha decrescente: 
  Mude o jeito de ensinar já! 
  Ensinar habilidade x extinção de 
comportamento 
 Linha crescente: 
  Continue com esse método: está dando 
resultado!! 
 Linha estável: 
  Quando a linha está estável, algo não está 
funcionando. 
 
ANTES DE COMEÇAR 
Decida o que vai ensinar; 
Considere as habilidades de seu aluno. 
Ele atende prontamente? 
 Identifique 15/20 objetivos relevantes para 
se trabalhar; 
Molde a tolerância de seu aluno para as 
aulas. 
DESENVOLVENDO SEU PLANO 
DE AÇÃO 
 Onde e quando serão as sessões ? 
 Que materiais você vai precisar ? 
 Que reforços positivos você vai usar ? 
 Qual a definição de uma resposta correta ? 
 Quais são as etapas do programa ? 
 Como serão os erros corrigidos ? 
 Como será o plano para generalização ? 
 Como se saberá que o aluno assimilou o 
conteúdo ? 
COMO AJUDAR SEU ALUNO A 
TOLERAR AS SESSÕES 
 Aprender é difícil = o aluno será resistente 
 Planeje suas aulas de forma divertida! 
 Seja entusiasta! 
 Elogie constantemente seu aluno por sentar na 
cadeira e colaborar com as sessões; 
 Intercale as atividades de mesa com as 
brincadeiras no chão; 
 Comece com 5 -10’ de trabalho e dê um 
intervalo com a mesma duração; 
 Comece com tarefas que o aluno já sabe fazer! 
QUE PROGRAMAS COMEÇAR? 
Responder ao nome; 
Nomear receptivamente – objetos de 
escola, partes do corpo; 
Pedir – mandos 
Relacionar objetos (escolha uns 5 no 
início); 
 Imitação com objetos; 
 Imitação de movimentos; 
Brincar apropriadamente com brinquedos. 
OUTRAS IDEIAS 
Contato olho-no-olho; 
Colorir; 
Usar o tablet; 
Seguir instruções: bater palmas, levantar, 
sentar, tocar a cabeça, etc. 
Comer usando a colher. 
E DEPOIS? 
 Imitação verbal; 
 Seguir o que é apontado; 
 Pedir por objetos favoritos; 
 Identificar cores, números, letras e formas 
geométricas; 
 Responder a cumprimentos; 
 Responder a perguntas sociais; 
 Saber os sons de animais; 
 Atividades de vida diária: escovar dentes, usar o 
banheiro, lavar as mãos. 
TRABALHANDO EM GRUPO 
 Júlio tem 3 anos e acabou de ser 
diagnosticado autista. Ele não olha para 
as pessoas, gosta de ficar se balançando 
e adora carregar seus dinossauros com 
ele. Fala “ba” e “bo” e só come macarrão 
e biscoito cream cracker. 
 
Escolha três programas para começar 
com ele e defina os próximos passos. 
ESCOLA 
INCLUSIVA 
 
ELA REALMENTE 
EXISTE? 
 E COMO AJUDAR? 
INCLUSÃO: VALE A PENA? 
LDB no. 9394 
 Data: 20/12/1996 
 Capítulo V: “a educação para alunos com deficiência 
deve ser oferecida , preferencialmente na rede 
regular de ensino, assegurando os mesmos currículos, 
técnicas, recursos educativos específicos para 
atender às necessidades, métodos dentre outros 
recursos e adaptações. 
CARACTERÍSTICAS 
 Meta de participação para todos os estudantes; 
 O estudo e a celebração da diversidade; 
 Currículos e métodos que estão adaptados para 
as necessidades individuais. 
 Parceria ativa com os pais. 
 Suportes suficientes para estudantes e equipe 
da escola. 
 
BENEFÍCIOS PARA TODOS 
 Desenvolvem apreciação pela diversidade 
individual; 
 Adquirem experiência direta com a variação 
natural das capacidades humanas; 
 Demonstram crescente responsabilidade e 
melhorada aprendizagem através do ensino 
entre alunos; 
 Estão melhor adaptados para a vida adulta em 
uma sociedade diversificada. 
 
PARAOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA 
 Têm acesso a uma gama mais ampla de 
modelos de papel social, atividades de 
aprendizagem e redes sociais; 
 Beneficiam-se da aprendizagem sob 
condições instrucionais diversificadas; 
 Demostram crescente responsabilidade e 
aprendizagem através da educação em 
salas de aula diversificadas. 
 
NÃO É INCLUSÃO 
 Colocar estudantes com deficiência em salas de aula 
comuns e ambientes comunitários; 
 Ignorar as necessidades individuais do estudante 
mediante decisões baseadas em suas deficiências; 
 Expôr estudantes a perigos ou riscos desnecessários. 
 Colocar demandas desmedidas sobre professores e 
diretores, sobrecarregando escolas com mais 
estudantes do que podem suportar. 
 
NÃO É ASSIM… 
 Ignorar as preocupações dos pais 
mediante designação da sala e decisões 
instrucionais sem a participação deles. 
 Limitar oportunidades integradas para 
estudantes deficientes às atividades 
“especiais” (em arte, música, reuniões), 
quaisquer que sejam suas necessidades 
individuais. 
 
POR QUE A INCLUSÃO ? 
 As pesquisas indicam. 
 Separado não é igual. 
 Princípio da valorização da diversidade. 
 
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA É BOA 
 PARA TODOS. 
 
SUPORTE DE PESQUISADORES 
 Poulin (2008): a imitação e o jogo simbólico 
favorecem o desenvolvimento das estruturas 
intelectuais em alunos com deficiência. 
 Mantoan (1995): a inteligência das pessoas 
com deficiência intelectual testemunha certa 
plasticidade ao reagir satisfatoriamente à 
solicitação adequada do meio. 
 Vigotsky (1993): as leis que regulam o 
desenvolvimento infantil são as mesmas para a 
criança com e sem deficiência. 
 
PREPARAÇÃO ESCOLAR 
 Um processo de iniciativa, responsabilidade e 
envolvimento de várias pessoas do quadro 
pessoal precisam ser decididas. 
 O plano da escola precisa enfatizar a 
importância da colaboração com os pais. 
 A matrícula de uma criança deficiente implica na 
definição de papéis, coordenação do trabalho 
colaborativo e fornecimento de assistência 
necessária. 
 
PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES 
 Quanto mais cedo os professores souberem as 
necessidades específicas de seus alunos, eles 
se sentem mais seguros e capazes. 
 Os planos individuais de cada aluno deve conter 
objetivos acadêmicos e SOCIAIS e maneiras de 
atingí-los. 
 Mas atenção: os planos individuais podem 
encorajar a segregação. 
 
FAMÍLIA X ESCOLA 
 A transparência da escola é a melhor maneira 
para ajudar os pais na superação dos receios e 
na comprovação do bem-estar das crianças. 
 Ambas educam a criança para fazer-lhe o bem. 
 Uma verdadeira colaboração em nível de 
igualdade passa pelo respeito mútuo e um certo 
nível de confiança. 
 
FUNÇÕES DA FAMÍLIA 
 Pautas e controles de conduta; 
 Sistemas alternativos de comunicação; 
 Exercícios físicos; 
 Hábitos de autonomia pessoais; 
 Atividades complementares à escola; 
 Desenvolvimento das tarefas escolares. 
 
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA 
NA ESCOLA 
 Trazer recursos materiais para a aula e 
para as atividades; 
 Participação na escola (período de 
adaptação, reuniões, festas e passeios); 
 Participação em elaboração do PEI. 
 
ADOLESCÊNCIA 
 A adolescência gera incerteza quanto ao futuro 
profissional. 
 Sexualidade. 
 Aumento da presença do adolescente em casa. 
 Preocupação com seus cuidados quando um 
pai falecer. 
 Círculo de amigos? 
 
MUDANÇAS FÍSICAS 
 Disposição das cadeiras; 
 Quadro de giz ou branco; 
 Trabalhos em grupos; 
 Poluição visual; 
 Regras de convivência; 
 Horário do dia. 
 
RECURSOS 
 Música; 
 Fantoches; 
 Dobraduras; 
 Carimbos e/ou adesivos; 
 Filmes; 
 Brinquedos; 
 Livros de história; 
 Material de arte. 
 
PRÁTICA EM SALA DE AULA 
 Inclusão: uma comunidade de pessoas 
diferentes que atinjam um nível mais alto de 
forma conjunta e não sozinhas. 
 TODOS OS ALUNOS TÊM NECESSIDADES 
ESPECIAIS. 
 Os professores precisam ser pró-ativos, 
planejando a sala de aula, os espaços para a 
aprendizagem, fornecendo materiais, garantindo 
interação face a face. 
 
PLANOS DE IMPLEMENTAÇÃO 
 Questões do pessoal: escolher os professores 
e dar tempo, informações e apoio para que eles 
se preparem; 
 Desenvolvimento do pessoal e novas 
técnicas: pesquisar vários métodos de trabalho 
e novas abordagens de ensino; 
 Auxílios: mudanças físicas na escola, novos 
equipamentos e materiais de ensino. 
 
PAIS : PRIMEIROS 
PROFESSORES 
 Sensibilização dos pais: muitas vezes cansados 
e frustrados. 
 Trazem perguntas difíceis de responder. 
 Diálogo claro e aberto entre a equipe para 
definir responsabilidades, direitos e informações 
sobre o que está sendo feito na escola. 
 Uma colaboração bem sucedida é uma das pré-
condições para o sucesso da educação do 
aluno com deficiência. 
 
E OS OUTROS PAIS ? 
 Não é preciso divulgar diagnóstico; 
 A informação é importante para evitar 
preconceitos; 
 É possível realizar uma reunião de pais com os 
alunos da turma e pedir para que cada um fale 
um pouquinho sobre seu filho. 
 O professor pode falar das necessidades do 
aluno principalmente se este gera problemas 
comportamentais. 
 
E OS OUTROS ALUNOS ? 
 Vale realizar dinâmicas de sensibilização 
sobre o que é inclusão, vantagens e 
desvantagens. 
 Trazer filmes e documentários. 
 Desenhos animados. 
 Revistas em quadrinhos. 
 Estórias. 
 
ATENÇÃO 
 A criança não tem preconceito, é o adulto 
que tem. 
 Adultos = pais 
 Adultos = professores. 
 
DIFERENTES IDEIAS 
 Todos os alunos trabalham nas mesmas atividades; 
 Os alunos com necessidades especiais trabalham em 
atividades diferentes e têm um material diferente, mas 
sentam-se ao lado de seus colegas de turma; 
 Os alunos com necessidades especiais têm o mesmo 
material mas realizam tarefas diferentes; 
 Alguns alunos podem sair de sala de aula e trabalhar 
individualmente no mesmo assunto com o professor de 
apoio. 
 
OUTRAS IDEIAS 
 Aprendizagem cooperativa. 
 Instrução baseada em projetos. 
 Ensino entre alunos de todas as idades. 
Educação que reconheça e ensine para 
inteligências múltiplas e diferentes estilos 
de aprendizagem. 
 Senso de comunidade na escola. 
 
MEDIADOR: O QUE É? 
EM INGLÊS... 
 Teacher assistant; 
 Instructional Assistant; 
 Special Education Teaching Assistant; 
 Special Education Paraprofessional; 
 Teacher Aide; 
 Special Education Aide; 
 Special Education Instructional Assitant; 
 Shadow. 
E EM PORTUGUÊS ? 
 Facilitador escolar; 
 Tutor escolar; 
 Assistente educacional; 
 Mediador escolar. 
 
O QUE É MEDIAÇÃO ? 
 Segundo Figueiredo (2011): “Na situação ensino-
aprendizagem, a mediação relaciona um sujeito da 
aprendizagem, o objeto do conhecimento (os 
conteúdos específicos) e o mediador (que pode ser 
um professor, ou alguém que desempenhe um papel 
equivalente)” 
O QUE É MEDIAR? 
 Segundo o dicionário: “ significa ficar no meio de dois 
pontos. 
 Quem ou quais são esses pontos? 
 
COMO MEDIAR ? 
 Faça uma pesquisa bibliográfica; 
 Entreviste a família e a escola; 
 Pesquise os fatores motivadores de seu aluno; 
 Observe a criança no recreio e em sala. 
QUALIDADES DO MEDIADOR 
 Habilidades Interpessoais 
 Saber respeitar e compreender as dificuldades da 
família 
 Flexibilidade para se adequar à mudanças 
 Disponibilidade para aprender 
 Criatividade 
 Segurança e firmeza. 
 “ É obrigação das escolas oferecercondições para 
facilitar a aprendizagem desses alunos. A família 
possui sim deveres, como atuar ativamente dessa 
instrução em parceria com as instituições, mas não 
trazer um profissional extra que não conhece a 
realidade nem o cotidiano da criança para exercer 
essa função tão importante. A inclusão é lei e o 
acesso deve ser assegurado”. 
Danielle Isabelle, pedagoga. 
HENRI WALLON 
 
“Sem afeto, não há aprendizagem” 
FUNÇÕES DO MEDIADOR 
 Favorecer a interpretação; 
 Chamar a atenção para os aspectos cruciais; 
 ATRIBUIR SIGNIFICADO À INFORMAÇÃO RECEBIDA; 
 Encorajar a criança para que seja menos passiva no ambiente. 
 Promover pequenas mudanças para que a criança possa 
aprender a lidar com essas situações. 
FUNÇÕES DO MEDIADOR 
QUESTÕES 
SOCIAIS 
COMPORTAMENTO 
COMUNICAÇÃO BRINCADEIRAS 
ATIVIDADES 
PEDAGÓGICAS 
DIRIGIDAS 
(ADAPTADAS OU 
NÃO) 
ONDE ATUA ? 
SALA DE AULA 
DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA 
PASSEIOS ESCOLARES 
COMO ATUAR NA SALA ? 
AUTONOMIA 
ESTRUTURA 
FÍSICA 
ATENÇÃO 
INDIVIDUAL 
ADEQUAÇÕES 
CURRICULARES 
METAS 
REALISTAS 
QUAL A FUNÇÃO DO MEDIADOR ? 
 Segundo FONSECA (2014): 
 Manter-se atualizado com novas técnicas de ensino; 
 Zelar pela higiene e limpeza do ambiente e dependências sob sua 
guarda; 
 Manter o suprimento necessário à realização das atividades; 
 Acompanhar e participar dos cuidados referentes à alimentação, à 
higiene pessoal, à cultura, à recreação e ao lazer da criança. 
 
MAIS FUNÇÕES: 
 Participar na elaboração de metas para a criança 
(PEI); 
 Colaborar com o professor na execução das 
atividades; 
 Registrar as atividades e mudanças de 
comportamento; 
 Disponibilizar os materiais pedagógicos a serem 
utilizados nas atividades desenvolvidas pelo professor 
regente. 
 
OUTRAS FUNÇÕES 
 Colaborar na independência do aluno; 
 Executar estrategias de manuseio de comportamento; 
 Cuidar do asseio e da higiene da criança de sua 
responsabilidade; 
 Acompanhar o aluno em atividades sociais e culturais 
programadas pela instituição de ensino. 
COMO TRABALHAR NA ESCOLA? 
MEDIADOR ESCOLA 
 Traçar metas realistas 
 Avaliar a criança de acordo com suas próprias 
conquistas 
 Intervir em interações saudáveis (evitar que 
comportamentos atrapalhem a convivência com os 
colegas) 
 Desenvolver a competência comunicacional. 
E A ESCOLA ? 
 Ter um Projeto Político Pedagógico voltado para a 
inclusão; 
 Tentar trazer o conteúdo programático para a 
realidade do aluno incluído; 
 Usar todos os ambientes da escola; 
 Preparar ambiente para a criança. 
 Utilizar o tempo da melhor forma. 
 
A EFICIÊNCIA DA MEDIAÇÃO 
 Vínculo com o aluno (linguagem, habilidades, atividades, 
guloseimas); 
 Como seu aluno aprende? 
 Estrategias variadas. 
 Encorajar todo esforço; 
 Trazer propostas compatíveis com a capacidade de seu aluno; 
 Propôr desafios. 
 Ousar sempre. 
COMO SE COMUNICAR ? 
 Use frase curtas e precisas; 
 Comandos simples; 
 Não altere o tom de voz; 
 Num acesso de birra, redirecione e não mantenha 
contato olho-no-olho; 
 Nunca diga não; 
 Use pouco advérbios. 
DICAS EFICIENTES 
 Evite muitos estímulos sonoros e visuais. 
 Comece com atividades mais fáceis ou já assimiladas; 
 Mantenha o reforçamento perto; 
 Dê escolhas – trabalhe a comunicação; 
 Material visualmente atraente; 
 Ofereça intervalos antes de comportamento disruptivo. 
 
NA RODINHA 
COMO MOTIVAR SEU ALUNO? 
 Observe o recreio; 
 Observe crianças da mesma idade; 
 Pergunte à criança; 
 Pergunte à família; 
 Teste; 
 Princípio de Premack; 
 Computador; 
 Dia do brinquedo. 
NA RODINHA 
 Estimular a imitação de sons, movimentos e 
atividades. 
 Transformar as ordens verbais em visuais. 
 Utilizar fotos de locais e pessoas para fazer a rotina 
da criança. 
 Dirigir a atenção da criança para a pessoa que está 
falando ou a atividade que está realizando. 
E AS BRINCADEIRAS? 
Pré-requisitos: 
  Conceito de reforçamento; 
  Fazer atividades com finais sozinho; 
  Imitação; 
  Seguir instruções com um comando; 
  Manter-se numa atividade por 3-5’. 
CRIANÇA NÃO VERBAL TAMBÉM 
SOCIALIZA! 
Respondem as outras crianças; 
Pegam brinquedos; 
 Levam o amigo para outra atividade; 
Cutucam o amigo pelo ombro; 
Apontam para brinquedos e atividades 
favoritas; 
PECS / Linguagem de sinais. 
DICAS PARA BRINCAR 
 Mantenha atividades simples; 
 Use linguagem simples; 
 Tenha perto uma variedade de recompensas; 
 Pequenos intervalos funcionam melhor no início; 
 Aumente, aos poucos, o nível dos objetivos; 
 Treine as crianças a interagir umas com as 
outras; 
 Divirta-se! 
COMO TREINAR AS CRIANÇAS, 
BABÁS E PRIMOS? 
 
Mostre como se faz; 
Como dar a recompensa; 
Como dar instruções simples; 
Como ajudar com prompts; 
Como responder com frases, PECS e 
linguagem de sinais. 
ABBLS 
Brincadeira paralela; 
Tolerar o toque do amigo; 
Tomar itens das mãos do amigo; 
Manter contato olho-no-olho; 
 Imitar os amigos; 
Responder a cumprimentos; 
Dividir / dar itens aos colegas; 
TAYLOR & JASPER 
(Making a difference, 2001) 
 Olhe para o amigo quando instruído por um adulto; 
 Responde ao chamado (nome); 
 Imitação; 
 Imitação verbal; 
 Segue as instruções do colega; 
 Dá itens que o colega pediu; 
 Responde perguntas sociais; 
 Espera a vez num jogo; 
 Pede por itens preferidos; 
 Segue a brincadeira iniciada por um colega. 
PROGRAMAS INICIAIS 
SUGERIDOS 
Dividir espaço com colega; 
Receber itens do colega; 
Dar itens ao colega; 
Esperar a vez; 
 Jogar uma partida de um jogo; 
 Imitação – coordenação motora ampla; 
Brincadeira paralela; 
Tolerar toque (andar de mãos dadas). 
E DEPOIS ? 
Receber itens (obrigado); 
Dar itens (aqui); 
Esperar a vez (apontando ou minha vez); 
 Imitar movimentos mais complexos; 
Tolerar outros no seu espaço; 
Ensinar gestos de músicas, por exemplo. 
PORQUE ENSINAR ISSO? 
 
Ensinar a pedir; 
A tolerar; 
A dividir; 
A conviver. 
 PARA PREPARAR PARA A 
INCLUSÃO DE FATO !! 
 
E O QUE ELE PODE APRENDER 
DE FATO? 
 Sentar num grupo por 15-30’; 
 Obedecer as instruções da professora; 
 Seguir os comandos que são dados ao grupo; 
 Seguir os comandos que são dados com 
diferenciação (só as meninas…); 
 Levantar a mão para pedir a vez de falar; 
 Acompanhar algumas músicas (por imagens, 
vocalizando ou cantando). 
 
ATIVIDADES DE ROTINA 
ESCOLAR 
Seguir rotina; 
Pintar; 
Cortar; 
Colar; 
Manusear massinha; 
Mudar de atividade; 
Brincar (paralelamente). 
 
ATIVIDADES DE ESCOLA 
Receber itens do colega; 
Pegar algo em uma determinada área; 
Copiar o colega numa atividade; 
Dar itens para o amigo; 
Dividir e esperar; 
A partir daí ser mais específico como 
entregar lápis azul, sentar perto de Lucas. 
E DEPOIS? 
Brincando interativamente; 
Falando sobre o que aconteceu no dia 
anterior; 
Falando sobre outros itens; 
 Iniciando cumprimento com colega; 
Pedindo ajuda quando necessário; 
Discriminar quais objetos necessários 
para um atividade. 
PEDAGOGIA DA NEGAÇÃO 
 
NEGA-SE a capacidade do aluno; 
Superproteção; 
Atividades sem dificuldades verdadeiras; 
Professor resolve atividade para o aluno; 
Professor não faz perguntas. 
OBJETIVOS PARA A ESCOLA: 
 
Desafio intelectual; 
Autonomia; 
 Interação;

Continue navegando