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Saturno vencendo seus medos e expressando seus dons YubertsonMiranda

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1
SATURNO:
nossos medos e ambições
Yubertson Miranda
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
2Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
3
Saturno
Quais seus maiores medos e como superá-los para 
realizar os seus grandes sonhos
Yubertson Miranda
Belo Horizonte-MG
2014
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
4
Dados da publicação
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
5
1 Saturno: o medo e os pais 7
2 Encarando os medos 29
3 A prática de nossos dons 100
Sumário
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
6Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
7
Capítulo 1
Saturno: o medo e os pais
Costumo perguntar para cada pessoa: qual é o seu maior medo? 
Aquilo que mais se sente inibido e receoso de lidar?
Depois de ouvir as respostas, eu faço outra pergunta: qual é a sua 
maior ambição? Aquilo que mais sente vontade de realizar na vida? 
Qual o legado que quer deixar? 
Na minha prática de tentar enxergar os simbolismos Astrológicos na 
fala das pessoas, eu fui me impressionando com o quanto essas duas per-
guntas – e suas consequentes respostas – tendem a revelar maravilhosa-
mente a faceta Saturnina em nosso Mapa Natal.
E sempre me intrigou o fato daquilo que nós mais ambicionamos 
desenvolver e realizar ser justamente aquilo que nós mais tememos de 
assim o fazer. Eu me perguntava: Por quê? Por quê? 
Fui aprofundando nesses questionamentos, perguntando-me: 
Que relações existem entre os dons e as características que mais 
pretendemos desenvolver e expressar com os mais arraigados me-
dos e receios de expressá-los?
Por que aquele posicionamento de Saturno (no Signo e Casa em 
que ele se encontra no Mapa Natal) está simbolizando nossos mais 
fortes medos, receios, inibições, resistências, bem como nossas 
maiores ambições e especiais talentos?
Por que todos esses medos, bloqueios, resistências e inibições 
retratadas ali onde nosso Saturno se encontra também revelam os 
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
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talentos e os dons que mais ansiamos verem concretizados, realiza-
dos e reconhecidos? 
Por que eles tanto podem ser veículos de uma baita frustração e 
depressão, geradas por uma forte autorrepressão sabotadora, quan-
to de uma tremenda satisfação?
Na minha busca por compreender essas e muitas outras questões, as 
quais buscarei compartilhar com você neste ebook, eu tive e ainda te-
nho, claro, que mergulhar na experiência retratada pelo meu pró-
prio Saturno. Daí a intenção deste livro de estudar e verificar o quanto 
é importante compreendermos as dinâmicas comportamentais e existen-
ciais que esse posicionamento astrológico retrata a nosso respeito, disse-
cando as mais variadas maneiras que podemos usar para nos autossabotar. 
A partir dessa percepção compreensiva, podemos nos direcionar rumo 
ao enfrentamento desses medos e dessas armadilhas. E focar as maneiras 
mais apropriadas para desenvolvermos os talentos e os dons relativos a 
nosso Saturno (por Signo e Casa). 
Desse modo, temos tudo para obter um sentido de satisfação e de au-
torrealização incomparável.
Diante dessa proposta, convém ressaltar dois pontos importantes na 
dinâmica que abordarei neste ebook: 
Primeiro: Muitas interpretações que eu farei para o seu Saturno Natal, 
especialmente nos três primeiros capítulos, será em forma de perguntas. 
Tenho obtido melhores resultados fazendo interpretações em forma de 
questionamentos do que interpretando taxativamente cada possível signi-
ficado de Saturno (segundo o Signo e Casa onde está em seu Mapa). Afi-
nal, Querido Leitor e Querida Leitora, cada um vive o seu simbolismo de 
uma maneira toda pessoal e única. (Obviamente que também incluirei in-
terpretações sem perguntas. Assim complementarei os questionamentos). 
Segundo: Como Saturno simboliza várias vulnerabilidades de nossa 
personalidade e de nossa vida, muitas vezes poderei tocar em certas feridas 
suas. Espero que me compreenda, porque irei não apenas cutucar por 
cutucar, mas também abordar as possíveis saídas compreensivas e 
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
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práticas para enxergarmos tais feridas sob uma perspectiva mais 
consciente. É desse modo que elas podem ser curadas e superadas. 
Certo?
Beleza!! Continuemos esta Introdução!!!
Não sei se você já assistiu ao filme Batman Begins... Eu recomen-
do!! Na época em que ele estreou no 
cinema, eu fui assistir mais de uma 
vez. Tive a intenção de guardar e 
compreender melhor os diálogos e 
as vivências que existem no filme en-
volvendo o tal do Saturno, ops, do 
MEDO. Posteriormente, claro, eu 
comprei o DVD (na verdade, tenho 
a trilogia completa da saga Batman 
do diretor Christopher Nolan).
Quis fazer isso para enriquecer 
minha didática ao abordar o tal do 
Saturno – símbolo-mor dos nos-
sos medos mais estruturais.
E gostei MUITO do que revi, percebi e apreendi no filme. Quer você 
tenha assistido ou não, eu lhe contarei o essencial – relativo à associação 
com Saturno. Vem comigo!
Batman, ou melhor, Bruce Wayne, antes mesmo de cair no poço onde 
os morcegos passaram por ele, já sentia muito medo desses bichos. De-
pois que ele passou por essa experiência, então, parece que seus medos de 
morcego chegaram a um nível aterrador. 
E a perseguição desse temor, ou melhor, 
a necessidade de encarar esse medo pa-
rece que foi aumentando mais ainda, foi 
se escancarando absurdamente. Porque na 
Ópera que ele foi assistir com seus pais, os 
atores e as atrizes encontravam-se fantasia-
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
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dos de... Morcego!!! – o que acabou trazendo à tona a experiência vivida 
por ele quando caiu no poço e seu pai foi resgatá-lo.
Bruce não suportou continuar rememorando a cena vivida no poço ao 
olhar os humanos fantasiados de morcego na Ópera. Ele implorou para 
irem embora. Seu pai assentiu. Quando ele e seus pais saíam, um assaltante 
os abordou, querendo roubar as joias de sua mãe. E acabou matando seus 
progenitores. Pronto! A culpa de Bruce pela morte de seus pais trouxe 
ainda mais peso aos seus medos...
E não teve jeito: Bruce necessitou lidar diretamente com seus medos 
a partir de então. Afinal, estes o estavam paralisando, principalmente pela 
culpa que sentia. E o que mais o incomodava era ouvir de alguns 
personagens do filme o quanto seu pai não tinha lidado com o seu 
próprio medo. Que a culpa do assassinato de seus pais não era dele, Bru-
ce, mas de seu próprio pai, Thomas Wayne, por este não ter enfrentado de 
uma outra maneira o medo diante do assaltante.
Desde o início do filme, parecia que o pai dele tentava não somente 
resgatar Bruce dos medos, mas também impedi-lo de senti-los. Pois foi 
busca-lo no poço e saiu rapidamente da peça quando seu filho o pediu. 
O mais intrigante é que a última frase de Thomas Wayne para Bruce foi: 
“Não tenha medo.” 
Independente se Thomas Wayne não sabia lidar com seus próprios me-
dos ou se aquela era justamente sua maneira de enfrenta-los e de ensinar 
seu filho a trabalhar os medos que este tinha, uma coisa era inevitável: 
Bruce cada vez mais se enveredava por situações que o colocavam 
de frente aos seus mais estruturais medos.
Diante de tudo isso, Bruce resolveu, conscientemente, criar situa-
ções que o colocariam cada vez mais em contato com seus medos. 
Tanto que, em seu treinamento para superar os medos, lá nas montanhas, 
ele aspirou uma essência de ervas ao mesmo tempo em que visualizava o 
que mais temia. E quase simultaneamente a essa aspiração e visualização,abriu o baú onde vários morcegos saíram e passaram por todos os lados, 
ao seu redor. 
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Ali, diante daquela circunstância criada por seu mestre, em suas vivên-
cias para entrar em contato com seus medos mais arraigados, ele atingiu 
um novo nível. Um novo nível não de superação suprema do medo, 
mas, antes, de familiaridade com o medo. 
Mais adiante no filme, Bruce Wayne diz claramente o quanto conti-
nua sentindo medo dos morcegos. Mas o diz com lucidez. E busca 
maneiras de fazer do seu medo a sua força. Por isso ele criou o Batman 
(“o homem morcego”). 
Bruce usou de todas as dinâmicas psicológicas, comportamentais, exis-
tenciais que este Símbolo (Batman) representa para integrar a força de 
seus temores, usando-a para vencer seus próprios demônios internos e os 
demônios externos (aquilo que lhe causava medo externamente: tais como 
os bandidos de Gothan City). 
O filme Batman Begins pode ser um magnífico exemplo de como li-
dar com nosso Saturno, ops, com nossos medos mais arraigados – tal 
como Bruce Wayne fez.
O filme é inspirador para descobrirmos que muito do medo que te-
mos vem justamente do medo daquilo que podemos realizar, con-
quistar – segundo o nosso Saturno. “O que realmente teme está 
dentro de você. Você teme seu próprio poder...o impulso de fazer 
coisas fantásticas ou terríveis.” Foi o que Bruce ouviu no final de seu 
treinamento.
É isso, meu Querido Leitor e minha Querida Leitora, que começare-
mos a compreender a partir de agora!!
Comecemos, de fato!! 
Aproveitando esse breve resumo que fiz sobre o filme BATMAN BE-
GINS, onde deixei em negrito certos trechos, principalmente aqueles que 
salientam a influência do pai de Bruce no que tange às marcas mais es-
truturais de seus medos, abordo algo que costuma ser bastante evidente 
quando fazemos referência ao nosso Saturno Natal: nossos pais!!!
Em outras palavras, considero fundamental no início de nossa dinâmi-
ca saturnina averiguarmos, lembrarmos e rememorarmos até que ponto 
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as experiências que seus pais tiveram (ou ainda têm, caso estejam vivos) 
puderam (e/ou podem) ter provocado efeitos significativos sobre a sua 
postura atual de lidar com aquilo que Saturno tende a representar, simbo-
lizar, significar pra você. 
Obs.: convém deixar claro que Saturno pode também ser simbolizado 
por outra figura paternal/de autoridade que tenha assumido esse papel de 
“pai” em sua vida – e não somente o seu pai ou a sua mãe especificamente, 
ok? Por exemplo, um irmão mais velho, um avô, um tio. 
Desse modo, quando eu usar a palavra “pai” daqui em diante, tente 
remeter sua memória para experiências que tanto seu pai, sua mãe, seu 
avô, seu tio, enfim, alguém que tenha (também) assumido esse papel de 
autoridade em sua vida, tá bom?
Digo isso porque venho comprovando o quanto nossos pais (e/ou ou-
tra figura de autoridade) acabam nos marcando muito, nos influenciando 
barbaramente na nossa maneira de lidar com esses assuntos (Casa) e essas 
características (Signo) de nosso Saturno Natal.
Vou dar um exemplo: tenho Saturno Natal em Gêmeos na Casa 3. E 
desde novinho, não só meu pai como minha mãe também (Saturno), sem-
pre tinham o discurso para que eu e minhas irmãs (Casa 3) não nos mistu-
rássemos com os vizinhos (Casa 3), evitando sempre conversar e dialogar 
(Gêmeos) com a vizinhança (Casa 3). Existia essa norma (Saturno), essa 
imposição (Saturno), restringindo (Saturno) e limitando (Saturno), bem 
como selecionando (Saturno) a minha atuação nessa área de vida, a Casa 
3: da comunicação com as pessoas e ambientes circunvizinhos. E essa foi 
apenas uma das experiências, um dos exemplos, que me marcou em ter-
mos de trabalhar meus medos (Saturno) de me comunicar (Gêmeos) com 
as pessoas que compartilho informações e conhecimentos (Casa 3).
Tendo em vista a posição de seu Saturno por Signo e Casa, vou 
agora fazer alguns questionamentos sobre a maneira como você, Querido 
Leitor e Querida Leitora, percebeu a vivência de seu pai (ou outra figura 
de autoridade) no que tange às características do Signo e aos assuntos da 
Casa onde seu Saturno está. 
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Você lerá em seguida interpretações que servirão não apenas para o 
seu Saturno Natal. Mas se sabe também em que Signo e Casa o Saturno 
da pessoa parceira, do sócio, do amigo, do filho, da mãe, do pai, do irmão, 
enfim, de alguém que conhece, desfrutará dessas preciosas informações 
para compreender melhor essa pessoa. E, quem sabe, ajudá-la a superar 
suas limitações e realizar seus belos dons saturninos. 
Obs.: Não sabe em que Signo ou Casa Astrológica seu Saturno se 
encontra no seu Mapa Natal? Clique neste link que ensino como saber 
essa informação: https://www.youtube.com/watch?v=q5q6uxr2fRU
Ou neste link: http://yubmiranda.com.br/voce-sabe-qual-o-seu-as-
cendente-e-em-que-signo-casa-cada-planeta-esta-no-seu-mapa-astral/
Vale salientar que as interpretações estão divididas assim:
•	 Saturno em Áries (ou na Casa 1)
•	 Saturno em Touro (ou na Casa 2)
•	 Saturno em Gêmeos (ou na Casa 3)
•	 Saturno em Câncer (ou na Casa 4)
•	 Saturno em Leão (ou na Casa 5)
•	 Saturno em Virgem (ou na Casa 6)
•	 Saturno em Libra (ou na Casa 7)
•	 Saturno em Escorpião (ou na Casa 8)
•	 Saturno em Sagitário (ou na Casa 9)
•	 Saturno em Capricórnio (ou na Casa 10)
•	 Saturno em Aquário (ou na Casa 11)
•	 Saturno em Peixes (ou na Casa 12)
Porque as interpretações para Saturno em Áries e para Saturno na Casa 
1 são semelhantes. Claro que, se você tiver Saturno em Áries na Casa 2, 
lerá com maior atenção os textos para Saturno em Áries (ou na Casa 1) 
e os para Saturno em Touro (ou na Casa 2), pois estes se aplicam efeti-
vamente para o seu caso. Se tiver Saturno em Leão na Casa 5 lerá com 
mais foco apenas aquelas interpretações referentes a Saturno em Leão (ou 
Saturno na Casa 5).
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Assim, nós poderemos já começar a refletir sobre a influência de seu 
pai (ou outra figura de autoridade) no que tange aos seus mais arraigados 
medos e aos seus mais belos dons representados por seu Saturno Natal.
Questionamentos envolvendo o pai 
ou outra figura de autoridade:
Saturno em Áries (ou Saturno na Casa 1)
Seu pai tem (ou tinha) muito receio de se expor, de se mostrar e de se 
autoafirmar? Ele se sente (ou se sentia) muito travado para iniciar projetos, 
demorando demais em inicia-los? 
Muitos pais de quem tem Saturno em Áries (ou na Casa 1) tendem a ter 
um excesso de desconfiança do que podem encontrar diante do desconhe-
cido ao se arriscar em algo novo, em alguma nova experiência, em algum 
novo desafio autoafirmativo. E isso acaba “passando” para o(a) filho(a).
Seu pai (ou outra figura de autoridade) acaba querendo controlar a tudo 
e a todos quando vai se expor, se mostrar, lidar com algum desafio? Ou 
fica muito tenso, preocupado e temeroso ao iniciar algum novo projeto ou 
diante de alguma experiência nova da vida? 
Esse comportamento tende a ocorrer como uma forma de defesa dian-
te do que ele terá de enfrentar. É por se sentir inibido diante do novo, 
despreparado perante o desconhecido, limitado em relação ao desafiante, 
que tenta controlar, planejar, arquitetar e elaborar estratégias protetoras e 
seguras diante das novas experiências. Isto é, se preparar ao máximo para 
enfrentar os desafios da vida.
Ou ele prefere não enfrentar nenhum novo desafio, não iniciar nenhum 
projeto, não se enveredar rumo ao desconhecido? E permanecer ao má-
ximo numa zona de conforto, no comodismo e nível de estabilidade já 
alcançado? 
Porque muitos pais de quem tem Saturnoem Áries (ou na Casa 1) não 
se sentem capazes de encararem as situações da vida. Na verdade, muitos 
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deles se sentem bem fracos e oprimidos. E por isso preferem reprimir sua 
individualidade e sua força autoafirmativa para evitarem o temor de serem 
soterrados pela existência.
Há também o outro oposto. Seu pai é um cara que impulsivamente se 
lança em novos projetos e experiências? Ele sente quase como uma obri-
gação o estar iniciando constantemente algo diferente, tendo novas ideias 
e enfrentando o medo do desconhecido? E acaba se lançando afoitamente 
em situações por sentir um dever acentuado de buscar novidades e não se 
acomodar?
Como seu pai busca a independência e o desenvolvimento de sua in-
dividualidade, de sua personalidade, de sua capacidade de se autoafirmar? 
Com muita coragem e autoconfiança? Ou repleto de inseguranças? 
Há pais de quem tem Saturno em Áries (ou na Casa 1) que são verda-
deiros dínamos de energia. Não se permitem descansar. Porque se cobram 
rigorosamente a estar sempre em ação, iniciar novos projetos, tomar de-
cisões e se tornarem cada vez mais independentes. E isso pode beirar o 
egoísmo em um elevado grau. Tanto que podem ter muitas dificuldades de 
aceitar ajuda. Consideram que seu dever é amparar os outros e não serem 
amparados por estes. 
Saturno em Touro (ou na Casa 2):
Seu pai é alguém que tem crônicos problemas de saúde? Ou é excessiva-
mente preocupado com alimentação, dieta, atividades físicas e bem-estar?
Alguns pais de quem tem Saturno em Touro (ou na Casa 2) tendem a 
ser bem voltados para o corpo, tal como com a beleza. Ou ligam muito 
para a estética do belo (sendo escravos da vaidade) ou não dão a mínima 
para o vestir, o se cuidar. E esse padrão de comportamento acaba pas-
sando “hereditariamente” para o detentor dessa posição astrológica de 
Saturno. E há uma sensação de incômodo e estranheza ao lidar com as 
questões corporais. Um medo de se aprisionar num destes extremos com-
portamentais, tal como ocorrera com seu(s) pai(s).
Seu pai é alguém que não descansava, não relaxava, justamente por se 
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preocupar constantemente com o dinheiro (seja para economizar, poupar, 
ficar livre das dívidas, aumentar seus rendimentos)? 
Alguns pais de quem tem Saturno em Touro (ou na Casa 2) são verda-
deiros “Tio Patinhas” – só pensando em acumular, acumular, acumular. 
Outros têm medo de lidar com responsabilidades financeiras e não admi-
nistram seu dinheiro com maturidade. E isso acaba gerando na vida deles 
constantes dificuldades materiais. Podem até ganhar bem, mas estão sem-
pre “apertados” por não planejarem seus gastos e por não organizarem 
suas despesas, receitas e rendimentos. 
Ele tem (ou tinha) uma obstinação em construir sua segurança pessoal, 
sua estabilidade material e sua credibilidade profissional? Enfim, ele deseja 
(ou desejava) constantemente ter tudo seguro, estável e firme? 
Muitos pais de quem tem Saturno em Touro (ou na Casa 2) têm verda-
deiro horror ao improviso, às incertezas profissionais e à falta de seguran-
ça material. Estagnam num determinado nível de conforto, de bem-estar e 
se acomodam ali. Criam raízes ali.
Como ele lida (ou lidava) com o que valorizava e possuía? De que for-
ma ele mantinha e cuidava de suas posses? É (ou era) desleixado, não 
cuidando de seus bens, tais como o carro? Ou evitava usar ou consumir 
certos objetos e conquistas materiais, justamente para não “gastar”, dani-
ficar ou perder o valor dos mesmos?
Ele tem (ou tinha) muito orgulho de seus valores, incluindo o valor 
próprio? Ou ele se sente (ou se sentia) bastante inferior, com uma baixís-
sima autoestima??
Muitos pais de quem tem Saturno em Touro (ou na Casa 2) se consideram 
bem inferiores e acabam querendo compensar essa sensação de incapacidade 
tendo um sonoro sucesso (que mostraria sua grande competência) e uma 
condição financeira respeitável (que revelaria à sociedade que ele tem valor). 
Saturno em Gêmeos (ou na Casa 3)
Como é (ou era) a comunicação de seu pai? Ele pronuncia bem as 
palavras, escreve corretamente? Ou embola as palavras, é gago, ninguém 
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entende direito o que ele comunica? Ele é (ou era) muito detalhista, me-
tódico e pausado no falar? Ou acaba (acabava) atropelando as palavras, 
sendo excessivamente econômico (rápido) ao se expressar? É (era) prolixo 
ou certeiro no que diz e escreve? 
Seu pai gosta (ou gostava) de escrever? E como é (era) o estilo da escri-
ta dele? Prosa, poesia, silêncio??
Há pais de quem tem Saturno em Gêmeos (ou na Casa 3) que têm mui-
to medo de não serem entendidos. E para não sentirem a dor da rejeição 
por serem mal compreendidos, reprimem seus talentos comunicativos e 
literários. Alguns inclusive travam o processo de falar um idioma ou desis-
tem do curso de Letras. 
Existem também aqueles pais que são bem pedantes ao falar e escre-
ver. Gostam de ser bem rigorosamente didáticos, explicando tudo minu-
ciosamente e não admitindo discordâncias. Ou até mesmo se irritando 
profundamente quando são interrompidos no desenvolvimento de seu 
raciocínio. Revelam o quanto é árduo esse processo de escrever e falar – e 
isso passa para o(a) filho(a). 
Como ele lida (lidava) com os irmãos e primos dele? Ele tem (tinha) 
muitas responsabilidades com eles? Acabava assumindo grandes deveres e 
sendo uma presença madura e estável na vida de irmãos e primos? 
Há pais de quem tem Saturno em Gêmeos (ou na Casa 3) que se sen-
tem bem reprimidos por irmãos, irmãs e primos, já que se sentem obriga-
dos a assumir certas taerfas e responsabilidades com os mesmos. 
Seu pai é (ou era) bastante estudioso? Ele se esforça (se esforçou) para 
ser uma autoridade nos temas que ele é (foi) especialista? 
Ou ele é (ou era) bem limitado intelectualmente? Possui (possuía) seve-
ras restrições intelectuais? Tem (tinha) dificuldade de aprender? 
Em outras palavras, como ele é (ou era) em termos de estudo? Ele gostava 
de estudar? Tinha foco e disciplina nos estudos dele? Dedicava-se pra valer no 
que tentava aprender? Ou era muito disperso no aprender? Ou não? Tinha 
algum método, seja este organizado ou intuitivo de aprender? Ele tem (ou 
sofreu) alguma forte frustração na área do estudo, faculdade, aprendizado?
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Saturno em Câncer (ou na Casa 4):
Como seu pai (ou outra figura de autoridade) encara (encarava) a famí-
lia (tanto a que nasceu quanto a que criou)? Ele tem (tinha) muito medo 
de perder a segurança familiar, a presença de um dos pais, a base e a es-
trutura familiar? Seu pai (ou outra figura de autoridade) é (ou era) bastante 
preocupado com assuntos que envolvem segurança (segurança de sua re-
sidência, bem como de ter muitas propriedades e/ou de mantê-las muito 
protegidas)? 
Há muitas pessoas com Saturno em Câncer (ou na Casa 4) que têm 
muito medo de constituir família ou lidar com os familiares porque teme 
não dar conta das responsabilidades que ser pai (ou mãe) implicam. Por-
que viram o pai e/ou a mãe, ou os avós, “ralando” para cuidar da casa, do 
sustento da família e dar amparo aos filhos.
E há também pais de pessoas com Saturno em Câncer (ou na Casa 4) 
que são verdadeiramente obcecados com a proteção do lar e dos fami-
liares. Cercam-se de todos os recursos (cerca elétrica, cães, alarmes e até 
mesmo seguranças) para não ocorrer nada que gere instabilidade para a 
família e a residência em que moram.
Como seu pai (ou outra figura de autoridade) cumpre (ou cumpria) 
com as responsabilidades familiares?? Ele estava/está sempre tentando 
controlar a família, as relaçõesfamiliares, a segurança familiar?? Ou age ir-
responsavelmente, querendo fugir de qualquer compromisso que envolva 
família e segurança familiar?
Como seu pai (ou outra figura de autoridade) lida (lidava) com as emo-
ções? Demonstra com maturidade suas emoções? Ou derrama-se em lá-
grimas facilmente? Ou é de uma frieza emocional e um autocontrole emo-
cional ferrenho? 
Como seu pai (ou outra figura de autoridade) enxerga (enxergava) a 
mulher, a mãe, a avó, enfim, as figuras femininas/maternais? Que tipo de 
relação que ele possui (possuía) com essas figuras femininas/maternais 
dominantes – e como reage (ou reagia) a elas? Considerava-as fracas e 
inferiores? Ou exagerava na atribuição de poder e força delas? 
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
19
Seu pai (ou outra figura de autoridade) tem (tinha) muitos receios de 
ser ferido emocionalmente caso demonstre suas emoções ou expresse seu 
lado feminino/yin (protetor, carinhoso e acolhedor)? 
Porque o Signo de Câncer (e a Casa 4) simboliza o reino do feminino 
– o que inclui a mulher e as emoções. E, por isso, quem tem Saturno em 
Câncer pode ter percebido o(s) pai(s) ou avó(s) serem muito machistas, 
denegrirem a imagem da mulher e também o lado emocional (como ser 
bem rígido diante de alguém que chora, mesmo se for uma criança). Há 
também pais e avós de quem tem esse Saturno que são pessoas verdadei-
ras “manteigas derretidas”, numa sensibilidade emocional exacerbada – 
que se sentem feridos a qualquer crítica, emburram facilmente e choram à 
toa, como se fossem bebês. 
E assim transmitem esse desafio a quem tem Saturno em Câncer (ou 
na Casa 4): o de alcançar a maturidade emocional. E de lidar com o femi-
nino (características associadas ao lado yin) com equilíbrio. Veremos mais 
profundamente os significados desses detalhes mais à frente neste ebook.
Saturno em Leão (ou na Casa 5):
Como seu pai lida (lidava) com as crianças, com filhos (no caso, seus 
irmãos)? Ele é (era) bastante caloroso, brincalhão e divertido? Ou bem 
distante e evitando um relacionamento mais estreito com crianças e filhos? 
E muito bravo, ditatorial, mandão e controlador?
Ele gosta (ou gostava) de jogar, de fazer apostas, de esportes e ativi-
dades lúdicas? Como ele lida (ou lidava) com os prazeres, os jogos e os 
divertimentos? É (era) um pai que nutria sua própria criança-interior ao se 
divertir e buscar o prazer na vida, curtindo alegremente cada momento? 
Ou é (era) muito sério na hora de curtir, relaxar e “ser criança”? E até 
mesmo reprime (reprimiu) um talento artístico e criativo? Tem (ou tinha) 
algum problema no coração?
Leão (e Casa 5) simbolizam o prazer, o lidar com filhos, diversão e criati-
vidade. E essas reações dos pais e/ou avós de quem tem Saturno nesta posi-
ção podem indicar o peso que engravidar, ser pai/ser mãe, cuidar de filhos, 
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lidar com crianças e vivenciar experiências prazerosas, divertidas e expres-
sivas tende a ser. E o desafio de superar essas inibições e restrições. Fala-
remos mais profundamente sobre esses detalhes no decorrer deste ebook.
Seu pai tem (tinha) algum talento artístico/criativo, tal como cantar, 
tocar algum instrumento? Se sim, como ele lida (lidava) com esse talento? 
Ele tem (ou teve) medo de desenvolve-lo e de se expor? Será que ele tem 
(ou tinha) muito medo da crítica? Ou ele se dedica (se dedicou) com perse-
verança e autoconfiança no desenvolvimento e na expressão dos talentos 
criativos/artísticos dele? 
E você percebe se ele tem (ou teve) alegria ao desenvolver e expressar 
esses talentos criativos/artísticos dele? Ou ele faz (ou fez) tudo de uma 
maneira muito árdua, forçosa, dura, rigorosa, sem prazer?
Saturno em Virgem (ou na Casa 6):
Seu pai (ou outra figura de autoridade) é (ou era) um homem MUITO 
atento aos detalhes, sendo BASTANTE detalhista? Ou ele não tem (ou 
não tinha) a mínima atenção e concentração em lidar com as pequenas 
coisas do dia-a-dia, com burocracias e os pormenores? 
Ele é (ou era) um homem que fica sempre analisando poderosamen-
te, mentalmente, aquilo a que ele se dedica a fazer e resolver? Ou é um 
homem mais prático, realizador, efetivo, indo cirurgicamente nos pontos 
essenciais do que está lidando?
Ele é (ou era) muito preocupado com a saúde, com o corpo, com a 
integração corpo-mente-espírito? Ou é (ou era) desleixado, que não cuida 
de seu corpo, de sua saúde? Ele tem (ou tinha) algum problema crônico 
de saúde? É (ou era) muito voltado para os cuidados alimentares, para os 
exercícios físicos, para uma alimentação saudável, para manter uma saúde 
impecável?
Ele é (ou era) um homem que sempre está querendo ajudar, servir, 
ser útil às pessoas, sendo bastante prestativo? Ou ele não quer (não quis) 
assumir nenhuma responsabilidade quanto a cuidar, ajudar, servir e ser 
prestativo com as pessoas?
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Ele se considera (ou considerava) um exímio profissional, um traba-
lhador exemplar, sempre atento às suas responsabilidades e às tarefas ne-
cessárias para desempenhar competentemente aquilo que se propunha a 
produzir?
Ou ele tem (tinha) muita preguiça, não gostando de trabalhar, de reali-
zar as tarefas necessárias ao trabalho a que se dedica? 
Geralmente, tanto o fato de ser um exímio profissional ou de não gos-
tar de trabalhar costuma ter como causa uma severa cobrança que seu pai 
(ou outra figura de autoridade) fazia sobre si mesmo. Porque se cobra (ou 
se cobrava) ser muito perfeito em sua profissão e/ou na maneira como 
cumpria suas tarefas domésticas e responsabilidades cotidianas. E essa he-
rança passa para quem tem Saturno em Virgem (ou na Casa 6). 
Saturno em Libra (ou Saturno na Casa 7):
Como seu pai encara (ou encarava) os compromissos de um relaciona-
mento, tal como do casamento? Como ele busca (ou buscava) entrar em 
acordo com a esposa dele, sua mãe, por exemplo? 
Como ele lida (ou lidava) com as exigências de uma parceria: com con-
fiança ou desconfiança? Com amor ou como uma obrigação? Como um 
dever repleto de responsabilidades ou como um compromisso verdadeiro 
e prazeroso? 
Como seu pai reage (ou reagia) aos acordos envolvendo parceiras e 
sócios? E à cobrança das pessoas com as quais ele se relaciona e se rela-
cionava? Como ele lidava com as próprias cobranças em termos de com-
prometimento para com as pessoas com as quais ele tinha um acordo, um 
contrato, uma parceria? Ele se sentia reprimido e castrado nestas parce-
rias? Ou era o repressor que obrigava as partes envolvidas a certos com-
portamentos e acabava sendo bem repressor com as mesmas?
Como ele lida (ou lidava) com as possibilidades e as efetivas separa-
ções e rompimentos das parcerias e dos relacionamentos? Com temor, 
demonstrando grande dependência do outro? E para evitar as separações, 
ele acaba (ou acabava) cedendo em excesso, evitando brigar e entrar em 
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desentendimento com o outro? Ou prefere (ou preferia) a separação ra-
pidamente, a fim de não passar pelo desconforto de conversar, dialogar, 
ceder, dizer o que lhe incomoda no outro e, então, entrar em acordo?
Ele é (ou era) muito rígido e inflexível quanto à fidelidade e à perma-
nência de alguma relação, ou acordo ou parceria amorosa, comercial e/ou 
profissional? Ele sempre cobrou uma dedicação quase perfeita de quem se 
relacionava e se relaciona com ele? Ou se sentia e se sente cobrado a ser 
muito perfeito, constante, fiel, responsável e compromissado em qualquer 
relação, parceria que estivesse e esteja envolvido, mesmo que estivesse so-
frendo e insatisfeito neste vínculo?
Libra detesta a desarmonia, os embates, osatritos – ainda mais os estri-
dentes, com gritos e barulheiras. E os pais de quem tem Saturno em Libra 
(ou na Casa 7) podem passar essa herança e você acabar não reivindicando 
seus direitos e seus valores em certas parcerias. Ou você querer evitar o 
trabalho que dá se ajustar com o outro ao conciliar suas divergências, pre-
ferindo nem mesmo se relacionar. Falaremos mais profundamente sobre 
isso neste ebook. Vem comigo!
Saturno em Escorpião (ou na Casa 8):
Como seu pai (ou outra figura de autoridade) lidava com os términos, as 
separações, as conclusões, as finalizações e as “mortes” (tanto a morte físi-
ca quanto a morte de algo, seja uma relação, um projeto ou circunstância)? 
Ele tinha dificuldades para aceitar essas mortes e para lidar com as per-
das? Tentava controlar as circunstâncias para que nada terminasse, finali-
zasse, morresse? Ou ele tinha um sábio desapego, a capacidade de deixar 
as coisas morrerem e novos ciclos serem iniciados?
Como seu pai lidava com a vulnerabilidade e a receptividade emocional 
de se abrir ao outro e confiar? E como ele encarava a intimidade, os laços 
de confiança e entrega entre as pessoas com quem tinha um laço mais 
estreito? 
Ele era muito desconfiado em se abrir para as pessoas e compartilhar 
com elas seus recursos financeiros, mentais, sexuais ou emocionais? E ti-
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nha muitos medos de ser traído, incompreendido ou ferido emocional-
mente? Ou tinha maturidade emocional e vivia a vida intensamente, sa-
bendo que valia a pena demonstrar vulnerabilidade por se abrir a vínculos 
e relações de confiança? 
Como ele lidava com o poder de renascer, de ressurgir, de se transfor-
mar, saindo de profundas crises, sejam estas sexuais, financeiras, mentais, 
psíquicas e/ou emocionais? Ele passou por algumas crises muito profun-
das e conseguiu renascer belissimamente ou acabou sucumbindo a essas 
crises e, daí em diante, se fechou ainda mais, ficou ainda mais desconfiado 
e tinha até mesmo paranoia em relação às intenções das pessoas?
Como seu pai encara e lida (ou encarava e lidava) com o poder? Seja 
este poder o poder sexual, o poder financeiro, o poder psíquico, o poder 
emocional, o poder mental, o poder do ocultismo, o poder da magia?
Muitos pais de quem tem Saturno em Escorpião (ou na Casa 8) costu-
mam ter muito medo de terem poder – ao mesmo tempo que são fasci-
nados pelo tema poder. Uma relação de amor e ódio com o poder e com 
figuras de autoridade costuma existir em pais de quem tem esse posiciona-
mento astrológico de Saturno. E esse temor – e fascínio – são transmiti-
dos, gerando um desafio maior para a pessoa lidar com seu poder pessoal.
Saturno em Sagitário (ou na Casa 9):
Como você percebe a religiosidade de seu pai (ou de outra figura de au-
toridade marcante em sua infância)? Ele é (ou era) um homem que seguia 
fervorosamente princípios rígidos (princípios estes que podem ser religio-
sos, espirituais, éticos, filosóficos, jurídicos, culturais, ou existenciais). 
Era um homem de muita fé? De muita religiosidade? Ou tinha verda-
deira aversão a acreditar em Algo Maior, em Deus, por exemplo? Se ele 
era um ateu, você acha que ele tinha, na verdade, era medo de ter fé e de 
se decepcionar com Deus? 
Muitos pais (ou avós) de quem tem Saturno em Sagitário costuma ser 
ateus convictos ou fanáticos religiosos. Alguns possuem uma superstição 
exagerada, por medo do desconhecido, da espiritualidade, e do poder de 
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influência de médiuns, padres, pastores e entidades espirituais. Esse temor 
diante da fé, da religião, de um Deus costuma ser transmitido para a pes-
soa com esse posicionamento de Saturno.
Como seu pai encara (ou encarava) a Verdade? Esta palavra: Verdade, 
está (ou estava) sempre frequente no vocabulário e nas questões que ele 
abordava? Como ele encarava as leis? As leis do Direito, a legislação hu-
mana? E as leis de Deus? Ele se considerava sendo a lei, acima do bem e 
do mal, ou se irritava profundamente com os magistrados, os detentores 
do poder de legislar e fazer cumprir as normas sociais?
Como seu pai lidava com viagens, com as culturas estrangeiras? Ele 
viajava bastante? Ou tinha muito medo de viajar, tal como de avião? Como 
ele enxergava o futuro, o que a Vida poderia trazer no futuro?
Há muitos pais e avós de quem tem Saturno em Sagitário (ou na Casa 
9) que sentem muito medo do desconhecido, do que o futuro poderá lhes 
reservar. Esse medo de viajar, especialmente de avião, costuma simbolizar 
as incertezas de se estar longe de casa e do que poderá ocorrer consigo em 
outro local que não é de seu costume e cultura. 
Como ele buscava sabedoria? Era um homem que tentava sempre ques-
tionar as coisas e encontrar um sentido, um significado, para as mesmas? 
Ele tinha uma sede insaciável por compreender as coisas? 
E de transmiti-las? Ele professava os seus princípios filosóficos, exis-
tenciais, religiosos, espirituais, culturas e jurídicos com muita veemência e 
convicção, cheio de certezas inquestionáveis? Ou relutava em compartilhar 
o seu saber, a sua Filosofia, os seus conhecimentos com as outras pessoas?
Saturno em Capricórnio (ou na Casa 10)
Como seu pai lida (ou lidava) com as figuras de autoridade? Como 
ele enxerga (ou enxergava) as pessoas que tinham conquistado sucesso, 
respeitabilidade e reconhecimento social/profissional? Tanto aquelas que 
conquistaram com muita labuta e as que aparentemente conseguiram facil-
mente esse sucesso, esse reconhecimento e essa respeitabilidade.
Ele é (ou era) muito rígido no que diz respeito a alcançar uma respeita-
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bilidade social/profissional? É muito preocupado com o que a sociedade 
vai pensar e achar da sua imagem, da sua reputação? Ou sempre teve aver-
são a dar satisfações para a sociedade, não ligando a mínima para status e 
reconhecimento social?
Muitos pais e avós de quem tem Saturno em Capricórnio (ou na Casa 
10) buscam perseverantemente ocupar uma posição de poder, de autori-
dade e de sucesso na sociedade através de um cargo de destaque na pro-
fissão. E podem se incomodar bastante com quem conquista esse papel 
social e profissional mais cedo ou enfrentando menos obstáculos que eles. 
Outros já têm medo de ocupar uma posição em que influenciarão as pes-
soas através do que realizaram. Têm medo dessa responsabilidade. E cos-
tumam sabotar seu próprio sucesso. Claro, transmitem esses temores para 
a pessoa com tal posicionamento astrológico.
Como ele encarava o trabalho e as questões práticas da vida? Tinha 
muitas dificuldades de planejar e se disciplinar no cumprimento das me-
tas? Ou era bastante determinado, severo e disciplinado? 
Ele não assumia o quanto de ambições ele tinha? Preferia evitar 
quaisquer desafios profissionais, acomodando-se a um trabalho seguro – 
mesmo insatisfatório? Ou só pensava em trabalho, em sucesso, em fama 
– concentrando-se nos deveres e esquecendo o lazer e a descontração?
Saturno em Aquário (ou na Casa 11):
Como ele encara (ou encarava) as amizades? Ele tem (ou tinha) mui-
tos amigos e conhecidos? Ou era antissocial e não confiava em quase 
nenhum colega? 
Como ele se posiciona (ou posicionava) em relação às amizades? Era 
muito exigente com os amigos? Cobrava um comportamento perfeito e 
muito maduro de todos enquanto ele mesmo não agia com tal maturidade?
Ele participava de alguns grupos, algum clube, associação ou movi-
mento social? Estava sempre envolvido com atividades sociais, comunitá-
rias e/ou humanitárias? Ou era um eremita, um solitário, não gostando de 
se misturar em grupos, em comunidades, com as pessoas?
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Ele confiava nas pessoas, nos grupos, nas amizades, nos conheci-
dos??Ou ele tinha muitas barreiras quanto a se socializar?
Ele se preocupa (ou se preocupava) bastante com a sociedade, com o 
progresso social? Tinha muitas ideias libertárias e progressistas? Se sim, ele 
ficava sempre pensando em maneiras mais efetivas de que tais ideais so-
ciais/comunitários fossem aplicados, cumpridos, executados e realizados?
Ou tinha aversão à sociedade, às comunidades, às ideias libertárias, aos 
ideais sociais ou aos partidos políticos? 
Muitos pais de quem tem Saturno em Aquário (ou na Casa 11) costu-
mam assumir muitas responsabilidades com os amigos ou nos grupos que 
participam. Sentem um dever de dar a sua contribuição social ao participar 
de um movimento que gere benefícios para a comunidade. Outros se sen-
tem um estranho na convivência com as pessoas, consideram-se um ET, 
um peixe fora d’água. E essas reações em relação ao social acabam sendo 
transmitidas e herdadas por quem tem esse Saturno.
Saturno em Peixes (ou na Casa 12):
Como seu pai (ou outra figura de autoridade marcante em sua infân-
cia) encarava as emoções? Como ele vivia seu lado emocional? Era mui-
to racional, frio e distante emocionalmente? Ou muito sensível, emotivo, 
choroso?
Você o considera como tendo sido um mártir? Ele era um camarada 
que estava sempre fazendo severos autossacrifícios pelos outros? 
Ele costumava entrar em jogos de vítima-salvador? Ele adotava uma 
postura de vítima, escapando das responsabilidades, fugindo delas, justa-
mente por se considerar uma vítima das circunstâncias e das pessoas? Ou 
ele acabava adotando uma postura de ajudar excessivamente as pessoas, 
doando sua força emocional às mesmas, como se precisasse salvar todo 
mundo, se sacrificando por elas?
Você o via como um médium, como um cara que tinha uma fortíssima 
sensibilidade, uma significativa antena/sintonia psíquica e espiritual?
Ou ele tinha um medo absurdo com relação a se abrir, se entregar e se 
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envolver com o lado espiritual, com o inconsciente, com as emoções, com 
o psiquismo, com a tal da mediunidade?
Pais e avós de quem tem Saturno em Peixes (ou na Casa 12) costumam 
ter uma sensibilidade muito forte às energias (do mundo espiritual, astral 
e emocional). E podem ter problemas mentais ou doenças crônicas que 
retratam bem a desarmonia psíquica e a falta de proteção ao psiquismo. 
Por medo do desconhecido, desse reino espiritual, imaginário, psíquico e 
emocional, acabam reprimindo um dom de se conectar ao melhor da Vida 
(a “Deus”, à Espiritualidade) e sofrendo os desequilíbrios na saúde física 
e mental. Outros já têm a coragem de mergulhar nesse desconhecido e se 
tornam mestres na arte de ajudar as pessoas através de seus dons artísticos, 
mediúnicos, terapêuticos e espirituais.
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Bem, meu Querido Leitor e minha Querida Leitora, o Capítulo 1 teve 
a intenção de lembrar-lhe as possíveis influências paternas (ou de outra fi-
gura de autoridade) no que tange ao seu Saturno Natal (por Signo e Casa). 
E te mostrar o quanto os medos (e as ambições) que esse astro representa 
são “ancestrais” e merecem uma atenção maior. Vencer esses receios e de-
senvolver esses dons associados a Saturno é uma tarefa muito linda, indo 
além do ponto em que nossos pais e avós conseguiram alcançar. É a repre-
sentação do que verdadeiramente conhecemos como evolução da família. 
Desta vez, vamos esmiuçar várias possibilidades de MEDO que você 
pode estar vivenciando. 
Com qual objetivo, Yub? 
Para aumentarmos o nível de lucidez e de posterior compreensão a 
respeito das armadilhas que po-
demos estar enveredados, as quais 
possivelmente nos aprisionam e 
nos impedem de realizar nossos 
poderosos dons saturninos.
Encaremos nossos Medos!!
Você já se perguntou por que 
continuamos a fazer escolhas 
negativas, mesmo depois de sa-
ber que determinados compor-
Capítulo 2
Encarando os medos
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tamentos são errados ou destrutivos para nós ou para os outros? 
Por que simplesmente não conseguimos acordar e começar a fazer boas 
escolhas?
Talvez a resposta a estas perguntas esteja diretamente ligada à nossa 
inconsciência diante de nossos medos e de nossa falta de mobilida-
de para lidar com os mesmos.
Digo isso porque quando permanecemos ignorantes deste nosso eu 
inferior (medroso) e/ou sem investirmos a devida atenção para desmobi-
liza-lo, ele vai nos impelindo mecanicamente, habitualmente, no rumo de 
padrões destrutivos e autodestrutivos – nos travando por completo (tal 
qual essa imagem que colei acima).
Enquanto não desmascaramos as verdadeiras intenções desta 
parte de nós mesmos que nos sabota, que nos frustra, que nos li-
mita, que nos aprisiona, continuaremos enredados nos padrões de 
vida negativos.
Esta é a tarefa deste capítulo!! 
Para que possamos dar vazão aos nossos dons e talentos que tanto 
ansiamos e ambicionamos desenvolver e expressar (Saturno), precisamos 
reconhecer e tentar compreender quais as armadilhas a eles associados 
que ainda nos aprisionam – as quais podem estar gerando nossa frustra-
ção, nossa insatisfação, nossa limitação, bem como nossa depressão, nossa 
inadequação, nossa tristeza...
Chegou a hora de adentrarmos profundamente no Signo e na Casa em 
que Saturno se encontra em seu Mapa Natal!!! 
Um Signo e uma Casa Astrológica representam uma gama de quali-
dades, situações, características, assim como posturas e atitudes. 
E um astro, tal como Saturno, representa vários IMPULSOS, tais 
como o Impulso de Estruturar, de Estabilizar, de Limitar, de Disci-
plinar, de Concretizar, de Realizar, de Construir, de Conservar, de 
Amadurecer, de Cumprir com os Deveres Sociais.
Porém, Saturno representa essencialmente o Impulso de Reestru-
turação Realizadora.
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Consequentemente, o seu posicionamento por Signo e Casa em nosso 
Mapa Astrológico mostra a maneira e as situações através das quais busca-
remos nos reestruturar (Saturno), a fim de expressarmos nossa sabedoria 
prática (Saturno) e nossa capacidade de realização (Saturno) para deixar 
nossa marca na sociedade (Saturno), segundo os dons do Signo e da Casa 
de nosso Saturno. 
Vamos dissecar isso melhor!! Vem comigo!
Questionamentos interpretativos referentes ao seu 
Saturno em Áries (ou na Casa 1)
Você tem (ou já teve) medo de ser um ponto de apoio para as pessoas 
a partir dos projetos que iniciou ou desenvolve? 
Muitas pessoas que têm Saturno em Áries (ou na Casa 1) têm muito 
medo de assumir responsabilidades ao serem pioneiros em uma área ou 
ao iniciar seu próprio negócio. Outras já temem liderar ou serem profis-
sionais autônomos. 
É o receio de confiar em si, em seus impulsos assertivos e autoafirmati-
vos, a partir dos quais conquistarão independência e não dependerão tanto 
dos outros (tais como do pai ou da pessoa parceira). Ao mesmo tempo, 
têm a ambição de serem corajosas para desbravarem o novo, o desconhe-
cido e desenvolver sua individualidade e sua independência.
Quais os receios e os medos que já teve (ou ainda tem) de assumir 
maior responsabilidade no desenvolvimento e na expressão de sua indivi-
dualidade, de personalidade, de sua identidade? 
Muitas pessoas com Saturno em Áries (ou na Casa 1) podem ter o pai 
ou o avô como pessoas de sucesso. E há a tendência de assumirem a mes-
ma profissão do pai ou do avô. Lutam, assim, para fazer diferente, para 
não serem vistas pelo sobrenome que possuem. Sairda sombra do pai ou 
do avô ao realizarem seus próprios feitos, com a sua marca toda individual. 
Sentiu-se (ou se sente limitado) quando vai assumir uma posição de 
destaque, de visibilidade, tal como de liderança? 
Há quem tenha Saturno em Áries (ou na Casa 1) que se sente descon-
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fortável quando vai realizar algo que o destacará e enaltecerá o seu feito 
individual. A fim de evitar esse constrangimento, esse desconforto por 
ser o primeiro, ganhar ou conquistar algo, tal pessoa pode se reprimir. E 
sabotar seu próprio sucesso – como ao postergar a coragem de tomar um 
rumo que lhe proporcionará maior independência, autonomia e satisfação 
consigo mesma. 
Considera que acaba sendo muito lento quando tenta se embrenhar 
na mata do desconhecido e ceifar os galhos da dependência, os quais lhe 
atrapalham a confiar em suas próprias forças e recursos pessoais? 
Considera que acaba sendo muito sofrido, doloroso, vagaroso e arrasta-
do quando tenta iniciar novos projetos (sejam estes quais forem)? E acaba, 
com isso, soterrando sua iniciativa, sua força pessoal e seu pioneirismo?
Já teve algum episódio frustrante nesse sentido? Ou seja, recebeu a 
rejeição sobre aquilo que quis empreender e realizar em termos de se au-
toafirmar, iniciar algum projeto novo e desafiante? Ou ao confiar em seus 
próprios recursos, liderar, tomar a iniciativa e buscar maior independência? 
Há uma grande tendência a quem tem Saturno em Áries (ou na Casa 
1) de ser frustrado e reprimido severamente pelo pai ou por outra figura 
de autoridade quando se entusiasma a desenvolver algum projeto ousado 
e que lhe permitiria ter maior autonomia. Eis o teste da autoconfiança... 
Acredita mesmo em sua capacidade, em seus recursos pessoais, para não 
deixar-se travar por esse bloqueio exterior vindo do pai, de algum homem 
ou de outra figura de autoridade?
Nos primeiros vinte e nove anos (mais ou menos) da pessoa com Sa-
turno em Áries (ou na Casa 1) ela pode passar por um ou outro extremo:
Por um lado, acaba sendo alguém muito reservado e desconfiado quan-
to a buscar trabalhar arduamente na construção e no desenvolvimento 
gradual de sua coragem, de sua liderança, de sua individualidade e de seus 
impulsos autoafirmativos. Evita se envolver com alguma responsabilidade 
no que tange a se sentir mais independente, contando mais com suas pró-
prias forças e recursos pessoais.
Ou o contrário. Ou seja, se dedica perseverantemente, obsessivamente, 
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no trabalho e no desenvolvimento de uma personalidade única, marcante, 
individualizada, independente, autoafirmativa, autoconfiante e líder. Não 
aceita depender de ninguém. Pode ser bem agressivo e impulsivo para 
fazer tudo do seu jeito, especialmente nos projetos que se envolve. Bate 
a cabeça teimosamente naquilo que almeja realizar para se tornar chefe, 
líder, pioneiro e único. 
Sente-se inadequado, ineficiente, com fortes dúvidas acerca da própria 
capacidade de se comprometer consigo mesmo e com seus projetos? 
Tem receio de se entusiasmar pela vida e de ter iniciativa e inspiração 
para enfrentar os desafios que envolvem um nível maduro de autonomia 
e independência?
Percebe que precisa fazer muita força, muito esforço, através da disci-
plina e do planejamento, a fim de desenvolver seus talentos de alcançar um 
nível de autoconfiança em sua própria força pessoal, em seu espírito de 
iniciativa e em sua coragem de desbravar novos territórios? , em sua capa-
cidade de liderar, de se autoafirmar, de entusiasmar e inspirar as pessoas??
Considera que liderar, se autoafirmar e motivar as pessoas tomam bas-
tante do seu tempo? Sente-se muito cobrado por sua consciência (ou até 
mesmo pelas figuras de autoridade de nossa sociedade, tais como os pais) 
a caminhar com as próprias pernas? 
E, mesmo que empreenda imensos esforços para tentar evitar com-
promissos para ser mais independente e autoconfiante, a cobrança não 
cessa? Há sempre aquele sentimento de que “deve” superar seus medos e 
se tornar um mestre no que tange a se autoafirmar com coragem, indepen-
dência, autoconfiança, bem como com entusiasmo e espírito de iniciativa?
Muitas pessoas com Saturno em Áries (ou na Casa 1) não percebem o 
quanto aumentam sua insatisfação, sua frustração, seu sofrimento quando 
tentam evitar (ou negligenciam) o seu poder de ser independente, de assu-
mir seu poder pessoal, de desenvolver sua identidade com autoconfiança 
e inspiração.
Têm momentos que você chega a dizer que é bobagem querer investir 
tanto tempo, esforço, concentração e energia – paciente e perseverante-
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mente – no desenvolvimento de sua independência e de sua individualida-
de? Às vezes você quer “chutar o balde” neste processo de depender mais 
de si e tomar um caminho todo próprio?
Fica sempre resistente a investir tanto assim no desenvolvimento de 
seu poder autoafirmativo e nos seus projetos pessoais, sempre pensando 
em desistir de lutar pela sua independência e não querer tomar iniciativas? 
Há quem tem Saturno em Áries (ou na Casa 1) que tem o hábito de 
elaborar várias justificativas que podem ser consideradas estratégias au-
tossabotadoras para não correr o risco de se frustrar, de receber a dor da 
rejeição e da aparente incapacidade quando tenta ser mais independente, 
autoconfiante, líder e autoafirmativo.
Tem dificuldade de relaxar quando se deparar com oportunidades de 
alcançar mais independência, liderança e pioneirismo? 
Esse controle vem de onde? Vem de alguma preocupação? Com o que 
você fica mais preocupado em termos de se vai conseguir e superar algum 
medo no que tange a desenvolver uma identidade bem estruturada na au-
toconfiança e na originalidade?
Tem medo de perder o que já construiu pacientemente e conquistou em 
termos de identidade pessoal, independência, liderança e pioneirismo? E 
isso te trava diante de novos desafios e projetos, os quais poderiam desen-
cadear a necessidade de reestruturar novamente o seu eu, num novo eu? 
Há quem tem Saturno em Áries (ou na Casa 1) que realiza um grande 
feito. Porém, não quer passar novamente pelo esforço de lidar com novos 
projetos e as incertezas do desenvolvimento dos mesmos. Teme exercer 
liderança mais uma vez. Evita assumir um papel de autoridade para não 
correr o risco de ver sua posição ameaçada por inseguranças internas e 
competidores externos. Enfim, tem medo de dar mais um salto no desco-
nhecido e contar com suas próprias forças pessoais de novo. 
Consequentemente, acaba agindo de maneira muito séria e cautelosa 
quando tem a oportunidade de iniciar algum projeto pessoal, liderar, se 
arriscar em algum desafio novo e ser mais autoconfiante.
Esse excesso de cautela e de seriedade reflete uma severa exigência 
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consigo mesmo, principalmente em termos de ser mais perseverante, prá-
tico, realizador e poderoso ao construir uma reestruturada segurança na 
identidade que possui e na sua capacidade de se autoafirmar.
Está preparado para levar em consideração pequenos receios ou ad-
mitir determinadas limitações ainda existentes atualmente no que tange a 
compromissar-se com maiores responsabilidades no desenvolvimento de 
sua independência e coragem autoafirmativa?
O que te inibe, bloqueia ou limita a ser mais independente, intuitivo, 
corajoso e inspirado? Será porque justamente você dá muita importância 
a tais posturas? E isso te faz constrangir o fluxo desta energia? Aí faz um 
esforço exagerado para ter seu próprio espaço e iniciar projetos a partir 
dos quais será o primeiro ou o que mais se destacará?Como relaxar aqui, sem que esse relaxamento implique em desleixo? 
Será que o segredo para esse relaxamento não é justamente o de procurar 
enxergar com lucidez as coisas como elas são no que tange a simplesmente 
ser quem é e batalhar por aquilo que almeja realizar, inovar e se destacar?
Muitas pessoas com Saturno em Áries (ou na Casa 1) se beneficiam ao 
tratar tais medos de desenvolver sua independência e sua identidade, bem 
como sua coragem e iniciativa, com planejamento, organização e perseve-
rança. Reconhecem que precisam ser disciplinadas no desenvolvimento de 
uma firme, segura e forte identidade, de modo a ofertar sua segurança e 
sua estabilidade pessoal, líder, autoconfiante e independente a quem pre-
cisar delas. 
Sente que é o medo de conseguir maior independência e realizar seus 
projetos pessoais que aciona o seu medo de maiores responsabilidades, 
as quais virão após tal conquista? Ou é a sensação de não-merecimento 
diante daquilo que está prestes a conquistar/realizar em termos de inde-
pendência e liderança o que te impele a se autossabotar? 
Até que ponto é sensível às normas sociais, à necessidade de aprovação 
social e/ou de viver segundo determinado padrão de êxito ou aceitação 
social no que tange a conquistar um papel de respeitabilidade, de seriedade 
e de influência graças à sua capacidade de ter uma firme, sólida, segura e 
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estável identidade, liderança e inovação?
Ou até que ponto é completamente contra essas mesmas normas so-
ciais, aprovações sociais, padrões de êxito ou de aceitação social, como 
se as rejeitasse radicalmente, tal como tendo horror às pessoas muito in-
dependentes, autoconfiantes, líderes, corajosas, desbravadoras, cheias de 
dinâmico espírito de iniciativa?
Você, de certa maneira, quando vai agir tendo de ser muito responsável 
pelo desenvolvimento de sua independência e de sua identidade, acaba 
tendo um certo pessimismo quanto ao que vai ter de enfrentar, de lidar, 
de encontrar, antecipando, assim, as dificuldades, o desapontamento e a 
restrição nesses desafios autoafirmativos? 
Você se sente vulnerável e inadequado quando precisa tomar a frente 
das situações, motivar as pessoas e bancar os riscos com autoconfiança e 
inspiração? Sente-se inferior e incapaz diante de oportunidades para ter 
mais autonomia, desenvolver um projeto e ser uma pessoa original?
Considera as lições a serem aprendidas quanto a ser mais assertivo, 
líder e independente como as mais difíceis?
Você percebe que, muitas vezes, o pai, os pais, a sociedade ou uma 
outra figura de autoridade contribuíram, de alguma forma, para mostrar 
algumas limitações na prática a respeito do que representa ser independen-
te, buscar um agir dinâmico, líder, assertivo e inspirado? 
Porque por um lado, há quem tem Saturno em Áries (ou na Casa 1) que 
possuem pais e avós que lhe facilitam muito a vida. Por exemplo, lhe pro-
tegendo em excesso, lhe proporcionando segurança e estabilidade. Assim 
não precisa correr atrás e se virar. Há também o outro oposto. A ausência 
um dos pais ou a fraqueza de um deles (como através de uma doença) 
acaba forçando quem tem tal posicionamento de Saturno a ser “dono de 
seu nariz” e buscar a independência. 
Você considera alguma circunstância envolvendo alguma figura de autori-
dade (tal como o pai) frustrante e castradora para seguir seu próprio caminho? 
E ela foi um marco para daí em diante se dedicar com maior determi-
nação a atingir a realização em termos de ser alguém respeitado, reconhe-
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cido e realizador graças ao seu poder autoafirmativo, desbravador, líder, 
independente e inspirado?
Ou você, dali em diante, aceitou o fracasso e a impossibilidade de atin-
gir o sucesso no desenvolvimento e na expressão de sua independência, 
autossuficiência, assertividade, coragem, liderança e autoafirmação?
Questionamentos interpretativos referentes ao seu 
Saturno em Touro (ou na Casa 2)
Quais os medos que você já teve ou ainda tem de tentar ser um ponto 
de apoio às pessoas, de modo a ofertar-lhes segurança (inclusive material), 
de estrutura e de estabilidade, a partir de seus talentos, de seus valores e de 
seus recursos pessoais e financeiros??
Quais os bloqueios que você, Meu Querido Leitor e minha Querida 
Leitora, já teve ou ainda tem de conquistar sua segurança (inclusive finan-
ceira) através de seu próprio trabalho, sem depender economicamente de 
alguma figura de autoridade (tal como a pessoa parceira, o pai ou a mãe)? 
Quais os receios e os medos que já teve ou ainda tem de buscar assumir 
maiores responsabilidades quanto a cuidar do seu corpo, de sua saúde e de 
seus bens materiais?
Sentiu-se ou se sente limitado no que tange a ter saúde e estabilidade 
material e financeira?
Considera que acaba sendo muito lento quando tenta desenvolver seu 
lado prático, empreendedor e estável? Percebe que se bloqueia ao se des-
valorizar, ao considerar que não é competente, criando uma ferida ainda 
maior em termos de baixa autoestima?
Considera que acaba adiando certas responsabilidades quanto a cuidar 
de sua saúde, de seu corpo, de seu bem-estar? Reprime a plena expressão 
de seus cinco sentidos, isto, é do prazer sensorial/corporal, Meu Querido 
Leitor e minha Querida Leitora?? 
Já teve algum episódio frustrante nesse sentido, de receber a rejeição 
sobre aquilo que quis empreender e realizar em termos de se estabilizar, 
de atingir uma segurança e uma estabilidade pessoal, financeira e corporal?
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Já recebeu algum tipo de julgamento e rejeição exterior quanto a não 
ter dinheiro ou a fazer um uso equivocado do dinheiro (seja economizan-
do demais ou gastando sem prudência)? Ou quanto a não ser produtivo, 
competente ou trabalhador?
Por um acaso, Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora, você vive 
(ou viveu) os seus primeiros 29 anos evitando trabalhar arduamente na 
construção e no desenvolvimento gradual de seus valores pessoais e finan-
ceiros, de sua autoestima e de sua segurança física (corporal), profissional 
e financeira? 
Ou acabou sendo o contrário?? Ou seja, se dedicando perseverante-
mente, obsessivamente, ao trabalho, na construção de um corpo saudável 
e na conquista de bens materiais?
Sente-se inadequado, ineficiente, com fortes dúvidas acerca da própria 
capacidade de trabalhar, lidar com o dinheiro e ter segurança? 
Percebe que precisa fazer muita força, muito esforço, através da disci-
plina e do planejamento, a fim de desenvolver sua credibilidade profissio-
nal, sua estabilidade financeira, sua saúde e sua autoestima??
Considera que tais ambições tomam bastante do seu tempo, sempre 
te chamando a atenção, sempre sendo cobrado por sua consciência (ou 
pelas figuras de autoridade/sociedade em geral) a aprender a construir seu 
patrimônio, sua segurança profissional e seu bem estar?
E, mesmo que empreenda imensos esforços para tentar evitar compro-
missos quanto a se valorizar, ter saúde e segurança material, a cobrança 
não para, não dá tempo, não cessa, sempre impelindo-o, quase como uma 
obrigação, a superar seus medos e a se tornar um pessoa segura, saudável, 
valorizada, tranquila e estável financeiramente??
Percebe o quanto aumenta sua insatisfação, sua frustração, seu sofri-
mento quando tenta evitar ou negligenciar o seu poder de empreender, de 
realizar, de conquistar, bem como de ofertar apoio, ter um corpo saudável 
e a sensação de segurança??
Têm momentos que você chega a dizer que é bobagem querer investir 
tanto tempo, esforço, concentração e energia – paciente e perseverante-
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mente – no desenvolvimento de suas bases, de sua estrutura, de sua saúde, 
bem como de seus talentos, valores e recursos pessoais e financeiros, Meu 
Querido Leitor e minha Querida Leitora??
Às vezes você quer “chutar o balde” quanto a trabalhar, lidar com fi-
nanças, juntar dinheiro, ter estabilidade profissional e corporal, bem como 
ter autoestima e segurança??
Fica sempre resistente a investir tanto assim em seus dons organizacio-
nais e empreendedores, em sua habilidade prática, em saber lidar com o 
mundo material/financeiro, sempre pensando em desistir? E quais justi-
ficativas você se enxerga elaborando e que podem ser consideradas como 
estratégias autossabotadoras para não correr o risco de se frustrar, de rece-
ber a dor da rejeição e da aparente incapacidade de cuidar de sua subsistên-
cia, de sua saúde, de sua autovalorização e de suas conquistas materiais??
Você se sente bastante controlado nas questões que envolvem saúde, 
prazer corporal, dinheiro, autoestima, segurança e estabilidade, Meu Que-
rido Leitor e minha Querida Leitora?
Tem dificuldade de relaxar quando desenvolve e expressa seus dons, 
procurando a valorização de seus talentos e a recompensa material e a es-
tabilidade profissional, não permitindo, assim, que o fluxo natural ocorra? 
Esse controle vem de onde? Vem de alguma preocupação? Com o que 
você fica mais preocupado em termos de se vai conseguir, se vai realizar, 
se vai superar, se vai vencer algum medo no que tange a desenvolver sua 
competência, sua saúde e sua segurança material??
Tem medo de perder o que já construiu pacientemente até hoje no que 
tange ao que já conquistou em termos de segurança, saúde, bens e credibi-
lidade profissional, Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora?? 
Será que o que o impele a controlar as questões práticas, materiais, 
sensoriais e financeiras tem associação com a obstinação em ser bem-su-
cedido, em querer que tudo dê bastante certo em termos de ser valorizado, 
obter segurança material, ter saúde e estabilidade na sua vida??
E você acha que essa obstinação te faz agir de maneira muito séria e 
cautelosa quando lida com dinheiro, com seu corpo e com seu trabalho? 
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Esse excesso de cautela e de seriedade nessas circunstâncias práticas, 
corporais, financeiras e materiais o faz ser muito exigente consigo mesmo, 
em termos de ser mais perseverante, mais paciente, mais prático, mais 
realizador e mais poderoso no que tange a construir e ofertar segurança, 
apoio, estrutura e base a si mesmo e às pessoas??
Está preparado para levar em consideração pequenos receios ou ad-
mitir limitações ainda existentes e que precisarão ser vencidos com de-
terminação, perseverança e competência no que tange a compromissar-se 
mais responsavelmente com seu valor próprio, sua segurança material e 
estabilidade pessoal/corporal??
Você admite que tem medo de lidar com seu corpo, suas finanças, seus 
dons, seus valores pessoais e sua saúde, Meu Querido Leitor e minha Que-
rida Leitora? E isso tudo o faz desconsiderar e até debochar, ironizar, 
menosprezar tudo aquilo que é referente a saúde, corpo, prazer corporal/
físico, segurança, estabilidade, dinheiro, valores, recursos e talentos pes-
soais e rentáveis??
O que te inibe, bloqueia ou limita quanto a buscar ter saúde, cuidar 
de si e conseguir segurança material e financeira? Será porque justamente 
você dá muita importância a tais questões? E isso te faz se emaranhar 
nesses assuntos e a constrangir o fluxo desta energia? Aí faz um esforço 
exagerado para lidar com seu corpo, sua saúde, seus valores pessoais, seus 
talentos, sua vida financeira e as questões práticas?? E isso o leva a evitar 
tais questões, já que é muito exaustivo? 
Como relaxar, sem que esse relaxamento implique em desleixo material, 
corporal, financeiro e pessoal? Será que o segredo para esse relaxamento 
não é justamente o de procurar enxergar com lucidez as coisas como elas 
são no que tange a desenvolver sua autoestima, seu valor próprio, sua paz 
de espírito, sua segurança e sua estabilidade, Meu Querido Leitor e minha 
Querida Leitora??
Como encarar o medo das situações práticas, materiais, corporais e 
de autovalorização? Como colocar tais medos em perspectivas objetivas? 
Como tratar tais medos com planejamento, organização e perseverança?
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Você se enxerga tendo uma atitude de autossabotagem no que tange a 
desenvolver suas bases, sua autoestima, seus cinco sentidos, seu sustento, 
sua saúde?
Quando você está prestes a receber/conquistar algo satisfatório em 
termos de reconhecimento profissional, conquista material, sucesso finan-
ceiro, prazer sensorial e elogio que elevará sua autoestima, você percebe 
que está prestes a se autossabotar? 
Se sim, essa autossabotagem está relacionada com alguma culpa? Sente 
que é o medo de conseguir bem-estar, abundância material, sucesso pro-
fissional e saúde o que aciona o seu medo de maiores responsabilidades, as 
quais virão após tal conquista? Ou é a sensação de não-merecimento diante 
daquilo que está prestes a conquistar/realizar a nível de bens, maiores ren-
dimentos e credibilidade profissional o que te impele a se autossabotar?
Até que ponto é sensível às normas sociais, à necessidade de aprovação 
social e/ou de viver segundo determinado padrão de êxito ou aceitação 
social no que tange a ter dinheiro, bens, posses, corpo saudável e respeito 
profissional?
Ou até que ponto é completamente contra essas mesmas normas so-
ciais, aprovações sociais, padrões de êxito ou de aceitação social, como se 
as rejeitasse radicalmente, tal como tendo horror às pessoas muito ricas, 
trabalhadoras, empreendedoras, saudáveis, sensuais e estáveis??
Você, de certa maneira, Meu Querido Leitor e minha Querida Leito-
ra, quando vai agir tendo de ser muito responsável em termos de ofertar 
sua segurança, sua estabilidade, seus valores e seus recursos pessoais e 
financeiros, acaba tendo um certo pessimismo quanto ao que vai ter de 
enfrentar, de lidar, de encontrar, antecipando, assim, as dificuldades, o de-
sapontamento e a restrição nessas posturas? 
Quais as defesas rígidas que você costuma usar/construir para proteger 
sua vulnerabilidade quanto a sentir-se inadequado, inferior ou incapaz de 
lidar com as questões práticas, materiais, financeiras, corporais e de saú-
de?? Considera as lições a serem aprendidas a nível financeiro, material, 
físico, corporal, sensorial como as mais difíceis?
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Existe a influência de alguma outra figura de autoridade marcando, li-
mitando, restringindo o seu crescimento no que tange a ser mais empreen-
dedor, próspero e compromissado com sua autoestima, com seu sustento 
pessoal, com seus dons e talentos profissionais, Meu Querido Leitor e 
minha Querida Leitora??
Você percebe que, muitas vezes, o pai, os pais, a sociedade ou uma 
outra figura de autoridade contribuíram, de alguma forma, para mostrar 
algumas limitações na prática a respeito do que estas questões materiais, 
financeiras, corporais, sensoriais e de segurança envolvem? 
De certa forma, Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora, algumas 
dessas circunstâncias envolvendo o seu contato com alguma dessas figuras 
de autoridade desencadearam algo de frustrante ou frustrador em você e 
em sua vida, no que tange a lidar com dinheiro, com o corpo, com sua 
autoestima, com sua saúde e com seu sentido de segurança?
Até que ponto você percebe que esses encontros frustrantes e frustrado-
res com tais figuras de autoridade serviram de base e incentivo para você, 
com determinação, desencadeasse um processo de reestruturação material, 
financeiro,corporal/sensorial, bem como de autoestima e autovalorização?
Você considera alguma dessas circunstâncias frustrantes e castradoras 
como um marco para daí em diante se dedicar com maior determinação 
a atingir a realização em termos de ser alguém respeitado, reconhecido e 
realizador, graças ao seu poder de trabalhar, realizar, conquistar e ser pon-
to de apoio e de estrutura para os outros??
Ou você, dali em diante, aceitou o fracasso e a impossibilidade de atin-
gir o sucesso no desenvolvimento de sua autoestima, de sua segurança 
material, de sua credibilidade profissional e de sua estabilidade pessoal, 
Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora?
Questionamentos interpretativos referentes ao seu 
Saturno em Gêmeos (ou na Casa 3)
Quais os medos que você já teve ou ainda tem de tentar ser um ponto 
de apoio e de estrutura para as pessoas, graças ao seu poder de comu-
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nicação, à sua inteligência, à sua versatilidade e ao compartilhar de seus 
conhecimentos?? 
Quais os bloqueios que você, Meu Querido Leitor e minha Querida 
Leitora, já teve ou ainda tem de desenvolver seu poder comunicativo, inte-
lectual, mental e interpessoal?
Quais os receios e os medos que já teve ou ainda tem de buscar assumir 
maior responsabilidade no desenvolvimento e na expressão de suas habili-
dades manuais, de sua inteligência, de sua mente, de seus pensamentos ao 
escrever, falar, enfim, se comunicar? 
Sentiu-se ou se sente limitado no que tange a compartilhar seus conhe-
cimentos, suas ideias e pensamentos??
Considera que acaba sendo muito lento e temeroso quando tenta de-
senvolver seu lado sociável, sua leveza, sua versatilidade e sua verbalização, 
Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora??
Já teve algum episódio frustrante nesse sentido, de receber a rejeição 
sobre aquilo que comunicou, verbalizou, escreveu, disse, aprendeu e so-
cializou, meu Irmão??
Já recebeu algum tipo de julgamento e rejeição exterior nos estudos, 
no aprendizado de algo ou na comparação com algum irmão, irmã, primo, 
parente próximo, vizinho ou colega?
Por um acaso, Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora, você vive 
(ou viveu) os seus primeiros 29 anos sendo muito reservado e desconfiado 
quanto a buscar trabalhar arduamente na construção e no desenvolvimen-
to gradual de suas habilidades comunicativas, sociais, comerciais, intelec-
tuais e mentais?? Não quis mexer com trabalhar e nem se envolver com 
nenhuma responsabilidade no que tange a se comunicar, estabelecer con-
tato com as pessoas, tecer pontes entre os conhecimentos e informações 
que ia estudando, bem como aprendendo a se locomover – quer de carro, 
de ônibus, à pé – pelo ambiente que te circunda??
Ou acabou sendo o contrário?? Ou seja, se dedicando perseverante-
mente, obsessivamente, no trabalho e no desenvolvimento tanto de suas 
habilidades comunicativas, quanto de sua sociabilidade, como de seu lado 
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intelectual/mental que ia tecendo pontes entre o que ia aprendendo e es-
tudando?? Dedicou-se perseverantemente também a dirigir, andar pelas 
redondezas, circular, viajar e marcar presença em seu ambiente próximo?
Sente-se inadequado, ineficiente, com fortes dúvidas acerca da própria 
capacidade de mental, intelectual, social e comunicativa?
Percebe que precisa fazer muita força, muito esforço, através da disci-
plina e do planejamento, a fim de desenvolver seus talentos de falar bem, 
escrever, aprender, informar, conhecer e comunicar?? Precisa fazer muito 
esforço desenvolver e usar a força do pensamento e das palavras, bem 
como sua versatilidade e locomoção??
Considera que tais características tomam bastante do seu tempo, sem-
pre te chamando a atenção, sempre sendo cobrado por sua consciência 
(ou até mesmo pelas figuras de autoridade/sociedade em geral) a aprender 
a viver de maneira versátil, comunicativa, sociável, curiosa e inteligente??
E, mesmo que empreenda imensos esforços para tentar evitar compro-
missos em termos de estudar, aprender, conhecer, informar, comunicar e 
se locomover/dirigir, a cobrança não para, não dá tempo, não cessa, sem-
pre impelindo-o, quase como uma obrigação, a superar seus medos e a se 
tornar uma autoridade mental, intelectual e comunicativa??
Percebe, meu Irmão, o quanto aumenta sua insatisfação, sua frustração, 
seu sofrimento quando tenta evitar ou negligenciar o uso de seus pensa-
mentos, de sua mente e das palavras de uma forma responsável, madura 
e produtiva??
Têm momentos que você chega a dizer que é bobagem querer investir 
tanto tempo, esforço, concentração e energia – paciente e perseverante-
mente – no desenvolvimento de suas ambições comunicativas, sociáveis e 
intelectuais, Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora?? Muitas vezes 
tem vontade de desistir de estudar e embasar racionalmente e intelectual-
mente suas ideias, seus pensamentos e as informações que corre atrás? E 
principalmente tende a fugir de qualquer desafio que demande de você a 
capacidade de dirigir, de se locomover, de usar as palavras e as mãos? 
Fica sempre resistente a investir tanto assim em termos intelectuais, 
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comerciais, sociais e comunicativos, sempre pensando em desistir? E quais 
justificativas você se enxerga elaborando e que podem ser consideradas 
como estratégias autossabotadoras para não correr o risco de se frustrar, 
de receber a dor da rejeição e da aparente incapacidade de ser um mestre 
na locomoção, no uso de meios de transporte e de comunicação (na fala, 
no diálogo, no contato com os mais variados tipos de pessoas e de conhe-
cimentos)??
Você se sente bastante controlado nessas questões que envolvem co-
municação, verbalização, contato social, estudos, aprendizados e versatili-
dade, Meu Querido Leitor e minha Querida Leitora??
Tem dificuldade de relaxar e de permitir que o fluxo natural ocorra 
quando estuda, informa, aprende, comunica e socializa? Esse controle 
vem de onde? Vem de alguma preocupação com a incapacidade de ser 
claro, bem embasado teoricamente e apto a tecer várias conexões entre 
ideias e conhecimentos aparentemente divergentes? 
Consegue enumerar seus maiores medos e que podem estar gerando 
essa forte preocupação e essa tentativa de controlar as circunstâncias so-
ciais, mentais, intelectuais e comunicativas?
Tem medo de perder o que já construiu pacientemente até hoje no que 
tange ao que já conquistou em termos de poder intelectual, comunicativo, 
sociável, manual, mental ou comercial, Meu Querido Leitor e minha Que-
rida Leitora??
Será que o que o impele a controlar o desenvolvimento dessas caracte-
rísticas tem associação com a obstinação em ser bem-sucedido, em querer 
que tudo dê bastante certo quando se socializa, troca ideias com as pessoas 
e busca um maior entendimento daquilo que estuda e aprende??
E você acha que isso te faz agir de maneira muito séria e cautelosa 
quando se locomove pelo ambiente que te circunda (seja de carro ou à pé), 
bem como quando estuda e compartilha suas ideias? 
Esse excesso de cautela e de seriedade no desenvolvimento dessas ca-
racterísticas mentais, intelectuais, sociais e comunicativas o faz ser mui-
to exigente consigo mesmo, em termos de ser mais perseverante, mais 
Licenciado para Paola Motta, E-mail: paolabmotta@gmail.com, CPF: 20990933857
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paciente, mais prático, mais realizador, mais poderoso no que tange ao 
cabedal de conhecimentos, informações e maneiras de se comunicar que 
almeja conseguir? 
Está preparado para levar em consideração pequenos receios ou admi-
tir limitações ainda existentes e que precisarão ser superadas com determi-
nação e competência ao assumir maiores responsabilidades

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