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Leis de Falência no Brasil

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No Brasil, há duas leis sobre falência em aplicação: Decreto Lei 7.661/45 e a Lei 11.101/05. 
O decreto foi revogado pela Lei atual, mas ressalvou que as empresas que tivessem sua falência decretada 
durante a vigência do decreto, continuariam sendo regidas pelo decreto. Hoje vige a Lei 11.101/05 (matéria 
de estudo), mas várias empresas ainda têm a falência regida pelo Decreto. 
Regime de Insolvência: 
Insolvência Civil: regida pelo CPC/73, pois o código de 2002 não prevê a matéria, ressalvando que o CPC/73 
disciplinará a matéria, até a criação de Lei específica. 
Submete-se à insolvência civil, qualquer pessoa natural, as sociedades não empresariais: as associações sem 
fins lucrativos e sindicatos, as sociedades simples, as fundações de direito privado. Tanto o devedor quanto o 
credor podem pedir a declaração de insolvência. Cria um regime de concurso de credores para que todos os 
bens do devedor sejam arrecadados (arrecadação), avaliados e vendidos para que o produto da venda seja 
convertido em pagamento para os credores (atos realizados pelo administrador judicial). 
A arrecadação é o ato constritivo, igual à penhora. Arrecadar é identificar todo o patrimônio do devedor. 
Liquidação extrajudicial: é concurso de credores, em verdade, a liquidação extrajudicial é uma falência 
administrativa, ou seja, não é decretada pelo juiz. 
Certas atividades empresariais dependem de autorização do Estado para funcionamento e outras ainda são 
supervisionadas e reguladas pelo Estado: as instituições financeiras (BACEN); as seguradoras (SUSEP); as 
sociedades de capitalização (telecenas: SUSEP); administração de previdência privada fechada (fundos de 
pensão, geralmente empresariais: PREVIC) ou aberta (qualquer pessoa adere, geralmente instituições 
bancárias: SUSEP); administradoras de consórcios (BACEN); administradoras de planos de saúde (ANS); 
sociedades corretoras de valores mobiliários e DTVM (BACEN e CVM); sociedades/instituições de arranjo de 
pagamento (cartão de crédito – Cielo/RedeCard: BACEN); cooperativa de crédito (falência). 
Lei 6.024/74 contém a disciplina da liquidação extrajudicial. A depender da atividade exercida, o órgão 
regulador (autarquia) será responsável por decretar a liquidação extrajudicial, nomeando-se um liquidante, 
responsável pela arrecadação, avaliação, venda e pagamento dos credores (mesmo função do administrador 
judicial). 
O Processo de Falência: 
Lei 11.101/05. 
Art. 2º: esta lei não se aplica à: 
a) empresa pública e nem à sociedade de economia mista (são criadas e extintas por lei). A empresa pública 
tem regime privado e capital exclusivamente público - estatal. A sociedade de economia mista tem capital 
público e privado (há quem entenda que a sociedade de economia mista deveria passar pela falência, por 
possuir capital privado, mas nunca houve pronunciamento neste sentido); 
b) instituição financeira, seguradoras, consórcios, entidade de previdência complementar, cooperativa de 
crédito, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de 
capitalização e outras legalmente equiparadas > não têm direito à recuperação judicial, entretanto, o 
liquidante nomeado pode pedir autorização para quem o nomeou liquidante para ir a juízo pedir a falência 
daquela entidade. Desta forma, a Lei 11.101/05 poderá ser aplicada a um banco, por exemplo, desde que o 
liquidante faça o pedido de “autofalência”, mas nenhum credor poderá requerer o processo de falência. 
Art. 1º: esta lei disciplina a recuperação judicial e extrajudicial e a falência da sociedade empresária e 
empresário individual. 
As cooperativas (excetuadas as de créditos) eram regidas Lei de 1971, que dispunha que o regime de 
liquidação extrajudicial seria competente para o processo. A Constituição de 88 não recepcionou tal medida. A 
cooperativa é uma sociedade simples, logo não tem direito de usar a recuperação judicial e não tem a falência 
decretada. Esta passará pela insolvência civil. 
O produtor rural (pessoa física) também não é abarcado pela lei de falencias, não tendo direito de impetrar a 
recuperação ou falência judicial. 
Competência: 
Art. 3º vale tanto para falência quanto para recuperação. Competência absoluta funcional (facilita a função do 
juiz). É competente o foro do principal estabelecimento (conjunto de bens organizados pelo empresário para 
o funcionamento da empresa): para que o juiz esteja próximo aos bens. Não pode se confundir com a sede. A 
jurisprudência criou o conceito de que foro competente para a recuperação judicial é o estabelecimento do 
centro decisório da empresa (embora, pela estrita legalidade fosse o estabelecimento principal, acaba sendo o 
da sede). Já para a falência em si, será o foro do estabelecimento principal da atividade (no caso de fábricas, 
poderá ser a comarca do interior, onde está a fábrica, por exemplo, ainda que a sede esteja na capital). 
Art. 5º: exclui-se da falência as despesas que o credor teve para ingressar na falência (custas processuais, 
honorários contratuais, protesto do título). 
Obrigações a título gratuito: se não houve contrapartida do credor, não pode ser incluído na falência. O valor 
é título gratuito, mas quando há aval de uma empresa para outra empresa do mesmo grupo, não há 
gratuidade e então haverá habilitação do credor. 
A dívida de alimentos (familiar ou civis) pode ser cobrada na falência do empresário individual. 
Protocolada a petição inicial, o juiz profere o despacho de processamento e quando o devedor apresenta o 
plano de recuperação o juiz abre prazo para os credores se manifestarem, concordando (há concordância 
tácita, quando não houver manifestação) ou não, se não houver objeção o plano estará aprovado. Se ao 
menos um credor lançar objeção, o juiz é obrigado a chamar assembleia de credores. Se os credores 
rejeitarem o plano de recuperação, após a assembleia, o juiz decreta a falência. Se os credores aceitarem o 
plano de recuperação, este será homologado. Homologado, a empresa ficará dois anos em supervisão judicial 
> se todas as obrigações forem cumpridas, ainda que ainda haja dívida, encerra-se a recuperação. 
A falência ocorre de três formas: 
Conversão da recuperação em falência: quando o plano de recuperação não é aceito ou quando o plano de 
recuperação não é cumprido; 
Quando o próprio devedor (empresa) pede a falência; 
Quando o credor pede a falência: quando preenchidos certos requisitos, o credor pode entrar com o Pedido 
de Falência (ação judicial de conhecimento). É preciso fazer a citação do réu para contestação. Após, haverá a 
instrução do processo e a sentença. A sentença será declaratória, se procedente, de falência. Encerra o 
processo de conhecimento. A partir deste momento ocorrerá o processo de falência, ou seja, a execução 
concursal > expropriação dos bens do falido 
As ações de execução contra o devedor em recuperação são suspensas com a finalidade de proteger o 
patrimônio do empresário, propiciando a possibilidade de sua recuperação. Ocorrem, em primeiro momento, 
pelo prazo de 180 dias; vencido esse prazo, a rigor, deveria a execução retomar o seu curso, todavia, a 
jurisprudência tem admitido o prosseguimento da suspensão se o devedor não deu causa à demora do 
processo. Isto é, se ainda não ocorreu a assembleia de credores e o prazo de 180 dias já está vencido, o 
prosseguimento da execução depende da verificação de quem deu causa ao atraso. 
As ações de conhecimento promovidas contra o devedor em recuperação que demandem quantia ilíquida 
prosseguem normalmente, isto é, não se suspendem. A ação monitória é suspensa, pois postula uma quantia 
líquida. 
Outro efeito do despacho de processamento é o impedimento à remoção de bens de capital. Certos credores 
não se submetem ao processo de recuperação, mas a lei, pelo prazo de 180 dias, a lei impede a remoção dos 
bens de capital(não são utilizados como insumo: máquinas e equipamento). 
Outro efeito do despacho de processamento é o impedimento à alienação de bens (art. 66): o devedor não 
pode vender bens do seu patrimônio (da empresa), exceto se houver autorização judicial ou previsão no plano 
de recuperação. 
Art. 6º - suspensão das ações de execução inclusive dos sócios solidários: sociedade em nome coletivo, 
comandita simples e em comandita por ações (não inclui anônimas ou eireli). Ações de execuções contra 
coobrigados prosseguem normalmente, ainda que o avalista ou fiador seja sócio da empresa em recuperação 
judicial. 
Efeitos da Concessão da Recuperação: 
Novação: é, nos termos do código civil, um meio de extinção das obrigações. Novada a obrigação, a antiga 
extingue-se e surge uma nova, que a sobrepõe. Se a obrigação nova não for cumprida, é essa que será 
cobrada, ou seja, o inadimplemento da obrigação fruto da novação não ressuscita a obrigação anterior, que 
está extinta. 
Para fins de recuperação, a novação é o efeito da homologação da recuperação. Se a recuperação fracassar e 
a falência for decretada, a obrigação anterior é reconstituída e o devedor perde os benefícios e descontos 
obtidos na novação (homologação do plano de recuperação). 
Na novação, do código civil, os garantidores também são beneficiados pelos descontos ou abatimentos e 
demais benefícios, como parcelamento, oferecidos na novação (eventuais vantagens obtidas na novação são 
repassadas aos coobrigados), mas na recuperação isto não alcança os coobrigados, que continuam devendo a 
quantia original (não altera a responsabilidade dos coobrigados). 
Período de supervisão judicial: a empresa permanecerá dois anos em supervisão judicial – neste período o 
devedor tem que apresentar demonstrativos financeiros mensais (balancetes) e o administrador judicial tem o 
poder-dever de fiscalizar as atividades da empresa. 
Quando a empresa distribui o pedido de recuperação judicial, ela é obrigada a apresentar, em público, esta 
condição (Indústria e Comércio de Balas Pura Goma Ltda., em recuperação judicial): registra-se na junta 
comercial e deve ser colocado em contratos e eventuais ações judiciais. 
Título executivo judicial: a decisão homologatória do plano de recuperação é um título executivo judicial – se 
no prazo de dois anos, não houver cumprimento do plano, a requerimento dos credores, do MP ou do 
administrador ou de ofício, o juiz converte a recuperação em falência (art. 61). Para pedir a falência é preciso 
ter um título executivo judicial ou extrajudicial (art. 59, § 1º). 
Situação: o plano de recuperação é de 8 anos. Em dois anos, a empresa cumpre todos os termos e o processo 
de recuperação é extinto. A empresa continua cumprindo a obrigação, mas no 5º ano para de pagar. Os 
credores possuem o título executivo judicial, que é a sentença homologatória, apto para ser executado (no 
valor da dívida novada) ou para pedir a falência. 
A natureza jurídica da recuperação judicial é contratual – é um negócio jurídico. O devedor propõe aos seus 
credores, novo meio de pagamento da sua obrigação, se os credores aceitam, há um acordo de vontades. É 
preciso cumprir todos os requisitos gerais de validade do negócio jurídico (objeto lícito, forma não prescrita 
em lei). Por ser um contrato, há por parte do judiciário, exclusivamente, um controle de legalidade do plano 
de recuperação, que vem a se tornar o contrato. O juiz não exerce nenhum controle sobre os aspectos 
financeiros do plano (aspectos negociais, como deságio: desconto). 
Art. 47 - Princípio da Preservação da Empresa. Norma-objetivo: a recuperação judicial tem por objetivo 
superar a crise econômico-financeiro do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do 
emprego dos trabalhadores e do interesse dos credores, promovendo assim, a preservação da empresa, sua 
função social e o estímulo à atividade econômica: serve para interpretação de toda a lei. 
Legitimidade ativa para postular a recuperação judicial (art. 48, § 1º) 
- Sociedade empresária; 
- Empresário Individual; 
- Cônjuge sobrevivente (do empresário individual falecido); 
- Herdeiros do devedor (do empresário individual falecido); 
- Inventariante (do empresário individual falecido); 
- Sócio remanescente de uma sociedade: quando um sócio sai da empresa, subsiste a empresa uni pessoal por 
determinado período: neste caso, a legitimidade seria da empresa; se o contrato social prevê a dissolução não 
cabe recuperação; na sociedade intuito personae, a sociedade é extinta com o falecimento e não caberia 
recuperação; no caso de morte, se houver previsão de ficar com os herdeiros, a legitimidade é da empresa; se 
houver briga entre os sócios, um doutrinador defende que o sócio perdedor poderia entrar com tal ação, mas 
o professor não sustenta que não pode prevalecer, pois o sócio perdedor deve se submeter à vontade dos 
demais. 
Legitimidade Passiva (art. 49) 
Submetem-se ao processo de recuperação todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não 
vencidos. 
Crédito existente: quando a origem do crédito é anterior à data da distribuição da recuperação, considera-o 
existente na data do pedido de recuperação. As ações judiciais são distribuídas ou que tenham o crédito 
gerado antes à data da recuperação, são considerados existentes. O devedor deve arrolar no plano todas as 
ações judiciais existentes e os referidos credores podem pedir “reserva de crédito” na recuperação, de forma 
que podem participar da assembleia. 
Créditos Excluídos: 
Tributários (art. 187, CTN e 6º, § 7º da Lei): não participa da recuperação e nem da falência. O Estado não 
participa da crise da empresa, mas há previsão de parcelamento dos débitos, nos termos de uma lei 
específica: a) Federais: art. 10-A da Lei 10.522/02, nos termos do art. 43 da Lei 13.043/2014: 12 x 066%; 12 x 
1%; 59 x 1,33% e 1 x do saldo devedor: 84 parcelas; b) Estaduais: o CONFAZ autorizou que os Estados realizem 
o parcelamento, mas cada Estado deve regulamentar seu parcelamento – SP ainda não tem. Diante dos 
conflitos de competência, o STJ criou o chamado “juízo universal da recuperação”: prossegue a execução, já 
que o credor está fora da recuperação, mas quem decide acerca de penhoras e expropriações será o juiz do 
processo da recuperação e não da execução fiscal (medida adotada na ausência da Lei regulamentadora). 
Desta forma, o juiz da recuperação supervisiona todas as execuções. O fisco pode se habilitar na falência: 
pode executar e vender o bem, mas deve entregar o valor ao síndico para que os valores sejam pagos na 
ordem legal. 
Proprietário Fiduciário (1361 – 1368-A do CC: Bens infungíveis; Lei 4728/65, art. 66B: coisa infungível; 
Lei 10931/04, art. 31: CCB; DL 911/69: Ação de Busca e Apreensão, art. 8ª; Lei 9514/97, art. 17, II, a: Imóveis): 
o credor que conte com garantia fiduciária está excluído da recuperação. A cédula de crédito bancário, 
submetido à garantia fiduciária, não se submete à recuperação. Com a cessão fiduciária, surge a chamada 
Trava Bancária, pois a empresa possui os “recebíveis” e quando toma dinheiro emprestado do banco presta a 
garantia de Cessão Fiduciária de Recebíveis (notifica a VISA para que faça o pagamento dos recebíveis para o 
banco). Assim, o banco estará fora do plano de revisão e continua recebendo o que lhe é devido. Exigência: 
registro do contrato fiduciário no registro de títulos e documentos do domicílio do devedor (para que os 
demais credores tomem conhecimento da referida garantia): registro constitutivo da garantia fiduciária, caso 
contrário estará submetido à recuperação. 
Contrato de câmbio (§ 4º do art. 49 da Lei): aplicável aos exportadores – é um contrato de adiantamento que 
o banco faz ao exportador. O banco é credor de ACC (aditamento de contrato de câmbio) e está excluído da 
recuperação e da falência(Exp. Vai vender soja para empresa estrangeira. Receberá posteriormente do 
estrangeiro. Pede adiantamento ao banco, do valor a receber. Após o recebimento do dinheiro, pelo banco, o 
exportador não manda a soja e a empresa estrangeira não paga. A empresa exportadora fica devendo ao 
banco pelo contrato de ACC). Na falência, o banco faz pedido de restituição e não se submete ao concurso de 
credores – tem preferência inclusive dos débitos trabalhista. 
Requisitos para ajuizamento da Recuperação (art. 48) 
i) ser empresário; 
ii) admite-se que grupo empresarial possa promover recuperação judicial em litisconsórcio (art. 46, IV, 
do CPC). Discute-se a competência do juízo, visto que cada empresa terá um estabelecimento empresarial. 
Discute-se ainda, se o plano de recuperação poderá ser único ou se deve ser individual, visto que cada 
empresa tem personalidade, patrimônio e dívidas próprias; 
iii) dois anos de regular exercício da atividade empresarial; 
iv) não ser falido (empresário individual: se for empresário falido deverá juntar certidão de extinção das 
obrigações); 
v) a empresa não pode ter obtido recuperação judicial nos cincos anos anteriores; 
vi) inexistência de condenação criminal por crimes falimentares (sócio ou administradores); 
Requisitos da Petição Inicial da Recuperação (art. 51) 
i) não há pedido de condenação. O pedido é para que o juiz defira o processamento da recuperação; 
ii) não se fala em causa de pedir (busca-se um ambiente para negociação, onde se obtém a suspensão dos 
processos de execução, prazo para negociar com os credores e apresentar o plano de recuperação); 
iii) Possui valor da causa (passivo); 
iv) Deve expor as causas concretas da situação patrimonial, bem como as razões da sua crise (exposição de 
boa-fé); 
v) Documentos contábeis: três últimas demonstrações contábeis > balanço patrimonial, demonstração de 
resultados acumulados, demonstração de resultado desde o último exercício social, relatório geral de fluxo de 
caixa e sua projeção; 
vi) Documentos societários: contrato social; ata de eleições dos administradores; ata de deliberação dos 
sócios para o ajuizamento da recuperação; 
vii) Relação de bens particulares dos sócios e dos administradores da sociedade; 
viii) Extrato das contas bancárias do devedor (sigilo bancário relativizado); 
ix) Certidão do tabelionato de protestos (não exige a inexistência dos protestos – documento informativo); 
x) Relação de ações em que o devedor é parte (incluídas ações que envolvem obrigação de fazer/não fazer: 
possibilidade de a obrigação ser convertida em perdas e danos); 
xi) Relação integral dos empregados; 
Xii) Relação nominal dos credores. 
Verificação do Passivo 
Atribuição do administrador judicial. Se dá em duas etapas que são marcadas por dois editais: 
1º edital (art. 52 da lei): a lista dos credores é incluída neste edital, que também possui um resumo da inicial. 
Publicado, passa a correr prazo 15 dias para que os credores se dirijam ao administrador judicial, 
apresentando habilitação de crédito ou divergência. Habilita-se perante ao administrador judicial, o credor 
que não foi relacionado na lista elaborada pelo devedor e que integra o edital, mas quer participar da 
recuperação. Apresenta divergência ao administrador judicial, a pessoa que foi indevidamente arrolada como 
credora ou que discorda do valor do crédito ou classificação que lhe foi atribuída. Feita a análise pelo 
administrador, no prazo de 45 dias, este elabora sua própria lista, que será publicada no segundo edital. 
A habilitação e divergência têm caráter extrajudicial, pois são apresentadas ao administrador, de forma que 
possuem caráter administrativo. 
2º edital: elaborado pelo administrador judicial. A contar da publicação, começa a correr o prazo de 10 dias 
para apresentação de habilitação de crédito ou de impugnação (art. 8º, caput da Lei). 
Esta fase é judicial, no caráter de processo de conhecimento de rito especial próprio. Se encerra com sentença 
judicial de mérito (acobertada pela coisa julgada material) ou não. O recurso cabível é o de Agravo de 
Instrumento (art. 17 da Lei). 
Se não houver impugnação ou divergência no primeiro edital, o administrador apresenta sua lista, a exemplo 
da primeira, que será homologada (se não impugnado ou impugnado), formando o Quadro Geral de Credores. 
Caso haja divergência, após a solução quanto a cada crédito, há formação do Quadro Geral de Credores. 
A habilitação de crédito retardatária ocorre após o prazo de 10 dias do segundo edital. Se for apresentado 
antes da formação do quadro geral, segue rito de impugnação. Se for após, terá rito de ação ordinária e 
pedirá a alteração do quadro. Do mesmo modo, admite-se a divergência retardatária. 
Cada impugnação de crédito (art. 8º da Lei) depende de uma petição inicial (prazo de 10 dias). Obedece 
ao código civil, conforme art. 282 (art. 13 da Lei). Recebem autuação em separado. 
Objeto da impugnação (art. 8º da Lei): 
a) Ausência de qualquer crédito; 
b) Legitimidade do crédito; 
c) Importância (R$) do crédito; 
d) Classificação. 
Qualquer credor de qualquer classe pode impugnar crédito de outro credor, seja a ausência ou a presença. Os 
credores fiscalizam a verificação do passivo, por isso todos têm legitimidade para a impugnação. 
Resposta do réu tem o prazo de 5 dias (art. 11 da Lei)– o réu será o credor impugnado. Em seguida, haverá a 
manifestação do devedor e do comitê de credores no prazo de 5 dias (art. 12, caput). Em seguida, parecer do 
administrador judicial, no prazo de 5 dias (art. 12, par. Único). Conclusão do juiz. 
O juiz pode considerar pronto para julgamento e sentenciar. Cabe recurso de agravo. Se o juiz não considerar 
a causa madura, ou seja, precisar que alguma providencias sejam tomadas, o juiz profere decisão resolvendo 
as questões preliminares, defere a produção de prova e designa audiência, nos termos do art. 15 da Lei. Feita 
a instrução, profere sentença. 
Direito dispositivo: as partes negociam todos os critérios abaixo, sem predeterminação legal. 
Prazo de Carência para Pagamento: não há prazo definido 
Deságio (desconto): não há regra – depende da aceitação dos credores 
Parcelamento: não há regra – depende da capacidade do devedor 
Art. 50. Constituem meios de recuperação judicial, observada a legislação pertinente a cada caso, dentre 
outros: 
I – concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas; 
II – cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão 
de cotas ou ações, respeitados os direitos dos sócios, nos termos da legislação vigente: depende da prévia 
anuência do CADE – mesmo que esteja em recuperação; 
III – alteração do controle societário: venda no negócio (cotas/ações); 
IV – substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos 
administrativos: a recuperação tende a ser um reflexo da má administração, de forma que costuma ocorrer 
mudança da diretoria (os próprios credores podem requerer tal mudança). Na recuperação judicial, o 
administrador atua na verificação do passivo (lista de credores e manifestações nas impugnações), na 
presidência da assembleia de credores e na fiscalização do devedor, ou seja, ele não administra/gere o 
negócio, de forma que o devedor continua na posse dos bens e administrando a sociedade, por isso haveria 
troca da diretoria/administração antiga (já na falência, o administrador judicial, passa a ser administrador do 
negócio, pois um dos efeitos da falência é a perda do poder de administração do patrimônio); 
V – concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em 
relação às matérias que o plano especificar: o credor teria o direito de eleger um membro para a diretoria, o 
quenão costuma a ser utilizado para não haver responsabilização dos credores em eventual falência; 
VI – aumento de capital social: os credores se tornam sócios da empresa, pois toda a dívida é convertida em 
participação social, de forma que o débito é extinto, enquanto os credores deixam a posição de credor e passa 
a ser sócio. Não pode ocorrer a compulsoriedade (art. 5º, XX da CF: ninguém é obrigado a associar-se ou 
manter-se associado), de forma que deve haver unanimidade para a conversão da posição de credor para 
sócio, ou não será efetivada (doutrina diverge no sentido de que tal dispositivo não se aplicaria às sociedades 
empresarias, mas tão somente às associações); 
VII – trespasse (contrato de compra e venda do estabelecimento comercial) ou arrendamento de 
estabelecimento (espécie de locação), inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados: trata-se 
da venda ou arrendamento do estabelecimento; 
VIII – redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva; 
IX – dação em pagamento (oferta de bem em garantia) ou novação de dívidas do passivo, com ou 
sem constituição de garantia própria ou de terceiro: a dação é um ato impugnável na falência, pois se 
beneficia o credor que recebeu a garantia, posto que não entrará na falência, mas se houver previa 
autorização judicial, o ato não poderá ser anulado; 
X – constituição de sociedade de credores; 
XI – venda parcial dos bens: venda de ativos; 
XII – equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a 
data da distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, 
sem prejuízo do disposto em legislação específica: discussão do valor real da dívida para negociação; 
XIII – usufruto da empresa: similar ao arrendamento, onde quem obteve o usufruto paga uma quantia ao 
devedor e esta quantia ele paga aos seus credores; 
XIV – administração compartilhada: administração pelos credores, o que não é utilizado; 
XV – emissão de valores mobiliários: emissão de debentures, para que os compradores coloquem dinheiro na 
empresa; 
XVI – constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos 
do devedor: (SPE: será uma sociedade ltda ou anônima) – transfere-se para SPE todos os ativos do devedor, 
de forma que possui ativos, mas não possui dívidas. 
A recuperação é um contrato, no qual tudo pode ser estipulado, à exceção do que ofenda a ordem pública e 
as normas de direito privado (objeto lícito, forma não proibida em lei). 
O TJ (1ª câmara de direito empresarial) tem entendido que o plano de recuperação deve prever a estipulação 
de juros e correção monetária e anulado os planos que não façam tal previsão (matéria não analisada pelo 
STJ). 
Assembleia de Credores 
Se apresentada qualquer objeção ao plano, no prazo de trinta dias, o juiz deve convocar uma assembleia de 
credores por meio de edital. 
A assembleia é instalada na sede da empresa (se comportar todos os credores) ou salas de hotel, etc. A 
empresa deve providenciar (pagar as despesas) do local. Quem preside a assembleia é o administrador 
judicial. A instalação da assembleia em 1ª convocação depende de presença da maioria dos créditos de cada 
classe. Em 2ª convocação com qualquer número. O administrador judicial nomeia um secretário dos 
trabalhos. É assinada uma lista de presença. Tem acesso ao recinto os credores e seus advogados, devedor e 
seus advogados e assessores e administrador judicial e seus assessores (e mais ninguém – não é um ato 
público, mas somente a quem tenha interesse). 
Instalada a assembleia, passa-se à deliberação. 
Art. 99: 
Termo Judicial de Quebra: permite ao administrador a verificação de eficácia de atos praticados pelo falido 
O juiz pode permitir a continuação provisória da atividade. Neste caso, apesar de ser falida, a empresa poderá 
continuar funcionando na mesma atividade (valoração do negócio). 
Caso a empresa já esteja fechada ou não seja possível continuar a atividade, o juiz pode determinar a lacração 
do estabelecimento (para preservar os bens da empresa). 
A sentença declaratória da falência deve ser publicada no Diário Oficial, como um edital de Convocação dos 
Credores, portanto, não são intimados da sentença, mas são convocados a participar por meio do edital. 
A sentença declaratória da falência traz com efeito automático a criação de uma figura chamada “Massa 
Falida”. Esta é representada pelo administrador judicial (art. 12, iii, CPC prevê a representação da massa pelo 
administrador judicial). 
Outro efeito é a perda do direito de administrar o patrimônio por parte do falido. O falido não perde a 
propriedade dos bens, ele perde o poder de administrar os bens, que serão administrados pelo juiz 
(superintendente da falência). Para tal atividade, o juiz é auxiliado pelo administrador judicial. 
Em tese, o poder de administrar é passado para o Estado, representado pelo juiz que conta com o auxílio do 
administrador. Art. 21 contém o rol de pessoas que poderão ser administradores judiciais. 
O falido perde a legitimidade para promover ações sem seu nome. A legitimidade passa a ser da Massa Falida, 
representada pelo administrador judicial. 
A massa falida não tem personalidade jurídica. Ela tem capacidade judiciária (pode ser parte) e para celebrar 
negócios jurídicos (contratos de locação, etc). 
Massa Falida objetiva: representa o acervo de bens do falido. 
Massa Falida subjetiva: representa a coletividade de credores, isto é, quando é parte, a massa falida 
representa os interesses dos credores. 
A Massa Falida não se confunde com a Falida. Aquela é terceira em relação à falida (sociedade e não os 
sócios). É uma criação da lei para defender os interesses dos credores. 
Tais efeitos decorrem da sentença que decreta a falência > é decorrente lógico, de forma que não há 
declaração expressa do nascimento da Massa Falida (é automático). 
Não é só o credor que pode pedir a falência – a própria empresa pode pedir a autofalência. 
Em tese, pelo texto da lei, seria um dever pedir a falência, mas como não há punição para o descumprimento, 
entende-se que é uma faculdade. 
A empresa que pede a autofalência deve fazê-lo por meio de advogado, com autorização dos sócios, ou seja, 
não é um ato de gestão, pois depende da deliberação e decisão dos sócios. O advogado precisa de procuração 
com poderes especiais (confissão de falência). 
Na sociedade anônima, o quórum de deliberação é de maioria das ações com direito a voto. Na sociedade 
Ltda. De prazo determinado, o quórum de aprovação é a unanimidade de votos. Na sociedade Ltda. De prazo 
indeterminado, o quórum é de dois terços. 
O art. 105 prevê os requisitos para o pedido de falência (documentos necessários). 
Extensão da Falência 
1. A falência é levada de uma pessoa a outra pessoa (art. 81): aplicável nas empresas que têm sócios 
responsáveis ilimitadamente pelas responsabilidades (sociedade em nome coletivo e sociedade em comandita 
simples ou por ações). A falência é estendida aos sócios, que são, para todos os efeitos, considerados falidos 
(mesmo se tratando de pessoa física) 
2. A responsabilidade patrimonial é levada a outra pessoa (e não a falência propriamente dita): não tem 
previsão na lei, mas é aceito pela jurisprudência. Deve ser desconsiderada a personalidade jurídica (para os 
casos de Ltda. Ou SA – se aplica o art. 50 do CC). 
Em investigação patrimonial, verifica-se que os sócios desviaram patrimônio, caracterizando a confusão 
patrimonial. Hipótese em que os sócios desviaram os bens e criaram outra empresa. Com base nisso, o juiz 
pode decretar a extensão da falência. A extensão da falência com base na desconsideração da personalidade 
jurídica não declara a falência da outra entidade,mas autoriza ao administrador a arrecadar os bens da outra 
sociedade para vende-lo e pagar os credores da falida. A outra empresa responde patrimonialmente por 
“dívida alheia”, mas os sócios não estão sujeitos à investigação e condenação por crime falimentar, pois não 
possuem sentença de decretação de falência. 
Administrador Judicial 
O administrador é órgão da falência e auxiliar do juízo. 
Deve atender requisito subjetivo para atuar: idoneidade (art. 21). 
Possui alguns impedimentos para exercer a função (art. 30): 
> quem nos últimos 5 anos, no exercício do cargo de administrador foi destituído (sanção: é destituído o 
administrador que deixou de prestar contas no prazo; que é negligente na condução dos interesses da massa 
falida; que não cumpre os prazos; que entra em conflito de interesses com a massa falida. Deve ser sempre 
fundamentada pelo juiz. Quem foi apenas substituído, não é impedido: pode renunciar ao cargo ou outra 
razão subjetiva do juiz); 
> quem tem parentesco ou afinidade com administradores da falida; 
> quem é inimigo, amigo ou dependente da falida. 
Pedido de Restituição 
Crédito de Consorciado 
Na falência da administradora do consórcio, o consorciado é credor por restituição (a empresa é mera 
administradora do dinheiro. O dinheiro não deixa de ser do consorciado). 
Não é credor concursal. Está fora do concurso. Recebe antes de todo mundo. Se não houver dinheiro para 
pagar a todos será realizado rateio entre tais credores (proporcional). 
Ação Revocatória 
Ø Ação Pauliana 
No código civil é tratada como Fraude Contra Credores. 
Discute-se se o pedido seria de reconhecimento de Ineficácia ou de Anulabilidade no negócio. Os grandes 
doutrinadores, como HTJ, vão dizer que o pedido seria de ineficácia do negócio. No entanto, a lei fala em 
anulabilidade (por opção do legislador: o assunto foi abertamente discutido durante a elaboração do Código e 
optou-se pelo regime da anulabilidade). 
Requisito objetivo: eventos damni: lesão à garantia patrimonial 
Requisito subjetivo: consilium fraudis: intuito de uma pessoa (concilium: ajuste de duas pessoas). Irrelevância 
o animus nocendi (intenção de prejudicar). 
Caracterização conforme a doutrina: 1) má-fé; 2) consciência de infringir prejuízo (entende-se que todos 
sabem que o patrimônio responde pela dívida e causará prejuízo pela venda de bens); 3) desnecessidade de 
consilium; 4) presunção de consilium pela insolvência notória ou quando houver motivo para ser conhecida 
do contratante (art. 159, CC); 5) exige-se que o credor prove eu o “terceiro não deveria desconhecer o estado 
patrimonial do devedor, nem as consequências do ato. 
O terceiro deve buscar saber se o vendedor é insolvente. O terceiro sub-adquirente deve verificar a solvência 
do vendedor (solvente: não há fraude; insolvente: há fraude. Transmissão por ato gratuito: fraude). 
Ineficácia falimentar 
O juiz pode reconhecer de ofício, mas deve estabelecer contraditório prévio. 
De pleno direito (art. 129): prescinde da verificação de fraude (presunção de fraude e prejuízo). 
Ação Revocatória Falimentar (ação declaratória de ineficácia - art. 130) 
Requer o conluio fraudulento ente o devedor e o terceiro. Exige a intenção de prejudicar. Deve ocorrer o 
efetivo prejuízo do ato para a massa falida. O ato é revogável (revogação indica anulação, mas se trata de 
ineficácia). Ou seja, o artigo é ruim. Deve haver conluio. 
Legitimidade concorrente de credor, administrador e MP. Réu: quem comprou e sub-adquirente. Discute-se 
se o falido é parte (jurisprudência nos dois sentidos): litisconsórcio necessário. 
Prazo de 3 anos para promoção da ação, a contar da data da sentença declaratória de falência. 
Efeitos: a sentença de procedência implica o retorno dos bens à massa falida. Cabe perdas e danos.

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