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Sanção e coação

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Sanção 
A sanção consiste na aquiescência, na concordância do Chefe do Executivo com o projeto aprovado pelo Legislativo. É ato da alçada exclusiva do Poder Executivo: do Presidente da República, Governadores Estaduais e Prefeitos Municipais. 
Na esfera federal, dispõe o Presidente do prazo de quinze dias para sancionar ou vetar o projeto. 
A sanção pode ser tácita ou expressa. Ocorre a primeira espécie quando o Presidente deixa escoar o prazo sem manifestar-se. É expressa quando declara a concordância em tempo oportuno. Na hipótese de veto, o Congresso Nacional – as duas Casas reunidas – disporá de trinta dias para a sua apreciação. Para que o veto seja rejeitado é necessário o voto da maioria absoluta dos deputados e senadores, em escrutínio secreto. Vencido o prazo, sem deliberação, o projeto entrará na ordem do dia da sessão seguinte e em regime prioritário.
12.4. Coação. 
Coação é ato de ameaça, de intimidação, pelo qual se obriga alguém a praticar determinado negócio jurídico. Esse defeito pode manifestar-se pela violência ou pelo simples constrangimento psicológico. Para que se caracterize e o negócio possa ser anulado, são requisitos:
a) temor de dano ao declarante, à sua família ou a seus bens;
b) perigo atual ou iminente;
c) que o objeto da ameaça seja de valor igual ou superior ao do negócio;
d) ser a causa determinante do negócio;
e) ser ilegal.
O presente vício acha-se regulado pelo Código Civil entre os artigos 151 a 155.

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