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NORMAS DE 
DOCUMENTAÇÃO DA 
ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS (ABNT) 
APLICADAS A 
TRABALHOS DE 
CONCLUSÃO DE CURSO, 
DISSERTAÇÕES E TESES 
 
2011 
 
E54 Santos, Gustavo Gabriel Aquino. 
Normas de Documentação da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT) Aplicadas a Trabalhos de Conclusão de Curso, 
Dissertações e Teses. 1. ed. Salto,SP: 2008. 
 
97 f. : 27,9 cm 
 
 
Bibliografia: f. 74 
 
1. Redação técnica. 2. Trabalhos acadêmicos – Normalização. 
3. Dissertações – Normalização. 4. Teses - Normalização. 
 
CDD 818.166 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Os trabalhos acadêmicos devem obedecer à forma preconizada pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), ressalvadas as peculiaridades de cada instituição de ensino. 
Esta formalidade se reveste de fundamental importância e deve ser entendida como uma 
ferramenta para a padronização da expressão escrita desses trabalhos. Desta maneira, o autor 
transcreve seu estudo de forma que este passe a ter uma melhor compreensão para aquele o lê. 
Este curso reúne, de modo didático, todas as normas técnicas relacionadas ao 
desenvolvimento do trabalho intelectual a serem observadas na elaboração de quaisquer trabalhos 
acadêmicos, dissertações ou teses. 
Além de auxiliar o corpo discente na tarefa de bem organizar e estruturar seus textos 
acadêmicos, permite que os docentes tenham um efetivo instrumento para interpretação, orientação e 
apreciação de tais atividades, visando um desempenho uniforme e padronizado na elaboração de 
monografias. 
Os princípios e recomendações aqui evidenciados se baseiam nas normas de Documentação 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e se restringem aos aspectos formais de 
apresentação, sendo de extrema importância na conclusão de qualquer obra produzida em cursos 
acadêmicos ou de extensão. 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 10 
2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 11 
2.1 Capa 11 
2.2 Lombada 12 
2.3 Folha de rosto 12 
2.4 Ficha Catalográfica 13 
2.5 Errata 13 
2.6 Folha de aprovação 14 
2.7 Dedicatória 14 
2.8 Agradecimentos 14 
2.9 Epígrafe 14 
2.10 Resumo na língua vernácula 14 
2.11 Resumo na língua estrangeira 15 
2.12 Lista de ilustrações 15 
2.13 Lista de tabelas 16 
2.14 Lista de abreviaturas 16 
2.15 Lista de siglas 16 
2.16 Lista de símbolos 16 
2.17 Sumário 16 
3 ELEMENTOS TEXTUAIS 18 
3.1 Introdução 18 
3.2 Desenvolvimento 18 
3.3 Conclusão 18 
4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 19 
4.1 Referências 19 
4.1.1 Tipos de documentos 20 
4.1.1.1 Livro e Folheto 20 
4.1.1.2 Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses 20 
4.1.1.3 Partes de Monografias 21 
4.1.1.4 Revistas 22 
4.1.1.5 Coleção de revistas 22 
4.1.1.6 Eventos (Congressos, Simpósios, Reuniões, entre outros) 23 
4.1.1.7 Publicações Periódicas 23 
4.1.1.8 Artigos e matérias de jornal 24 
4.1.1.9 Documentos Jurídicos 24 
4.1.1.10 Constituições 25 
4.1.1.11 Publicações no Diário Oficial da União 25 
4.1.1.12 Dicionários 26 
4.1.1.13 Enciclopédias 26 
4.1.1.14 Entrevistas, relatos, palestras, debates, conferências 26 
4.1.1.15 Mapas 27 
4.1.1.16 Fita cassete 27 
4.1.1.17 Compact disc (CD) 28 
4.1.1.18 Fita de vídeo 28 
4.1.1.19 DVD 28 
4.1.1.20 Documentos eletrônicos disponíveis na Internet 28 
4.1.1.21 Mensagem pessoal (e-mail) 29 
4.1.1.22 Disquete 29 
4.1.1.23 Documentos eletrônicos disponíveis em CD-ROM 30 
4.1.2 Transcrição dos Elementos 30 
4.1.2.1 Regras gerais 30 
4.1.2.2 Autor(es) pessoal(ais) 31 
4.1.2.3 Autor(es) entidade(s) 34 
4.1.2.4 Título 35 
4.1.2.5 Subtítulo 35 
4.1.2.6 Edição 36 
4.1.2.7 Imprenta 37 
4.1.2.8 Paginação 40 
4.1.2.9 Ilustrações 41 
4.1.2.10 Dimensões 41 
4.1.2.11 Notas 41 
4.1.2.11 Ordenação das referências 42 
4.2 Glossário 43 
4.3 Apêndice(s) 43 
4.4 Anexo(s) 44 
4.5 Índice(s) 44 
5 CITAÇÕES 45 
5.1 Citações diretas, literais ou textuais 45 
5.2 Citações Indiretas ou Livres 46 
5.3 Citação da citação 46 
5.4 Sinais e Convenções 47 
5.5 Sistema de Chamada 50 
5.5.1 Sistema autor-data 50 
5.5.2 Sistema numérico 51 
6 NOTAS DE RODAPÉ 52 
6.1 Notas de Referência 52 
6.2 Notas Explicativas 58 
7 FORMAS DE APRESENTAÇÃO 60 
7.1 Formato 60 
7.2 Fonte 60 
7.3 Margem 60 
7.4 Espacejamento 60 
7.5 Paginação 61 
7.6 Numeração Progressiva 61 
7.7 Abreviaturas e Siglas 64 
7.8 Equações e Fórmulas 64 
7.9 Ilustrações 64 
7.10 Tabelas 64 
8 PREPARAÇÃO DO EDITOR DE TEXTO MICROSOFT WORD 65 
8.1 Formatação da página 65 
8.2 Formatação da fonte 66 
8.3 Formatação do parágrafo 67 
8.3.1 Formatação do parágrafo na natureza do trabalho, epígrafe e dedicatória 68 
8.3.2 Formatação do parágrafo nas citações de mais de 3 linhas 68 
8.3.3 Inserção do número de páginas 69 
8.3.3.1 Dividindo o trabalho em 2 partes 69 
8.3.3.2 Trabalhando com o trabalho em arquivo único 71 
8.3.2 Formatação do editor para a utilização da numeração progressiva 72 
 REFERÊNCIAS 74 
 ANEXO A – MODELO DE CAPA 75 
 ANEXO B – MODELO DE LOMBADA 76 
 ANEXO C – MODELO DE FOLHA DE ROSTO 77 
 ANEXO D - MODELO DE FICHA CATALOGRÁFICA 78 
 ANEXO E - MODELO DE ERRATA 79 
 ANEXO F - MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO 80 
 ANEXO G - MODELO DE DEDICATÓRIA 81 
 ANEXO H - MODELO DE AGRADECIMENTOS 82 
 ANEXO I - MODELO DE EPÍGRAFE 83 
 ANEXO J - MODELO DE RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA 84 
 ANEXO K - MODELO DE RESUMO NA LÍNGUA ESTRANGEIRA 85 
 ANEXO L - MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES 86 
 ANEXO M - MODELO DE LISTA DE TABELAS 87 
 ANEXO N - MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS 88 
 ANEXO O - MODELO DE LISTA DE SIGLAS 89 
 ANEXO P - MODELO DE LISTA DE SÍMBOLOS 90 
 ANEXO Q - MODELO DE SUMÁRIO 91 
 ANEXO R - MODELO DE GLOSSÁRIO 92 
 ANEXO S - MODELO DE ÍNDICE 93 
 ANEXO T - MODELO DE ILUSTRAÇÃO 1 94 
 ANEXO U - MODELO DE ILUSTRAÇÃO 2 95 
 ANEXO V - MODELO DE ILUSTRAÇÃO 3 96 
10 
1 INTRODUÇÃO 
O objetivo desta obra é apresentar os elementos mais importantes a serem utilizados na 
produção de quaisquer trabalhos acadêmicos. A metodologia adotada neste curso está em 
estreita consonância com as preconizadas na documentação da ABNT. 
Por monografia entende-se o documento de tema único e bem delimitado em sua 
extensão, com descrição exaustiva de determinada matéria, abordando aspectos científicos, 
históricos, técnicos, econômicos, artísticos, políticos, doutrinários, entre outros. 
Dos trabalhos monográficos, os mais comuns nos cursos de graduação são o Trabalho 
de Conclusão de Curso (TCC) e o Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI), e cada um 
destes representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto 
escolhido, que será obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, 
curso, programa e outros ministrados. Normalmente é feito sob a coordenação de um 
orientador. 
Sendo assim, esta obra pretende estimular, no corpo docente e discente, o espírito 
crítico que todo profissional deve ter, quer seja por intermédio do hábito de pesquisa, do 
espírito de análise, do poder de síntese e criatividade, quer por meio da absorção da capacidade 
de redação e expressão oral em português, facilitando assim, a produção e divulgação de um 
trabalho útil aos demais segmentos estudantis. 
Os elementos integrantes de qualquer trabalho acadêmico de divide em: pré-textuais, 
textuais e pós-textuais. 
11 
 
2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
Os elementos pré-textuais antecedem o texto com informações que auxiliam na 
identificação e manuseio do trabalho. São eles: 
a) Capa; 
b) Lombada; 
c) Folhade rosto; 
d) Ficha catalográfica; 
e) Errata; 
f) Folha de aprovação; 
g) Dedicatória; 
h) Agradecimentos; 
i) Epígrafe; 
j) Resumo na língua vernácula; 
k) Resumo na língua estrangeira (inglês ou espanhol); 
l) Lista de ilustrações; 
m) Lista de tabelas; 
n) Lista de abreviaturas; 
o) Lista de Siglas; 
p) Lista de símbolos; e 
q) Sumário. 
A disposição seqüencial dos elementos pré-textuais segue exatamente a ordem 
estipulada nas alíneas de a) a p), omitindo os elementos não obrigatórios. 
 
2.1 Capa 
 A capa é elemento obrigatório e destina-se à proteção do trabalho (ANEXO A). 
Nesta, as informações são transcritas na seguinte ordem: 
12 
 
a) Nome da instituição; 
b) Nome do postulante; 
c) Título; 
d) Subtítulo (se houver); 
e) Número de volumes (se houver mais de um); 
f) Local (cidade) da instituição onde o trabalho será apresentado; e 
g) Ano do depósito (entrega) do trabalho. 
 
2.2 Lombada 
Elemento opcional, é a parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das 
folhas. Deve constar o título do trabalho escrito na direção do eixo longitudinal (maior 
comprimento) e o ano da apresentação, escrito de forma transversal, na parte inferior do volume 
(ANEXO B). 
Os seus elementos devem ser impressos na seguinte ordem: 
a) Título do trabalho impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada; 
b) Ano da apresentação; e 
c) Identificação do volume (se houver), por exemplo: v. 6. 
 
2.3 Folha de rosto 
Elemento obrigatório, a folha de rosto contém as informações que identificam o 
trabalho. É constituída de anverso e verso (ANEXO C). 
O anverso da folha de rosto apresenta os elementos na seguinte ordem: 
a) Nome completo do autor (sem abreviações); 
b) Título (que deve ser claro e preciso); 
13 
 
c) Subtítulo (se houver), que deve ser evidenciado a sua subordinação ao título 
principal, precedido de dois pontos; 
d) Número de volumes (se houver mais de um); 
e) Natureza do trabalho acadêmico, objetivo, nome da instituição a que é submetido e 
área de concentração; 
f) Nome do orientador e do co-orientador (se houver); 
g) Local (cidade) da instituição onde será apresentado; e 
h) Ano de depósito (da entrega). 
 
2.4 Ficha Catalográfica 
Elemento que deverá constar no verso da folha de rosto. Esta ficha deverá estar em 
consonância com o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente (ANEXO E). Para a 
elaboração da mesma, o postulante deverá recorrer aos serviços de uma bibliotecária. 
Normalmente, as instituições que possuem biblioteca eleaboram este elemento. 
 
2.5 Errata 
Elemento opcional. Constitui-se de uma lista das folhas e linhas em que ocorreram 
erros no texto, seguidos das devidas correções, podendo ser encadernada juntamente com todo 
o trabalho ou ser avulsa. 
Deve ser inserida logo após a folha de rosto apresentando, em seu rodapé, a referência 
do trabalho (ANEXO E). 
Este elemento somente deverá ser utilizado caso seja impossível a reparação do erro, 
uma vez que o trabalho perde naturalmente sua credibilidade devido às falhas na revisão. 
 
 
14 
 
2.6 Folha de aprovação 
A folha de aprovação é um elemento obrigatório e é colocada logo após a folha de 
rosto. Contém o nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, 
objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, 
nome, titulação e assinatura dos componentes da comissão de avaliação e instituições a que 
pertencem (ANEXOS F). 
A data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da comissão de 
avaliação são colocados após a aprovação do trabalho. 
 
2.7 Dedicatória 
Elemento opcional, a dedicatória é a lavratura de uma homenagem prestada pelo autor 
a alguém ou a alguma instituição (ANEXO G). 
 
2.8 Agradecimentos 
São elementos opcionais, em que o autor agradece, de modo sucinto, a quem 
colaborou sobremaneira para a realização do seu trabalho (ANEXO H). 
 
2.9 Epígrafe 
Constitui outro elemento opcional, no qual o autor cita algo pertinente ao trabalho, 
seguida da identificação do autor dessa citação (ANEXO I). 
 
2.10 Resumo na língua vernácula 
O resumo do texto é um elemento obrigatório. Nele há uma apresentação concisa de 
pontos importantes de um texto, fornecendo uma visão sucinta, porém elucidativa e clara, do 
conteúdo e das conclusões do trabalho. 
15 
 
É redigido pelo próprio autor e traduz-se de uma seqüência coerente de frases 
concisas, e não de uma mera enumeração de tópicos. Deve-se utilizar de 100 a 500 palavras 
para a confecção de quaisquer trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e trabalhos de 
conclusão de curso). Na elaboração de artigos de periódicos sua extensão é de 100 a 250 
palavras. Resumos destinados a indicações breves devem conter de 50 a 100 palavras. 
Para sua confecção, utiliza-se o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. 
Deve ser redigido em parágrafo único, utilizando-se espacejamento de 1,5cm e seguido das 
palavras e expressões controladas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave, separadas 
entre si por ponto e finalizadas também por ponto (ANEXO J). 
 
2.11 Resumo na língua estrangeira 
 Elemento obrigatório. É a tradução, em um idioma de difusão internacional, do 
resumo na língua vernácula. Normalmente, as instituições de ensino e pesquisa adotam o inglês 
ou o espanhol na confecção deste elemento, podendo, eventualmente, ser utilizado outro idioma 
se houver o aval do(s) orientador(es) (ANEXO K). 
 
2.12 Lista de ilustrações 
Entende-se por ilustrações, elementos gráficos como: fotografias, plantas, gráficos, 
mapas, esquemas, fluxogramas, quadros, desenhos entre outros. Embora opcional, esta lista 
deve ser elaborada de acordo com a ordem em que estas aparecem no texto, e não seguindo a 
ordem alfabética (ANEXO L). 
As ilustrações podem receber a denominação genérica de "Figura" ou denominadas de 
forma mais específica como "Quadro", "Gráfico", "Mapa", entre outros. 
Caso se deseje optar pela primeira alternativa supramencionada ("Figura"), todas as 
demais ilustrações deverão seguir esta denominação inicial. 
16 
 
2.13 Lista de tabelas 
Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada 
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página 
(ANEXO M). 
A construção da(s) tabela(s) deve obedecer às Normas de Apresentação Tabular 
publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993). 
 
2.14 Lista de abreviaturas 
Outro elemento opcional. É a relação, em ordem alfabética, das abreviaturas utilizadas 
no texto, seguidas das suas respectivas definições grafadas por extenso (ANEXO N). 
 
2.15 Lista de siglas 
Elemento opcional. É a relação das siglas utilizadas no texto, seguidas de seus 
respectivos significados grafados por extenso (ANEXO O). Utiliza-se, também, a ordem 
alfabética das siglas para a confecção deste elemento. 
 
2.16 Lista de símbolos 
Elemento opcional. É apresentado na ordem em que aparece no texto, acompanhado 
do respectivo significado (ANEXO P). 
 
2.17 Sumário 
Elemento obrigatório e último documento pré-textual. Consiste na enumeração das 
principais divisões, seções e outras partes do trabalho na mesma ordem e grafia em que o 
documento é apresentado, com a indicação da folha correspondente. 
17 
 
A ABNT não padroniza a sua apresentação gráfica no tocante à ligação entre o título e 
suas respectivas páginas. Sendo assim, uma linha pontilhada pode ou não interligar os 
títulos/seções com a enumeração das folhas a que se referem. 
Não devem constar dosumário as indicações das partes pré-textuais (ANEXO Q); 
porém, ele incluirá as referências, o glossário, os apêndices e os anexos. 
Caso o trabalho seja apresentado em mais de um volume, um sumário completo deve 
constar em cada um deles. 
A apresentação tipográfica dos títulos apresentados (formatação da fonte) no sumário 
deve corresponder exatamente à utilização nos tópicos do texto. 
O título ―sumário‖ deve ser centralizado, devendo, ainda, possuir a mesma formatação 
utilizada nas seções primárias. 
18 
 
3 ELEMENTOS TEXTUAIS 
O trabalho acadêmico possui três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento 
e conclusão. 
 
3.1 Introdução 
Parte inicial do texto, onde deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivo da 
pesquisa e outros elementos necessários para situar o leitor acerca do tema do trabalho. Nesta o 
autor deve apresentar o assunto de uma forma geral, sem prender-se aos detalhes. 
 
3.2 Desenvolvimento 
É a parte principal do texto, e contém a exposição seqüencial e pormenorizada do 
assunto. É dele a parte mais extensa do trabalho, onde o autor deve, impreterivelmente, 
fundamentar seu estudo. Divide-se em seções que variam em função da abordagem do tema e 
do método. 
 
3.3 Conclusão 
Parte final do texto, na qual se apresentam deduções correspondentes aos objetivos ou 
hipóteses anteriormente enunciadas. 
19 
 
4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
Elementos pós-textuais são os que completam o trabalho e que se compõem de: 
a) Referências; 
b) Glossário; 
c) Apêndice(s); 
d) Anexo(s); e 
e) Índice(s). 
 
4.1 Referências 
Destina-se a relacionar a bibliografia e outros suportes de informação utilizados como 
apoio ao trabalho. 
Estas devem ser apresentadas em ordem alfabética de autores, pessoais ou entidades, e 
títulos, ao final do trabalho; mesmo quando apresentadas em nota de rodapé, aparecerão 
também repetidas na lista ao final do trabalho. 
São alinhadas somente à margem esquerda do texto, grafadas com espaçamento e 
espacejamento simples e separadas entre si por dois espaços simples. 
A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de 
elementos complementares. 
Os chamados elementos essenciais reúnem as informações indispensáveis à 
identificação do documento, estando estritamente vinculados ao suporte documental e variam, 
portanto, conforme o tipo (livro, publicações periódicas, mapas, documentos em meio 
eletrônico, disco, filme entre outros). 
Já as informações complementares são as que, acrescentadas aos elementos essenciais, 
permitem melhor caracterizar os documentos. 
 
20 
 
4.1.1 Tipos de documentos 
Figuram, abaixo, todos os elementos que constituem objetos de estudo nos trabalhos 
acadêmicos, bem como as normas referentes à transcrição destes elementos. 
 
4.1.1.1 Livro e Folheto 
O livro e folheto constituem-se de publicações não periódicas, sendo que a diferença 
entre estes está no número de páginas. O primeiro contém mais de 49 páginas, incluídas as 
capas, já o segundo contém, no mínimo, cinco e, no máximo, 49 páginas, excluídas as capas. 
Ambos são objetos de um Número Internacional Normalizado para Livro (ISBN). 
A regra geral para referenciar estas obras é a que se segue: 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título e subtítulo (se houver)(.) Edição (só se for a partir da segunda, caso contrário é 
omitida)(.) Local (somente a cidade)(:) Editora(,) Ano(.) número de páginas(.) 
 
Exemplos: 
PAES, Marcelo de Oliveira. Manutenção automotiva. 3. ed. Marília: RKM, 2005. 102 p. 
 
KERSON, Dantas Marcílio. A logística militar e seus reflexos na Guerra do Golfo. 4. ed. 
Rio de Janeiro: LKU, 2003. 201 p. 
 
4.1.1.2 Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título e subtítulo (se houver)(.) Ano da publicação(.) número de folhas(.) Indicação de 
Trabalho de Conclusão de Curso, Trabalho Geral Interdisciplinar, Dissertação ou Tese (objetivo 
do trabalho)- Instituição Educacional(,) Local (somente a cidade)(,) Ano da conclusão(.) 
 
Exemplos: 
MARCHETTI, Danilo Dantas. O CRM no mercado virtual de negócios: um estudo de caso. 
2001. 69 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração)—Centro 
Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Itu, 2001. 
 
RESENDE, Rodrigo Belchior. Benefícios da musculação no tratamento de osteopatias. 
2003. 102 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Educação Física)—
Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2003. 
21 
 
 
LEÃO, Marcelo Machado. O termotratamento da amburana na produção de tonéis para 
envelhecimento de aguardentes. 2005. 189 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia 
Agronômica)—Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, Piracicaba, 2005. 
 
ANDRADE, L. H. de. A influência da dissociação iônica do cobre nos adubos utilizados no 
plantio do tomate transgênico. 2005. 305 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agronômica)— 
Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, Piracicaba, 2006. 
 
4.1.1.3 Partes de Monografias 
a) Sem autoria especial; 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título(.) Edição (a partir da segunda)(.) Local (somente a cidade)(:) Editora(,) Ano(.) 
Localização da parte referenciada: paginação, volume, tomo, parte e capitulo (se houver)(.) 
 
Exemplo: 
FEDUCKI, Jean; ROSTENMAYER, Carlos Coimbra. Mortalidade Infantil. 2. ed. São Paulo: 
Destmos, 1998. p. 141-145. cap. II. v.3. 
 
b) Com a indicação do autor; e 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título e subtítulo (se houver)(.) In(:) ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE 
REFERENCIADA(,) nome completo do autor da parte referenciada sem o último sobrenome(.) 
Título da obra referenciada(.) Local da obra referenciada (somente a cidade)(:) Editora da 
obra referenciada (,) Ano da obra referenciada(.) Localização da parte referenciada: paginação, 
volume, tomo, parte e capitulo (se houver)(.) 
 
Exemplo: 
HOSTENT, Ricardo Mandefer et al. Mato Grosso: A exploração da pesca e seus reflexos no 
meio ambiente. In: LOURDES, Joana Gonçalves de. A pesca nos rios brasileiros. Rio de 
Janeiro: Campus, 1998. p. 167-171. 
 
FREDICKSON, Irene Jung. O rito da explanação in loco. In: FOUNDRY, Rodrigo Fabri. A 
eloqüente arte de falar em público. São Paulo: Volity, 2001. p. 16-20. 
 
 
c) Parte referenciada em que o autor é o mesmo da obra. 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título e subtítulo (se houver)(.) In(:)(______)(.)Título da obra referenciada(.) Local da obra 
22 
 
referenciada (somente a cidade)(:) Editora da obra referenciada (,) Ano da obra referenciada(.) 
Localização da parte referenciada: paginação, volume, tomo, parte e capitulo (se houver)(.) 
 
Exemplo: 
SALATI, Enéas et al. A biodiversidade amazônica. In:______. Devemos salvar a floresta 
Amazônica?. Manaus: INPA, 1998. 
 
4.1.1.4 Revistas 
a) Artigos e matérias com indicação de autoria; e 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título do periódico(.) Nome da revista(,) Local (somente a cidade)(,) volume (como aparece 
na publicação)(,) páginas seguidas de p(.)(,) Mês e Ano da publicação(.) 
 
Exemplo: 
GURGEL, Lauro Menezes. A corrupção passiva. Veja, São Paulo, v. XIX, p. 64-65, julho 
2004. 
 
b) Artigos e matérias sem indicação de autoria. 
TÍTULO do artigo (somente a primeira palavra com letras maiúsculas)(.) Nome do periódico(,) 
Local (somente a cidade)(,) acrescentar volume, fascículos,números especiais, suplementos, 
entre outros.)(,) páginas seguidas de p(.) Periodicidade do periódico(.) Ano da publicação(.) 
 
Exemplo: 
O DESAFIO de se tornar grande no mercado de trabalho. Revista Mercado & Capitalismo, 
São Paulo, n. 4, p. 14-15, 1. sem. 2006. 
 
4.1.1.5 Coleção de revistas 
TÍTULO(,) Local de publicação (somente a cidade)(:) Editora(.) Data de início e data de 
encerramento a revista (se houver)(.) 
 
Exemplo: 
PARCERIAS ESTRATÉGICAS, Brasília: CGEE/MCT. 1996-2002. 
 
23 
 
4.1.1.6 Eventos (Congressos, Simpósios, Reuniões, entre outros) 
NOME DO EVENTO(,) Número do evento (em algarismos arábicos, se houver)(.)(,) Ano em 
que o evento ocorreu(,) Local de realização do evento (somente a cidade)(.) (Anais... ou 
Relatório...) Local da publicação (somente a cidade)(:) Editor ou entidade responsável pela 
publicação(,) Ano da publicação(.) 
 
Exemplos: 
REUNIÃO TÉCNICA SOBRE ICTIOLOGIA EM ESTUÁRIOS, 8., 2003, Piracicaba. Anais... 
Piracicaba: UNIMEP, Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura, 
2003. 
 
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MODERNIZAÇÃO DO ENSINO NAS INSTITUIÇÕES 
EDUCACIONAIS, 2003, Campinas. Anais... Campinas: Pontifícia Universidade Católica, 
2004. 
 
CONFERÊNCIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS, 9., 2004, Florianópolis. 
Relatório... Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2005. 
 
4.1.1.7 Publicações Periódicas 
a) Periódicos como um todo; 
TÍTULO DO PERIÓDICO(.) Local (somente a cidade)(:) Instituição que publicou o 
periódico(,) Ano da publicação (.) Periodicidade do periódico(.) 
 
Exemplo: 
APRENDENDO A APRENDER. Rio de Janeiro: Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 
2002- . Bimestral. 
 
b) Periódicos com títulos genéricos incorporando nome de instituições; e 
TÍTULO DO PERIÓDICO [complemento](.) Local (somente a cidade)(,) Ano da publicação (.) 
Periodicidade do periódico(.) 
 
Exemplo: 
BOLETIM INFORMATIVO [do Rotary Clube de Itu]. Itu, 2003-. Bimestral. 
 
c) Periódicos considerados em parte. 
24 
 
TÍTULO DO PERIÓDICO(.) Local (somente a cidade)(:) Nome da instituição que publicou o 
periódico (acrescentar fascículos, números especiais, suplementos, entre outros.)(,) 
Periodicidade do periódico(.) Ano da publicação (.) 
 
Exemplo: 
VISTA. Itajubá: Indústria de Material Bélico do Brasil, n. 7., 1. quadrim. 2004. 
 
4.1.1.8 Artigos e matérias de jornal 
a) Artigos e matérias com indicação de autoria; e 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
título do artigo(.) Nome do jornal(,) Local (somente a cidade)(,) página(,) Data e Ano da 
publicação(.) 
 
Exemplo: 
BARBEIRO, Heródoto. Os malefícios da política no Brasil. O Estado de São Paulo, São 
Paulo, p. C-5, 7 fev. 2005. 
 
b) Artigos e matérias sem indicação de autoria. 
TÍTULO do artigo (somente a primeira palavra com letras maiúsculas)(.) Nome do jornal(,) 
Local (somente a cidade)(,) página(,) Data e Ano da publicação(.) 
 
Exemplo: 
A FOME zero na região nordestina: contrastes. Folha de São Paulo, São Paulo, p. A-4, 16 mar. 
2006. 
 
4.1.1.9 Documentos Jurídicos 
Nesse tipo de referência incluem-se as legislações, jurisprudências e doutrinas. Dentre 
estes podemos citar os Acórdãos, Decisões, Súmulas, Enunciados e Sentenças das Cortes ou 
Tribunais. 
 
LOCAL DE ABRANGÊNCIA(.) Nome da Corte ou Tribunal(.) Acordeão ou enunciado(.) Tipo 
e número do recurso(.) Partes litigantes(.) Nome do relator(antecedido da palavra Relator)(,) 
Data do acórdão (por extenso, quando houver)(.) In(:) Documento no qual foi publicado a 
25 
 
referência [Local (somente a cidade)](,) demais indicativos de referência (volume, página, 
entre outros)(,) Data e Ano da publicação(.) 
 
Exemplo: 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição n.410. 
Estados Unidos da América e José Antonio Fernandez. Relator Ministro Rafael Mayer, 21 de 
março de 1984. In: Revista Trimestral de Jurisprudência [Brasília], v. 109, p.870-879, set. 
1984. 
 
4.1.1.10 Constituições 
LOCAL DE ABRANGÊNCIA (País, Estado ou Cidade)(.) Título e subtítulo (se houver)(.) 
Edição (a partir da segunda)(.) Local de publicação(:) Editor (,) Ano(.) Número de páginas 
seguido da abreviatura p(.)(.) 
 
Exemplos: 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. 
292 p. 
 
AMAZONAS. Constituição do Estado do Amazonas. Manaus: [s.ed.], 1989. 131 p. 
 
4.1.1.11 Publicações no Diário Oficial da União 
BRASIL(.) Título e subtítulo (se houver)(.) Diário Oficial [da] República Federativa do 
Brasil ou Diário Oficial da União ( verificar a denominação do Diário)(,) Brasília, DF(,) 
Demais indicativos de referência (volume e número)(,) Data e Ano da publicação(.) Seção(,) 
Parte(.)(,) Páginas seguido da abreviatura p(.)(.) 
 
Exemplos: 
BRASIL. Decreto-lei no 2.423, de 7 de abril de 1998. Estabeleceu critérios para o pagamento 
de gratificação e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração 
Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa 
do Brasil, Brasília, DF, v. 126, n. 66, 9 abr. 1998. Seção 1, pt. 1, p. 6009. 
 
BRASIL. Decreto no 4.948, de 7 de janeiro de 2004. Aprova o Estatuto da Cruz Vermelha 
Brasileira, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 jan. 2004. Seção 
1, p. 1. 
 
26 
 
BRASIL. Lei n° 9.786, de 8 de fevereiro de 1999. Dispõe sobre o ensino no Exército Brasileiro 
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 
27, 14 jul. 1999. Seção 1, p. 1. 
 
4.1.1.12 Dicionários 
AUTOR (es)(.) Título e subtítulo (se houver)(.) Local (somente a cidade)(:) Editora (,) Ano da 
publicação(.) 
 
Exemplo: 
BUENO, Silveira. Minidicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 1996. 
 
4.1.1.13 Enciclopédias 
AUTOR (se houver)(.) Título do verbete, seção ou capítulo(.) In(:) Nome da Enciclopédia(.) 
Local de Publicação(:) Editora(,) Ano de publicação(.) Volume(,) Página inicial e final(.) 
 
Exemplo: 
MACIEL, João Carlos. Os Insetos. In: O Mundo Antigo. Rio de Janeiro: Boiler, 1989. v.3, 23-
45. 
 
4.1.1.14 Entrevistas, relatos, palestras, debates, conferências 
a) Orais (ao vivo ou em gravação); e 
Nome do entrevistado (utilizar a regra geral, similar à identificação do autor)(.) Assunto da 
Entrevista(.) Local onde foi realizada(,) Entidade promotora do evento (se houver)(,) Data 
(dia, mês e ano)(.) Entrevista concedida a(:) nome completo do entrevistador(.) 
 
Exemplo: 
CARDOSO, Fernando Henrique. A crise do apagão aéreo. Rio de Janeiro, Rede Globo de 
Televisão, 12 mar. 2007. Entrevista concedida a: Pedro Bial. 
 
b) Impressas. 
Nome do entrevistado (utilizar a regra geral, similar à identificação do autor)(.) Título e 
subtítulo (se houver)(.) Nome do veículo que publicou a matéria(,) Local onde foi realizada 
(somente a cidade)(,) Indicação bibliográfica do veículo que publicou a entrevista (publicação, 
volume, número)(,) Data da publicação (dia, mês e ano)(.) Entrevista concedida a(:) nome 
completo do entrevistador(.) 
27 
 
Exemplo: 
MACIEL, Marco Antônio. Os erros cometidos pelos presidentes. Veja, São Paulo, v. XX, p. 
26-28, 17 fev. 2007. Entrevista concedida a: Jorge Casagrande. 
 
4.1.1.15 Mapas 
a) Com autoria conhecida; e 
AUTOR(.) Título e subtítulo (se houver)(.) Local (somente a cidade)(:) Editora (,) Ano da 
publicação(.) (Número de mapas) mapa (s)(,) colorido ou preto e branco(.) Escala(.) 
 
Exemplos: 
ALCÂNTARA, Paulo; EDIVÂNIO,Alceu. Mapa topotático: hidrografia. São Paulo: 
Juncomapas, 1992. 4 mapas, color. Escala 1: 1.000.000. 
 
CARVALHO, Eduardo Gomes de. Mapa geográfico do Brasil. Rio de janeiro: Instituto 
Geográfico Brasileiro, 2002. 1 mapa, p&b. Escala 1: 10.000.000. 
 
b) Sem autoria conhecida. 
Título (somente a primeira palavra em maiúsculo) e subtítulo (se houver)(.) Local (somente a 
cidade)(:) Editora (,) Ano da publicação(.) (Número de mapas) mapa (s)(,) colorido ou preto e 
branco(.) Dimensões do mapa(.) Escala(.) 
 
Exemplo: 
MAPA mundi: fisiografia. Santo Amaro: INFOMAPAS, 1987. 2 mapas, color. 78 cm x 46 cm. 
Escala 1: 250.000. 
 
4.1.1.16 Fita cassete 
AUTOR(.) Título e subtítulo (se houver)(.) Local (somente a cidade)(:) Gravadora (,) Ano da 
gravação(.) (Número de fitas) fita(s) cassete (duração, em minutos)(:) Outros dados e 
especificações da fita (velocidade de reprodução, mono ou estéreo)(.) 
 
Exemplo: 
FAGNER, Raimundo. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1998. 1 fita cassete (60 min): 3 ¾ pps, 
estéreo. 
 
28 
 
4.1.1.17 Compact disc (CD) 
AUTOR(.) Título e subtítulo (se houver)(.) Local (somente a cidade)(:) Gravadora (,) Ano da 
gravação(.) (Número de cds) compact disc (duração, em minutos)(.) 
 
Exemplo: 
VENTURINI, Flávio. Cidade veloz. São Paulo: Chorus/Som Livre, 1990. 1 compact disc (44 
min). 
 
4.1.1.18 Fita de vídeo 
Título (somente a primeira palavra em maiúsculo) e subtítulo (se houver)(.) Produção de (nome 
completo do(s) produtor(es))(.) Direção(:) Nome completo do diretor(.) [País](:) Nome da 
produtora(,) Ano da produção(.) (Número de fitas) fita de vídeo (duração em minutos)(,) VHS 
ou BETAMAX(,) sonorizado ou não(,) colorido ou preto e branco(.) 
 
Exemplo: 
O QUARTO poder. Produção de Anne Kopelson e Arnold Kopelson. Direção: Costa Gravas. 
[EUA]: Warner Bros, 1997. 1 fita de vídeo (114 min), VHS, son., color. 
 
4.1.1.19 DVD 
Título (somente a primeira palavra em maiúsculo) e subtítulo (se houver)(.) Produção de (nome 
completo do(s) produtor(es))(.) Direção(:) Nome completo do diretor(.) [País](:) Nome da 
produtora(,) Ano da produção(.) Legendas em (colocar os idiomas das legendas existentes)(.) 
(Número de DVDs) DVD (duração em minutos)(,) PAL-M ou NTSC(,) colorido ou preto e 
branco(.) 
 
Exemplo: 
CELEBRIDADES. Produção de Michael Deeley. Direção: Woody Allen. [Europa]: Paramount 
Pictures, 2001. Legendas em português e inglês. 1 DVD (109 min), NTSC, p&b. 
 
4.1.1.20 Documentos eletrônicos disponíveis na Internet 
Para fins de referência, um documento eletrônico tem tratamento semelhante ao de 
uma publicação impressa. 
Para tanto, deve-se proceder da mesma forma como foi indicado para as obras 
supracitadas, com todos os detalhes, acrescentando, no final das referências, o que se segue: 
29 
 
Disponível em(:) (<) URL completo do documento na Internet (>)(.) Acesso em: Data (dia, mês 
e ano)(.) 
 
Exemplos: 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Programas e ações. 
Brasília, DF, 2003. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br>. Acesso em: 13 jul. 2003. 
 
MARCHETTI, Danilo Dantas. O CRM no mercado virtual de negócios: um estudo de caso. 
2001. 69 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração)—Centro 
Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Itu, 2001. Disponível em: 
<http://www.sologistica.com.br/0254plgo/2658.htm>. Acesso em: 17 mar. 2004. 
 
RESENDE, Rodrigo Belchior. Benefícios da musculação no tratamento de osteopatias. 
2003. 102 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Educação Física)—
Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2003. Disponível em: 
<http://www2.dbd.unimep-sp.br/pergam/biblioteca/php/mostrateses.html?open=1&argtese 
=01231116_05Indice.html>. Acesso em: 11 maio 2007. 
 
LEÃO, Marcelo Machado. O termotratamento da amburana na produção de tonéis para 
envelhecimento de aguardentes. 2005. 189 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia 
Agronômica)—Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, Piracicaba, 2005. Disponível 
em : <http://www.ifi.unimep.br/dissertacoesOnline/diss/IFI2987.pdf>. Acesso em: 13 out. 
2005. 
 
4.1.1.21 Mensagem pessoal (e-mail) 
Remetente (idem a autor) (endereço de e-mail do remetente)(.) Assunto do e-mail (grafado 
exatamente como na origem)(.) Data do envio (dia, mês e ano)(.) Enviada às hh.mm (min)(.) 
Mensagem para (nome completo do destinatário) (<)e-mail do destinatário(>)(.) 
 
Exemplo: 
RULITO, Márcio Terra (terra@petrobras.com.br). Envio do organograma estrutural da 
PETROBRÁS. 113 mar. 2004. Enviada às 20.34min. Mensagem para Leonardo da Cruz Ticom 
<Icticom@predialnet.com.br>. 
 
4.1.1.22 Disquete 
Para esta referência, deve-se acrescer, ao final desta, o que se segue: 
(quantidade de disquetes) disquete(s) (especificações do disquete) 
 
Exemplo: 
30 
 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Imposto de Renda de Pessoa Física. Brasília, DF, 2007. 4 
disquetes 3 ½. 
 
4.1.1.23 Documentos eletrônicos disponíveis em CD-ROM 
 
Referencia-se, normalmente, o documento de acordo com as regras supramencionadas, 
acrescentando, ao final desta referência, o quantitativo de CD-ROM existente. 
 
Exemplos: 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Imposto de Renda de Pessoa Física. Brasília, DF, 2007. 1 
CD. 
 
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MODERNIZAÇÃO DO ENSINO NAS INSTITUIÇÕES 
EDUCACIONAIS, 2003, Campinas. Anais... Campinas: Pontifícia Universidade Católica, 
2004. 5 CD. 
 
 
4.1.2 Transcrição dos Elementos 
4.1.2.1 Regras gerais 
A transcrição dos elementos para a composição de uma referência deve obedecer às 
regras pertinentes já anteriormente citadas, tais como: forma de pontuação, destaque tipográfico 
padronizado, formas de redação, entre outros. 
As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda, de forma a facilitar 
a identificação de cada documento. 
Indicam-se, entre colchetes, os elementos que não figuram na obra referenciada. 
Empregam-se, ainda, reticências nos casos em que se faz supressão de informações. 
 
4.1.2.2 Autor(es) pessoal(ais) 
31 
 
Quando o(s) autor(es) do documento é(são) pessoa(s) física(s) responsável(eis) pela 
criação do conteúdo intelectual, ou artístico de um documento, os nomes são transcritos tal 
como figuram no trabalho. 
Para definição da forma correta de entrada de nomes compostos, estrangeiros, entre 
outros, deve-se utilizar o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente ou recorrer à 
Biblioteca da Universidade Nossa Senhora do Patrocínio. 
A regra geral para referenciar tais obras é a que se segue: 
a) Com um só autor; 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título(.) Edição (só se for a partir da segunda, caso contrário é omitida)(.) Local (somente a 
cidade)(:) Editora(,) Ano(.) número de páginas(.) 
 
Exemplos: 
JORGE, Maurício Aparecido. A insustentável lembrança do passado. 2. ed. Belo Horizonte: 
Vozes, 2004. 92 p. 
 
MATTOS, Jair Pereira de. Os índios e a exploração francesa no Brasil. Salto: Atlas, 1999. 29 
p. 
 
CASTRO, Manoel Barbosa e. Amazônia desfigurada: desafios no cenário mundial. 3. ed. 
Tefé: C&T, 1994. 89 p. 
 
b) Com dois autores; 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(;) 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome(.) 
Título(.) Edição (só se for a partir da segunda, caso contrário é omitida)(.) Local (somente a 
cidade)(:) Editora(,) Ano(.) número de páginas(.) 
 
Exemplos: 
FERNANDES, Rubens; CINTRA, Arquimedes de Oliveira. São Paulo: contrastes da vida 
social. São Paulo: Cultura, 1999. 124 p. 
 
MACHADO,Carlos Eugênio; MARCONDES, Jaílson. Pensando com números. 5. ed. Itajaí: 
Baturá, 2006. 78 p 
c) Com três autores; 
32 
 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último 
sobrenome(;)ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último 
sobrenome(;) ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último 
sobrenome(.) Título(.) Edição (só se for a partir da segunda, caso contrário é omitida)(.) Local 
(somente a cidade)(:) Editora(,) Ano(.) número de páginas(.) 
 
Exemplo: 
FERNANDES, Rubens; CINTRA, Arquimedes de Oliveira; FREITAS, Jorge Fernando e. As 
maravilhas do Atlântico. 6. ed. Goiânia: Sextante, 2004. 221 p. 
 
d) Com quatro ou mais autores; 
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR(,) nome completo do autor sem o último sobrenome (et 
al.) Título(.) Edição (só se for a partir da segunda, caso contrário é omitida)(.) Local (somente a 
cidade)(:) Editora(,) Ano(.) número de páginas(.) 
 
Exemplo: 
JUANÚRIS, José Paulo de Carvalho et al. Guia de identificação das inconsistências 
bancárias. 4. ed. Rio das Pedras: Millôr, 1999. 132 p. 
 
e) Com responsabilidade intelectual destacada; 
Obras constituídas de vários trabalhos ou contribuições de vários autores entram pelo 
responsável intelectual (organizador, coordenador, entre outros), seguido, entre parêntese, da 
abreviação da palavra que significa o tipo de responsabilidade. 
 
Exemplos: 
GAIUO, Maria Clara (Org.). Psicologia Organizacional: aprenda a coordenar grupos. 3. ed. 
Rio de Janeiro: Atlas, 2001. 
 
PINHEIRO, João Carneiro (Coord.). Logística Global. São Paulo: Vozes, 1988. 
 
POLIDETA, Carla Maria (Ed.). 4. ed. O Escopo do Fantasma. São Paulo: Resus, 2001. 
 
RÚLIO, Marcelo Cintra (Ed.). 4. ed. O Jardim das Almas. Fortaleza:JITS, 1987. 
 
 
f) Sem responsabilidade intelectual destacada; 
33 
 
Não havendo indicação de responsabilidade em destaque na folha de rosto, a entrada é 
feita pelo título. 
 
Exemplos: 
 
O BRASIL e os franceses. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 1998. 
 
CONTRIBUIÇÃO GLOBAL 2000. Nova Iguaçú, RJ: JMH, 2003 
 
g) Outros tipos de responsabilidade; 
Quando necessário, acrescentam-se outros tipos de responsabilidade logo após o título, 
conforme aparecem no documento. 
 
Exemplos: 
 
MACHIAVELLI, Niccolo. A arte da guerra. Tradução Jussara Simões. Rio de Janeiro: 
Campus, 2004. 
 
JOCASO, Marcos; FRAGA, Moacir. Jovens inocentes. Prefácio Ricardo Alves Barbosa. São 
Paulo: Recotesa, 1998. 
 
h) Autores de nome espanhol e hispano-americano; 
Nos nomes dessas nacionalidades, o sobrenome paterno antecede ao materno, ou seja, 
a entrada é feita pelo penúltimo sobrenome. 
 
Exemplos: 
JOSIAS RAMIREZ, Carlos. A participação das Nações Unidas na Espanha. World and Help, 
Madri, 2007. 
 
i) Sobrenomes que indicam parentesco; 
Nestes casos, a entrada é feita pelo nome que antecede o grau de parentesco. 
 
Exemplos: 
ROGER FILHO, Cássio. Processo de envelhecimento. Rio de Janeiro: Atlas, 2003. 
 
34 
 
MÁRIO JÚNIOR, Caio. O direito e os sindicatos. São Paulo: Forense, 2005. 
 
ONETTO NETO, Caio. Processo tutelar. São Paulo: Record, 2001. 
 
j) Sobrenomes ligados por hífen; 
A entrada dá-se como tal se escreve o nome hifenizado. 
 
Exemplo: 
SERRA-FREIRE, Nicolau Maués. Planejamento e análise de pesquisas parasitológicas. 
Niterói: EdUFF, 2002. 
 
k) Sobrenomes com prefixo; e 
 
Exemplos: 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
D‗ARAUJO, Roberto Pereira. O Estado precisa regular. Conjuntura Econômica, Rio de 
Janeiro, v. 58, n. 2, p. 47, fev. 2004. 
 
O‗DEA, Michael. Hack notes: segurança no Windows: referência rápida. Tradução Gustamo 
Hime. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 
 
4.1.2.3 Autor(es) entidade(s) 
Obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, 
congressos, seminários etc.) têm entrada geralmente pelo título, com exceção de trabalho de 
cunho administrativo, legal etc., ou de anais de eventos diversos. 
 
Exemplos: 
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Pesquisa de 
gestão ambiental na indústria brasileira. Rio de Janeiro, 1998. 
 
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Custo 
como ferramenta gerencial. São Paulo: Atlas, 1995. 
 
DISTRITO FEDERAL. Polícia Militar. Grade curricular: plano de Curso de Formação de 
Soldados 2003. Brasília, DF, 2003. 
 
35 
 
 
4.1.2.4 Título 
O título é a expressão que designa o conteúdo do trabalho. É grafado em negrito, sendo 
que apenas a palavra inicial e/ou artigo (definido ou indefinido) são grafados com inicial 
maiúscula. 
 
Exemplo: 
MÜLLER, Antonio. Manual de economia básica. Petrópolis: Vozes, 2004. 
 
Obras sem autoria determinada ou desconhecida têm, na referência, a entrada pelo 
respectivo título. Neste caso, a primeira palavra é grafada em maiúsculo. Caso haja o artigo 
iniciando o título, tanto o artigo como a palavra subseqüente adotarão a formatação maiúscula. 
 
Exemplos: 
TALENTOS de um novo tempo: antologia literária. Rio de Janeiro: Litteris, 2004. 
 
OS CURANDEIROS das tribos: paradoxo sócio-cultural. São Paulo: Rubberus, 2002. 
 
4.1.2.5 Subtítulo 
Composto de informações apresentadas em seguida ao título, o subtítulo visa a 
esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento separado por dois-
pontos. O subtítulo é escrito sem qualquer forma de destaque. 
 
Exemplo: 
URBASCH, Gerhard. A globalização brasileira: a conquista dos mercados mundiais por 
empresas nacionais. Rio de Janeiro: Negócio, 2004. 
 
 
4.1.2.6 Edição 
36 
 
São todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz. Quando houver 
uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, em algarismo arábico (seguido de ponto final) 
e, posteriormente, da abreviação ―ed.‖. 
 
Exemplos: 
BORGES, Gustavo. Propagação da natação no Brasil. 1. ed. Itu, SP: Huddo, 2001. 
 
FREDDITY, Carlos Aparecido de. Juncos e Musgos. 2. ed. Rio de Janeiro: Rudport, 2001. 
 
 Nas obras estrangeiras, o algarismo referente à edição segue de forma costumeira ao 
idioma do país. 
 
Exemplos: 
MURPHY, Raymond. English grammar in use: a self-study reference and practice book for 
intermediate students: with answers. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University, 2002. 
 
CHARLES, R. I.; SILVER, E. A. (Ed.). The teaching and assesseing of mathematical 
problem solving. 3rd. ed. Reston: NCTM, 1990. 
 
ELLIS, R. The study of second language aquisition. 6th ed. Oxford: Oxford University Press, 
1999. 
 
Quando houver acréscimo à edição, esta deve ser apresentada de forma abreviada. 
 
Exemplos: 
 
MOTTA, Fernando C. Prestes; BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Introdução à organização 
burocrática. 2. ed. rev. São Paulo: Thompson, 2004. 
 
SCHNALD, David. Filosofia do direito e interpretação. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: R. dos 
Tribunais, 2004. 
 
 
 
4.1.2.7 Imprenta 
37 
 
Conjunto de elementos relacionados à indicação do local (cidade) de publicação, nome 
da casa publicadora e data (ano) de publicação. 
 
a) Local; 
O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura na obra 
referenciada. No caso de homônimos, não se acrescenta a sigla do estado após o nome da 
cidade. Após a indicação do local, utilizam-se dois-pontos (:), seguidos de espaço. 
 
Exemplos: 
FERNANDES, Natal Lânia Roque. Professores e computadores: navegar é preciso. Porto 
Alegre, RS: Mediação, 2004. 
 
MAGALHÃES, Marionilde Brepohl de. Presença alemã no Brasil.Brasília, DF: Ed. UnB, 
2004. 
 
GENCO, R. J.; MERGENHAGEN, S. Host parasite interactions in periodoental diseases. 
Washington, D.C.: American Society for Microbiology, 1982. 
 
BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2. ed. Viçosa, MG: 
Universidade Federal de Viçosa, 2002. 
 
Quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indica-se entre 
colchetes. 
 
Exemplo: 
A NOVA educação de Mato Grosso: democracia, descentralização e ética para a cidadania. 
[Cuiabá]: Secretaria de Estado de Educação. 
 
Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S. l.] (sine loco). 
 
Exemplo: 
MINHA vida: bibliografia aplicada. [S. l.]: Sociedade Educacional Gualtemberg, 2003. 
 
b) Editora (casa publicadora); e 
38 
 
Casa publicadora, pessoa(s) ou instituição(ões) responsável(eis) pela produção 
editorial. O nome do editor deve ser grafado tal como figura na publicação referenciada, 
abreviando-se os prenomes e suprimindo-se outros elementos que designem sua natureza 
jurídica ou comercial, desde que indispensáveis à sua identificação, por exemplo: J. Olympio 
(não Livraria José Olympio Editora) ou Kosmos (não Kosmos Editora). 
 
Exemplos: 
VIEIRA, Sonia. Introdução à Bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 
 
SMITH, Plínio Junqueira. Ceticismo. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2004. 
 
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: introdução a taxonomia vegetal. 13. ed. São Paulo: Época, 
2002. 
 
Quando o nome do editor não aparece na publicação, mas puder ser identificado, 
indica-se entre colchetes. 
 
Exemplo: 
HENKIN, Jayme. Manual de petições trabalhistas. Rio de Janeiro: [Arde], 1985. 
 
Quando o editor não é mencionado, pode-se substituí-lo pelo do impressor. Na falta de 
editor e impressor, indica-se entre colchetes [s. n.] (sine nomine). 
 
Exemplo: 
GUNGARO, Antonio Marcos. A lógica do raciocínio lógico matemático. Rio de Janeiro: 
[s.n.], 2003. 
 
Quando o local e o editor não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes [S.l.: 
s. n.]. 
 
Exemplo: 
39 
 
MARIA, Júlia. A prosa poética. [S.l.: s. n.], 2004. 
 
 Não se indica o nome do editor quando ele é o próprio autor. 
 
Exemplos: 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. 
São Paulo, 1993. 
 
c) Data. 
O ano de publicação é sempre indicado, em algarismos arábicos, sem ponto de 
separação de classes. 
 
Exemplo: 
MACÊDO, Antônio César Dias de. Evolução histórica da política de saúde no estado da 
Paraíba, 1960 a 1990. João Pessoa, PB: Idéia, 2004. 
 
Registra-se a data do copyright, quando esta for a única data encontrada na publicação 
referenciada, devendo ser indicado o ano precedido da letra c. 
 
Exemplo: 
MONTANARI, Valdir. Viagem ao interior da matéria. 17. ed. São Paulo: Atual, c2003. 
 
Se nenhuma data de publicação, distribuição, copyright, impressão, entre outros puder 
ser determinada, registra-se uma data aproximada, entre colchetes, se segue: 
 
[1991 ou 1992] um ano ou outro; 
[2001?] data provável; 
[2004] data certa, não indicada no item; 
[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos; 
[ca. 1980] data aproximada; 
40 
 
[199-] década certa; 
[199-? década provável; 
[19--] século certo; e 
[19--?] século provável. 
 
Exemplos: 
DOTLICH, David L.; CAIRO, Peter C. Por que os executivos falham? 11 pecados que podem 
comprometer sua oscusão e como evitá-los. Rio de Janeiro: Campus, [2004]. 
 
AMÁDIO, I.; CORTEZ, M. Lendas e mitos do folclore brasileiro. São Paulo: Ridel, [199-?]. 
 
4.1.2.8 Paginação 
Quando a publicação só tem um volume, indica-se o número de páginas ou folhas, 
seguido da abreviatura p. ou f. 
 
Exemplos: 
CORELLO, Rita. Melodia. 4. ed. Rio de Janeiro: Russedle, 2003. 225 p. 
 
RUDDICKSON, F. A exclusão social. 2. Ed. Fortaleza, CE: Junco, 2003. 98 f. 
 
Quando a publicação tem mais de um volume, indica-se o número destes seguido da 
abreviatura ―v.‖. 
 
Exemplo: 
SAGRESA, Júlio. Manual de ética e moral. 5 ed. São Paulo: Esperantta, 2007. 3 v. 
 
Os materiais contidos em publicações avulsas e artigos periódicos têm suas páginas 
iniciais e finais precedidos da abreviatura ―p.‖. 
 
Exemplo: 
41 
 
O GRANDE momento. Revista Corpore and Healph. Rio de Janeiro, n. 2, p. 13-19, 1. Sem. 
2001. 
 
Quando a publicação não for paginada, ou paginada irregularmente, registra-se da 
seguinte forma: ―não paginada‖ ou ―paginação irregular‖. 
 
Exemplos: 
O SISTEMA empresarial: perspectiva para o futuro. São Paulo: Universidade de São Paulo, 
1997. Não paginado. 
 
RUPPERTY, Jairo F. Cães e gatos. Recife, PE: Fredycon, 1996. Paginação irregular. 
 
4.1.2.9 Ilustrações 
Indica-se a existência de quaisquer ilustrações pela abreviatura ―il.‖. Quando coloridas, 
indica-se pela abreviatura ―Il. color.‖. 
 
Exemplos: 
JUNQUEIRA, Freire. A história do Brasil. São Paulo: Regente, 2004. 97p., il. 
 
FACIN, José Antonio. Fotos e naves. Rio de Janeiro: Jinx, 2003. 105p., il. color. 
 
4.1.2.10 Dimensões 
Quando as dimensões da publicação fogem ao usual, indicam-se a altura e largura 
desta em centímetros. 
 
Exemplo: 
DELTASO, Maria M. Recanto selvagem. 10. ed. Piracicaba, SP: Rosas, 2001. 134p., 13cm x 
34 cm. 
 
4.1.2.11 Notas 
 Algumas informações complementares podem ser acrescentadas ao final da referência. 
 
Exemplos: 
42 
 
ROMANO, Jorge. O Empoderamento: enfrentemos primeiro a questão do poder para 
combatermos juntos a pobreza. Rio de Janeiro: ActionAid Brasil, 2002. Mimeografado. 
 
VITÓRIO, Teodolina Batista da Silva Cândido. Dano moral: princípios constitucionais. Belo 
Horizonte, MG: Del Rey, 2004. 224 p.. Cópia autêntica. 
 
GODOY, Arnaldo Sampaio de Moraes. Direito e história: uma relação equivocada. Londrina, 
PR: Humanidades, 2004. 105p.. Reprodução autorizada. 
 
4.1.2.11 Ordenação das referências 
A ordenação de uma lista de referências é sempre feita obedecendo à ordem alfabética, 
adotando-se o sistema letra por letra. 
A entrada se faz sistematicamente pelo sobrenome, normalmente o último, porém, não 
havendo autor (pessoa ou entidade), far-se-á pelo título. 
O nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente pode ser substituído, 
nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e 
ponto, desde que estejam na mesma folha. 
 
Exemplos: 
NEVES, Delma Pessanha. Os fornecedores de cana. Piracicaba, SP: ESALQ, 2007. 
 
______. Os modelos de fornecimento da cana. Piracicaba, SP: ESALQ, 2007. 
 
O título de várias edições de um mesmo documento referido sucessivamente, na 
mesma folha, pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguinte à primeira, 
desde que estejam, também, na mesma folha. 
 
Exemplo: 
OTTONI, Ronaldo. Direito tributário. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
______. ______. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
43 
 
Diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano, são 
distinguidos pelo acréscimo de letras minúsculas do alfabeto, após a data, sem espaçamento. 
 
Exemplos: 
BULGARELLI, Waldirio. Direito Comercial. 14. ed. São Paulo: Atlas, 1999a. 
 
______. Questões contratuais no Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Atlas, 
1999b. 
 
4.2 Glossário 
Elemento opcional, o glossário é uma relação, em ordem alfabética, de termos 
técnicos, palavras especiais ou de significação obscura, citadas no trabalho, acompanhada dos 
significados que lhes são atribuídos (ANEXO R). 
 
4.3 Apêndice(s)Considerados elementos opcionais, apêndices são constituídos pelo próprio autor e se 
destinam a complementar idéias. São identificados por letras maiúsculas seqüenciais, seguido 
de um título esclarecedor. São colocados centralizadamente no cabeçalho da página, da mesma 
forma que os anexos. 
 
Exemplos: 
APÊNDICE A – CAPACIDADE TÉRMICA DO MATERIAL 
APÊNDICE B – VOLATILIDADE DO ÁLCOOL 
 
 
 
4.4 Anexo(s) 
44 
 
Formados por texto ou documento não elaborado pelo próprio autor do trabalho, os 
chamados anexos servem de fundamentação, comprovação e ilustração, e também são 
considerados elementos opcionais. 
Os anexos, também, são identificados por letras maiúsculas consecutivas, 
acompanhadas pelos respectivos títulos. 
ANEXO A – FORMAS DE CONTAMINAÇÃO 
ANEXO B – QUADRO DE TRABALHO SEMANAL 
Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos 
ou apêndices, após esgotadas as 26 letras do alfabeto. 
 
4.5 Índice(s) 
Elemento opcional, é uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado 
critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. Não confundir com 
sumário ou lista (ANEXO S). 
45 
 
5 CITAÇÕES 
Citação é a menção, no texto, de uma informação colhida de outra fonte. 
 
5.1 Citações diretas, literais ou textuais 
É a que um autor transcreve, literalmente, de outra fonte, o texto, respeitando todas as 
características formais em relação à redação, à ortografia e à pontuação originais. 
A citação pode ser breve de até três linhas, transcrita entre aspas duplas e incorporada 
ao parágrafo. 
 
Exemplo: 
Tampouco para ser apenas um ―parceiro, um pedagogo no sentido clássico do termo, 
que encaminhe e oriente o aluno diante das múltiplas possibilidades de alcançar o 
conhecimento e se relacionar com ele‖ (KENSKI, 1997, p. 15). 
 
Quando o nome do autor estiver incluído na sentença, indica-se apenas a data entre 
parênteses e a(s) página(s). 
 
Exemplo: 
Conforme Pazinato (1998, p. 86) ―para o investigador, não existem princípios 
explicativos, ou teorias a priori que possam definir um fenômeno. O início é uma atitude de 
interrogação sobre o fenômeno‖. 
 
Para citação com mais de três linhas, ela deve aparecer em parágrafo isolado, sem 
tabulação, mantendo o mesmo espacejamento, utilizando-se de margem recuada à esquerda, de 
4 cm, com o corpo da letra tamanho 10, sem as aspas, terminando na margem direita do 
trabalho. 
46 
 
Exemplo: 
Apesar do discurso sobre ―a aldeia global‖, no sentido de ―homogeneização 
planetária‖, persiste a concentração de renda, aumenta o desemprego, consolida-se a 
formação do subproletariado, numa engrenagem que obscurece a miséria e a 
perversidade que se instala no globo (SANTOS, 2000, p. 18). 
 
5.2 Citações Indiretas ou Livres 
É a que reproduz idéias de outrem, sem que haja transcrição literal das palavras 
utilizadas. Neste caso, não há necessidade de transcrevê-la entre aspas. 
 
Exemplos: 
Forghieri (1993) aponta que a Fenomenologia é uma linha nova na Psicologia, aqui no 
Brasil, sendo que o primeiro trabalho nesta abordagem surge no ano de 1964. 
Por esse caminho, voltamos a perceber a necessidade de enfrentar os fenômenos novos 
munidos de instrumentos que permitam compreender a dinâmica sociocultural. A criatividade, a 
subjetividade, a negociação e a capacidade de mobilização serão os mais importantes 
instrumentos para conquistar um lugar na sociedade (CASTELLS, 1999, p. 18). 
 
5.3 Citação da citação 
Quando o autor não se utiliza do texto original, mas de uma citação já feita em obra 
consultada. Deve ser evitada ao máximo esta prática, já que há risco de má interpretação e de 
incorreções. Neste caso, utiliza-se a expressão latina ―apud‖, seguida da indicação da fonte 
efetivamente consultada. Vale ressaltar que, na lista de referências, apenas a obra que contém a 
citação de outrem é referenciada. 
 
Exemplo: 
O tema que se impõe é o da ação estratégica. Na teoria das organizações, o tema 
estratégia surgiu com a teoria da contingência. O foco é ―o modo como a estrutura 
organizacional é modulada de maneira a satisfazer as necessidades do ambiente e nas 
tarefas aí decorrentes‖ (FRANCKINSON, 1996 apud DONALDSON, 2001, p. 110). 
 
47 
 
Na lista de referências dar-se-ia a seguinte entrada: 
DONALDSON, L. Teoria da contingência estrutural. Estudos organizacionais: reflexões e 
novas direções. São Paulo: Atlas, 2001. v. 2. 
 
5.4 Sinais e Convenções 
a) Aspas duplas; 
Usadas nas citações diretas, literais ou textuais. 
 
Exemplo: 
O hipertexto na internet representa uma proposta na qual se viabiliza ampliar seus 
conhecimentos, desde que ele não se perca na interface gráfica. Por isso, é importante a atuação 
do professor, dado que ―diversas possibilidades de trabalho são disponibilizadas em hipertextos, 
mas a busca de informações depende de características do documento‖ (DIAS, 2000, p. 76). 
 
b) Aspas simples; 
Usadas quando a citação já contém aspas duplas. 
 
Exemplo: 
A família tem sido tratada sem a ênfase devida, como sendo um ―acaso‖, quando na 
verdade, possui importância para a compreensão do que ocorre durante o desenvolvimento. 
(BRIGGS, 2000, p. 56). 
c) Asteriscos; 
Indicam comunicações pessoais e nota de rodapé. 
 
Exemplo: 
As concepções de história como mediadoras da prática pedagógica do professor de 
História* 
No rodapé, 
48 
 
 
* Este artigo foi originalmente publicado na Didática, São Paulo, n. 25, p. 1-10, 1989. Aqui é publicada uma 
versão modificada com a autorização dos editores daquele periódico. 
 
d) Colchetes [ ]; 
Indicam acréscimos ou explicações do texto. 
 
Exemplo: 
Por outro lado, as representações sociais são, ao mesmo tempo, consensuais e 
marcadas por fortes diferenças interindividuais, pois, como observa Doise (1985, p. 250), os 
princípios de regulação não impedem [...] a diversidade das tomadas de posição [...] através de 
atitudes e opiniões. Uma multiplicidade aparente de tomadas de posição [pode ser] produzida a 
partir de princípios organizadores comuns. 
 
e) [sic]; 
Indica incorreções ou incoerências no texto citado. 
 
Exemplo: 
―A adjetivação no Brasil [sic] e – não há nada que distinga mais um autor – é quase 
sempre de saber quinhentista‖ (ELIA, 1973, p. 29). 
f) [!]; 
Indica ênfase no texto citado. 
 
Exemplo: 
―Citar um autor do qual se utilizou uma idéia ou uma informação é pagar uma dívida‖ 
[!] (ECO, 1983, p. 131). 
 
g) [?]; 
49 
 
Indica dúvida no texto citado 
 
Exemplo: 
―Para enfatizar a importância da coexistência, [?] foi usado nos exemplos [...]‖ 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 6). 
 
h) [...]; e 
Indica omissão de palavras ou parte do texto citado. 
Exemplo: 
Scaramucci (1997, p. 77) constata a partir da observação de um grupo de professores 
de PLE, que realizou um curso de aperfeiçoamento em imersão no Brasil, que 
embora de nacionalidades diferentes, sua cultura de avaliar é incrivelmente semelhante 
[...], umas mais, outras menos, todas mostram práticas a serviço de um ensino 
autoritário e centralizador, em que a avaliação é verificação de acertos e erros baseada 
no produto ou no desempenho do aluno. 
 
 
i) grifo. 
Indica destaque (sublinhado, negrito ou itálico) de palavras ou frases no texto citado. 
Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão 
―grifo nosso‖ entre parênteses, após a chamada da citação, ou ―grifo do autor‖, caso o destaque 
já faça parte da obra consultada. 
 
Exemplos: 
É necessário, pois, compreenderque [...] as maneiras de resolver as contradições que 
emergem no seio da sociedade ou as opções a respeito dos futuros que nos são abertos, 
apelando a um político que não é definido, travejado politicamente, mas que é 
teologizado, autocratizado, todas estas maneiras nos colocam no regime da 
heteronomia. Isto é, elas fazem com que as leis e os padrões de comportamento 
dentro dos quais nós vivemos nos sejam alheios, nos venham de fora (CASORIADIS 
apud TORRES, 1992, p. 62, grifo nosso). 
 
50 
 
Se, por um lado, a reorganização do capital, sob novos parâmetros de produção e 
acumulação, demandou o que já se convencionou chamar de um ―trabalhador de novo 
tipo‖, por outro, essas transformações atingiram profundamente a classe trabalhadora, 
não apenas no âmbito de sua materialidade, mas teve profundas repercussões na sua 
subjetividade e, no íntimo relacionamento destes níveis, afetou a sua forma de ser 
(ANTUNES, 1995, p. 15, grifo do autor). 
 
5.5 Sistema de Chamada 
Os sistemas de chamada mais utilizados são autor-data e numérico 
 
5.5.1 Sistema autor-data 
No sistema autor-data, o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) é(são) mencionado(s) em 
letras maiúsculas, seguido(s) de vírgula, da data da publicação, e da(s) página(s) em que figura 
no original, tudo entre parênteses, após a citação. 
 
Exemplo: 
Parece que há, entre os estudantes, o receio de revelar comportamentos, estilos ou 
maneiras de agir distintas daquelas definidas como padrão pelo grupo hegemônico. 
A busca de independência e auto-expressão é freqüentemente criticada pelas 
professoras que tendem a valorizar e reforçar comportamentos considerados mais 
ajustados para o estudante de nível universitário (LOURENÇO, 1998, p. 214). 
 
Quando a menção do nome do autor estiver incluída no texto somente a primeira letra 
é maiúscula. A data de publicação e a(s) respectiva(s) página(s) deve(m) ser transcrita(s) entre 
parênteses. 
 
Exemplo: 
A ―vida autêntica‖ é aquela que está baseada na real condição humana. Para Sartre, nas 
palavras de Camon (1998, p. 28), ―o homem autêntico é aquele que se submete à conversão 
radical através da angústia e assume sua liberdade‖. 
Quando houver coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data, acrescentam-
se as iniciais do prenome. 
 
51 
 
Exemplo: 
Todas estas polarizações políticas não podem nem nos fazer minimizar a totalidade 
histórica, ainda que a entendendo dotada de abertura e movimentos, nem nos levar a 
perder de vistas as relações entre centros e periferias do poder, atentando para o peso 
dos comandos transnacionalizados, que, apesar de sua força e potência, não 
conseguem inviabilizar reapropriações locais (SANTOS, B., 1995; SANTOS, M., 
1997). 
 
 
5.5.2 Sistema numérico 
 No sistema numérico, as citações dos documentos devem ter numeração única e 
consecutiva, indicadas por chamadas numéricas colocadas acima do texto. Em trabalhos 
acadêmicos não se recomenda a utilização deste sistema. 
52 
 
6 NOTAS DE RODAPÉ 
Notas de rodapé são as que se localizam na margem inferior da mesma página onde 
ocorre a chamada numérica do texto, feitas por algarismos arábicos ou asteriscos sobrescritos. 
São separadas do texto por um traço contínuo de 3 cm – a partir da margem – e digitadas em 
espaço simples com fonte tamanho 10 e espacejamento simples entre as notas. 
O indicativo numérico é separado do texto da nota por um espaço. A numeração das 
notas está incluída em uma única seqüência para cada seção. 
As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, 
abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, e devem ser 
justificadas. 
Havendo, na mesma folha, chamadas dos dois tipos – algarismos arábicos e asteriscos 
–, as com asteriscos precedem as com algarismos arábicos. Podem ser: 
 
6.1 Notas de Referência 
Notas de referências são as que indicam as partes consultadas ou que remetem a outras 
partes da obra em que o assunto foi abordado. São usados algarismos arábicos, com numeração 
consecutiva para toda a seção. No entanto, estas devem constar da lista de referências ao final 
do trabalho. 
 
Exemplo: 
Aliás, o conceito de globalização que segue seu destino nas formulações econômicas 
sobre o mercado mundial, ainda não foi devidamente ajustado para a compreensão do que 
efetivamente está ocorrendo no plano social e cultural das sociedades modernas. Por enquanto, 
como disse Ana Lúcia Valente:
1 
 
53 
 
Globalização é uma palavra da moda e sua simples menção parece possuir o poder 
mágico de conseguir descrever a suposta situação inusitada, absolutamente nova, pela 
qual passa a sociedade mundial de nosso tempo. 
 
No rodapé, 
 
1 
VALENTE, Ana Lúcia. Educação e diversidade cultural: um desafio da atualidade. São Paulo: Ed. Moderna, 
1999. p. 5. 
 
 
A primeira referência deve ser completa, porém as subseqüentes, se as houver, podem 
aparecer sob forma abreviada. Para sua indicação, podem são adotadas expressões como: 
a) Idem ou id; 
O trecho citado é de obra diferente do autor referenciado em nota imediatamente 
anterior, na mesma folha. 
 
Exemplo: 
Ele trata seu adversário de rabbiosa e stoltissima bestia11, tornando seu escrito um ato 
político em si e não um tratado teórico sobre a questão — o que fará mais tarde em outro texto 
chamado De Tyrano12. 
No rodapé, 
 
11
 SALUTATI, Coluccio. Invectiva in Antonium Luschum da Vicenza. In: ______. Prosatori latini del 
quattrocento. Milão: Riccardo Ricciardi, 1976. 
12
 Id. Tractatus de Tyrano. Berlin: W. Rothschild, 1916. 
 
b) Ibidem ou ibid. – na mesma obra; 
A parte citada pertence à mesma obra referenciada em nota imediatamente anterior, na 
mesma folha. 
 
Exemplo: 
 
54 
 
De 1980 em diante, a liberalização e o desregulamento do mercado financeiro são 
impostos também aos países de ―industrialização recente‖. Com o ―consenso de Washington‖, 
em 1990, a especulação financeira tornou-se mundial. Acompanhado é esse processo por uma 
reestruturação do setor financeiro da economia, pelo fenômeno da ―securitização‖18 dos títulos 
da dívida pública. As companhias de seguros, os fundos de previdência privada por 
capitalização e os fundos de investimento mútuo, chamados ―fundos próprios‖, ganham relevo 
em detrimento dos bancos, cujo papel até então era de ―garantir continuidade das trocas entre as 
indústrias e lhes permitem aguardar o momento da validade social da produção pela venda no 
mercado final‖19. 
 
No rodapé, 
 
18
 CHESNAIS, F. Tobin or not Tobin?: porque tributar o capital financeiro internacional em apoio aos cidadãos. 
Tradução Maria Teresa Von Acker. São Paulo: Edunesp/ATTAC, 1999. p. 21. 
19
 Ibid., p. 23. 
 
c) Passim; 
A expressão ―passim‖ indica referências genéricas a várias passagens do texto, sem 
identificação de páginas determinadas. 
 
Exemplo: 
Durante esse período, as defesas ideológicas do regime republicano perderam 
consistência: o federalismo converte-se em instituição odiosa e se concentra no 
presidencialismo forte; a agricultura transige com as indústrias; o liberalismo cede ao 
intervencionismo estatal. A descrença no sistema se evidencia, conforme avalia Raymundo 
Faoro
1
. Sugere a reorganização do teatro e a aposentadoria dos atores. Sabia-se que era 
necessário afastar da vida política as teias oriundas da ordem estatal, representada nas 
oligarquias.
 
55 
 
No rodapé; 
 
1 FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 3. ed. Porto Alegre: Globo, 
1976. passim. 
 
d) Loco citato – loc. cit; 
Expressão usada para mencionara mesma página de uma obra já citada na mesma 
folha, mas havendo intercolocação de outras notas. 
 
Exemplo: 
Enquanto em meados dos anos 20 os gastos com atendimento médico chegaram a 50% 
dos dispêndios totais das CAPS, uma diminuição significativa desses serviços, e a tentativa de 
transformá-los em benefícios exclusivamente securitários, caracteriza a orientação inaugurada a 
partir dos anos 30
1
. 
O início da política social brasileira, nos anos 30, pode ser vista como uma extensão da 
―cidadania regulada‖, conceito formulado também por Santos. Cidadania regulada significa que 
a eleição para status de cidadão se dá através de um sistema de estratificação ocupacional 
definido por lei e que se amplia controladamente através de mecanismos regulatórios das novas 
profissões ou ocupações. São pré-cidadãos neste período, por exemplo, os trabalhadores rurais e 
os empregados domésticos urbanos
2
. 
É importante assinalar, também, que antes de 1930, a unidade básica de proteção 
securitária e média dava-se no âmbito das empresas, ou seja, as CAPS possuíam certa 
autonomia vis-à-vis à regulação estatal, já que eram dirigidas por um conselho de 
administração, com representação empresarial e trabalhista, cabendo ao Estado a tarefa 
fiscalizadora. Este modelo de incorporação funcional ou profissional, ao invés da incorporação 
de beneficiários por estarem vinculados a uma determinada unidade empresarial, obviamente 
56 
 
flexibilizou e ampliou o sistema, embora a incorporação tenha permanecido, no fundamental, 
segmentada
3
. 
No rodapé; 
 
1
 VIANNA, N. L. T. W. Política social e transcrição democrática: o caso do INAMPS. Rio de Janeiro: 
IEI/UFRJ, 1989. p. 3-4. 
2
 SANTOS, W. G. dos. Cidadania e justiça. Rio de Janeiro: Ed. Campos, 1979. p. 75. 
3
 VIANNA, loc. cit. 
 
e) Sequentia ou et seq; 
Expressão usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada. 
Exemplo: 
Poderíamos acrescentar: há intérpretes de Aristóteles, como H. S. Butcher
25
, propondo 
que a mimeses gera uma purificação da realidade representada na arte. 
 
No rodapé; 
 
25
 BUTCHER, H. S. Aristotle’s theory of poetry and fine arts. New York: Dover, 1954. p. 150 et seq. 
 
f) Cf; 
Abreviatura usada para recomendar consulta a trabalhos de outros autores ou a notas 
do mesmo trabalho. 
Exemplo: 
Houve, recentemente, a recomendação de nacionalizar a terminologia usada no correio 
eletrônico através da Internet. De acordo com um observador, o símbolo arroba @, que 
significa ―at‖ em inglês e faz parte do endereço eletrônico de milhões de indivíduos ligados à 
rede no mundo inteiro, não significa absolutamente nada em português. O autor recomenda a/c, 
isto é, ―aos cuidados de‖. Os falantes de muitos outros idiomas em uso no mundo também 
poderiam exigir a sua forma ―nacionalizada‖. Tal medida tornaria a rede uma verdadeira Torre 
de Babel na acepção negativa dessa expressão
1
. 
57 
 
No rodapé; 
 
1
 Cf. MACEDO, R. @ que não é arroba: espaço aberto. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 6, 13 jan. 2000. 
 
g) Apud; e 
Expressão usada nas citações diretas e indiretas, ou seja, refere-se a citação de citação. 
A expressão apud é a única que também pode ser usada no texto, após a citação. 
 
Exemplo: 
Constatou-se a inexistência de um ―sistema‖ de assessoramento jurídico destinado ao 
atendimento dos diversos órgãos da estrutura organizacional do Brasil. O termo sistema, aqui, 
deve ser entendido com rigor científico, conforme observou Hanika (1965, p. 9 apud 
CARAVANTES, 2000, p. 96)
1: ―qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes 
inter-relacionadas, interatuantes ou interdependentes‖. 
 
No rodapé; 
 
1
 CARAVENTES, Gerald Ronchetti. Teoria Geral da Administração: pensando e fazendo. 3. ed. Porto Alegre: 
AGE, 2000. 
 
h) Opus citatum ou op. cit. 
Indica que a citação é referente a uma obra de autor já citada no mesmo trabalho, 
porém sem ser imediatamente anterior, na mesma folha. 
 
Exemplo: 
[...] É simplesmente um pensamento bastante forte e coerente, sedimentado na 
memória, e que deve, de uma forma ou de outra, perpetuar-se, organizar-se, sem auxílio do 
sinal escrito. Por conseguinte, torna-se um pensamento mítico, no sentido clássico do termo, a 
própria expressão do pensamento exato, pois em um mundo sem escrita só há um modo de 
58 
 
encadear as idéias: contando uma história. E esta história pode ser tão complexa e absurda 
quanto queiram, mas tem por fim exatamente o encadeamento de idéias que mantêm com ela 
uma relação puramente simbólica
13
. Assim considerado, é um tipo de pensamento organizado 
com a finalidade de conhecer o mundo e de comunicar seu conhecimento e, nesse sentido, 
contém uma informação, um texto e sua estrutura
14
, cujo significado é midiatizado por uma 
determinada forma de expressão social. 
[...] Houve, sem dúvida, espíritos semelhantes a Newton, a Kepler ou a Arquimedes no 
ano 4.000 a.C. Que podiam eles fazer? Não dispunham ainda de instrumentos para 
construir um sistema matemático, mas tinham os instrumentos para construir um 
sistema intelectual e este sistema eles tinham que expressar da forma que lhes era 
possível
15
. 
 
 
No rodapé; 
 
13
 DI SANTILLANA, G. O historiador e a teoria da informação. In: ______. O conceito de informação na 
ciência contemporânea: colóquios filosóficos internacionais de Royaumont. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970. 
14
 BELKIN, N. J.; ROBERTSON, S. E. Information science and the phenomenon of information. Journal of the 
American Society for Information Science, [S. l.], v. 27, no. 4, 1976. 
15
 DI SANTILLANA, op. cit., nota 13. 
 
Vale ressaltar que as expressões Idem, Ibidem, Opus citatum e Loco citato só podem 
ser utilizadas na mesma folha da citação a que se referem. 
 
6.2 Notas Explicativas 
Pode haver, ainda, a necessidade de usar notas explicativas para apresentação de 
comentários, esclarecimentos ou explanações que não tenham sido incluídos no texto. Para isso, 
emprega-se numeração em algarismos arábicos, consecutivamente, em toda a seção. Porém, 
para notas de comunicação pessoal, usa-se um asterisco como chamada. 
 
Exemplos: 
 
59 
 
No Brasil, as discussões sobre avaliação tornaram-se acaloradas a partir da segunda 
metade da década de 80, deflagradas, como vimos, com os documentos ―Uma Nova Política 
para a Educação Superior‖ e o ―Relatório GERES‖7. Sem dúvida, estas iniciativas do poder 
Executivo e do MEC tiveram forte influência sobre a USP e a UFRJ. 
 
No rodapé; 
 
7
 Cabe lembrar, contudo, que as primeiras experiências de avaliação no Brasil foram iniciadas pela CAPES em 
1977, no âmbito dos cursos de pós-graduação stricto sensu. 
 
 
JORNADAS DE TRABALHO* 
No rodapé; 
 
*
 Texto elaborado para o II Encontro Perspectivas do Ensino de História, realizado na Faculdade de Educação da 
USP, São Paulo, em fevereiro de 1996. 
 
 
60 
 
7 FORMAS DE APRESENTAÇÃO 
Para adequada apresentação física textual de um trabalho acadêmico e dissertação, há 
requisitos formais já estabelecidos em normas a respeito. 
 
7.1 Formato 
O trabalho deve ser impresso em um só lado da folha, excetuado o verso da folha de 
rosto – que acondicionará a ficha catalográfica – e apresentado em papel branco, formato A4 
(21 x 29,7 cm). 
 
7.2 Fonte 
Deve ser utilizada a fonte Arial ou Times New Roman, sendo que tamanho 12 para o 
texto e tamanho 10 para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e 
legendas das ilustrações e tabelas. 
 
7.3 Margem 
As folhas precisam apresentar margens esquerda e superior de 3 cm e direita

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