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ECONOMIA E MERCADOS
Economia Internacional 
Aula 3 
Seção 1: Economia Internacional 
e as vantagens do comércio mundial
Fabrício A. Pessato Ferreira
Economia Internacional
Dois fatos econômicos:
1. Um aparelho celular produzido na Zona Franca de Manaus (AM) é vendido
numa loja autorizada de uma operadora na cidade de Porto Alegre (RS)
2. Uma loja de Londres efetua a venda de um aparelho celular produzido na
Suécia
• Qual a seqüência de eventos ocorrida até que os dois fatos econômicos
supracitados se efetivassem?
• Geografia a distância percorrida pelo aparelho celular
Economia Internacional:
• Trocas efetuadas entre dois Estados Nacionais soberanos
– Aspectos peculiares: idioma, espaço geográfico, cultura e
moeda.
• Barreiras ao comércio
• Diversidade de moedas entre países soberanos  efeitos da
relação de troca
Economia Internacional
Estruturas de concorrência
• Economia Internacional  compreensão dos aspectos
microeconômicos concernentes à oferta e demanda sob a ótica
mundial.
• Percepção ampliada das estruturas de concorrência  firmas
não mais disputam mercados somente no plano doméstico, mas
com todas as empresas do mesmo segmento espalhadas pelo
mundo.
Economia Internacional
Estruturas de concorrência
• Terceiro ator  governo  papel decisivo na definição da fatia de
mercado de uma empresa que concorre em esfera internacional
• Ações de política econômica  podem influenciar o comércio
internacional, tanto de forma direta como indiretamente.
Economia Internacional
Ações do Governo: (exemplos da apostila)
• Diretas:
– Política Comercial
– Política Cambial
• Indiretas políticas macroeconômicas
– Política Fiscal
– Política Monetária
Economia Internacional
Benefícios do Comércio Internacional
• fatores geográficos
• ganhos de produtividade
• desenvolvimento do sistema de empréstimos e financiamentos
internacionais
• aprimoramento da força-de-trabalho
• minimização dos riscos
Benefícios do comércio internacional
Câmbio
• Definição
– Razão na qual a moeda de um país é trocada por outra.
– Determinada de acordo com as oscilações do mercado de
câmbio, o qual segue o mesmo princípio da lei de oferta e
demanda
Demanda inicial Demanda final
Oferta
Câmbio
Oferta InicialDemanda Oferta Final
Câmbio
Regimes de Câmbio
• Fixo
Currency Board
Minibandas Cambiais
• Flexível
Flutuação Limpa
Flutuação Suja
• Escolha do Regime de Câmbio
Volatilidade
Reservas cambiais
Balanço de Pagamentos
Inflação
Regime cambial Determinação da taxa de câmbio Especificidades
Currency board Decretada pelo Governo, com pouca 
margem para alteração
Tende a criar um mercado de câmbio 
paralelo, cuja taxa tende a ser muito 
diferente da oficial.
Inviabiliza a possibilidade de sintonia 
para equilibrar as contas externas.
A variável de absorção de problemas 
é déficit em balanço de pagamentos 
acaba sendo a política fiscal( 
necessidade de aumentar tributos 
e/ou cortar gastos públicos)
Fixo Decretada pelo Governo, com boa 
margem para alteração
Também tende a criar um mercado de 
câmbio paralelo, mas com uma taxa 
não tão diferenciada da oficial.
Se o governo identificar problemas 
nas contas externas, pode efetuar 
uma desvalorização cambial.
Embora as desvalorizações não 
costumem ser bem recebidas pelo 
mercado, em geral é uma opção 
menos traumática para o país.
Regimes de Câmbio
Regime Cambial Determinação da Taxa de Câmbio Especificidades
Bandas estreitas O alvo e as bandas da taxa são 
decretados pelo Governo, com pouca 
margem para alteração.
O mercado opera dentro dos limites 
da banda e o Banco Central intervém 
sempre que houver uma tendência de 
ultrapassagem do teto ou valorização 
abaixo do piso.
Permite uma flexibilidade maior para 
ajuste nas contas externas.
Contudo, se o governo altera o alvo, 
pode perder o controle sobre a taxa 
(como aconteceu com o Brasil em 
janeiro de 1999).
Flutuação suja A relação entre oferta e demanda 
determina a taxa de câmbio.
O Banco Central intervém em caso 
de fortes oscilações, que possam ter 
impactos negativos sobre as contas 
externas ou macroeconomia interna.
Torna a taxa de câmbio a variável de 
absorção de impactos externos e 
internos.
No entanto, graves incertezas 
externas podem levar ao descontrole 
sobre o câmbio (como aconteceu com 
o Brasil em 2002).
Regimes de Câmbio
Flutuação cambial e o mercado de divisas
Câmbio flutuante
• as relações de oferta e demanda por reservas cambiais escapam à
lógica da comercialização externa e adquirem um fim em si próprio.
• Mercado de divisas: objetivo é maximizar ganhos pelas mínimas
diferenças de cotações entre as diversas moedas do mundo
– o fator especulação adquire grande dimensão, causando
instabilidades sistêmicas.
Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
• Imaginemos a seguinte situação: um empresário brasileiro fabrica um 
produto que custa R$360.
• Digamos que ele deseje exportar esse produto. À taxa de câmbio de 
US$1 R$1,80
• Desconsiderando-se impostos sobre o comércio internacional, esse 
produto custaria no exterior US$200.
• Suponhamos, agora, que houvesse uma mudança nas condições
de câmbio US$1 R$2,40.
• O preço do produto no exterior cairia para US$150. Aos olhos de
um consumidor estrangeiro, ele não percebeu a mudança de
US$1  R$1,80 para US$1  R$2,40, mas somente a mudança
no preço final de US$200 para US$150.
• Pela lei de oferta e demanda, sempre que houver uma queda nos
preços, a tendência é a de um aumento no consumo.
Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
• Digamos que à taxa de câmbio de US$1 R$1,80, o empresário 
brasileiro conseguisse vender 8 mil unidades do produto nos EUA. 
E a US$1 R$2,40, as vendas aumentariam para 9 mil unidades. 
Qual a conta em reais feita pelo exportador?
– US$1 R$1,80: 8.000 · US$200 · 1,80 = R$2.880.000
– US$1 R$2,40: 9.000 · US$150 · 2,40 = R$3.240.000
Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
• Portanto, o exportador obteve um aumento de faturamento, em
reais, de 12,5%, sem qualquer mudança nas condições de
produção!
• Quando a taxa de câmbio aumenta o exportador é beneficiado.
• Do ponto de vista do importador, a conta é exatamente o oposto:
sempre que houver uma desvalorização cambial, os preços dos
produtos importados ficam mais caros.
• Essas conclusões servem tanto para exportações e importações de
mercadorias, como para operações de serviços.
Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
ECONOMIA E MERCADOS
Economia Internacional 
Aula 3 
Seção 2: O comércio exterior e a economia 
internacional
Fabrício A. Pessato Ferreira
Balanço de Pagamentos
Balanço Comercial
• Reflete o resultado líquido de todas as vendas de mercadorias ao
exterior, subtraídas de todos os produtos comprados do exterior
• Exportações -- Importações.
• Termo FOB (Free on Board)  contabilizada apenas a mercadoria
vendida e não os serviços de embarque e transporte.
Balanço de Serviços
• Serviços que os residentes brasileiros contratam e pagam ao exterior
 déficit no balanço de serviços
• Serviços contratados e pagos por residentes estrangeiros junto às
empresas situadas no nosso País  superávit no balanço de
serviços
Balanço de Pagamentos
Rendas líquidas ao (do) exterior
1) o pagamento de juros (mas não do principal da dívida);
2) as remessas lucros e dividendos;
3) pagamento de salários e ordenados.
Balanço de Pagamentos
Transferências unilaterais• Referem-se aos pagamentos e recebimentos efetuados com o
exterior sem que haja a contrapartida de um serviço de qualquer
natureza, bem como a obrigatoriedade de compensações futuras
• Compreendem doações, verbas a fundo perdido e remessas de
patrimônio de imigrantes.
Balanço de Pagamentos
Transações Correntes (Conta Corrente Externa ou Conta Corrente)
• O mais importante indicador da situação econômica e financeira de um
país em relação ao resto do mundo.
• Uma nação dificilmente consegue manter o equilíbrio macroeconômico
interno por muito tempo, se incorrer em sucessivos e sistemáticos
déficits nas Transações Correntes.
Balanço de Pagamentos
Transações Correntes
• Do saldo da Conta Corrente, resultará a posição do país em relação à
poupança externa:
Superávit em Conta Corrente Aumento da Poupança Externa
Déficit em Conta Corrente  Redução da Poupança Externa
Balanço de Pagamentos
Conta Capital e Financeira
a) Investimento Direto (líquido): a diferença entre entradas e saídas
de recursos financeiros para aquisição das empresas de recursos
diversos para novas unidades produtivas.
b) Investimentos em carteira: operações das empresas domésticas
e do governo local com empresas estrangeiras e os governos de
outros países
Balanço de Pagamentos
Conta Capital e Financeira
c) Derivativos: saldo das operações com derivativos registradas nas
bolsas de valores dos diversos países.
d) Outros investimentos: registra, de forma geral, os créditos
comerciais, empréstimos, moeda e depósitos, outros ativos e passivos
e operações de regularização
Balanço de Pagamentos
Balanço de Pagamentos
Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, mar/2009.
Balanço de Pagamentos Brasil 2008 (U$$ bilhões)
Balança comercial (FOB) 24,7
Exportações 197,9
Importações 173,2
Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, mar/2009
Balanço de Pagamentos
Balanço de Pagamentos Brasil 2008 (U$$ bilhões)
Serviços -16,7
Transportes -4,9
Viagens -5,2
Computação e Informações -2,6
Royalties e licenças -2,2
Aluguel de equipamentos -7,8
Comerciais variados, profissionais e técnicos 8,1
Serviços governamentais -1,1
Outros -1,0
Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, mar/2009
Balanço de Pagamentos Brasil 2008 (U$$ bilhões)
Rendas -40,6
Salários e ordenados 0,5
Lucros e dividendos -25,3
Juros de empréstimos intercompanhia 1,4
Renda de investimento em carteira -8,5
Renda de outros investimentos -5,9
Balanço de Pagamentos
Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, mar/2009
Balanço de Pagamentos Brasil 2008 (U$$ bilhões)
Balança comercial (FOB) 24,7
Serviços -16,7
Rendas -40,6
Transferências unilaterais 4,2
Saldo das Transações Correntes -28,3
Balanço de Pagamentos
Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, mar/2009
Balanço de Pagamentos
Balanço de Pagamentos Brasil 2008 (U$$ bilhões)
Conta capital e financeira 33,0
Conta capital 1,1
Conta financeira 31,9
Investimento direto (líquido) 24,6
Investimentos em carteira 1,1
Derivativos -0,3
Outros investimentos 6,5
Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, mar/2009
Balanço de Pagamentos
Balanço de Pagamentos Brasil 2008 (U$$ bilhões)
Saldo as transações correntes -28,3
Conta capital e financeira 33,0
Erros e omissões -1,7
Resultado do balanço 3,0
ECONOMIA E MERCADOS
Economia Internacional 
Aula 3 
Seção 3: O sistema financeiro internacional
Fabrício A. Pessato Ferreira
Integração dos mercados financeiros
“Por serem os que movimentam os bilhões e bilhões de dólares de
capitais que transitam, a cada dia, de um país para outro, os mercados
financeiros tornaram-se, ao mesmo tempo, polícia, juiz e júri da
economia mundial, o que não deixa de ser preocupante, dada sua
propensão a enxergar os acontecimentos e políticas através das lentes
deformantes do medo e da cobiça”
(Financial Times, 30 de setembro de 1994 – citado por Chesnais, 1996).
Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods
• Fim da 2ª Guerra Mundial inflexão na Economia internacional
• Construção de um novo sistema financeiro internacional fundamento:
– Fluxos especulativos  desequilíbrio do balanço de pagamento
dos países.
Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods
• John Maynard Keynes:
– instituição de organismos supranacionais para a regulação da
concorrência e das finanças internacionais
• Fundo Monetário Internacional
• Banco Mundial
• John Maynard Keynes Proposta inicial:
– Câmara de compensação internacional (Clearing Union)
• Banco central dos bancos centrais
• Emitiria moeda específica para as transações internacionais:
bancor
– Sistema proposto por Keynes: país em situação de recorrentes
déficits em conta corrente não teria a necessidade de ajustes
recessivos para se reequilibrar  concessão de crédito
internacional
Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods
• Final da 2ª Guerra Mundial
– Estados Unidos  maior parte das reservas em ouro do mundo
 país credor do resto do mundo
– Sistema financeiro internacional
• Edificado sob o lastro dólar-ouro
• Sistema de Bretton-Woods: regime de câmbio fixo em
relação ao dólar
Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods
O papel dos organismos multilaterais
• 1944  cidade de Bretton-Woods, no Estado de New Hampshire
(EUA) acordo do Fundo Monetário Internacional (FMI)
– Proposta inicial da criação do FMI  a garantia de crédito
supranacional para que as práticas do comércio mundial de bens
e serviços não afetassem as contas externas dos países
O papel dos organismos multilaterais
• Bretton-Woods  todos os países do mundo teriam as moedas em
taxas de câmbio fixas em relação ao dólar, o qual garantiria a plena
conversibilidade em ouro, na proporção US$35 por onça
• Sistema financeiro internacional  Sistema de Bretton-Woods (ou
Sistema Dólar-Ouro).
O papel dos organismos multilaterais
• Metas iniciais dos artigos do acordo do FMI:
– Oferecer facilidades de crédito aos países membros: países membros
obtinham uma cota (contribuição ao fundo) e o direito a saques
• Cláusula da condicionalidade: FMI supervisionava práticas de
políticas econômicas no país que obtivesse os recursos.
– Possibilitar o ajuste das paridades:
• Desequilíbrio fundamental: o FMI permitia que a paridade cambial
em relação ao dólar fosse reajustada
• Ajuste das paridades: somente quando o país requisitante
demonstrasse ao FMI que poderia incorrer em ajustes recessivos
da conta corrente e do nível de crescimento.
O papel dos organismos multilaterais
• Início dos anos 1960: movimentos especulativos associados à eminência de
reajuste das paridades.
– País em situação de desequilíbrio fundamental
– Detentores de moedas e de papéis denominados na moeda do país em
dificuldades: movimento de venda de ativos
– Antecipação da desvalorização forçada pelo mercado
– Exemplos:
• 1964  Inglaterra  forte déficit comercial  ataques especulativos
 desvalorização da libra em 1967.
• 1969  França desvaloriza o franco e a Alemanha desvaloriza o
marco
O papel dos organismos multilaterais
• Fim do Sistema de Bretton-Woods, em 1973, a inflação mundial e a
transição para o regime de câmbio flutuante  papel do FMI em
xeque
• Política do Dólar-Forte  a crise da dívida externa dos países
subdesenvolvidos
– Novo papel do FMI: ajustes severos e exigência de fechamento
de mercados
O papel dos organismos multilaterais
• Década de 1990  FMI incorpora a agenda do receituário proposto
pelo Consenso de Washington
• Consenso de Washington (John Williamson) conjunto de reformas
“sugeridas” aos países atrasados para entrar na rota da expansão do
fluxo de capital financeiro especulativo (investidores institucionais)O papel dos organismos multilaterais
• Planos de Estabilização
– Erradicação da estrutura inflacionária  planos econômicos que
tinham como fundamento a dolarização dos preços
– Dolarização ocorreu de várias formas:
• apenas como indexador: o caso do Brasil
• moeda relacionada em paridade constitucional: peso
argentino
• dolarização unilateral, sem moeda nacional: Equador
– Dolarização era contrária a um dos preceitos estabelecidos no
Consenso de Washington (câmbio competitivo): FMI não apoiou
os planos econômicos adotados com base no mecanismo de
lastro em dólar
O papel dos organismos multilaterais
• Crises financeiras na década de 1990: atuação do FMI
– Janeiro de 1995 a Crise do México efeito tequila
• FMI: socorreu o país mediante a exigência de fortes ajustes
fiscais, inclusive com a vinculação de reservas de petróleo ao
pagamento dos créditos do governo mexicano
• Implementação das exigências do FMI: acentuaram a
recessão econômica no México e estendeu a crise financeira
• Crises financeiras na década de 1990: atuação do FMI
– 1997 Crise do Sudeste Asiático
• Coréia do Sul: recusou-se a aderir os termos do acordo e antecipou
a emersão da crise financeira
– 1998  Crise da Rússia: preocupações com relação à possibilidade de
uma crise sistêmica
– Agosto de 1998  Brasil aderiu aos termos do acordo, na forma de
ajustes fiscais como contrapartida às linhas de crédito oferecidas pelo
FMI
O papel dos organismos multilaterais
O papel dos organismos multilaterais
• Argentina: recusou o auxílio do FMI e entrou num forte processo
recessivo
• Reencontrou o ciclo de crescimento  um dos melhores
desempenhos econômicos da América Latina após 2003
• Crises financeiras na década de 2000: atuação do FMI
2005Brasil antecipou o pagamento das dívidas com o FMI
• Banco Mundial
– também fundado em 1944, como peça chave do Sistema de
Bretton-Woods
– ajudou na reconstrução da Europa depois da guerra
– primeiro empréstimo intermediado pelo organismo  US$250
milhões para a França em 1947
– Reconstrução: permaneceu como um foco importante do trabalho
do banco
– recentemente: o Banco Mundial tem como foco a redução de
pobreza
O papel dos organismos multilaterais
• Banco Mundial
– Também tem sido alvo de críticas
• Concessão de recursos aos países pobres, como no caso do
FMI, somente ocorre mediante a imposição de condições
adversas
O papel dos organismos multilaterais
• Gana dos políticos em obter recursos no curto prazo acordos
que minam a capacidade de investimentos sociais do médio ao
longo prazo
• Projetos aprovados pelo Banco Mundial  alinhados com os
padrões financeiros internacionais
pano de fundo dos interesses dos grandes grupos econômicos dos
Estados Unidos
O papel dos organismos multilaterais
• Atualmente:
– sistema financeiro é caracterizado pela ausência de coordenação
– controles: regras mínimas de funcionamento
– Julgamento das ações dos Estados Nacionais  é feito pelo
próprio mercado
• Retira recursos financeiros dos locais onde a “lição de casa”
não é feita, ou seja, onde os riscos não compensam a
expectativa de retorno
O papel dos organismos multilaterais
A globalização e financeirização da economia
• Chesnais (1996) qualifica o que ocorreu desde o fim do sistema de
Bretton-Woods como uma hipertrofia da esfera financeira.
• Em doze anos, de 1980 a 1992, as transações financeiras do
mundo aumentaram em dez vezes, chegando a uma movimentação
diária de US$1,5 trilhão em 1995 (Chesnais, 1996) e a cerca de
US$3 trilhões em 2004 .
A globalização e financeirização da economia
• A tabela a seguir mostra de que forma se processou o crescimento
exponencial de transações com títulos e ações transnacionais e o
impacto nos países.
• Operações transnacionais de ações e títulos (países selecionados) –
% do PIB
1980 1992
EUA 9,3 109,3
Alemanha 7,5 90,8
Itália 1,1 118,4
Canadá 9,6 111,2
Fonte: BIS apud Chesnais, 1996.
Globalização
• Conjunto das transformações financeiras iniciadas na década de 1970 e
com o aumento da velocidade de transmissão de dados por meio
eletrônico, assinaladas nos anos 1980.
• A informática potencializou a integração dos mercados financeiros
mundiais, intensificando as transações financeiras.
• O volume crescente dessas transações financeiras trouxe consigo uma
tendência à instabilidade sistêmica, relacionada às fortes oscilações das
taxas de câmbio das três moedas chaves do sistema financeiro
internacional dos anos 1980: dólar, marco e iene.
• Tais oscilações levaram à volatilidade das taxas de juros. (Belluzzo, 1995).
Derivativos
BS admite gestão ativa com derivativos, mas nega perdas financeiras
A JBS, controladora do frigorífico Firboi, se juntou a outras empresas
brasileiras para negar que tenha tido perdas com operações de
derivativos. Uma onda de explicações foi desencadeada no final da
semana passada depois que a Sadia reconheceu uma perda financeira
de R$760 milhões com derivativos de câmbio e outros instrumentos. A
JBS confirmou, no entanto, que um centro de tesouraria da empresa
realiza operações diretamente na BM&F com o objetivo de controlar os
riscos financeiros e que o saldo dessas operações está positivo.
Fonte: Valor OnLine, disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL779268-9356,00-
JBS+ADMITE+GESTAO+ATIVA+COM+DERIVATIVOS+MAS+NEGA+PERDAS+FINANCEIRAS.html, 30/09/2008.
Derivativos – conceito
O termo “Derivativo”, em português, é uma tradução mal feita do inglês
derivative, cujo significado, mais apropriadamente, deveria ser
traduzido como “derivado”.
O termo é assim colocado porque o instrumento é caracterizado pela
transformação de valores, de maneira que os novos valores formados
seriam derivados de um valor anterior.
Derivativos – conceito
Silva Neto (2002, p.17): trata-se de “contratos firmados entre
partes, com o objetivo de trocar o valor, e somente o valor, de
ativos, índices ou até mesmo commodities”.
• Possibilidade de permutar valores de ativos, dadas condições pré-
estabelecidas.
• Exemplo, o mercado de futuros  é uma modalidade de
derivativo, porque corresponde à formação de novos valores com base
em um valor pré-existente.
Derivativos
Atores dos mercados de derivativos:
• Hedger  interessado em se proteger contra as adversidades do
mercado questão do risco.
– “O hedger abre mão de possíveis ganhos futuros para não
incorrer em perdas futuras” (Silva Neto, 2002, p.28).
Derivativos
Atores dos mercados de derivativos:
• Especulador figura importante no mercado de derivativos.
• Interesse o do ganho de curtíssimo prazo, com base no diferencial
entre o valor de venda e o valor de compra de determinado papel.
Atores dos mercados de derivativos:
• Arbitrador  o preço futuro guarda uma estreita relação com valor
presente  preço presente e preço futuro tendem a ser
convergentes.
• Exemplo...
Derivativos
Exemplo...
0,095
0,097
0,099
0,101
0,103
0,105
0,107
0,109
0,111
0,113
0,115
jun/10jul/10ago/10set/10out/10nov/10dez/10jan/11fev/11mar/11abr/11mai/11jun/11
juros futuros
Jun/10Jul/ 10 Ago/ 10Set/ 10Out/ 10Nov/ 10Dez/ 10Jan/ 11Fev/ 11Mar/ 11Abr/ 11Mai/ 11Jun
Derivativos
Atores dos mercados de derivativos:
• No desenrolar das negociações no mercado, é comum haver
divergências entre valor presente e valor futuro, com uma quebra da
relação entre os preços do mercado à vista e a termo
• Arbitrador  caracteriza-se pela atuação concomitante no mercado à
vista e a termo, auferindo ganhos até que a relação seja
restabelecida.
Derivativos
• Arbitrador  risco envolvido nas operações de arbitragem do
mercado de derivativosé considerado baixíssimo.
• Tipos de arbitradores:
(i) grandes grupos financeiros bancários, que detêm a facilidade de fontes
de financiamento de baixo ônus;
(ii) grandes empresas cujo resultado operacional depende exatamente do
produto que está sendo objeto do derivativo e sofre as distorções de
preços à vista e a termo.
Derivativos
Tipos de Derivativos
• Swap (permuta)
• Opções
• Hedge
Swap (permuta)
• Conceito  contrato derivativo no qual as partes negociantes
permutam os fluxos financeiros de uma operação, sem que haja
a mudança do valor principal do papel.
Swap (permuta)
Características:
• Resultado Financeiro: ocorrerá precisamente em função da
diferença existente entre o fluxo de ativo e passivo.
• É um jogo de soma zero, no qual o lucro de um ocorre em função do
surgimento de um custo de oportunidade (não calculável) para outro.
Tipos de Swap
(a) de taxas de juros
(b) de moedas
Tipos de Swap  JUROS
• A empresa Lacvert S.A. efetuou uma venda de €200 milhões, a
serem recebidos no prazo de 2 meses, mediante uma taxa de juros
de 1,5% a.m.
• Rumores indicam que haverá mudanças nos cenários de juros
futuros, o que poderá levar a perdas financeiras para a Lacvert nesse
intervalo de tempo.
• O banco alemão Zinssatz ofereceu uma swap sobre os juros da
operação, na qual o banco paga a diferença do montante de juros se
a taxa futura for maior do que 1,5%. Se, no entanto, os juros futuros
forem menores do que 1,5%, a empresa arcará com a diferença.
Tipos de Swap  JUROS
• Construamos três situações hipotéticas, nas quais a taxa de juros
futura – após o fechamento do contrato – seja:
(i) 1,9% (maior do que 1,5%);
(ii) 1,2% (menor do que 1,5%);
(iii) exatamente 1,5%.
Tipos de Swap  JUROS
Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3
Principal 100.000.000 100.000.000 100.000.000
Juros Futuros 1,90% 1,20% 1,50%
Montante de juros 
pela taxa futura
1.900.000 1.200.000 1.500.000
Montante de juros 
pela taxa presente
1.500.000 1.500.000 1.500.000
Diferença (400.000) 300.000 0
Resultado pago Pelo banco Pela empresa -
• Que interesse o banco teria em oferecer um serviço dessa natureza?
• Resposta: o risco de uma carteira tende a ser minimizado quando
há uma correlação negativa entre os riscos associados a cada um
dos ativos da carteira.
• Se, no exemplo acima, a taxa futura for de 1,9%, o banco perderá
naquela operação, mas, certamente, terá ganho em muitas outras nas
quais apostou que aconteceria o contrário. Na média, o risco é
minimizado.
Tipos de Swap  JUROS
Tipos de Swap  MOEDAS
• O fundo de investimentos Erforschen Finance, sediado nos Estados
Unidos, investiu US$35 milhões em títulos da dívida do governo do
Brasil, com vencimento de 180 dias, à taxa de juros de 14,75% a.a.
• A cotação cambial em vigor no ato da aquisição dos títulos era de
US$1 R$2,135.
• Ao final do período, o fundo pretende repatriar os recursos.
Contudo, os gestores da Erforschen Finance temem sobre a posição
do câmbio no vencimento do título, que pode se desvalorizar, o que
causaria perdas ao fundo.
• Em princípio, a entrada dos US$35 milhões representa R$74,725
milhões e a promessa de receita de R$80,046 milhões ao fim dos 180
dias.
• O banco brasileiro Ortux S.A. oferece uma swap cambial, na qual se
compromete a trocar reais por dólares à cotação pré-fixada de US$1
 R$2,250.
• Cenários:
Tipos de Swap  MOEDAS
Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3
Valor do dólar ao 
final dos 180 dias
R$ 2,05 R$ 2,65 R$ 2,25
Montante em 
dólares obtido no 
mercado cambial
U$$ 39.047.066 U$$ 30.206.221 U$$ 35.576.216
Montante em 
dólares obtido pela 
taxa swap
U$$ 35.576.216 U$$ 35.576.216 35.576.216
Diferença -- U$$ 3.470.850 U$$ 5.369.995 U$$ 0
Resultado pago Pelo Fundo Pelo banco -
Tipos de Swap  MOEDAS
Opções
• Conceito  Uma opção é um instrumento financeiro
que oferece ao adquirente o direito, mas não a
obrigação, sobre determinado item no futuro, e ao
emissor, uma eventual obrigação futura, caso o
adquirente execute o direito sobre o item.
Opções
• Exemplo – seguro de um veículo:
– O contratante do seguro tem o direito a ser ressarcido do valor
do veículo na ocorrência de um sinistro, obrigando, nessa
situação, a seguradora ao ressarcimento.
Opções versus Swaps
• Swaps eficientes na eliminação do risco ao investidor.
• Contudo, num cenário que beneficiasse ao investidor, este não teria
como exercer os benefícios desse cenário, uma vez que já assinou
um contrato fechado de permuta.
• Exemplo anterior: se, ao final do 180 dias, a taxa de câmbio
estivesse em US$1  R$1,95, o fundo de investimentos Erforschen
Finance poderia auferir US$ 41,049 milhões, ao invés de US$35,576
milhões que contratara junto ao banco Ortux S.A.
• O fundo poderia ter adquirido um “seguro” sobre uma eventual
desvalorização do real em relação ao dólar, pagando um preço fixo
pré-estabelecido e somente exercer o seguro no caso de ocorrer a
desvalorização.
Hedge (salvaguarda)
• Subconjunto dos derivativos caracterizado pela união dos
instrumentos opções e as swaps, conforme ilustra a figura (a
seguir).
Derivativos
Opções SwapsHedge
Fonte: Silva Neto (2002).
Hedge (salvaguarda)
Hedge
• Hedger proteger-se contra eventualidades do mercado, traduzido
pela variável risco:
– Possibilidade de quebras de safras
– Oscilações de preço do produto
– Extravios
– Transporte
– Desvalorizações cambiais
– Político
– Conjuntural
Hedge
• Instrumentos de hedging contratos futuros, swaps e opções.
• Diferença entre essas modalidades grau de flexibilidade de cada
uma.
– Contratos futuros são padronizados e inflexíveis.
– Swaps têm a desvantagem de inviabilizar eventuais ganhos ao
contratante.
– Opções  caracterizam-se pela maior flexibilidade, tendo como
desvantagem o ônus de aquisição –tendem a ser mais caros.
Bibliografia
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Boletim do Banco Central. Disponível em:
http://www.bcb.gov.br/?BOLHIST20090401Z. Acesso em: 01 de maio de 2010.
BELLUZZO, L. G. M. O declínio de Bretton-Woods e a emergência dos
mercados “globalizados”. In.: Economia e Sociedade, Campinas, (4), junho
de 1995, p. 11-20.
CARNEIRO, R. (org.) Os clássicos da Economia. São Paulo: Editora
Ática, vol. 2.
CAVES, R. E., FRANKEL, J. A., JONES, R. W. Economia Internacional:
Comércio e Transações Globais. São Paulo: Saraiva, 2001.
Bibliografia
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
FORTUNA. E. Mercado Financeiro: produtos e serviços, 16ª Ed. Rio
de Janeiro, Qualitymark Ed., 2005.
FREITAS, M. C. P. PRATES, D. M. Reestruturação do Sistema
Financeiro Internacional e Países Periféricos. In.: Revista de
Economia Política, vol. 22, nº 2 (86), abril-junho/2002, p.15-31.
HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico, 7ª Ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1981.
KEYNES, J. M. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São
Paulo: Atlas, 1982 (edição original: 1936).
Bibliografia
KRUGMAN, P. e OBSTFELD M. Economia Internacional: Teoria e Política, 5ª
ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
PINHO, D. B. VASCONCELLOS, M. A. (org.) Manual de Economia, 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
SACHS, J. & LARRAIN, F. Macroeconomia. São Paulo: Makron, 2000.
SACHS, J. LARRAIN, B. Macroeconomia - em uma economia global. São
Paulo. MAKRON Books, 2000.
SILVA NETO, L. A. Opções: do tradicional ao exótico, 2ª ed. São Paulo:
Atlas, 1996.
_________________. Derivativos, 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
ECONOMIA E MERCADOS
Economia Internacional 
Aula 3 
Fabrício A. Pessato Ferreira
	Slide Number 1
	Economia Internacional
	Economia Internacional
	EconomiaInternacional
	Economia Internacional
	Economia Internacional
	Benefícios do comércio internacional
	Câmbio
	Câmbio
	Câmbio
	Regimes de Câmbio
	Regimes de Câmbio
	Regimes de Câmbio
	Flutuação cambial e o mercado de divisas 
	Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
	Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
	Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
	Efeitos da escolha cambial sobre as exportações e importações de bens e serviços
	Slide Number 19
	Balanço de Pagamentos
	Slide Number 21
	Slide Number 22
	Slide Number 23
	Slide Number 24
	Slide Number 25
	Slide Number 26
	Slide Number 27
	Balanço de Pagamentos
	Slide Number 29
	Slide Number 30
	Slide Number 31
	Slide Number 32
	Slide Number 33
	Slide Number 34
	Integração dos mercados financeiros
	Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods 
	Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods 
	Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods
	Do pós guerra ao fim do Sistema de Bretton-Woods
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	O papel dos organismos multilaterais
	Slide Number 53
	A globalização e financeirização da economia
	A globalização e financeirização da economia
	Globalização
	Derivativos
	BS admite gestão ativa com derivativos, mas nega perdas financeiras
	Derivativos – conceito
	Derivativos – conceito
	Derivativos
	Derivativos
	Derivativos
	Derivativos
	Derivativos
	Derivativos
	Tipos de Derivativos
	Swap (permuta)
	Swap (permuta)
	Tipos de Swap
	Tipos de Swap  JUROS
	Tipos de Swap  JUROS
	Tipos de Swap  JUROS
	Tipos de Swap  JUROS
	Tipos de Swap  MOEDAS
	Tipos de Swap  MOEDAS
	Tipos de Swap  MOEDAS
	Opções
	Opções
	Opções versus Swaps
	Hedge (salvaguarda)
	Hedge (salvaguarda)
	Hedge 
	Hedge 
	Bibliografia
	Bibliografia
	Bibliografia
	Slide Number 88

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