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desafio FEMINISMO

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UNIDERP: Centro de Educação a Distância 
 POLO: São José do Rio Preto 
 
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 
 
 DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
Participação e Controle Social 
Planejamento e Projeto de intervenção Social 
Políticas Especiais 
Competências Profissionais 
Movimentos Sociais 
 
 ALUNOS: 
Adriana Ferreira Guilherme Simentoni RA 1001395224 
 Elisangela Zamara Porto Salles RA 1600348455 
 
 
Orientadora: Simone Aparecida Carvalho 
 Tutora EAD 
 
 
 
São José do Rio Preto, 23 de maio de 2018 
São Paulo 
 
 
Sumário: 
 
Introdução 
Desenvolvimento 
Conclusão 
Referências Bibliográficas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Refletir acerca da violência implica em lidar com a complexidade e as múltiplas determinações constitutivas da temática. São filósofos, cientistas sociais, pesquisadores dos diferentes campos epistemológicos que se dedicam a pensar, descrever, definir, mapear, quantificar e analisar, na tentativa de uma maior compreensão deste fenômeno, que atinge os sujeitos, seja com a impressão de ter sido aleatoriamente, seja articulando fatores relacionados à classes. Discutir gênero visa à reflexão sobre a produção e reprodução das diferenças, desigualdades e diversidades que acontecem na vida social, a partir das distinções e hierarquias fundadas na categoria (gênero) e de como ela engendra as dimensões individuais e coletivas. 
Necessário se faz compreender o conceito de gênero como uma construção social fomentada pelo intenso e histórico processo de socialização. Neste aprendizado sociocultural, as expectativas em relação aos modos específicos de ser e estar no mundo delegam lugares, posições, comportamentos, atitudes, pensamentos no nível mais simbólico e cotidiano para meninos e menina social, ao gênero, à religião, à raça/etnia e à cultura. 
INTRODUÇÃO: 
Refletir acerca da violência implica em lidar com a complexidade e as múltiplas determinações constitutivas da temática. São filósofos, cientistas sociais, pesquisadores dos diferentes campos epistemológicos que se dedicam a pensar, descrever, definir, mapear, quantificar e analisar, na tentativa de uma maior compreensão deste fenômeno, que atinge os sujeitos, seja com a impressão de ter sido aleatoriamente, seja articulando fatores relacionados à classes. Discutir gênero visa à reflexão sobre a produção e reprodução das diferenças, desigualdades e diversidades que acontecem na vida social, a partir das distinções e hierarquias fundadas na categoria (gênero) e de como ela engendra as dimensões individuais e coletivas. 
Necessário se faz compreender o conceito de gênero como uma construção social fomentada pelo intenso e histórico processo de socialização. Neste aprendizado sociocultural, as expectativas em relação aos modos específicos de ser e estar no mundo delegam lugares, posições, comportamentos, atitudes, pensamentos no nível mais simbólico e cotidiano para meninos e menina social, ao gênero, à religião, à raça/etnia e à cultura. 
Quebra de Página
Desenvolvimento: 
No âmbito do Serviço Social, a análise de Lisboa (2010) salienta que as fronteiras de gênero, assim como as de classe, se entrelaçam e possibilitam análises políticas, econômicas e sociais. A autora nos propõe a flexibilidade para adaptar ao cotidiano e a realidade dos sujeitos inseridos nas relações sociais, porque além do aspecto de classe inserido no campo do trabalho, estes sujeitos estão presentes também em relações afetivas, de poder ou de violência e têm demandas e desejos. 
 Lisboa, corrobora que as diferentes concepções do feminismo ao longo da história (liberal, socialista, radical ou pós-moderna), trazem no seu âmago, uma perspectiva de mudança para as estruturas de desigualdade de poder presentes na sociedade, incluindo o que ela denomina de inimigos comuns: o sexismo, o patriarcado, a discriminação, a exploração, a homofobia, etc. 
Lisboa (2010) enfatiza que o movimento feminista questionou o sujeito “homem”, unificado, racional e científico do Iluminismo contrapondo com novos paradigmas histórico-críticos e culturais. Deste modo, estabelecendo um olhar político para a subjetividade e a forma como os sujeitos são generificados, a autora acredita ter maior insumo para problematizar e responder sobre a diferença salarial entre homens e mulheres; a desvalorização do trabalho de cuidado com idosos, crianças e doentes; os processos de formação da violência contra mulheres e meninas. 
 A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres tem por finalidade estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate à violência contra as mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional. 
Além disso, esta Política Nacional está estruturada a partir do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), elaborado com base na I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em 2004 pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). O PNPM possui como um de seus Capítulos o enfrentamento à violência contra a mulher que, por sua vez, define como objetivo a criação de uma Política Nacional. 
A Política Nacional encontra-se, também, em consonância com a Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e com convenções e tratados internacionais ratificados pelo Brasil, tais como: a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará, 1994), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW, 1981) e a Convenção Internacional contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas (Convenção de Palermo, 2000). 
Desse modo, a elaboração da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) tem como objetivo explicitar os fundamentos conceituais e políticos que têm orientado a formulação e execução das políticas públicas – desde a criação da SPM-PR em janeiro de 2003 – para a prevenção, combate e enfrentamento à violência contra as mulheres, assim como para a assistência às mulheres em situação de violência. 
 Na música "Mulheres de Atenas" de Chico Buarque e Augusto Boal, encontramos valores aceitos ou impostos, que regem todas as nossas relações. 
Pautada na ironia como no trecho "mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas", os compositores querem dizer exatamente o contrário e trouxeram à tona a questão da submissão feminina perante as humilhações e violência intelectual, emocional e até física praticada pelos homens de Atenas. Estes ironicamente enaltecidos na letra, são na verdade aventureiros infiéis e ausentes, muitas vezes agressivos, violentos e irresponsáveis. 
Essa supremacia masculina é resultante de uma distorção de valores, uma divisão sexista, com leis que beneficiavam os homens e desprotegiam as mulheres. 
O Movimento Feminista surgiu para de uma certa forma afrontar o mundo considerado machista que existe dentro da sociedade. Lutando assim tanto pela igualdade de valores, respeito e valorização profissional. Veio para gerar um compromisso ético-político contra todas as formas de desigualdade, discriminação e opressão e tem uma importância crucial para o crescimento de uma sociedade melhor e igualitária. forçando o capitalismo a ser mesmo opressor e respeitando a mulher como ser humano sem diferença de gênero.Mas não podemos ver o movimento como um todo, porque cada país, estado e região tem seu ponto a ser vencido, a luta é diferente em cada caso, em algumas localidades as barreiras são mais difíceis em ser vencidas em outras já alcançou grandes vitórias, mas tudo depende principalmente do público alvo – A Mulher, se não desejar mudanças, nunca haverá vitórias. 
De nada adiantará um movimento sem apoio da classe defendida. Não adianta esperar sem lutar, sem reivindicar, sem criar situações que provem o melhor para cada situação. A luta só tem valor quando os ideais estão bem definidos e apoiados, assim o ciclo fica fechado e consegue-se força para mudanças. 
O Movimento Feminista pode se relacionar diretamente com o Serviço Social, tanto porque a luta pela emancipação das mulheres reflete diretamente no processo de valorização da profissão, ao se contrapor a lógica da divisão sexual do trabalho, como porque contribui com as respostas às demandas do maior público atendido pelo Serviço Social. 
 
Conclusão 
O feminismo enfrenta diretamente valores conservadores que naturalizam desigualdades sociais e alimentam formas diferenciadas de hierarquia, preconceitos e relações de dominação, ao buscar em todas as relações, a radicalização da democracia, a afirmação da igualdade com respeito as diferenças, o feminismo instrumentaliza para aquilo que é o seu princípio fundante e norteador, assim como é para o Serviço Social. O seu valor ético-central: a liberdade. 
Neste sentido, o Movimento Feminista pode contribuir significativamente para o movimento constante de renovação do Serviço Social. O convite do Feminismo, portanto, é para a ruptura com tudo aquilo que submete, domina, define e limita as possibilidades de ser, sentir e viver em liberdade e nos convoca à luta pela emancipação humana e o Serviço Social é um grande aliado. 
 
 
Referências Bibliográficas:

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