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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROJETO INTEGRADOR PROJETO INTEGRADOR PARA ENG. DE COMPUTAÇÃO I PEC001

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Curso de engenharia (Produção e Computação)
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROJETO INTEGRADOR DO 3º BIMESTRE E 4º BIMESTRE
Clima, ambiente e sociedade
Dando continuidade aos estudos e projetos que devem ser desenvolvidos nos cursos de Engenharia de
Computação e Produção da UNIVESP, no terceiro e quarto bimestre apresentamos a temática de
“Clima, ambiente e sociedade” como fonte para ama proposta de resolução de problemas por meio
disciplina Projeto Integrador (PI).
Assim, partimos da ideia de que as mudanças ambientais e as alterações climáticas ganharam
importância na sociedade atual, trazendo a necessidade latente de questionamentos sobre um conjunto
de novos riscos e ameaças que podem agravar as situações adversas já existentes nos centros
urbanos.
Diferenças culturais, sociopolíticas e tecnológicas desempenham papel significativo na resolução destes
problemas, os quais têm se mostrado ser de grande complexidade.
É papel do engenheiro compreender a sociedade em que está inserido para propor ações e estratégias
de acordo com a realidade vivenciada.
Neste sentido, a disciplina Sociedade e Cultura abordará desde os fundamentos da sociedade,
passando pelos conceitos essenciais de política, até as diferenças culturais. Pretende-se, assim, que os
estudantes consigam estabelecer vínculos entre o tema proposto (Clima, Ambiente e Sociedade) e as
políticas públicas, a importância das organizações e manifestações sociais, os valores democráticos e
as diferentes e atuais formas culturais que expressam os modos dos seres humanos serem, viverem e
se relacionarem socialmente.
Compreender e discutir as possibilidades das ações humanas nos âmbitos das políticas públicas,
movimentos organizados da sociedade civil, cultura, relações interpessoais e em redes são
fundamentais para a proposição de novas formas de enfrentamento de problemas contemporâneos
globais, como clima e ambiente intrinsecamente relacionados e influenciados pelos valores, cultura e
comportamentos da sociedade.
Grandes catástrofes naturais têm revelado o poder que a sociedade exerce quando existe um propósito
comum. Recordemos aqui aquelas causadas por grandes terremotos nos Estados Unidos ou no Japão
(a falha na usina nuclear de Fukushima, quando atingida por um tsunami provocado por um terremoto de
magnitude 9.0), as quais mobilizaram milhares de pessoas e repercutiram no mundo inteiro.
No Brasil, as catástrofes causadas pelas enchentes em várias regiões do país mostraram o poder da
sociedade na reconstrução de cidades inteiras.
Por exemplo, no final do ano de 2009 e início de 2010, a cidade de São Luiz do Paraitinga sofreu com as
chuvas. A jornalista Giuliana Bergamo escreveu para a revista eletrônica Veja SP:
“Era uma vez uma cidade chamada São Luiz do Paraitinga, berço do sanitarista Oswaldo Cruz (1872-
1917). Encravada no Vale do Paraíba, a 187 quilômetros de São Paulo, ela ficou famosa por abrigar um
casario de 437 imóveis dos séculos XVIII e XIX tombados pelo Condephaat, além de um dos carnavais
de rua mais concorridos do estado.”
O trecho apresentado mostra a importância da cidade para a sociedade, inclusive pela questão cultural
que a cidade exerce, tendo o seu Centro Histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, como bem do patrimônio cultural brasileiro.
Seja na busca por soluções para as enchentes causadas pelas chuvas, ou pela minimização de danos
causados por terremotos e abalos sísmicos, o papel do engenheiro é fundamental.
Certamente em algum momento da sua vida você se questionou: Como está o tempo hoje? Será que vai
chover? Esta última pergunta, inclusive, é de muito interesse das pessoas em diversas regiões do país
atualmente. A falta de água nos reservatórios em regiões distintas e recorrentes, despertou o interesse
das pessoas sobre as condições climáticas.
A previsão do tempo é campo de estudo da Meteorologia Sinótica, no qual dados simultâneos (sinóticos)
de diversos instrumentos e em diversas áreas geográficas são analisados para a previsão do tempo
(condições do ar, velocidade e direção do vento, precipitações pluviais, nebulosidade, entre outras).
Atualmente os meteorologistas usam modelos matemáticos bastante sofisticados para prever cenários
atmosféricos, os quais podem ser emulados em supercomputadores, aliados a inúmeras imagens de
satélite, captadas e processadas em tempo real.
Assim, a modelagem matemática, aliada ao desenvolvimento de supercomputadores, possibilita fazer
previsões para períodos mais longos, além de aumentar a confiabilidade (probabilidade) de prognósticos
de eventos extremos, como por exemplo, chuvas intensas, que costumam provocar alagamentos nas
grandes cidades e deslizamentos de encostas em áreas de risco.
Com a aquisição de um novo supercomputador, o CPTEC/INPE passou a gerar previsões de tempo
mais confiáveis, com mais dias de antecedência, e de melhor qualidade, ampliando o nível de
detalhamento para 5 quilômetros na América do Sul e 20 para todo o globo. Agora é possível prever
eventos extremos com boa confiabilidade, como chuvas intensas, granizo, geadas, nevoeiros, ventos
fortes, ondas de calor, entre outros.
Este é um exemplo das complexas relações entre clima, ambiente e sociedade que podem pautar novos
projetos no âmbito do curso, agora com a contribuição ao Projeto Integrador das novas disciplinas do
bimestre: Geometria Analítica e Álgebra Linear, Física II, Cálculo II, Programação de Computadores,
Expressão Gráfica e Sociedade e Cultura (já comentada anteriormente neste texto).
A disciplina Geometria Analítica e Álgebra Linear ajudará o futuro engenheiro a raciocinar sobre como
as variáveis de um determinado cenário se associam. No mundo real, sistemas físicos reais
frequentemente dependem de muitas variáveis, de modo que nesta disciplina será focada a atenção em
sistemas de equações lineares de várias equações a várias variáveis. Além disso, os conhecimentos
básicos de Geometria Analítica ajudarão, por exemplo, na análise de dados quantitativos de maneira
visual e informativa. A “Maquinaria Linear” com enfoque geométrico é o mais simples, mas muito
eficiente, método de se atacar quantitativa e qualitativamente problemas de várias áreas das ciências
exatas, biológicas e humanas.
A disciplina Física II abordará temas de ampla aplicação prática: ondas, dinâmica de fluidos e
termodinâmica. Tais temas têm uma relação direta com o Projeto Integrador que terá como eixo central o
tema Clima, Ambiente e Sociedade. Sob o tema oscilações, o estudante terá contato com o fenômeno
da ressonância, que está relacionado com os processos de absorção e emissão de energia pela
atmosfera. Estudando ondas é possível entender os princípios envolvidos no transporte da energia solar
até a Terra. O estudo da dinâmica de fluidos aliado à termodinâmica vai permitir a compreensão de
fenômenos relacionados com o clima: o ciclo da água, o balanço energético da Terra e o aquecimento
global.
A relação entre cálculo, gráficos de vários tipos, tratamento de dados e programação de computadores
são disciplinas profundamente interligadas em estudos meteorológicos. Assim, são inúmeras as formas
de relacionarmos o tema central do quarto bimestre com as disciplinas oferecidas.
A disciplina Cálculo II ajudará você, futuro engenheiro, a raciocinar sobre como as funções de várias
variáveis são importantes para diversas aplicações para a compreensão do mundo físico. No mundo
real, quantidades físicas frequentemente dependem de duas ou mais variáveis, de modo que nesta
disciplina será focada a atenção em funções de várias variáveis, estendendo a ideia básica do cálculo
diferencial para tais funções. Com o entendimento de integrais múltiplas, pode-se, por exemplo, calcular
áreas e volumes de objetos de geometrias bastante diversas, além de outras quantidades como centro
de massa, vazão de líquidos, etc.
Em Programação de Computadores você será capazde, ao final do bimestre, desenvolver e
implementar programas de computadores para a resolução de problemas. Um programa de computador
consiste de um conjunto de instruções que a máquina deve executar para cumprir uma tarefa específica.
Elaborar um programa consiste em conceber a solução dessa tarefa por meio de operações que a
máquina possa realizar e, em seguida, materializar essa informação usando uma linguagem de
programação. Não é difícil imaginar o poder que a programação de computadores pode nos oferecer –
de análise e compilação de dados de estações meteorológicas a Sistemas de Informação Geográfica
(SIG ) bem mais complexos.
Mais do que a habilidade para o desenho, o engenheiro precisa desenvolver o seu raciocínio
geométrico. Para tornar uma ideia compreensível por todos, o engenheiro deve utilizar o desenho, que é
essencialmente técnico. Esta habilidade é aprendida na disciplina Expressão Gráfica. Nos dias atuais,
o engenheiro lança mão de software para a elaboração de desenho técnico tais como o CAD (Desenho
assistido por Computador), por exemplo.
Como você pode perceber, o Projeto Integrador do 3º e 4º bimestre permitirá o estudo de problemas
diversos. Cabe ao grupo a escolha por um projeto inovador. Lembrem-se de que é preciso transformar
ideias em realidade, e que a construção de protótipos permite que ideias se tornem tangíveis e sejam
testadas e avaliadas por outros de forma rápida e barata.
A coleta de dados e de informações para o desenvolvimento do projeto, quantitativos e qualitativos,
podem seguir inúmeras variáveis metodológicas, dependendo das necessidades do objeto e do tema em
estudo por grupo, mas nossa sugestão é que envolva preferencialmente a escuta de pessoas e
instituições envolvidas com a temática, como forma de produzir uma solução coerente com o tema
central: clima, ambiente e sociedade.
No quadro a seguir é apresentada uma sugestão de cronograma para o desenvolvimento das atividades
relacionadas ao Projeto Integrador.
SEMANA SUGESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO INTEGRADOR
Semana 1
 
Aproximação ao tema “Clima, Ambiente e Sociedade; 
Definição do local (organização) onde será desenvolvido o Projeto Integrador; 
Visita de campo ao local definido, para observação de oportunidades de
melhorias e escuta de possíveis problemas dos usuários (se for o caso), visando
definir o tema específico de cada grupo.
Semana 2
Definição do tema específico a ser estudado pelo grupo;
Segunda visita ao local de desenvolvimento do projeto, para observação de
problemas e/ou oportunidades de melhorias na opinião dos usuários.
[1]
SEMANA SUGESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO INTEGRADOR
Semana 3
 
Definição do processo da organização escolhido para ser objeto norteador de
estudo de cada grupo;
Definição do Plano de Ação, considerando dados da escuta dos usuários e
dados coletados sobre a temática pesquisada.
Semana 4
Desenvolvimento de estudos e pesquisas;
Formulação da proposta ou projeto de intervenção inicial.
Semana 5
Desenvolvimento de estudos e pesquisas;
Finalização da proposta ou projeto de intervenção inicial.
Semana 6 Preparação para a sessão de Fishbowl.
Semana 7
Fishbowl – discussão sobre as propostas ou projeto de intervenção a ser
realizada com mentores convidados.
Semana 8
Semana de provas presenciais.
Entrega do relatório sobre a sessão de Fishbowl, apresentando o detalhamento
da proposta ou projeto de intervenção.
O relatório deve conter:
Semana 9 Semana de provas presenciais.
Semana 10
Retomada do projeto com definição de novo Plano de Ação, considerando as
discussões realizadas com os mentores para consolidar as melhorias na
proposta ou projeto de intervenção.
Capa•
Resumo•
Introdução (incluindo contextualização e/ou cenário do tema; ambiente
organizacional de pesquisa; questão de pesquisa)
•
Objetivos (geral e específico) e justificativa•
Procedimentos metodológicos a serem utilizados (incluindo Método de
Pesquisa Científica, Design Thinking, PPBL e Movimento Maker)
•
Proposta ou Projeto de intervenção preliminar•
Descrição da sessão de Fishbowl realizada, incluindo resultados
pretendidos, sugestões recebidas e planejamento e encaminhamento das
próximas etapas.
•
Referências bibliográficas preliminares.•
SEMANA SUGESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO INTEGRADOR
Semana 11
Nova visita ao local de desenvolvimento do projeto, focando na obtenção da
opinião dos usuários quanto as melhorias a serem realizadas na proposta ou
projeto.
Semana 12
Redefinição do plano de ação, considerando o feedback coletado com os
usuários ou informações adicionais advindas da observação do ambiente
organizacional.
Semana 13
Desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Desenvolvimento da proposta ou projeto de intervenção final
Semana 14
Desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Desenvolvimento da proposta ou projeto de intervenção final
Semana 15
Desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Desenvolvimento da proposta ou projeto de intervenção final
Semana 16
Finalização da proposta ou projeto de intervenção final, envolvendo o problema
ou questão em estudo, desenhos e estrutura da solução elaborada.
Semana 17
Semana de provas presenciais.
Entrega do relatório científico final.
O relatório final deve conter a seguinte estrutura mínima:
Capa (incluindo o link para vídeo de 10 a 15 min apresentando a proposta final)
 
Resumo;•
Abstract;•
Introdução (incluindo contextualização e/ou cenário do tema; ambiente
organizacional de pesquisa; questão de pesquisa);
•
Objetivos (geral e específico) e justificativa;•
Fundamentação teórica (conceitos básicos encontrados em bibliografia
especializada; conceitos advindos de disciplinas do curso para
entendimento do problema e desenvolvimento da proposta ou projeto, sem
a necessidade de que todas as disciplinas sejam cobertas);
•
Procedimentos metodológicos utilizados;•
Apresentação da proposta ou projeto final a partir dos dados coletados;•
Análise dos dados e Discussão de resultados;•
Considerações finais;•
Referências (bibliografia utilizada).•
Para o desenvolvimento do Projeto Integrador, sugerimos como ponto de partida a consulta a algumas
bases de dados:
O trabalho deverá ser redigido conforme recomendações do manual da Universidade de São Paulo.
Escola Politécnica. Divisão de Biblioteca. Diretrizes para elaboração de teses e dissertações. 4ed. São
Paulo: USP-EP-DB, 2013. Disponível
em: http://www.poli.usp.br/images/stories/media/download/bibliotecas/DiretrizesTesesDissertacoes
 (http://www.poli.usp.br/images/stories/media/download/bibliotecas/DiretrizesTesesDissertacoes.pdf) .
Desejamos a vocês um excelente trabalho!
 Sistemas que realizam o tratamento computacional de dados geográficos, com capacidade de
armazenar tanto os atributos descritivos como as geometrias de diferentes tipos de dados geográficos.
Assim, para cada lote num cadastro urbano, um SIG armazena além de informações descritivas (nome
do proprietário e valor do IPTU) as informações geométricas (coordenadas dos limites do lote).
 
Bases de Teses e Dissertações da USP – http://www.teses.usp.br/ (http://www.teses.usp.br/)•
Bases de Teses e Dissertações da Unicamp - http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/
(http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/)
•
Scielo – http://www.scielo.br/ (http://www.scielo.br/)•
Portal de Periódicos Capes – http://www.periodicos.capes.gov.br/
(http://www.periodicos.capes.gov.br/)
•
Google Acadêmico – http://scholar.google.com.br/ (http://scholar.google.com.br/)•
Portal do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – http://www.inpi.gov.br/portal/
(http://www.inpi.gov.br/portal/)
•
[1]

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