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PASSAROS JUNINOS

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INTRODUÇÃO
 Pássaros juninos é um grupo popular paraense existente a mais de 100 anos. O grupo foi criado entre 1910 e 1960 por Cipriano Ciprício, homem sensibilizado pela matança voraz dos pássaros amazônicos de beleza exuberante.
Os grupos, hoje ainda são pouco valorizados encena peças teatrais com a mesma temática, a caça, a morte e a ressurreição dos pássaros da Amazônia. Composta por varias categorias, com vários personagens e objetos, contendo cada um seus próprios significados.
O trabalho busca entender a origem, os personagens, a música até a apresentação final, procura identificar as dificuldades encontradas no meio desse longo caminho percorrido por pessoas que até hoje trabalham por amor aos Pássaros Juninos esperamos que não pare por aqui o interesse em descobri as façanhas existentes no mundo de sonhos dos pássaros e que o trabalho possa sensibilizar as partes para melhor observar as necessidades do grupo.
ORIGEM DOS PÁSSAROS
Com a queda do preço da borracha, na primeira década do século XX, os artistas importados da Europa, que tanto faziam sucesso e divertiam o povo paraense, deixam de se apresentar dando espaço para outros gêneros artísticos. É nesse cenário que o grupo pássaros juninos surge com maior potencialidade.
Os primeiros documentos encontrados falando sobre o grupo foi escrito por Campos Ribeiro em 1901, mas cita Margaret Refkalefsky em Pássaros...Bordando Sonhos, que Salles (1994) acredita que sua origem recua, aos primitivos cordões de bichos, que se apresentavam no pavilhão de Flora por volta da metade do século XX.
Sendo uma manifestação popular genuinamente paraense, os pássaros apresentam-se nas festas juninas em homenagem aos santos: Antônio, João e Pedro. Tentos duas vertentes apresentadas: cordão de pássaros e bichos ou pássaro melodrama fantasia. Sendo que os cordões de pássaros, caracteriza a formação dos brincantes em semi-circulo ou meia lua, que ficam no palco durante todo o espetáculo e tem origem no cordão de bichos Amazônicos vindo do interior do estado e pássaro melodrama fantasia, tem sua origem na cidade, ligada ao teatro, que precisam de alguns instrumentos, como cortinas para fazer separação de cenas.
A diferença mais explicita entre as categorias e a estrutura de apresentação. No cordão, herança dos cordões de bichos amazônicos vindos do interior, os brincantes entram no palco e ficam organizados em meia lua. As cenas se passam bem no meio e o pássaro é o personagem central. Já no melodiano fantasia de origem, mas urbana, todos os elementos são mais bem elaborados, do figurino ao texto. Abrem-se e fecham-se as cortinas, os brincantes trocam duas ou três vezes de vestimentas e o pássaro é quase um coadjuvante.
Dando atenção ao pássaro junino, como um teatro popular musicado, tem na musica um importante elemento, que alinha todo o desenrolar do enredo.
Entre os gêneros musicais presentes no espetáculo estão carimbo, samba, bolero, rumba, valsa baião, mambo, marcha carnavalesca, quadrilhas, entre outras, onde cada grupo tem entre dez a doze músicas, a maioria composta pelos próprios guardiões.
Os espetáculos de pássaros realizam-se durante as festividades do mês de junho, período intenso de um ciclo social da cultura na região, onde são festejados os populares Santos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
É nesse espaço de tempo, nesse espaço de festas compreendido entre dos dias 12 e 30 de junho que, entre tantas outras manifestações populares, se apresentam os pássaros. Um teatro que tem no seu repertório histórias dramáticas de nobres e índios, fadas e feiticeiras, caçadores e pássaros, ambientadas em florestas, fazendas e castelos. Ele combina personagem e situações reais – índios, pajés e nobres do pássaro histórico distante e do momento atual da sociedade brasileira, como também elementos do imaginário popular – fadas curupiras, sacis e encantados.
Existem, 23 pássaros atualmente, como:
Pássaro tucano, fundado em 1927, fundado por Cipriano Simplíssimo da Silva.
Há 03 tem-tens (Guamá, Mosqueiro e Outeiro), criando em 1930 por Manoel da Silva e desde 1978, vem sendo coordenados por São Ramos Guapindaia.
Tangará, fundado em 1938 por Luisa Coelha e 1950 passa para o seu filho Alberto Bastos, depois de falecido para Agenor Silva Gomes.
Sabiá, fundado em 1949.
Arara fundada em 1979, por Joana Cordovil.
Há 02 Bem – ti - vi, fundado em 1968, por Sulamita Ferreira da Rocha.
Rouxinol.
Beija – flor – criado em 1945 por Casimiro Lopes e o atual Haroldo Ferreira desde 1971.
Uirapuru – criado em 16.06.1967.
2. TEATRO DOS PASSSAROS: OS PERSONAGENS.
Os pássaros juninos é uma espécie particular e rara de teatro popular. Sua influência decorre das Óperas e Operetas apresentadas no Teatro da Paz, durante o ciclo da borracha. Este teatro tem vários componentes: a música, o canto, a dança e a comédia. Tem no seu repertório histórias dramáticas de índios e nobres, fadas e feiticeiras, caçadores e pássaros, ambientadas em florestas, fazendas e castelos.
Possui como temática: a caçada, a morte e a ressurreição de uma ave. Pássaro Junino ou pássaro Melodrama fantasia agrega ao tema central da ave, outros aspectos envolvendo dramas e sofrimentos de uma família de nobres, suicídio, morte, vingança, traição e incestos.
No teatro em geral o figurino possui um importante papel na construção do personagem. Nos pássaros a vestimenta cênica parece assumir uma dimensão primordial e essencial para a realização do espetáculo. O figurino refere-se à maneira que vai consubstanciar o personagem, seus interesses e sua natureza social. Ele valoriza e reforça as intenções do personagem, na medida em que comporta elementos simbólicos.
O pássaro (ANEXO 1):
É um personagem de todos os grupos. Ele incorpora os simbolismos de morte, ressurreição, liberdade, prisão e de magia.
O percurso do pássaro é sempre o mesmo: ele é caçado, perseguido, morto e por interferência mágica de algum personagem, ele ressuscita. Essa imagem alegórica do pássaro seria uma metáfora do eterno recomeçar da vida (como se fosse um imortal).
O caçador (ANEXO 2):
Presente em todos os grupos simboliza coragem e poder.
Ás vezes é um nobre que realiza a caça do pássaro por esporte e em outras como um profissional da caça.
Nobres (ANEXO 3):
Estes simbolizam o poder econômico e social, porém as damas da nobreza são personagens sofredoras, atraiçoadas e infelizes no amor.
Assim a peça acaba demonstrando o que no dito popular “A riqueza não trás felicidade.”
Os matutos (ANEXO 4):
São personagens que representam segmentos pobres da população.
Por algum motivo esses personagens estão na cidade e tem como função diminuir a tensão criada pelo tema central. Participando ou não do mesmo plano de ação, esses personagens são livres, desinibidos e sensuais, contracenam abordado temas que envolvem um duplo sentido, em geral com forte conotação sexual.
A fada (ANEXO 5):
 É um personagem que representa a pureza, já que estão sempre vestidas de branco.
Este personagem tem como função proteger o pássaro, sua principal forma de identificação é a varinha mágica, encontrando-se num nível de personagem mitológico.
O pajé :
É um curandeiro e líder espiritual dos índios. É um personagem constante nos pássaros em Belém.
Em geral é o pajé que desempenha a importante função de ressuscitar o pássaro, usando o maracá considerado ter poderes mágicos o pajé o utiliza em rituais de cura e encantamento.
A feiticeira(ANEXO 6):
É um personagem que em alguns dramas ela aparece má e vingativa, em outros é uma apaixonada pelo caçador, onde mesmo desejando intensamente o pássaro é capaz de devolvê-lo para libertar o amado.
A maloca:
É o conjunto dos índios que participam dos pássaros. Fazem parte os seguintes personagens: os índios guerreiros, a índia branca e o chefe indígena denominado Cacique, Morubixaba ou Tuchaua.
Ballet:
Conjunto de dançarinas,rumbeira ou sambistas que têm como função dançar, dando colorido e brilho ao espetáculo. Esse grupo de personagens é variável em números e na composição sexual. Muitas vezes é composto exclusivamente de integrantes do sexo feminino. Existem grupos que apresentam um ballet adulto e um infantil.
3. A MÚSICA DOS PÁSSAROS JUNINOS.
O Pássaro Junino é um teatro popular musical, dividido em duas vertentes: O Cordão de Pássaros e Bichos ou Pássaros Melodrama Fantasia. A primeira vertente surgiu nos cordões de bichos amazônicos, que vem do interior do Pará. Suas principais características são a formação dos brincantes em semi-circulo e a permanência de todos no palco ate o final do espetáculo. O segundo originou-se em Belém e está ligado aos teatrinhos do arraial de Nazaré.
Para Mario de Andrade, as Danças Dramáticas Brasileiras possuem três organizações: cortejo, parte dramática e despedida. As musicas de entrada vem antes da parte dramática, composta geralmente por uma abertura musical ou canto de apresentação e o hino do grupo. A primeira é para apresentar os personagens ao público e a segunda para incentivar o grupo e intimidar os concorrentes.
Os Pássaros possuem uma mistura musical muito interessante que é o popular com o erudito, como o Pássaro Bem-Te-Vi e o Pássaro Uirapuru que foram utilizados para a protofonia d’O Guarani de Carlos Gomes como tema de suas aberturas. Depois da abertura o conjunto canta a marcha de salão, ou seja, o ‘’hino do grupo’’(ANEXO 7) que é a historia de cada grupo sendo cantada pelos seus integrantes, sempre no gênero de marchas carnavalescas.
As musicas da parte dramática (ANEXO 8) são divididas em Música dos Personagens que compreende cantos solos destinados aos personagens principais como a Fada, a Princesa, o Caçador, entre outros. Os gêneros são a valsa, bolero e canções. Música de Maloca utiliza peças instrumentais para o bailado dos índios. Gêneros principais são os xotes, tocados pela banda. Música da Matutagem tendo como base o humor. Os gêneros mais usados são o xote, o carimbo e o baião. Música Ritual é usada para curar ou ressurreição do pássaro através dos tambores ou atabaques que são tocados pelos brincantes. Música do Balé é destinada aos números de danças, são dois números por grupo, tendo às vezes um solo de uma sambista no final.
A música de despedida (ANEXO 9) é executada no final das apresentações da parte dramática. È quando o grupo se reúne no centro do palco para agradecer ao público e as autoridades que ajudaram a realizar o espetáculo.
As músicas possuem varias funções dentro das apresentações dos pássaros. As principais são: música de anúncio, música de enredo, musica de fundo, música de quadro e música ritual.
A música de anúncio (ANEXO 10) é composta pelas músicas de abertura e de despedida, assim como os ‘’acordes’’ que são efeitos usados pelos guardiões para anunciar a entrada de personagem ou finalizar quadro. A música de dança acompanha o balé com a função de distrair o público enquanto os brincantes fazem a troca de roupas. A música de enredo ajuda no andamento da peça, são canções apresentadas por alguns personagens ou pelo coro. A música de fundo é a música executada enquanto os personagens interpretam cenas sem cantar ou dançar ao som dela. A música de quadro ajuda a caracterizar cada personagem, como no quadro da matutagem, os matutos, no quadro da maloca, os índios. A música ritual tem a função de magia, é usada nas cenas de rituais de umbanda ou pajelança ligada à cura, a revelação ou malefício, dependendo do enredo. 
4. A SITUAÇÃO DO TEATRO SÃO CRISTOVÃO
O Teatro São Cristovão foi fundado na década de 30, porém vivenciou o seu período mais intenso nas décadas de 50 e 70, quando diversos movimentos estudantis lutavam contra a ditadura. Após esse período começou a ser o espaço e apresentações de pássaros juninos. Por ter essa relação intensa com a manifestação, passou a ser conhecida por “Teatro dos Pássaros.”
Atualmente o local se encontra em estado de deteriorização (ANEXO 11), por isso diversos grupos empresarias anseiam utilizar a área para a construção de prédios comerciais, contrapondo-se a isso, diversos artistas, poetas e pesquisadores estão engajados no “Movimento em Prol do Teatro São Cristovão”, como objetivo de recuperar a estrutura e torná-lo patrimônio tombado. Por causa dessa relação com o os pássaros juninos, a intenção do também movimento “Vida ao São Cristóvão” que, depois de tombado e restaurado, o teatro passe a ser administrado por representantes desse gênero teatral, exclusivamente paraense.
O prédio fica localizado nos fundos da Associação dos Chauffeurs e, de acordo com informações do diretor de Patrimônio Histórico da FUMBEL, Honorato Consenza, os proprietários entraram com pedido de tombamento também da sede da entidade, quanto do teatro, mas, devido ao avançado estado de deteriorização do espaço cultural, não foi possível iniciar o processo de tombamento.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Enquanto forma de teatro popular musicado, assemelham-se a gêneros franceses, como a opereta. O ritmo transita entre valsa, baião, bolero, mambo, marcha carnavalesca, quadrilha, rumba, samba, carimbó e outros tantos, os mais variados. Os pássaros juninos têm versão tipicamente paraense e amazônica, no perfil sonoro.
As apresentações duram aproximadamente uma hora, uma hora e meia. Mas esse também é uma espécie de sinal dos tempos.
As mudanças vão longe: os espaços para as apresentações dos pássaros se reduziram, já que antes em cada bairro havia os parques de diversão onde pássaros (no palco) e bois (no terreiro) tinham lugar garantido. "No Telégrafo, tinha o Novo Prado; na Pedreira, o Estrela D'Alva; no Guamá tinha o Pedreirinha; no Jurunas, o União e Firmeza e o Imperial. Era ótimo, você saía de um para outro", lembra Iracema guardiã do pássaro tucano.
O teatro São Cristóvão, o chamado “Teatro dos Pássaros”, único espaço historicamente legitimado para a apresentação do Pássaro Junino, hoje se encontra em estado de total abandono. Defendemos o tombamento, reconstrução e manutenção do Teatro São Cristovão como Teatro de Pássaros, pelo se significado como lugar histórico e cultural de apresentação desse teatro criado no Pará e consagrado pela tradição popular.
O Teatro de Pássaros é a mais bela, complexa, distintiva e original contribuição da cultura popular paraense à cultura junina artística nacional. Deveria estar numa berlinda de orgulho dos paraenses. E não lutando por um lugar para viver. 
6. REFERÊNCIAS.
INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ. Pássaros e bichos juninos: músicas e partituras, 10 anos por outros ângulos. Belém, 2009 (caderno IAP, 22).
REFKALEFSKY, Margaret. Pássaros... Bordado sonhos: função dramática do figurino no teatro dos pássaros em Belém do Pará. Belém: Instituto de Artes do Pará, 2001 (cadernos IAP; 11).
TEATRO SÃO CRISTOVAO PEDE SOCORRO, Texto disponível em: <http://www.defender.org.br/teatro-sao-cristovao-pede-socorro-em-belem/> Acessado no dia 24 de junho de 2009. 
7. ANEXOS.
Anexo 1.
Ilustração 1: O pássaro.
Anexo 2.
Ilustração 2: O caçador.
Anexo 3
Ilustração 3: Os Nobres.
Anexo 4
Ilustração 4: Os Matutos.
Anexo 5
Ilustração 5: A Fada.
Anexo 6
Ilustração 6: A feiticeira.
Anexo 7
Marcha de Rua
Autoria: Francisco Oliveira
Grupo junino Tucano
Abre alas sai da frente
Que nós queremos passar
A nossa turma é bamba não recua do lugar
O nosso taco é forte 
Igual a ele não tem
Pois o Tucano é osso duro 
Atravessado na garganta de alguém 
Arreda pedimos licença
Não te põe a gargalhar 
Quem esta pedindo é o Tucano o bamba da Curuçá
Anexo 8
Canto da Feiticeira
Autoria: Francisco Oliveira
Grupo Junino Tucano
O meu coração geme triste
E assim eu não posso viver
A este amor não resisto
Eu só tenho vontade de morrer
O amor quando é correspondidoDeve a alma alegrar 
Mas o meu é esquecido
Só tenho força para chorar
Anexo 9
Canto de Despedida
Autoria: Jorge Matias dos Santos
Grupo Junino Tucano
Adeus, adeus vamos embora
Saudades vamos levar
Saudades deixamos também
De Tucano simpatia de Belém
Partimos deixando alegria
Se Deus quiser aqui vamos voltar
O campeão da simpatia
O Tucano já vai se retirar 
Arar
Anexo 10
Canto de Apresentações
Autoria: Francisco Oliveira
Grupo Junino Tucano
São João de Bruno organizou
Este grupo joanino
Para mostrar a muita gente
Que ele é também competente
Para organizar um grupo de rojão 
Com capricho e com vigor
E que no meio dos congêneres 
Ele não tem competidor
Boa noite minha gente
O Tucano aqui está
Alegrando o São João de Belém do Pará
Anexo 11 
Ilustração 7: Teatro São Cristovão.

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