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CONTABILIDADE BÁSICA Alessandra S S Camargo Título fonte tamanho 28 Texto – Fonte tamanho 24 Fonte Arial Cor preto NOME DA DISCIPLINA NOME DO PROFESSOR CONTEÚDO DESTA AULA NOME DA DISCIPLINA Patrimônio Escrituração Contábil Características da Informação Contábil Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado Apuração do Resultado Escrituração O controle contábil das empresas começa com a escrituração dos atos administrativos relevantes e de todos os fatos administrativos no Livro Diário, completando-se, depois, nos demais livros de escrituração. 4 Atos Administrativos - São acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no patrimônio. Por exemplo: admissão de empregado, assinatura de contratos de compra e venda, assinatura de contratos de seguro, fianças em favor de terceiros, avais de títulos etc. 5 Fatos Administrativos - São os acontecimentos que ocorrem na empresa e que provocam modificações no patrimônio, sendo, portanto, objeto de contabilização por meio das contas patrimoniais ou das contas de resultado, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido (Situação Líquida). 6 Fatos Administrativos Permutativos – representam permutas (trocas) entre elementos ativos, passivos ou entre ambos simultaneamente, sem provocar variações no Patrimônio Líquido; Ex: Compra de um Veículo à vista. Uma permuta entre dois Ativos (Caixa e Veículos) 7 Fatos Administrativos Modificativos – provocam variações (modificações) no Patrimônio Líquido. Neste caso envolve uma conta Patrimonial (ativo ou passivo) e uma conta de Resultado (receita ou despesa) Ex: Venda de Mercadorias a prazo. Uma conta de Receita e um Ativo 8 Fatos Administrativos Mistos – envolvem, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um modificativo. Ex. Pagamento de uma duplicata em atraso com juros. Uma conta de Passivo, uma conta de Ativo e uma Despesa 9 LIVROS Os principais Livros utilizados pela contabilidade são o Diário e o Razão. Livro Razão - Consiste no agrupamento de valores em contas da mesma natureza e de forma racional, ou seja, em contas individualizadas. Livro Diário - destina-se ao registro de todos os eventos que ocorrem no dia a dia das empresas, é o livro mais importante do ponto de vista legal. 10 Partidas de Diário Partidas de Diário é o registro de uma operação no Livro Diário. O método universalmente usado em todos os sistemas contábeis é o método das partidas dobradas. 11 Método das Partidas Dobradas Método de uso universal, apresentado pela primeira vez pelo frade franciscano Luca Pacioli, em 1494. Para Cada Débito existe um Crédito de Igual Valor. 12 REQUISITOS DE UMA PARTIDA DE DIÁRIO 1- Data da operação (fato administrativo) 2 - Conta a ser debitada 3 - Conta a ser creditada 4 - Histórico da operação, com a menção das características principais dos documentos comprobatórios da operação. 5 - Valor da operação, em moeda nacional. 13 Local e data Niterói, 09 de junho de 2016. Conta Devedora Veículos Conta Credora a Caixa Histórico NF. 1978 da Auto Comercial Ltda., ref. a um automóvel marca BMW. Valor 100.000,00 14 Razonete O gráfico em T que permite controlar separadamente o movimento e o saldo de cada conta é denominado Razonete. CONTA 15 Funcionamento das Contas O lado esquerdo do gráfico controla os débitos e o lado direito controla os créditos. CONTA 16 DÉBITO CRÉDITO BALANCETE Balancete é uma relação de contas extraídas do Livro Razão (ou de Razonetes), com seus saldos devedores ou credores. Na elaboração do balancete cada conta é transferida do Razonete para o Balancete, com seu respectivo saldo. 17 D- Banco C- Capital 18 Capital Social Banco 100.000 (1) (1) 100.000 Integralização do Capital com depósito no banco D- Veículos C - Banco 19 Veículos Banco 55.000 (2) (1) 100.000 (2) 55.000 Compra de Veículo a Vista D- Mercadorias C - Fornecedores 20 Mercadorias Fornecedores 40.000 (3) (3) 40.000 Compra de Mercadorias a prazo D - Clientes C – Venda de Mercadorias 21 Clientes Venda de Mercadorias (4) 30.000 30.000 (4) Venda de metade das Mercadorias a prazo D - CMV C - Mercadorias 22 CMV Mercadorias (5) 20.000 20.000 (5) (3) 40.000 Custo das Mercadorias Vendidas D - ICMS C – ICMS a Recolher 23 ICMS ICMS a Recolher (6) 6.000 6.000 (6) ICMS s/ Vendas 24 Banco Água (7) 100 Energia (1) 100.000 55.000 (2) 1.000 (7) (7) 600 Telefone (7) 300 D - Água D - Energia D - Telefone C - Banco BALANCETE Conta SA Débito Crédito Saldo Banco 0,00 100.000 56.000 44.000 D Clientes 0,00 30.000 - 30.000 D Mercadorias 0,00 40.000 20.000 20.000 D Veículos 0,00 55.000 - 55.000 D Fornecedores 0,00 - 40.000 40.000 C ICMS a Recolher 0,00 - 6.000 6.000 C Capital Social 0,00 100.000 100.000 C 25 BALANCETE Conta SA Débito Crédito Saldo Venda de Merc. 0,00 - 30.000 30.000 C ICMS 0,00 6.000 - 6.000 D CMV 0,00 20.000 - 20.000 D Água 0,00 100 - 100 D Energia 0,00 600 - 600 D Telefone 0,00 300 - 300 D TOTAIS 252.000 252.000 26 DRE O objetivo da DRE é demonstrar a formação do resultado líquido em um exercício através do confronto das receitas, custos e despesas, gerando informações significativas para tomada de decisão. 27 O regime de competência, estabelece que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento. 28 Em outras palavras, o que determina a inclusão da despesa e da receita na apuração do resultado do exercício é a ocorrência do respectivo fato gerador. O fato gerador da despesa é o consumo de bens e a utilização de serviços. O fato gerador da receita é a entrega de bens ou a realização dos serviços. 29 BALANCETE (Contas de Resultado) Conta SA Débito Crédito Saldo Venda de Merc. 0,00 - 30.000 30.000 C ICMS 0,00 6.000 - 6.000 D CMV 0,00 20.000 - 20.000 D Água 0,00 100 - 100 D Energia 0,00 600 - 600 D Telefone 0,00 300 - 300 D 30 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO Receita Bruta de Venda de Mercadorias 30.000 (-) Deduções da Receita Bruta (6.000) (=) Receita Líquida 24.000 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (20.000) (=) Lucro Bruto 4.000 Despesas Comerciais e Administrativas (1.000) (=) Lucro Operacional 3.000 Receitas e (Despesas) Financeiras 0 (=) Lucro antes do IR e CS 3.000 (-) IRPJ e CSLL 0 (=) Lucro Antes das Participações 3.000 (-) Participações 0 (=) Lucro Líquido do Exercício 3.000 31 BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é uma das Principais Demonstrações Contábeis. Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, apresentando sua posição financeira em um determinado momento. 3233 Balanço Patrimonial Ativo Passivo ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Patrimônio Líquido INVESTIMENTOS CAPITAL SOCIAL IMOBILIZADO RESERVAS DE CAPITAL INTANGÍVEL AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESERVAS DE LUCROS PREJUÍZOS ACUMULADOS Débito Venda de Mercadoria 30.000 Crédito ICMS s/ Vendas 6.000 Crédito CMV 20.000 Crédito Água 100 Crédito Luz 600 Crédito Telefone 300 27.000 Credito Lucros Acumulados 3.000 (30.000 - 27.000) 34 Encerramento das Contas de Resultado BALANCETE (Contas Patrimoniais) Conta SA Débito Crédito Saldo Banco 0,00 100.000 56.000 44.000 D Clientes 0,00 30.000 - 30.000 D Mercadorias 0,00 40.000 20.000 20.000 D Veículos 0,00 55.000 - 55.000 D Fornecedores 0,00 - 40.000 40.000 C ICMS a Recolher 0,00 - 6.000 6.000 C Capital Social 0,00 100.000 100.000 C 35 36 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Disponível Obrigações Tributárias Banco 44.000 D ICMS a Recolher 6.000 C Clientes Fornecedores Duplicatas a Receber 30.000 D Fornecedores Nacionais 40.000 C Estoques PASSIVO NÃO CIRCULANTE Estoque de Mercadorias 20.000 D ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Imobilizado Capital Social Veículos 55.000 D Capital Subscrito 100.000 C Reservas de Lucros 3.000 C Total do Ativo 149.000 D Total do Passivo 149.000 C NOME DA DISCIPLINA • Os bens do ativo permanente, em função de sua utilização, sofrem reduções de suas vidas úteis e perda de valor. • O reconhecimento desta perda de valor é feita através da depreciação, amortização ou exaustão. ATIVO IMOBILIZADO E DEPRECIAÇÃO – CPC 27 Depreciar é: processo de alocação da despesa ou custo em função da vida útil de bens adquiridos pelas empresas para realizarem suas atividades mercantis Vida útil – CPC 27 É o período de tempo que o bem tenha condições de realizar as atividades para a qual tenha sido adquirido. Provocada: a) pelo uso b) pelo tempo c) pela obsolescência • Valor de aquisição ou produção • Vida útil • Valor residual • Valor depreciável • Taxa de depreciação • Encargo de depreciação do período • Depreciação acumulada • Valor contábil DADOS NECESSÁRIOS PARA CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO NOME DA DISCIPLINA A empresa Lannister possui uma máquina adquirida em 01/01/2016 Valor de aquisição R$ 7.375,00 e Valor residual apresentado de R$ 1.375,00. Vida útil de 10 anos Qual a depreciação acumulada em 30/06/2016? EXEMPLO EXEMPLO O valor depreciável é de R$ 6.000,00, conforme memória de cálculo R$ 7.375,00 (-) R$ 1.375,00 (=) R$ 6.000,00 Cálculo da depreciação: valor depreciável dividido pela vida útil R$6.000,00 dividido por 10 = depreciação anual R$600,00. Como o exercício pediu até 30/06/2016 (6 meses): Valor depreciação acumulada será de R$300,00 A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável. Mahatma Gandhi
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