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Trabalho Individual - 2014

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA	�
52.1.1	GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA	�
62.1.2	PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO	�
72.1.3	RISCO E RETORNO	�
82.1.3.1	A RELAÇÃO RISCO E RETORNO	�
92.1.4	PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO	�
92.1.4.1	ORÇAMENTOS GLOBAIS E PARCIAIS	�
102.1.4.2	ORÇAMENTOS A CURTO E EM LONGO PRAZO	�
102.1.4.3	ORÇAMENTOS PERIÓDICOS E CONTÍNUOS	�
102.1.4.4	ORÇAMENTOS FLEXÍVEIS OU VARIÁVEIS	�
102.1.5	PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO	�
112.2	NOÇÕES DE ATUÁRIA	�
122.2.1	CONCEITOS DE ATUÁRIA	�
122.2.2	PREVIDÊNCIA NO BRASIL	�
132.3	DIREITO EMPRESARIAL	�
132.3.1	SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES	�
142.3.2	OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS	�
163	CONCLUSÃO	�
174	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
No atual cenário brasileiro a administração de empresas é uma tarefa que exige muito esforço e conhecimento dos seus gestores. Inúmeras são as dificuldades enfrentadas, tais como: uma carga tributária muito pesada, competição direta com as grandes empresas internacionais, relações econômicas em constante transformação e os altos encargos trabalhistas são alguns dos obstáculos enfrentados.
O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas atividades da área financeira, onde os recursos são escassos e os riscos são grandes. Uma gestão financeira eficaz tornou-se atualmente um fator crítico de sucesso. Os administradores das pequenas e médias empresas precisam aprender que as finanças de uma empresa não podem ser administradas de forma intuitiva nem empírica. Ao fazer isso o empresário pode perder dinheiro sem nem saber onde.
Com o grande número de empresas que fracassam em suas operações por problemas financeiros, fica claro que o planejamento e controle financeiro são fundamentais para a sustentabilidade e crescimento de todas as organizações. Empresas de pequeno e médio porte estão mais suscetíveis a tais problemas, visto que as tarefas e responsabilidades são geridas por poucas pessoas e o volume de recursos pode ser mais escasso. Essas dificuldades financeiras podem estar associadas à falta de um planejamento e controle operacional e pela não utilização de ferramentas administrativas.
DESENVOLVIMENTO
A gestão financeira de uma empresa deve envolver um conjunto de ações e procedimentos administrativos que visam maximizar os resultados econômico-financeiros através da eficiência operacional e do controle das atividades financeiras. E isso não é tarefa fácil, por isso que o gestor deve se municiar de todas as ferramentas disponíveis que lhe auxiliem nessa tarefa.
O planejamento financeiro também não pode ser desconexo do resto da organização, seu propósito fundamental deve ser o de dar vida à estratégia da organização. Muitas empresas ainda geram o seu planejamento como um número apenas, baseado em um incremento sobre o ano anterior, com pouca ou nenhuma ligação com as definições estratégicas para o futuro da empresa.
O planejamento financeiro é a forma pela qual a empresa estabelece, antecipadamente, as ações necessárias e o modo de agir para alcançar seus objetivos e metas estratégicas.
Podemos definir planejamento como a tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes da ação ser necessária. Planejar significa traçar as linhas gerais das coisas que devem ser feitas e dos métodos de fazê-los, a fim de atingir certos objetivos.
CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA
A gestão financeira é uma área funcional presente em toda e qualquer organização, sendo uma área tradicional que vem ao longo do tempo crescendo em importância dentro das empresas.
O conceito e a importância das finanças no contexto empresarial têm assumido um papel preponderante, deixando de ser apenas um centro de apuração de resultado e análise de contas a pagar/contas a receber, para torna-se um ponto de fator crítico de sucesso. 
A área financeira é responsável por viabilizar a atividade fim da empresa através da alocação de recursos. É na nesta área que as análises, decisões e direcionamento dos recursos da empresa são definidos.
A ótica de atuação do setor financeiro se resume em uma integração da obtenção de recursos, utilização destes e por fim controlá-los. Essa integração visão trazer duas respostas a empresa:
Controle estável da operação: É essencial que o custo necessário para a operacionalização do negócio (estoque, por exemplo) tenha estabilidade de forma a permitir que os compromissos e demandas não sofram impactos.
Rentabilidade: Toda empresa com fim lucrativo deve ter sua atenção voltada para a rentabilidade da operação, caso a empresa não seja rentável não tem porque permanecer operando. Esta análise é realizada, levantada e acompanhada pelo setor de finanças da empresa (independente do seu tamanho ou complexidade).
Assim como todo setor dentro da empresa, a gestão financeira possui objetivos claros, definidos e mensuráveis. Segue abaixo os principais:
Assegurar à empresa uma estrutura financeira equilibrada e que não coloque a organização em risco financeiro nem no curto nem no longo prazo. Este equilíbrio pode ser medido pela comparação entre as aplicações de capital efetuadas e as fontes desses mesmos capitais. É necessário avaliar as aplicações, rentabilidades e custos dos períodos visando buscar o ponto de equilíbrio.
Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos (quer dos capitais próprios, quer dos capitais alheios). Esta rendibilidade pode ser verificada comparando o valor dos resultados obtidos com o valor dos próprios capitais investidos. 
Garantir a estabilidade das operações da organização assegurando a existência dos capitais financeiros necessários quer à atividade corrente, quer à realização de investimentos em capital fixo. 
Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados. Assim, é importante definir...
GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
Fluxo de Caixa é um instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. 
O fluxo de caixa consiste em um relatório gerencial que, de forma condensada, informa toda a movimentação de dinheiro, sempre considerando um período determinado. A demonstração do fluxo de caixa indica a origem de todos as entradas no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período, e, ainda o resultado do fluxo financeiro, ou seja, quando se fala em fluxo de caixa, está se referindo a toda movimentação financeira da empresa num determinado período, analisando-se a composição das contas a receber e das contas a pagar. 
Enfim, o fluxo de caixa pode ser considerado como um retrato fiel da composição da situação financeira da empresa. É imediato e pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao gestor uma radiografia permanente das entradas e saídas de recursos financeiros da empresa, pois o fluxo de caixa evidencia tanto o passado como o futuro, o que permite projetar, dia a dia, a evolução do disponível, de forma que se possam tomar com a devida antecedência, as medidas cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos. 
De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões.
A boa utilização da ferramenta fluxo de caixa também possibilita o conhecimento do grau de independência financeira das organizações, com base na avaliação do seu potencial para geração de recursos no futuro, para saldar seus compromissos e para pagar a remuneração dos seus empreendedores.Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.
Como...
PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
É importante destacar as principais decisões da área financeira. Um administrador financeiro, além de reconhecer sua principal meta, deve entender as decisões a serem tomadas e suas extensões na organização.
As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum tipo de retorno. Sejam em ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos financeiros ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados, tendo em vista os objetivos traçados pela empresa e os meios necessários para atingi-los.
RISCO E RETORNO
Risco econômico pode ser definido como a incerteza associada aos retornos esperados. Não há como evitar o risco, portanto deve-se administrá-lo. O risco é retratado na área financeira, como sendo a variância ou o desvio em relação a uma média. Atualmente, o conceito de risco é utilizado diariamente na maioria das operações financeiras. O risco em seu sentido fundamental pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado.
O risco, no mercado financeiro, pode ser conceitualmente dividido em dois tipos básicos:
Risco diversificável: também conhecido por risco não-sistemático, compreende a parte do risco de um ativo associada a causas aleatórias e que pode ser eliminada por meio de uma diversificação (mix de ativos) da carteira.
Risco não diversificável: também conhecido por risco sistemático, é atribuível a fatores de mercado que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado por meio de diversificação. 
Em regra geral, o nível de rentabilidade está associado ao nível de risco. Quanto maior o risco aceito pelo investidor maior deve ser a rentabilidade potencial deste investimento. Naturalmente, algumas aplicações envolvem maior risco. O investidor somente deve aplicar seu dinheiro num investimento quando conseguir entender o nível de risco que está assumindo. Não existe de fato investimento sem risco, embora o mercado até trabalhe com algumas taxas como se elas não tivessem risco algum, caso dos títulos do Tesouro norte-americano, e da caderneta de poupança no Brasil.
Quando vamos fazer um investimento, inicialmente temos apenas uma expectativa da sua rentabilidade. No mercado, essa expectativa é conhecida como retorno esperado do investimento. É quanto eu espero que irei ganhar ao investir em determinado ativo. Porém, somente com o passar do tempo, e no momento do resgate da aplicação, é que saberemos qual foi realmente o retorno obtido. Como visto, diversos motivos podem fazer com que o retorno realmente obtido no resgate de um investimento seja diferente do retorno esperado no momento da aplicação. Ou seja, sempre há alguma incerteza quando vamos realizar um investimento. O risco de um investimento pode ser considerado como a medida dessa incerteza. Ou seja, a probabilidade de o retorno obtido em um investimento ser diferente do esperado.
A RELAÇÃO RISCO E RETORNO
A questão é: será que existe alguma relação entre o risco e o retorno esperado de um investimento? Vamos imaginar que existem dois tipos de investimento no mercado. Ambos possuem exatamente o mesmo risco, porém o retorno esperado de um é maior do que do outro. Espera-se, evidentemente, que todos invistam no que oferece a melhor rentabilidade. Dessa forma, ou apenas o título de maior retorno esperado seria negociado no mercado, ou o outro título passaria a oferecer uma rentabilidade maior até o ponto em que alguns investidores demonstrassem interesse por ele. Na prática, encontramos no mercado diversos títulos e valores mobiliários sendo negociados com retornos esperados diferentes. Dessa forma, há que se esperar que os riscos sejam também diferentes. Ou seja, quanto maior for o risco de um investimento, maior deverá ser o seu retorno esperado. Ou, de outra forma, quanto maior o retorno esperado de um investimento, maior, provavelmente, será o seu risco.
Por essa razão, quando for investir procure sempre analisar o retorno e o risco conjuntamente. A análise apenas do retorno pode levá-lo a realizar investimentos com risco superior ao que estaria disposto a correr. E desconfie sempre de investimentos que prometam retornos milagrosos ou muito fora da realidade do mercado, pois os riscos inerentes podem ser muito altos. Em alguns casos, podem ser até mesmo uma fraude.
PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
O objetivo do controle orçamentário é coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, para sua realização elementos básicos como previsão, orçamento e controle são fundamentais, sendo que o orçamento é o pilar dessa estrutura. 
Os principais tipos de orçamento são: orçamentos globais e parciais, orçamentos a curto e a longo prazo, orçamentos periódicos e contínuos e orçamentos flexíveis ou variáveis. 
Todos possuem características diferentes, mas visam o mesmo objetivo que é atingir os resultados esperados.
ORÇAMENTOS GLOBAIS E PARCIAIS
O orçamento parcial aborda pontos específicos como: orçamento de vendas, orçamentos de despesas administrativas ou o orçamento de caixa. 
O orçamento global permite a composição antecipada de um Balanço e um Demonstrativo de Lucros e Perdas referente ao próximo exercício. Isso é possível através da relação quantitativa de todos os itens operacionais e financeiros da empresa. 
Os orçamentos globais são formados por dois grandes grupos de orçamentos parciais: 
O primeiro grupo constitui o orçamento operacional que pode variar de empresa para empresa, abrangendo além das previsões de despesas e receitas das operações normais, as não vinculadas diretamente à atividade principal da empresa. Em geral, é composto dos seguintes orçamentos parciais: orçamento de vendas; orçamento de produção; orçamento de despesas de distribuição; orçamento de despesas administrativas e orçamento de outras receitas e despesas. O demonstrativo de lucros e perdas antecipado é composto pelas informações adquiridas no desenvolvimento dos orçamentos parciais. 
O segundo grupo constitui o orçamento financeiro, composto pelo orçamento de caixa, orçamento de acréscimo de capital e projeção das depreciações. Esses orçamentos dependem de valores definidos no orçamento de operações e, por meio dessas informações, elabora-se o balanço antecipado.
ORÇAMENTOS A CURTO E EM LONGO PRAZO
É qualificado de curto prazo períodos de um ano ou menos, e longo prazo quando cobrem períodos maiores de um ano. Dependendo da natureza das operações da empresa, na qual existe a necessidade da antecipação de vários anos em termos de estudo de mercado, competição e investimentos, planos de dez anos são bastante comuns.
ORÇAMENTOS PERIÓDICOS E CONTÍNUOS
De acordo com as características do ramo de atividade da empresa, se existir certa segurança nas previsões referentes a períodos próximos a um ano, costuma-se adotar orçamentos do tipo periódico que podem ser anuais, semestrais, ou raramente trimestrais e não podem ser alterados até o final de sua vigência. 
No caso das empresas, cujo ramo de atividade não prevê situações futuras, adota-se o orçamento contínuo onde a previsão é para três ou seis meses, ocorrendo uma atualização mensal e permitindo modificações no orçamento não previsíveis até o momento.
ORÇAMENTOS FLEXÍVEIS OU VARIÁVEIS
Existem grandes variações entre o orçamento e o desempenho real da empresa. Isso ocorre porque o orçamento é feito com base num determinadovolume de operação que muitas vezes difere das operações reais. 
Para essas variações foram desenvolvidos procedimentos que ajustam os valores orçados aos níveis reais de operação. O orçamento que contém, além dos valores totais, informações unitárias para os itens variáveis, é qualificado como flexível ou variável, onde os limites totais de despesas variam em função do nível de operações adotado.
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
A utilização de um sistema orçamentário pode ser entendida como um plano, que engloba as operações anuais de uma empresa, onde é formalizado o desempenho das ações e funções administrativas, pois oferece vantagens pela efetiva formalização.
Através da sistematização do processo de planejamento e controle, graças ao uso de orçamentos, introduz-se o hábito do exame prévio e cuidadoso de todos os fatores antes da tomada de decisões importantes, além de obrigar a administração da empresa a dedicar atenção adequada e oportuna aos efeitos eventualmente causados pelo surgimento de novas condições externas.
Outro aspecto importante na adoção de um orçamento global é o fato de que naturalmente é aplicado em partes, para a operação de toda a empresa, e isto força a todos os membros da administração interagir, fazendo com que reduza o envolvimento dos altos administradores com as operações diárias através da delegação de poderes.
Assim, um programa orçamentário sempre será útil para qualquer organização, independentemente se deu tamanho e de suas incertezas. Eis os principais benefícios:
a)	O orçamento, formalizando suas responsabilidades pelo planejamento, obriga os administradores a pensar à frente;
b)	O orçamento estabelece expectativas definidas que é a melhor base de avaliação do desempenho posterior;
c)	O orçamento ajuda os administradores a coordenar seus esforços, de forma que os objetivos possam ser atingidos.
NOÇÕES DE ATUÁRIA
Essa ciência surgiu há cerca de 150 anos na Inglaterra, estudando basicamente a mortalidade da população. A partir de então, ela voltava-se para o cálculo da expectativa de vida, com interesse nas questões de aposentadoria e pensão.
No século XX, a área de seguros expandiu a abrangência do estudo atuarial, e a inserção cada vez mais frequente das empresas de seguro e pensão no mercado financeiro, fez com que a ciência atuarial se especializasse cada vez mais em campos econômicos e financeiros. A partir de então as empresas seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e outras especializações, o que gerou cada vez maior necessidade do desenvolvimento das ciências atuariais.
CONCEITOS DE ATUÁRIA
Ciência atuarial é o ramo do conhecimento que lida com matemática de seguro, incluindo probabilidades, usada para garantir que os riscos sejam cuidadosamente avaliados, os prêmios sejam estabelecidos adequadamente pelos classificadores de riscos e a provisão para os pagamentos futuros de benefícios seja adequada.
Prêmios de seguros, são os pagamentos a troco da proteção contra o risco de morte.
A ciência contábil possui forte ligação com a ciência atuarial, pois além do óbvio que pode ser observado na exigência legal de contabilização das seguradoras, uma análise financeira neste segmento, deve ser direcionada para as relações entre disponibilidades e exigibilidades, portanto, envolve os Ativos Realizáveis e os Exigíveis da empresa no curto e no longo prazo, ou seja, analisa o que a seguradora dispõe em face de suas obrigações, bem como o que tem a receber e o que tem a pagar.
Além do exposto, na relação contábil-atuarial das seguradoras, pode-se observar também a junção com a economia, pois uma análise econômica considerará o capital investido e o volume monetário das receitas oriundas dos prêmios ganhos no período. Para essa análise, toma-se como base a Demonstração do Resultado do Exercício.
Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área de conhecimento multidisciplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
PREVIDÊNCIA NO BRASIL
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.
Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de política previdenciária solidária, inclusiva e sustentável, com o objetivo de promover o bem-estar social e tem como visão ser reconhecida como patrimônio do trabalhador e sua família, pela sustentabilidade dos regimes previdenciários e pela excelência na gestão, cobertura e atendimento.
A Previdência Social no Brasil é composta por três regimes:
Regime Geral de Previdência Social (INSS): operado pelo INSS, uma entidade pública e de filiação obrigatória para os trabalhadores regidos pela CLT.
Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): instituído por entidades públicas –Institutos de Previdência ou Fundos Previdenciários e de filiação obrigatória para os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Regime de Previdência Complementar: operado por Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar, regime privado, com filiação facultativa, criado com a finalidade de proporcionar uma renda adicional ao trabalhador, que complemente a sua previdência oficial.
DIREITO EMPRESARIAL
O Direito Empresarial, antigo Direito Comercial, é o ramo do direito que estuda as relações privatistas que envolvem a empresa e o empresário. Nessas relações estão o estudo da empresa, o direito societário, as relações de título de crédito, as relações de direito concorrencial, as relações de direito intelectual e industrial e os contratos mercantis. 
O principal documento do direito empresarial no Brasil é o Código Civil, que prevê as disposições importantes para empresários e empresas. 
SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES
Com a entrada em vigor do novo Código Civil (Lei 10.406/2002) em 11/01/2003, desapareceram, juntamente com o anterior de 1916, as sociedades civis e comerciais, eliminando-se também com elas a necessidade de distingui-las através do objeto social (civil ou comercial).
Em substituição, o novo Código Civil criou as figuras das sociedades simples a serem registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas e as empresárias, para registro na Junta Comercial. (Código Civil, art. 1.150).
Estas não se distinguirão mais pelo objeto, já que ambas podem contribuir, com bens e serviços, para o exercício da atividade econômica (Código Civil, art. 981), com a ressalva de que as sociedades empresárias deverão exercer essa atividade econômica de forma organizada (Código Civil, art. 982).
Sendo assim, as sociedades, doravante, se distinguirão pela maneira com que vierem exercer a atividade econômica – de forma organizada ou não.
Empresárias serão, então, aquelas que exercerem a atividade econômica organizada, através da empresa (forma organizada - organismo), nos termos do art. 982 combinado com o caput do art. 966 do Código Civil. Essa atividade será exercida, então, através dessa forma organizada ou desse organismo, e não diretamente pelos sócios, observando-se um distanciamento com notória aparência entre eles e a atividade. O que ocorre de forma corriqueira nas sociedades de grande porte. Exemplo: sociedades, que prestam serviços médicos através de hospitais, ou, ainda, aquelas que o fazem através das fábricas e indústrias de grande porte.
Já as simples, são as demais. Aquelasem que a atividade econômica é exercida, ordinariamente, pelos próprios sócios, surgindo daí uma vinculação entre eles e a atividade. São sociedades de menor porte em que não se percebe a atuação da empresa, desse organismo que os deixaria distanciados de sua atividade. Exemplos: escritórios de contabilidade, de representação, de corretagem de seguros, clínicas médicas, pequeno comércio, pequena indústria, artesãos, todos, enfim, que se encontrarem vinculados diretamente à sua atividade econômica. Essas são, em princípio, as sociedades simples.
OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Um empresário tem diversas obrigações, e quem pretende abrir uma empresa deve cumprir todas estas obrigações, para a legalidade do negócio. Todos os empresários estão sujeitos a três obrigações:
Efetuar o registro da empresa antes do começo das atividades. Importante informar que não é o registro que dá a condição de empresário, mas sem ele, existe uma irregularidade da atividade econômica. O empresário sem registro na junta, não tem CNPJ, registro estadual, municipal, e consequentemente, se vier a sofrer uma fiscalização, sofrerá uma sanção administrativa e poderá pagar uma multa, pois, a atividade que está sendo exercida é uma atividade informal;
Realizar a escritura de forma regular nos livros obrigatórios; 
Fazer um levantamento dos patrimônios e do resultado econômico todos os anos. Basicamente, no balanço patrimonial é necessário ter uma visualização da situação dos seus ativos, enquanto que, no balanço econômico, visualizam-se os lucros ou perdas do empresário. Normalmente estes balanços são escritos no próprio livro Diário.
Além disso, é importante ressaltar que as obrigações gerais do empresário são de natureza formal, contudo a sua inobservância gera sérias consequências, inclusive penais. Sendo assim, a empresa irregular possui gera várias consequências tais como: responsabilidade ilimitada dos sócios pelas obrigações contraídas pela sociedade, se não for providenciado o registro do respectivo ato constitutivo na Junta Comercial; impossibilidade de desenvolver negócios com empresários regulares; impossibilidade de participar de licitação promovida pela Administração Pública; dificuldade de contrair empréstimos; e impossibilidade de requerer a recuperação judicial, dentre outras possibilidades.
CONCLUSÃO
A acirrada competição global vem exigindo das empresas a adoção de estratégias para manutenção de clientes e para vencer a concorrência. O sucesso de uma organização está atrelado não somente a boa gestão, mas também às ferramentas que os gestores utilizam para auxiliá-los nesta tarefa.
A acirrada competição global vem exigindo das empresas a adoção de estratégias para manutenção de clientes e para vencer a concorrência. O sucesso de uma organização está atrelado não somente a boa gestão, mas também às ferramentas que os gestores utilizam para auxiliá-los nesta tarefa.
O orçamento empresarial deve ser amplamente utilizado como ferramenta de apoio às decisões e ao controle gerencial. A constituição de uma estrutura formal de planejamento e acompanhamento dos resultados de curto e longo prazo, bem como a definição de estratégias de ação para o cumprimento dos objetivos gerais da organização, devem servir de base para a elaboração de um orçamento empresarial.
O sucesso de um planejamento orçamentário está baseado na flexibilidade e na capacidade para responder a mudanças, na tradução perfeita da estratégia e na capacidade de democratizar as informações da empresa, convertendo-se em uma ferramenta de negócios ágil e dinâmica, que ajudará a empresa a comunicar, organizar e controlar o ambiente interno e externo, aliando o pensamento estratégico da empresa.
Um orçamento bem elaborado está diretamente ligado ao processo de planejamento estratégico das empresas “onde estou hoje, e onde quero estar amanhã”. Concretiza-se também com o pensamento anterior, a ideia de que o orçamento somente poderá ser executado com clareza e dar o resultado esperado se todos os membros da organização estiverem envolvidos em um processo de controle de atividades, prazos, etc. 
REFERÊNCIAS
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TONNERA, Anderson. O conceito financeiro de uma empresa. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-conceito-financeiro-de-uma-empresa/50097/>. Acesso em 26 de setembro de 2014.
NUNES, Paulo. Gestão (Administração) Financeira. Disponível em: <http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/gestaofinanceira.htm>. Acesso em 26 de setembro de 2014.
Fluxo de caixa. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20 Sebrae/Anexos/0_fluxo-de-caixa.pdf>. Acesso em 26 de setembro de 2014.
SILVA, Danielle Zanetti Guimarães da; NEIVA, Roberta Mendes Neiva. O fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira e estratégia nas empresas. Disponível em: <https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/ReFAE/ article/view/2048/2195>. Acesso em 26 de setembro de 2014.
CARDOSO, Sérgio César de Paula. Administração Financeira Orçamentária. Disponível em: <http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/gad/A_a_H/administracao_ fin_orcam/aula_01/04.html>. Acesso em 26 de setembro de 2014. 
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RIBEIRO, Diogo. Análise de risco e retorno em carteiras de investimento de longo prazo. Disponível em: <http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/CPGL S/IV%20MOSTRA/NEGCIO/Anlise%20De%20Risco%20E%20Retorno.pdf> Acesso em 07 de outubro de 2014.
CREMONEZZI, Aleandra Alves; SILVA, Aline Barreira da; SILVA, Jéssica Candido da; SILVA, Taianne Cristina Russafa; Orçamento Empresarial: uma revisão teórica. Disponível em: <http://fgh.escoladenegocios.info/revistaalumni/artigos/Artigo _Alunas%20CC.pdf> Acesso em 07 de outubro de 2014.
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FRANCISCHINI, Nadialice. O que é o Direito Empresarial. Disponível em: <http://revistadireito.com/direito/o-que-e-o-direito-empresarial/> Acesso em 08 de outubro de 2014.
NONATO, Felipe. Sociedade Simples e Empresária. Disponível em: <http://www. contábeis.com.br/noticias/19205/sociedade-simples-e-empresaria/> Acesso em 08 de outubro de 2014.
MESTRINER, Angelo. Direito Simplificado. Disponível em: <http://www.direitosimplificado.com/materias/12032011_Sociedades_Empresarias.htm> Acesso em 09 de outubro de 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
LEILA FERREIRA DA SILVAGESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL
Ituiutaba - MG
2014
LEILA FERREIRA DA SILVA
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL
Trabalho apresentado ao curso do terceiro semestre de Ciências Contábeis da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Direito Empresarial, Gestão Financeira e Orçamento Empresarial e Noções de Atuária.
Orientador: Prof. Alcides José da Costa Filho
		Prof. Joenice Leandro Diniz dos Santos
		Prof. Jossan Batistute
		Prof. Regis Garcia
Ituiutaba - MG
2014

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