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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA © ABNT 2012 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 176 páginas 16042 Primeira 03.04.2012 03.04.2013 Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas Electric passenger elevators — Safety rules for the construction and installation of machine room less lifts 91.140.90 03291-5 ABNT NBR 16042:2012 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR 16042:2012 © ABNT 2012 Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 16042:2012 Sumário Página Prefácio ...............................................................................................................................................iv 0 Introdução ...........................................................................................................................v 0.1 Generalidades .....................................................................................................................v 0.2 Princípios ...........................................................................................................................vi 0.3 Premissas ..........................................................................................................................vi 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e defi nições ...........................................................................................................3 4 Unidades e símbolos .........................................................................................................6 4.1 Unidades .............................................................................................................................6 4.2 Símbolos .............................................................................................................................6 5 Caixa ....................................................................................................................................7 5.1 Disposições gerais .............................................................................................................7 5.2 Fechamento da caixa .........................................................................................................7 5.2.2 Portas de inspeção, de emergência e portinholas de inspeção ....................................8 5.2.3 Ventilação da caixa ..........................................................................................................10 5.3 Paredes, piso e teto da caixa ..........................................................................................10 5.3.1 Resistência das paredes .................................................................................................11 5.3.2 Resistência do piso do poço ...........................................................................................11 5.3.3 Resistência do teto ..........................................................................................................11 5.4 Construção das paredes da caixa e fechamento das entradas de pavimento faceando a entrada da cabina .........................................................................................12 5.5 Proteção de quaisquer espaços localizados debaixo do carro e/ou do contrapeso .12 5.6 Proteção na caixa .............................................................................................................12 5.7 Folgas na última parada e poço ......................................................................................13 5.7.1 Folgas superiores ............................................................................................................13 5.7.2 Poço ...................................................................................................................................14 5.8 Proibição de instalar na caixa material estranho ao serviço do elevador ..................15 5.9 Iluminação da caixa .........................................................................................................15 5.10 Alarme de emergência .....................................................................................................16 6 Espaços da maquinaria e polias .....................................................................................16 6.1 Disposições gerais ...........................................................................................................16 6.2 Caminho de acesso ..........................................................................................................16 6.3 Acesso aos espaços da maquinaria e polias ...............................................................16 6.4 Maquinaria dentro da caixa .............................................................................................17 6.4.1 Disposições gerais ...........................................................................................................17 6.4.2 Dimensões das áreas de trabalho dentro da caixa .......................................................17 6.4.3 Áreas de trabalho na cabina ou no teto da cabina ......................................................17 6.4.4 Áreas de trabalho no poço ..............................................................................................18 6.4.5 Áreas de trabalho em plataforma ..................................................................................19 6.4.6 Áreas de trabalho fora da caixa ......................................................................................21 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR 16042:2012 6.4.7 Portas e alçapões ............................................................................................................21 6.4.8 Ventilação ..........................................................................................................................22 6.4.9 Iluminação e tomadas elétricas ......................................................................................22 6.4.10 Manuseio do equipamento ..............................................................................................22 6.5 Maquinaria fora da caixa .................................................................................................226.5.1 Disposições gerais ...........................................................................................................22 6.5.2 Gabinete da maquinaria ..................................................................................................22 6.5.3 Área de trabalho ...............................................................................................................23 6.5.4 Ventilação ..........................................................................................................................23 6.5.5 Iluminação e tomadas elétricas ......................................................................................23 6.6 Dispositivos para operações de emergência e ensaios ...............................................23 6.7 Construção e equipamento dos espaços de polias ......................................................24 6.7.1 Casa de polias ..................................................................................................................24 6.7.2 Polias na caixa ..................................................................................................................26 7 Portas de pavimento ........................................................................................................26 7.1 Disposições gerais ...........................................................................................................26 7.2 Resistência de portas e suas armações ........................................................................27 7.2.1 Requisitos para portas metálicas ...................................................................................27 7.2.2 Comportamento sob condições de fogo .......................................................................27 7.2.3 Resistência mecânica ......................................................................................................27 7.3 Altura e largura das entradas ..........................................................................................28 7.3.1 Altura .................................................................................................................................28 7.3.2 Largura ..............................................................................................................................28 7.4 Soleiras e elementos de guiamento ...............................................................................28 7.4.1 Soleiras .............................................................................................................................28 7.4.2 Elementos de guiamento .................................................................................................28 7.5 Proteção com relação à operação de porta ...................................................................28 7.6 Iluminação no pavimento ................................................................................................29 7.7 Confi rmação de porta de pavimento fechada e travada ...............................................30 7.7.1 Proteção contra o risco de queda ..................................................................................30 7.7.2 Proteção contra o risco de corte ...................................................................................30 7.7.3 Travamento e destravamento de emergência ................................................................30 7.7.4 Dispositivo elétrico de verifi cação de porta de pavimento fechada ...........................31 7.7.5 Requisitos comuns aos dispositivos de confi rmação da condição travada e condição fechada da porta ..............................................................................................32 7.7.6 Portas multifolhas unidas mecanicamente entre si ......................................................32 7.8 Fechamento temporizado das portas .............................................................................32 8 Carro e contrapeso ..........................................................................................................32 8.1 Alturas da cabina .............................................................................................................32 8.2 Área útil da cabina, carga nominal e número de passageiros .....................................32 8.2.1 Caso geral .........................................................................................................................32 8.2.2 Número de passageiros ...................................................................................................33 8.3 Paredes, piso e teto da cabina ........................................................................................34 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados v ABNT NBR 16042:2012 8.4 Protetores da soleira ........................................................................................................35 8.5 Entrada da cabina ............................................................................................................35 8.6 Portas da cabina ...............................................................................................................35 8.7 Proteção durante a operação de portas .........................................................................36 8.7.1 Generalidades ...................................................................................................................36 8.7.2 Portas automáticas de acionamento motorizado..........................................................37 8.8 Reversão do movimento de fechamento .......................................................................38 8.9 Dispositivo elétrico de confi rmação de portas da cabina fechadas ...........................38 8.10 Portas com várias folhas interligadas mecanicamente ................................................38 8.11 Abertura da porta da cabina ...........................................................................................38 8.12 Alçapões e portas de emergência na cabina .................................................................39 8.13 Teto da cabina ..................................................................................................................39 8.14 Protetor do teto da cabina ...............................................................................................40 8.15 Equipamento no topo do carro .......................................................................................40 8.16 Ventilação .........................................................................................................................40 8.17 Iluminação .........................................................................................................................41 8.18 Contrapeso .......................................................................................................................41 9 Suspensão, compensação e proteção contra sobrevelocidade ..................................41 9.1 Tipos de suspensão e número dos meios de suspensão ............................................41 9.2 Relação entre o diâmetro de polias, dimensões e coefi ciente de segurança de cabos de aço de suspensão .......................................................................................................42 9.3 Tração nos meios de suspensão ...................................................................................42 9.4 Distribuição da carga entre os meios de suspensão ...................................................43 9.5 Compensação ...................................................................................................................439.6 Proteção de polias ...........................................................................................................43 9.7 Freio de segurança ..........................................................................................................44 9.7.1 Disposições gerais ...........................................................................................................44 9.7.2 Condições para uso de diferentes tipos de freios de segurança ................................45 9.7.3 Método de acionamento ..................................................................................................45 9.7.4 Retardamento ...................................................................................................................45 9.7.5 Rearme ..............................................................................................................................45 9.7.6 Condições construtivas ...................................................................................................45 9.7.7 Inclinação do piso da cabina no caso de operação do freio de segurança ...............46 9.7.8 Atuação do dispositivo elétrico de segurança ..............................................................46 9.8 Limitador de velocidade ..................................................................................................46 9.9 Meios de proteção da sobrevelocidade do carro ascendente .....................................48 10 Guias, para-choques e limitadores de percurso fi nal ...................................................49 10.1 Generalidades sobre as guias ........................................................................................49 10.1.1 Resistência das guias ......................................................................................................49 10.1.2 Tensões e defl exões admissíveis ...................................................................................50 10.1.3 Fixação das guias ............................................................................................................51 10.2 Guiamento do carro e do contrapeso ............................................................................51 10.3 Para-choques do carro e do contrapeso ........................................................................51 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosvi ABNT NBR 16042:2012 10.4 Percurso dos para-choques do carro e do contrapeso ................................................52 10.4.1 Para-choques do tipo de acumulação de energia .........................................................52 10.4.2 Para-choques do tipo de acumulação de energia com movimento de retorno amortecido ........................................................................................................................52 10.4.3 Para-choques do tipo de dissipação de energia ...........................................................52 10.5 Limitadores de percurso fi nal .........................................................................................53 10.5.1 Generalidades ...................................................................................................................53 10.5.2 Controle dos limitadores de percurso fi nal ...................................................................53 10.5.3 Modo de atuação dos limitadores de percurso fi nal .....................................................53 11 Folgas entre o carro e paredes da caixa e entre o carro e o contrapeso ...................54 11.1 Generalidades ...................................................................................................................54 11.2 Folgas entre o carro e a parede defronte à entrada da cabina ....................................54 11.3 Distância horizontal entre o carro ou o contrapeso e as paredes da caixa ...............55 11.4 Folga entre carro e contrapeso .......................................................................................55 12 Máquinas ...........................................................................................................................55 12.1 Generalidades ...................................................................................................................55 12.2 Acionamento do carro e do contrapeso ........................................................................55 12.3 Uso de polias em balanço ...............................................................................................56 12.4 Sistema de freada .............................................................................................................56 12.4.1 Generalidades ...................................................................................................................56 12.4.2 Freio eletromecânico .......................................................................................................56 12.5 Operação de emergência .................................................................................................57 12.6 Velocidade .........................................................................................................................57 12.7 Parada da máquina e verifi cação de sua condição de parada.....................................58 12.7.1 Motores alimentados diretamente por uma fonte de corrente alternada ou corrente contínua ............................................................................................................................58 12.7.2 Acionamento pelo sistema “Ward-Leonard” ..................................................................58 12.7.3 Motor de corrente alternada ou corrente contínua alimentado e controlado por elementos estáticos .........................................................................................................59 12.7.4 Dispositivo de controle ....................................................................................................59 12.8 Verifi cação do retardamento normal da máquina quando forem usados para- choques de percurso reduzido ......................................................................................59 12.9 Dispositivo de segurança dos meios de suspensão frouxos ......................................60 12.10 Limitador de tempo de funcionamento do motor .........................................................60 12.11 Proteção da maquinaria ...................................................................................................60 13 Aparelhos e instalações elétricas ...................................................................................61 13.1 Disposições gerais ...........................................................................................................61 13.1.1 Limites de aplicação ........................................................................................................61 13.1.2 Proteção de equipamento elétrico contra contato direto .............................................61 13.1.3 Resistência de isolação da instalação elétrica (HD 384.6.61 S1) ................................61 13.1.4 Tensão entre condutores .................................................................................................62 13.2 Contactores, contactores auxiliares e componentes dos circuitos de segurança ....62 13.2.1 Contactores e contactores auxiliares ............................................................................62 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .668.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados vii ABNT NBR 16042:2012 13.2.2 Componentes dos circuitos de segurança ....................................................................62 13.3 Proteção de motores e outros equipamentos elétricos ...............................................63 13.4 Interruptores principais ...................................................................................................63 13.5 Fiação elétrica ..................................................................................................................64 13.6 Iluminação e tomadas elétricas .....................................................................................67 14 Proteção contra falhas elétricas, controles e prioridades............................................67 14.1 Análises de falha e dispositivos elétricos de segurança .............................................67 14.1.1 Análises de falhas ............................................................................................................67 14.1.2 Dispositivos elétricos de segurança ..............................................................................68 14.2 Controles ...........................................................................................................................73 14.2.1 Controle das operações do elevador .............................................................................73 14.2.2 Dispositivos de parada ....................................................................................................75 14.2.3 Dispositivo do alarme de emergência ............................................................................76 14.2.4 Prioridades e sinalizações ..............................................................................................76 14.2.5 Controle de carga .............................................................................................................76 15 Avisos, marcações e instruções de operação ...............................................................77 15.1 Condições gerais .............................................................................................................77 15.2 Dentro da cabina ..............................................................................................................77 15.3 Topo do carro ....................................................................................................................78 15.4 Espaços da maquinaria e polias .....................................................................................78 15.5 Caixa ..................................................................................................................................79 15.6 Limitador de velocidade ..................................................................................................79 15.7 Poço ...................................................................................................................................79 15.8 Para-choques ....................................................................................................................79 15.9 Identifi cação do pavimento .............................................................................................79 15.10 Identifi cação elétrica ........................................................................................................79 15.11 Chave de destravamento das portas de pavimento ......................................................80 15.12 Dispositivo de alarme ......................................................................................................80 15.13 Dispositivos de travamento .............................................................................................80 15.14 Freios de segurança ........................................................................................................80 15.15 Grupo de elevadores ........................................................................................................80 15.16 Proteção contra sobrevelocidade do carro ascendente ...............................................80 16 Inspeções, ensaios, registro e manutenção ..................................................................81 16.1 Inspeções e ensaios ........................................................................................................81 16.2 Registro .............................................................................................................................81 16.3 Informação do fabricante/instalador ..............................................................................82 16.3.1 Informação para uso normal ...........................................................................................82 16.3.2 Informação para manutenção .........................................................................................82 16.3.3 Inspeções e ensaios ........................................................................................................82 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosviii ABNT NBR 16042:2012 Anexos Anexo A (normativo) Lista dos dispositivos elétricos de segurança ............................................84 Anexo B (normativo) Triângulo de destravamento ..........................................................................86 Anexo C (informativo) Dossiê técnico ...............................................................................................87 C.1 Introdução .........................................................................................................................87 C.2 Generalidades ...................................................................................................................87 C.3 Detalhes técnicos e desenhos ........................................................................................87 C.4 Esquemas elétricos ..........................................................................................................88 C.5 Certifi cados.......................................................................................................................88 Anexo D (normativo) Inspeções e ensaios antes da colocação do elevador em serviço ............89 D.1 Inspeções ..........................................................................................................................89 D.2 Ensaios e verifi cações .....................................................................................................89 Anexo E (informativo) Inspeções e ensaios periódicos, inspeções e ensaios depois de modifi cações importantes ou após um acidente ..........................................................93 E.1 Inspeções e ensaios periódicos .....................................................................................93 E.2 Inspeções e ensaios depois de modifi cações relevantes ou após um acidente .......93 Anexo F (normativo) Componentes de segurança – Procedimentos para ensaios de tipo ........95 F.1 Introdução .........................................................................................................................95 F.1.1 Generalidades ...................................................................................................................95 F.1.2 Modelo de certifi cado para ensaio de tipo .....................................................................95 F.2 Dispositivos de travamentodas portas de pavimento .................................................97 F.2.1 Generalidades ...................................................................................................................97 F.2.1.1 Campo de aplicação .........................................................................................................97 F.2.1.2 Objetivo e extensão do ensaio ........................................................................................97 F.2.1.3 Documentos a serem apresentados ...............................................................................97 F.2.1.4 Amostras de ensaio .........................................................................................................97 F.2.2 Inspeções e ensaios ........................................................................................................98 F.2.2.1 Inspeção da operação ......................................................................................................98 F.2.2.2 Ensaios mecânicos ..........................................................................................................98 F.2.2.3 Critérios para os ensaios mecânicos .............................................................................99 F.2.2.4 Ensaios elétricos ..............................................................................................................99 F.2.3 Ensaios particulares para certos tipos de dispositivos de travamento....................100 F.2.4 Certifi cado de ensaio de tipo ........................................................................................100 F.3 Freio de segurança .......................................................................................................101 F.3.1 Disposições gerais .........................................................................................................101 F.3.2 Freio de segurança instantâneo ...................................................................................101 F.3.2.1 Amostras de ensaios .....................................................................................................101 F.3.2.2 Ensaio ..............................................................................................................................101 F.3.2.3 Documentos ....................................................................................................................102 F.3.2.4 Determinação da massa admissível .............................................................................102 F.3.2.5 Verifi cação da deformação do bloco e da guia ...........................................................104 F.3.3 Freio de segurança progressivo ...................................................................................104 F.3.3.1 Especifi cação e amostra de ensaio ..............................................................................104 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados ix ABNT NBR 16042:2012 F.3.3.2 Ensaio ..............................................................................................................................104 F.3.3.3 Cálculo da massa admissível ........................................................................................106 F.3.3.4 Possível modifi cação das regulagens ..........................................................................106 F.3.4 F.3.4 Comentários ...........................................................................................................107 F.3.5 Certifi cado de ensaio de tipo ........................................................................................107 F.4 Limitadores de velocidade ............................................................................................108 F.4.1 Disposições gerais ........................................................................................................108 F.4.2 Verifi cação das características do limitador de velocidade .......................................108 F.4.2.1 Amostras de ensaios .....................................................................................................108 F.4.2.2 Ensaio ..............................................................................................................................108 F.4.3 Certifi cado de ensaio de tipo ........................................................................................109 F.5 Para-choques ..................................................................................................................109 F.5.1 Disposições gerais ........................................................................................................109 F.5.2 Amostras de ensaios .....................................................................................................110 F.5.3 Ensaio ..............................................................................................................................110 F.5.3.1 Para-choques do tipo de acumulação de energia com movimento de retorno amortecido ......................................................................................................................110 F.5.3.2 Para-choques de dissipação de energia ......................................................................111 F.5.3.3 Para-choques com características não lineares .........................................................113 F.6 Circuitos de segurança contendo componentes eletrônicos ....................................114 F.6.1 Generalidades .................................................................................................................115 F.6.2 Amostras para ensaio ....................................................................................................115 F.6.3 Ensaios ............................................................................................................................115 F.6.3.1 Ensaios mecânicos ........................................................................................................115 F.6.3.2 Ensaios de temperatura (HD 323.2.14 S2) ....................................................................116 F.6.4 Certifi cado de ensaio de tipo ........................................................................................117 F.7 Meios de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente .........................117 F.7.1 Disposições gerais ........................................................................................................117 F.7.2 Declaração e amostra para ensaio ...............................................................................118 F.7.3 Ensaio ..............................................................................................................................118 F.7.3.1 Método de ensaio ...........................................................................................................118 F.7.3.2 Procedimento de ensaio ................................................................................................118 F.7.3.3 Verifi cação após os ensaios .........................................................................................119 F.7.4 Possível modifi cação das regulagens ..........................................................................119 F.7.5 Relatório do ensaio ........................................................................................................119 F.7.6 Certifi cado de ensaio de tipo ........................................................................................120 Anexo G (informativo) Cálculo das guias .......................................................................................121G.1 Geral ................................................................................................................................121 G.2 Cargas e forças ...............................................................................................................121 G.3 Exemplos de cargas .......................................................................................................123 G.4 Fatores de impacto ........................................................................................................123 G.4.1 Atuação do freio de segurança .....................................................................................123 G.4.2 Cabina .............................................................................................................................123 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosx ABNT NBR 16042:2012 G.4.3 Contrapeso ou peso de balanceamento ......................................................................123 G.4.4 Valores dos fatores de impacto ....................................................................................123 G.5 Cálculos ..........................................................................................................................124 G.5.1 Faixa de cálculo ..............................................................................................................124 G.5.2 Tensões de fl exão ..........................................................................................................124 G.5.3 Flambagem .....................................................................................................................126 G.5.4 Combinação das tensões de fl exão e fl ambagem ......................................................127 G.5.5 Flexão do boleto ............................................................................................................128 G.5.6 Arranjos ...........................................................................................................................130 G.5.7 Defl exões ........................................................................................................................130 G.6 Defl exões admissíveis ...................................................................................................131 G.7 Exemplos de método de cálculo ...................................................................................131 G.7.1 Confi guração geral ........................................................................................................132 G.7.1.1 Atuação do freio de segurança .....................................................................................132 G.7.1.2 Uso normal, em funcionamento ....................................................................................134 G.7.1.3 Uso normal, em carregamento .....................................................................................135 G.7.2 Cabina centralmente guiada e suspensa .....................................................................136 G.7.2.1 Atuação do freio de segurança .....................................................................................136 G.7.2.2 Uso normal, em funcionamento ....................................................................................138 G.7.2.3 Uso normal, em carregamento ......................................................................................139 G.7.3 Cabina guiada e suspensa excentricamente ...............................................................140 G.7.3.1 Atuação do freio de segurança .....................................................................................140 G.7.3.2 Uso normal, em funcionamento ....................................................................................142 G.7.3.3 Uso normal, em carregamento .....................................................................................143 G.7.4 Guiamento e suspensão em balanço ...........................................................................144 G.7.4.1 Atuação do freio de segurança .....................................................................................144 G.7.4.2 Uso normal, em funcionamento ....................................................................................146 G.7.4.3 Uso normal, em carregamento .....................................................................................147 G.7.5 Elevador panorâmico – Confi guração geral ................................................................148 G.7.5.1 Atuação do freio de segurança .....................................................................................148 G.7.5.2 Uso normal, em funcionamento ....................................................................................150 G.7.5.3 Uso normal, em carregamento ......................................................................................151 Anexo H (normativo) Componentes eletrônicos – Exclusão de falhas .......................................153 Anexo I (normativo) Ensaios de impacto pendular .......................................................................157 I.1 Generalidades .................................................................................................................157 I.2 Aparelhagem de ensaio .................................................................................................157 I.2.1 Dispositivo de impacto com pêndulo duro ..................................................................157 I.2.2 Dispositivo de impacto com pêndulo macio ...............................................................157 I.2.3 Suspensão do dispositivo de impacto com pêndulo ..................................................157 I.2.4 Dispositivo de puxar e disparar ....................................................................................157 I.3 Folhas ..............................................................................................................................157 I.4 Procedimento de ensaio ................................................................................................158 I.5 Interpretação dos resultados ........................................................................................158 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados xi ABNT NBR 16042:2012 I.6 Relatório dos ensaios ....................................................................................................158 I.7 Exceções para os ensaios .............................................................................................159 Anexo J (normativo) Folgas superiores .........................................................................................163 Anexo K (normativo) Percursos requeridos dos para-choques ...................................................164 Anexo L (informativo) Avaliação da tração para suspensão com cabos de aço ........................165 L.1 Introdução .......................................................................................................................165 L.2 Cálculo da tração ...........................................................................................................165 L.2.1 Avaliação de T1 e T2 .............................................................................................................................166L.2.1.1 Condição de cabina carregada .....................................................................................166 L.2.1.2 Condição de freada de emergência ..............................................................................166 L.2.1.3 Condição de carro retido ...............................................................................................166 L.2.2 Avaliação do coefi ciente de atrito ................................................................................166 L.2.2.1 Considerações sobre ranhuras ....................................................................................166 L.2.2.2 Considerações sobre o coefi ciente de atrito ...............................................................168 L.3 Exemplo prático ............................................................................................................169 Anexo M (normativo) Avaliação do coefi ciente de segurança para suspensão com cabos de aço ...................................................................................................................................172 M.1 Generalidades ................................................................................................................172 M.2 Número equivalente de polias Nequiv ...........................................................................172 M.2.1 Avaliação de Nequiv(t) ...........................................................................................................................172 M.2.2 Avaliação de Nequiv(p) ..........................................................................................................................173 M.3 Coefi ciente de segurança .............................................................................................173 M.4 Exemplos .......................................................................................................................175 Anexo N (informativo) Espaços das maquinarias – Acessos .......................................................176 Figuras Figura 1 – Caixa parcialmente fechada .............................................................................................9 Figura 2 – Caixa parcialmente fechada – Distâncias .......................................................................9 Figura 3 – Exemplos de elementos de travamento ........................................................................30 Figura 4 – Folgas entre o carro e a parede defronte à entrada da cabina ...................................54 Figura 5 – Diagrama para analisar circuitos de segurança ...........................................................72 Figura B.1 – Triângulo de destravamento (7.7.3.2) .........................................................................86 Figura F.1 – Gráfi co de retardamento ............................................................................................114 Figura G.2 – Confi guração geral ....................................................................................................132 Figura G.3 – Distribuição da carga – Caso 1, relativo ao eixo x ..................................................133 Figura G.4 – Distribuição da carga – Caso 2, relativo ao eixo y ..................................................133 Figura G.5 – Confi guração em carregamento ...............................................................................135 Figura G.6 – Distribuição da carga – Caso 1, relativo ao eixo x ..................................................137 Figura G.7 – Distribuição da carga – Caso 2, relativo ao eixo y ..................................................137 Figura G.8 – Distribuição da carga – Caso 1, relativo ao eixo x ..................................................140 Figura G.9 – Distribuição da carga – Caso 2, relativo ao eixo y ..................................................141 Figura G.10 – Confi guração em carregamento .............................................................................143 Figura G.11 – Distribuição da carga – Caso 1, relativo ao eixo x ................................................144 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosxii ABNT NBR 16042:2012 Figura G.12 – Distribuição da carga – Caso 2, relativo ao eixo y ................................................145 Figura G.13 – Confi guração em carregamento – Caso 1 .............................................................147 Figura G.14 – Confi guração em carregamento – Caso 2 .............................................................147 Figura G.15 – Distribuição da carga – Caso 1, relativo ao eixo x ................................................149 Figura G.16 – Distribuição da carga – Caso 2, relativo ao eixo y ...............................................149 Figura G.17 – Confi guração em carregamento .............................................................................151 Figura I.1 – Dispositivo de impacto com pêndulo duro ...............................................................160 Figura I.2 – Dispositivo de impacto com pêndulo macio ............................................................161 Figura I.3 – Aparelhagem de ensaio ..............................................................................................162 Figura J.1 – Gráfi co ilustrando as folgas superiores (5.7.1) .......................................................163 Figura K.1 – Gráfi co ilustrando os percursos requeridos dos para-choques (10.4) .................164 Figura L.2 – Ranhura V recortada ..................................................................................................167 Figura L.3 – Coefi ciente de atrito mínimo .....................................................................................168 Figura L.4 – Caso geral ...................................................................................................................169 Figura M.2 – Exemplos de cálculo do número equivalente de polias ........................................175 Tabelas Tabela 1 – Área máxima da cabina ..................................................................................................33 Tabela 2 – Área mínima da cabina ...................................................................................................34 Tabela 3 – Proteção de polias...........................................................................................................44 Tabela 4 – Coefi ciente de segurança para guias ............................................................................50 Tabela 5 – Tensões admissíveis σadm ..................................................................................................................50 Tabela 6 – Resistências de isolação ................................................................................................62 Tabela A.1 – Lista dos dispositivos elétricos de segurança .........................................................84 Tabela G.1 – Cargas e forças a serem consideradas nos diferentes casos de carregamentos ................................................................................................................123 Tabela G.2 – Fatores de impacto ....................................................................................................124 Figura G.1 – Eixos da guia ..............................................................................................................128 Tabela G.4 – Coefi ciente ω relacionado ao λ para aço com tensão de ruptura de 520 N/mm2 .130 Tabela I.1 – Folhas de vidro plano para fechamento da cabina ..................................................159Tabela I.2 – Folhas de vidro plano para portas tipo corrediça horizontal ..................................159 Tabela M.1 – Número equivalente de polias ..................................................................................172 Figura M.1 – Avaliação do coefi ciente de segurança mínimo ....................................................174 Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados xiii ABNT NBR 16042:2012 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 16042 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudos de Elevadores (CE-04:010.13). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 30.08.2010 a 25.10.2010, com o número de Projeto 04:010.13-003. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 05.05.2011 a 06.06.2011, com o número de 2º Projeto 04:010.13-003. O seu 3º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 24.11.2011 a 23.12.2011, com o número de 3º Projeto 04:010.13-003. Esta Norma é baseada nas EN 81-1:1998 e EN 81-1:1998/A2:2004. Esta Norma é prevista para entrar em vigor 12 meses após sua publicação. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte Scope This Standard specifi es the safety rules for the construction and installation of permanently installed new electric lifts, without machine room, serving defi ned landing levels, having a car designed for the transportation of persons and objects, with traction drive, suspended by ropes and moving between guide rails inclined not more than 15º to the vertical. In addition to the requirements of this Standard, supplementary requirements shall be considered in special cases (potentially explosive atmosphere, extreme climate conditions, seismic conditions, transporting dangerous good etc.). This Standard does not cover: a) lifts other than those stated en 1.1; b) installation of lifts without machine room in existing buildings to the extent that spaces does not permit; c) important modifi cations (see Annex E) to a lift installed before this standard is brought into application; d) installations where the inclination of the guide rails to the vertical exceeds 15°; e) safety during transport, installation, repairs and disassembling of lifts; However, this Standard may be taken as a basis. Noise and vibrations are not dealt with in this standard because these are not relevant to the safe use of the lift. This Standard does not specify the additional requirements necessary for the use of lifts in case of fi re. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosxiv ABNT NBR 16042:2012 0 Introdução 0.1 Generalidades A ABNT NBR NM 207, ao defi nir requisitos para elevadores elétricos, estabelece a necessidade de uma casa de máquinas e casa de polias especiais para abrigo da maquinaria. A tecnologia moderna, porém, demonstra que a maquinaria, ou parte dela, ou parte de seus componentes não necessitam estar dentro de uma casa de máquinas especial e podem ser colocadas na caixa ou fora dela. Para garantir a segurança da operação normal, manutenção e inspeção dos elevadores nesta nova condição, são necessárias disposições, que ainda não estão descritas na ABNT NBR NM 207. Por esta razão, esta Norma que trata dos elevadores elétricos de passageiros sem casa de máquinas foi feita para atender a esta necessidade. 0.1.1 O objetivo desta Norma é defi nir regras de segurança relativas aos elevadores elétricos de passageiros sem casa de máquinas, com vistas a proteger as pessoas e objetos contra os riscos de acidentes relacionados às operações pelo usuário, de manutenção e de emergência de elevadores. 0.1.2 Têm sido feitos estudos dos vários aspectos de acidentes possíveis com elevadores nas áreas apresentadas em 0.1.2.1 a 0.1.2.3. 0.1.2.1 Possíveis riscos devidos a: f) corte; g) esmagamento; h) queda; i) impacto; j) aprisionamento; k) fogo; l) choque elétrico; m) falha do material devido a: 1) dano mecânico; 2) desgaste; 3) corrosão. 0.1.2.2 Pessoas a serem protegidas: a) usuários; b) pessoal de manutenção e inspeção; c) pessoas que se encontram fora da caixa, do espaço da maquinaria e polias (se existir). 0.1.2.3 Objetos a serem protegidos: a) objetos na cabina; Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados xv ABNT NBR 16042:2012 b) componentes da instalação do elevador; c) edifício onde está instalado o elevador. 0.2 Princípios Na elaboração desta Norma foram adotados os princípios descritos em 0.2.1 a 0.2.6. 0.2.1 Esta Norma não repete as regras técnicas gerais aplicáveis a cada construção elétrica, mecâ- nica ou de edifi cação, incluindo a proteção dos elementos do edifício contra fogo. Entretanto, tornou-se necessário estabelecer alguns requisitos de boas práticas de construção, seja porque é peculiar à fabricação do elevador ou porque na utilização do elevador os requisitos podem ser mais exigentes do que em outros casos. 0.2.2 Esta Norma não trata somente dos requisitos de segurança essenciais, mas adicionalmente estabelece as regras mínimas para a instalação de elevadores nos edifícios e construções. Regula- mentos técnicos para a construção de edifícios não podem ser ignorados. 0.2.3 Quando o peso, as dimensões ou a forma de componentes impedem que os elevadores sejam movidos manualmente, eles devem ser: a) equipados com fi xadores para mecanismo de levantamento; ou b) projetados de modo que possam ser montados tais fi xadores (por exemplo, por meio de furos roscados); ou c) projetados de modo que um mecanismo de levantamento padronizado possa facilmente ser acoplado. 0.2.4 Na medida do possível, esta Norma estabelece somente os requisitos que os materiais e o equipamento devem atender tendo em vista a operação segura dos elevadores. 0.2.5 Negociações têm sido feitas entre o comprador e o vendedor sobre: a) a fi nalidade do uso do elevador; b) condições ambientais; c) problemas de engenharia civil; d) outros aspectos relacionados ao local da instalação. 0.2.6 Não é intenção desta Norma impedir novos desenvolvimentos do elevador.Um projeto novo deve atender a pelo menos aos requisitos de segurança desta norma. 0.3 Premissas Foram considerados possíveis riscos atribuíveis a cada componente que pode ser incorporado em uma instalação completa de elevador. Regras adequadas foram estabelecidas. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservadosxvi ABNT NBR 16042:2012 0.3.1 Os componentes são: a) projetados de acordo com a prática usual de engenharia e com os códigos de cálculos, incluindo todos os critérios de falha; b) de construção adequada, tanto mecânica como eletricamente; c) fabricados com materiais de resistência e qualidade adequadas; e d) livres de defeitos. Materiais nocivos, como amianto, não são utilizados. 0.3.2 Os componentes são mantidos em bom estado e em boas condições de funcionamento, de modo que as dimensões sejam atendidas, mesmo em condições de desgaste. 0.3.3 Os componentes serão selecionados e instalados de modo que as infl uências ambientais pre- visíveis e as condições especiais de trabalho não afetem a operação segura do elevador. 0.3.4 Por projeto dos elementos que suportam carga, uma operação segura do elevador é conside- rada para cargas que variem de zero até 100 % da carga nominal. 0.3.5 Os requisitos desta Norma sobre os dispositivos elétricos de segurança são tais que a possibi- lidade de falha de um dispositivo elétrico de segurança que atenda a todos os requisitos desta Norma não precisa ser levada em consideração. 0.3.6 Os usuários devem ser protegidos contra a sua negligência e descuido inconscientes ao usar o elevador do modo estabelecido. 0.3.7 Um usuário pode, em certos casos, cometer um ato imprudente. A possibilidade de cometer dois atos imprudentes simultâneos e/ou o abuso de instruções de uso não é considerada. 0.3.8 Se, durante o desenvolvimento do trabalho de manutenção, um dispositivo de segurança, nor- malmente não acessível aos usuários, for deliberadamente neutralizado, a operação segura do eleva- dor não é mais assegurada, mas medidas compensatórias serão tomadas para garantir a segurança dos usuários de acordo com as instruções de manutenção. É considerado que o pessoal de manutenção está instruído e trabalha de acordo com as instruções. 0.3.9 Para reproduzir forças horizontais que uma pessoa pode exercer, foram usados os seguintes valores: a) força estática: 300 N; b) força resultante do impacto: 1 000 N. 0.3.10 Com exceção dos itens listados abaixo, um dispositivo mecânico construído de acordo com as boas práticas e os requisitos desta Norma não irá deteriorar-se ao ponto de criar perigo sem que a falha seja detectada. As seguintes falhas mecânicas foram consideradas nesta Norma: a) quebra da suspensão; Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados xvii ABNT NBR 16042:2012 b) escorregamento sem controle dos meios de suspensão na polia motriz; c) quebra e afrouxamento de toda ligação dos seguintes elementos auxiliares: cabos, correntes e correias; d) falha de um dos componentes mecânicos do freio eletromecânico que toma parte na ação de freada no tambor ou disco; e) falha de um componente associado com os elementos de acionamento principais e a polia motriz. 0.3.11 Ocorrendo a queda livre do carro a partir do pavimento extremo inferior, a possibilidade do freio de segurança não atuar, antes que o para-choque seja atingido, é considerada aceitável. 0.3.12 Quando a velocidade do carro está inter-relacionada com a frequência elétrica da rede até o momento da aplicação do freio mecânico, é considerado que a velocidade não excede 115 % da velo- cidade nominal ou a velocidade fracionária correspondente. 0.3.13 A organização dentro do edifício onde o elevador está instalado deve ser tal que se possa res- ponder efi cazmente a um chamado de emergência sem demora excessiva (ver 0.2.5). 0.3.14 São providos meios de acesso para levantamento de equipamento pesado (ver 0.2.5). 0.3.15 Para assegurar o funcionamento correto do equipamento no(s) espaço(s) da maquinaria, levando em consideração o calor dissipado pelo equipamento, a temperatura ambiente no(s) espaço(s) da maquinaria deve ser mantida entre + 5 °C e + 40 °C. 0.3.16 As áreas de acesso devem ser adequadamente iluminadas (ver 0.2.5). 0.3.17 As dimensões mínimas de passagens requeridas pelas normas de edifi cações não podem ser obstruídas pelas portas ou alçapões abertos do elevador e/ou quaisquer meios de proteção para áreas de trabalho fora da caixa, onde colocados em conformidade com a instrução de manutenção (ver 0.2.5). 0.3.18 Onde mais de uma pessoa estiver trabalhando ao mesmo tempo em um elevador, devem ser assegurados meios adequados de comunicação entre elas. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16042:2012 © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados 1 Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas 1 Escopo 1.1 Esta Norma especifi ca as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores elétricos novos, sem casa de máquinas, instalados permanentemente, servindo pavimentos defi nidos, com carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, com acionamento por tração, suspenso por cabos e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15° com a vertical. 1.2 Em casos especiais, em complementação os requisitos desta Norma, devem ser considerados requisitos suplementares (atmosfera explosiva, condições climáticas extremas, terremotos, transporte de mercadorias perigosas etc.). 1.3 Esta Norma não se aplica a: a) elevadores diferentes daqueles estabelecidos em 1.1; b) instalação de elevadores sem casa de máquinas em edifícios existentes1 para acomodação que o espaço não permite; c) modifi cações importantes (ver Anexo E) para um elevador instalado antes que esta Norma tenha sido colocada em aplicação; d) instalações onde a inclinação das guias com a vertical excede 15°; e) segurança durante o transporte, reparos e desmontagem de elevadores. Contudo, esta Norma pode ser tomada como referência. Ruído e vibrações não são tratados nesta Norma, porque não são relevantes para o uso seguro do elevador. 1.4 Esta Norma não especifi ca os requisitos necessários para o uso de elevadores em caso de incêndio. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR IEC 62326-1, Placas de circuito impresso– Parte 1: Especifi cação genérica 1 Edifício existente é um edifício que é usado ou já foi usado antes que o pedido do elevador tenha sido feito. Um edifício cuja estrutura interna tenha sido completamente renovada é considerado um edifício novo. Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR 16042:2012 ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Segurança de máquinas – Distância de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores ABNT NBR NM 196, Elevadores de passageiros e monta-cargas – Guias para carros e contrapesos – Perfi l T ABNT NBR NM 207:1999, Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação ISO 834-1, Fire – resistance tests – Elements of building construction ISO 3008, Fire – resistance tests – door and shutter assemblies ISO 4344, Steel wire ropes for lifts – Minimum requirements ISO 22199, Electromagnetic compatibility – Product family standard of lifts, escalators and moving walks – Emission ISO 22200, Electromagnetic compatibility – Product family standard of lifts, escalators and moving walks – Immunity IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles, requirements and tests IEC 60747-5, Semiconductor devices – Discrete devices and integrated circuits – Part 5: Optoelectronic devices EN 60068-2-6:2008, Environmental testing – Part 2-6: Tests – Test Fc: Vibration (sinusoidal) EN 60068-2-27:2009, Environmental testing – Part 2-27: Tests – Test Ea and guidance: Shock EN 60249-2-2, Base materials for printed circuits – Part 2-2: Specifi cations – Specifi cation N° 2: Phenolic cellulose paper copper-clad laminated sheet, economic quality EN 60249-2-3, Base materials for printed circuits – Part 2-3: Specifi cations – Specifi cation N° 3: Epoxyde cellule paper-clad laminated sheet of defi ned fl ammability (vertical burning test) EN 61558-2-1, Safety of power transformers, power supplies, reactors and similar products. Particular requirements and tests for separating transformers and power supplies incorporating separating transformers for general applications EN 60947-4-1, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 4-1: Contactors and motor-starters – Section 1: Electromechanical contactors and motor-starters EN 60947-5-1, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 5-1: Control circuit devices and switching elements – Section 1:Electromechanical control circuit devices EN 60950, All parts. Information technology equipment. Safety EN ISO 14121-1, Safety of machinery – Principles of risk assessment EN 10025-1, Hot rolled products of structural steels – Part 1: General Technical delivery conditions EN 50214, Flexible cards for lifts Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 16042:2012 CENELEC HD 21.1 S3:1997, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 1: General requirements CENELEC HD 21.3 S3:1995, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Non-sheathed cables for fi xed wiring CENELEC HD 21.4 S2:1990, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Sheathed cables for fi xed wiring CENELEC HD 21.5 S3, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 5: Flexible cables (cords) CENELEC HD 22.4 S3, Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and fl exible cables CENELEC HD 214 S2, Method for determine the comparative and the proof tracking indices of solid isolating materials under moist conditions CENELEC HD 323.2.14 S2, Basic environmental testing procedures – Part 2: Tests – Test N: Change of temperature CENELEC HD 360 S2, Circular rubber insulated lift cables for normal use CENELEC HD 384.6.61 S1, Electrical installations of buildings – Part 6: Verifi cation – Chapter 61: Initial verifi cation 3 Termos e defi nições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nições. 3.1 armação do carro ou do contrapeso estrutura metálica que sustenta a cabina ou os pesos do contrapeso, ligada aos meios de suspensão. Esta armação pode ser integrada com o fechamento da cabina 3.2 área útil da cabina área da cabina disponível para passageiros durante a operação do elevador, medida a uma altura de 1 m acima do piso, desconsiderando corrimãos. Qualquer área na entrada da cabina, quando as portas estiverem fechadas, também deve ser levada em conta 3.3 cabina parte do elevador que transporta passageiros e objetos 3.4 cabo de comando cabo elétrico fl exível entre o carro e um ponto fi xo 3.5 cabo de segurança cabo auxiliar fi xado ao carro ou ao contrapeso, com a intenção de acionar o freio de segurança, caso quebre a suspensão Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss o: 13 /04 /20 12 ) Convênio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mutua © ABNT 2012 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR 16042:2012 3.6 cadeia elétrica de segurança total de dispositivos elétricos de segurança ligados em série 3.7 carga de ruptura mínima do cabo resultado do produto da seção transversal resistente do cabo (em milímetros quadrados) pela tensão de tração nominal dos arames (em newtons por milímetro quadrado), e o coefi ciente apropriado para o tipo de construção do cabo 3.8 carga nominal carga para a qual o equipamento foi construído 3.9 caixa espaço onde o carro e o contrapeso viajam. Este espaço é limitado pelo fundo do poço, pelas paredes e pelo teto 3.10 contrapeso massa que assegura a tração 3.11 elevador de tração elevador cujos meios de suspensão são acionados por atrito nas ranhuras da polia motriz da máquina 3.12 espaço da maquinaria espaço(s) dentro ou fora da caixa onde está localizada a maquinaria como um todo ou em partes 3.13 espaço de polias espaço(s) dentro ou fora da caixa onde estão localizadas as polias 3.14 freio de segurança dispositivo mecânico para parar e manter travado nas guias o carro do elevador ou o contrapeso, em caso de sobrevelocidade no sentido de descida ou de ruptura da suspensão 3.15 freio de segurança instantâneo freio de segurança no qual a ação de freada plena nas guias é quase imediata 3.16 freio de segurança instantâneo com efeito amortecido freio de segurança no qual a ação de freada plena nas guias é quase imediata, mas a reação no carro ou no contrapeso é limitada pela presença de um sistema intermediário de amortecimento 3.17 freio de segurança progressivo freio de segurança cujo retardamento é obtido pela ação de freada nas guias e para o qual são feitas prescrições especiais, de modo a limitar as forças no carro ou no contrapeso a um valor admissível Ex em pl ar p ar a us o ex clu siv o - S ÉR GI O AG UI AR C OR RE A - 0 66 .66 8.5 00 -25 R NP :22 00 57 55 05 (P ed ido 34 40 61 Im pre ss
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