Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Emergências Cardiológicas Parte II – Cardioversão Desfibrilação Arritmias Atriais Prof. Ronald Fernandes Objetivos: Estabelecer conceito de Cardioversão e Desfibrilacão; Listar drogas comumente utilizadas para o tratamento das Arritmias; Diferenciar os vários tipos de Arritmias Atriais e Ventriculares; Instituir a abordagem e o Tratamento para as Diferentes Arritmias e Exercícios. Cardioversão Terapia com uso de choque elétrico útil na conversão das arritmias supraventriculares e ventriculares para o ritmo sinusal, principalmente se o paciente se torna instável hemodinamicamente (GALLO, 2007). Cardioversão Características Choque sincronizado com a onda R Em TV: choque de 100J à 360 J TSVP: 50 J FA: 200 J Procedimento: Cardioversão Complicações e Cuidados pós: Evolução negativa da arritmia; Maior instabilidade do paciente; Equipamentos Terapia Anti-arrítmica. Terapia anticoagulante Desfibrilação Desfibrilador para diagnóstico: não reconhece o ritmo é necessário a avaliação do ritmo por profissional capacitado. Desfibrilador Automático externo: reconhece o ritmo e fornece o choque para reversão. Desfibrilador Semi-automático: Reconhece o ritmo e conforme o diagnóstico indica o choque ou a RCP. Desfibrilação Marcapasso Transcutâneo: indicado para arritmias persistentes (bradicardia, Bloqueios); é temporário até medida definitiva. 2005. American Heart Association Drogas Heparina Limita a formação de trombo adicional, não lisa o trombo,estreita faixa terapêutica,baixa biodisponibilidade,resposta variável, administração parenteral,monitoração do PTT Efeito Colateral Risco Elevado de sangramento Reversão: protamina Dose 60 mg/kg TAP: ente 50 a 70 em 48 horas Drogas Lidocaína Possui meia vida plasmática curta, ação restrita ao músculo ventricular. Efeito Colateral Sonolência e convulsões Dose 1,0 a 1,5 mg/kg Repetir 0,5 a 0,75 mg/kg 5’ a 10’ após Total de 3 mg/kg com infusão de 1 a 4 mg/min. Inibe o canal de sódio Drogas Amiodarona Capacidade de prolongar o potencial de ação cardíaco, aumento do período refratário, suprime ritmos de reentrada Atrial e ventricular Dose: 150 mg em 10’ 360 mg em 6 horas 540 mg em 18 horas Drogas Atropina Parasimpaticolítico, ação taquicardizante Dose 1 mg a cada 3 a 5 min. Drogas Digoxina Aumento da força de contração, Aumento da atividade do marcapasso ectópico, Redução da freqüência cardíaca associada a atividade vagal. Dose 0,4 a 0,6 mg/kg Arritmias É quando o impulso de condução é originário também de outro local que não o nodo sino atrial. Deve haver uma onda P antes do QRS. O intervalo PR tem que estar entre 0,12 a 0,2 seg. Taquicardia Sinusal: Freq: superior a 100 bpm Taquicardia Sinusal Fatores: Estresse, exercícios, café, febre, ICC, choque entre outras causas Conseqüências: Aumenta a demanda de oxigênio Dimunui o enchimento dos ventrículos Tratamento: Sedação, Oxigênio, Digitálico, Diurético e Propranolol. Bradicardia Sinusal Bradicardia Sinusal Fatores: Sono, dor, TRM, medicamento (digital, betabloqueadores) Conseqüências: Diminuição do Débito Cardíaco Tratamento: Atropina e/ou Marcapasso. Arritmias Atriais Taquicardia Supraventricular Paroxística (TSVP) Flutter Atrial Fibrilação Atrial (FA) Arritmia Sinusal TSVP Freqüência Superior a 150-250 bpm. Ocorre de forma Abrupta. Onda P antecede QRS, porém pode estar oculta. Não havendo QRS após P = TSVP c/ Bloqueio (Intoxicação Digitálica). TSVP Sintomas Tontura e Palpitação Débito cardíaco diminuído Dispnéia Angina ICC Tratamento Manobra Vagal Adenosina: 3/6/12/18 mg ev. Procainamida Cardioversão Flutter Freqüência 250 – 350 bpm. Ondas P serrilhadas Nodo AV bloqueia Impulsos p/ ventrículos: 2:1,3:1,4:1 Se ambos com freqüência rápida = Distúrbio Hemodinâmico. FLUTTER Tratamento Amiodarona Bloqueador de cálcio Digital Anticoagulação Cardioversão Fibrilação Atrial - FA Freqüência 350 a 500 bpm. Ausência de onda P Ritmo ventricular irregular conforme AV Arritmia Transitória ou Crônica (doença adjacente). FA Tratamento Amiodarona Bloqueador de cálcio Digital Anticoagulação Cardioversão Referências Gallo,Barbara et al. Cuidados Críticos de Enfermagem: uma abordagem holística. 8ª ed. Guanabara Koogan, 2007. Motta, Ana Letícia Carnevalli. Assistência de Enfermagem em cardiologia. 1ª ed. São Paulo: Iátria, 2003. www.ahajournals.org/acls.htm. Acessado em 10 de maio de 2007. Moffa, P.J. Sanches, P. C. S. Eletrocardiograma norma e patológico. 7 ed. – São Paulo: Roca, 2001.
Compartilhar