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Fundamentos do Design e suas áreas de atuação

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Seminário 02- Fundamentos do Design
O Design e as áreas de atuação do Designer 
Design 
Gráfico
Design de 
Interiores
Design de 
Moda
O Design e as áreas de atuação do Designer!
Design 
Gráfico
Design de 
Interiores
Design de 
Moda
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r Ao longo do tempo o design tem sido entendido segundo três 
tipos de prática de conhecimento (segundo Oberg).
No primeiro: O 
Design é visto como 
atividade artística, 
em que é valorizado 
no profissional o seu 
compromisso como 
artífice, com a 
estética, com a 
concepção formal, 
com a fruição no uso.
(O Designer usou como referência história o
movimento abstrato - típico da Bauhaus).
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r Ao longo do tempo o design tem sido entendido segundo três 
tipos de prática de conhecimento (segundo Oberg).
No primeiro: O 
Design é visto como 
atividade artística, 
em que é valorizado 
no profissional o seu 
compromisso como 
artífice, com a 
estética, com a 
concepção formal, 
com a fruição no uso.
(Os Designers usaram referência dos movimentos 
construtivista e o movimento pop art.)
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e
r Ao longo do tempo o design tem sido entendido segundo três 
tipos de prática de conhecimento (segundo Oberg).
No primeiro: O 
Design é visto como 
atividade artística, em 
que é valorizado no 
profissional o seu 
compromisso como 
artífice, com a 
estética, com a 
concepção formal, 
com a fruição no uso.
(Os Designers usaram referência dos movimentos 
Art Decó e o movimento Modernista brasileiro).
O Design visto como atividade artística
Cristian Lacroix
versatilidade dos hexágonos
Peter Strain e o cartaz tipográfico
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r O segundo tipo de prática de conhecimento (segundo Oberg).
No segundo: Entende-
se o design como um 
invento, como um 
planejamento, em que 
o designer tem o 
compromisso 
prioritário com a 
produtividade do 
processo de fabricação 
e com a atualização 
tecnológica.
O Designer otimiza a produção em série com vários
fatores – de marketing, comercial, etc.
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No segundo: Entende-se 
o design como um 
invento, como um 
planejamento, em que o 
designer tem o 
compromisso prioritário 
com a produtividade do 
processo de fabricação e 
com a atualização 
tecnológica.
O segundo tipo de prática de conhecimento (segundo Oberg).
O Designer otimiza a produção em série com
vários fatores – de marketing, comercial, etc.
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No segundo: Entende-
se o design como um 
invento, como um 
planejamento, em que 
o designer tem o 
compromisso 
prioritário com a 
produtividade do 
processo de fabricação
e com a atualização 
tecnológica.
O segundo tipo de prática de conhecimento (segundo Oberg).
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No terceiro: Aparece o 
design como 
coordenação, onde o 
designer tem a função 
de integrar os aportes de 
diferentes especialistas, 
desde a especificação da 
matéria-prima, passando 
pela produção à
utilização e ao destino 
final do produto. 
Interdisciplinaridade é a 
tônica. 
O terceiro tipo de prática de conhecimento (segundo Oberg).
O terceiro tipo de prática de conhecimento (segundo Oberg).
Torby Ilvy JacobsRenato Larini - Néli Pereira:
Espaço Zebra
HangerPak: embalagem
transformada em cabide
o designer tem a função de integrar os aportes de diferentes
especialistas – criar pensando no sistema de eco-design. 
ORIGEM DA PALAVRA DESIGN (Queiroz,62) :
A palavra do idioma inglês DESIGN é de 
origem latina, de Designo, -as, -are, -avi, -
atum, com os sentidos de designar, indicar, 
representar, marcar, ordenar, dispor, regular.
DESIGN significa projeto, configuração, se 
distinguido da palavra Drawing – desenho, 
representação de formas por meio de linhas
e sombras. Estas distinções estão presentes 
também no idioma espanhol: Diseño para 
atividade projetual e Dibujo para a realização 
manual. A palavra Design, foi assimilada 
internacionalmente, sendo agora também de 
uso corrente no Brasil, que não há esta 
distinção.
Mas...
Outro conceito para a área do 
DESIGN (Barroso, 81 – Texto origem e significado do 
termo Design) :
“Design é uma atividade contemporânea 
que nasceu da necessidade de estabelecer 
uma relação entre diferentes saberes e 
diferentes especializações. Design é o 
equacionamento simultâneo de fatores 
sociais, antropológicos, ecológicos, 
ergonômicos, tecnológicos, econômicos, 
na concepção de elementos e sistemas 
materiais necessários à vida, ao bem-estar 
e à cultura do homem”.
Ainda a pergunta, Design? 
Que diabo é isso mesmo?
Como surgiu o design?
Origens do Design:
Alguns autores (Pevsner, 1980; Argan, 1992; Heskett, 
1997 e Sparke, 1987) atribuem o surgimento desta 
profissão ao sistema de divisão de trabalho, que 
culminou com a Revolução Industrial e que separou as 
ações de criação e confecção do produto, antes 
integradas na atividade do artesão, em momentos e 
sujeitos diferentes.
Segundo Dormer (1993), sua consolidação e crescimento 
como atividade profissional autônoma somente ocorreu 
a partir de 1945, graças à versatilidade dos designers em 
acompanhar as mudanças que ocorreram, e que 
continuam ocorrendo, no mercado, na tecnologia e na 
manufatura do mundo do pós-guerra. 
Artesão é um profissional que 
fabrica produtos através de um 
processo manual ou com 
auxílio de ferramentas. 
O momento de transição na HISTÓRIA DO DESIGN?
Mas como se essa transição não ocorreu de forma 
simples e uniforme? 
• O momento exato de inserção de meios mecânicos no 
processo produtivo é discutível. 
Na Antiguidade: Técnicas básicas de produção em série de 
moldagem de cerâmica e de fundição de metal, 
caracterizando uma produção mais ou menos padronizada 
e em larga escala.
Europa no séc.15 – A imprensa com tipos móveis
Séc. 17 – fabricação mecanizada de peças de relógios
Séc. 18 – alto grau de divisão de trabalho e de mecanização 
em diversas indústrias.
Observa-se então que o primeiro emprego da palavra 
designer registrado no dicionário inglês data do séc.17 
Qual o momento histórico de transição de um tipo de fabricação em que o indivíduo 
concebe e executa o artefato e do tipo de fabricação em que existe uma nítida separação 
entre projetar e executar. 
Revolução Industrial separou 
as ações de criação e 
confecção do produto, antes 
integradas na atividade do 
artesão, depois em momentos
e sujeitos diferentes.
Origens do Design:
Como surge o Design?
Mesmo estando presente em vários 
momentos da história da civilização, 
como busca da união da estética dos 
objetos às suas funcionalidades, as 
práticas que caracterizam o design 
moderno tomaram corpo na Revolução 
Industrial. 
Na primeira década do século vinte, o 
design passou a ser tomado como um 
objeto de estudo e seus conhecimentos 
organizados em uma disciplina na 
Alemanha.
O design no Brasil foi bastante 
influenciado, principalmente no seu 
ensino, pela tradição alemã da Deutscher
Werkbund (Federação Alemã das Oficinas), 
da Escola Bauhaus e da Escola de Ulm.
A primeira instituição a oferecer um curso 
superior em design no Brasil foi a Escola 
Superior de Desenho Industrial - ESDI. 
Fundada no ano de 1962 como uma entidade 
autônoma, seu modelo de ensino foi 
fortemente influenciadopelo modelo alemão 
da Escola de Ulm. Hoje faz parte do Centro de 
Tecnologias e Ciências da UERJ. 
Como surge o Design?
A Bauhaus foi uma escola de design, artes plásticas e 
arquitetura de vanguarda na Alemanha (1919-1933). A 
Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões 
do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, 
sendo a primeira escola de design do mundo.
Em 1933, após uma série de perseguições por parte do 
governo nazista, a Bauhaus é fechada, também por ordem do 
governo. A escola foi considerada uma frente comunista, 
especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou 
estudavam ali. 
Os seus métodos de ensino deveriam estavam relacionados 
às suas propostas de mudanças nas artes e no design. Um 
dos objetivos principais da Bauhaus era unir artes, produzir 
artesanato e tecnologia. A máquina era valorizada, e a 
produção industrial e o desenho de produtos tinham lugar de 
destaque.
A primeira escola de design do mundo.
Palavra Bauhaus marcada na 
fachada de seu edifício em Dessau
Escola de Design de Ulm ou Escola de Ulm (em alemão 
Hochschule für Gestaltung Ulm) ou ainda abreviado Hfg–Ulm foi 
uma escola de design baseada na cidade de Ulm, Alemanha, 
fundada em 1953 por Max Bill e outros para promover os princípios 
do Bauhaus. De 1952 até seu fechamento em 1968 por motivações 
políticas e financeiras.
Em 1946 Inge Scholl, junto com Otl Aicher e um grupo intelectuais, 
consideravam a criação de uma instituição de ensino e pesquisa 
para promover a educação humanista ideal e vinculada à atividade 
criativa para a vida quotidiana. Em um contexto de reconstrução 
cultural da sociedade alemã moralmente e materialmente destruída 
pelo nazismo e a Segunda Guerra Mundial.
A Hfg–Ulm buscava um novo projeto democraticamente inspirado 
onde conceitos como educação, política, pedagogia e design
fossem únicos no mundo.
Poster criado por 
Margarete HfG 
Kögler na aula de 
Otl Aicher.
Para promover os princípios do Bauhaus - ULM
A História do Design é uma história muito recente, apenas 
três séculos (segundo alguns autores) nos separam do 
surgimento do Design como uma ciência com seus 
próprios conhecimentos, métodos e técnicas. 
Nossa história se inicia então no momento em que se configuram 
todas as ciências modernas e em que mudam os sistemas de 
produção: O Iluminismo e a Revolução Industrial.
Infográfico da história do design Gráfico
Infográfico da história do design de interiores
Estudar o design em especial 
a partir da Revolução 
Industrial, não significa que 
não houve design antes da 
era moderna. Podemos 
considerar design todos os 
objetos que se criaram 
desde o surgimento da 
humanidade; mas, como o 
termo é muito abrangente 
porque inclui toda a cultura 
dos objetos materiais, a 
História do Design se inicia 
no momento em que esta 
cultura se torna uma ciência. 
A história do Design deve ter como prioridade não a transmissão de dogmas que 
restrinjam a atuação do designer, mas a abertura de novas possibilidades que ampliem 
os seus horizontes, sugerindo a partir da riqueza de exemplos do passado, formas 
criativas e conscientes de se proceder no presente.
https://br.pinterest.com/pin/610589661953194841/?lp=true
Infográfico da história do design de moda
Desenho de William Morris
Arts & Craft – mead. séc. XIX
Como usar a história do design na contemporaneidade?
... a partir da riqueza de exemplos do passado, formas criativas e conscientes de se proceder no presente.
No livro A History of Graphic Design de Philip Meggs ele já diz o 
seguinte sobre a história do design gráfico: "Desde a pré-história, 
as pessoas têm procurado maneiras de representar visualmente 
ideias e conceitos, guardar conhecimento graficamente, e dar 
ordem e clareza à informação. Ao longo dos anos essas 
necessidades têm sido supridas por escribas, impressores e 
artistas. 
Não foi em 1922, quando o célebre designer de livros William 
Addison Dwiggins cunhou o termo “designer gráfico” para 
descrever as atividades de um indivíduo que traz ordem estrutural 
e forma à comunicação impressa, que uma profissão emergente 
recebeu um nome apropriado. 
No entanto, o designer gráfico contemporâneo é herdeiro de 
uma ancestralidade célebre.
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO DESIGN GRÁFICO.
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO DESIGN GRÁFICO.
A expressão de ideias através de formas gráficas se deu por conta do 
aparecimento da linguagem escrita, que permitia representações de 
pensamentos mediante um conjunto de elementos gráficos que 
ordenados, eram capazes de transmitir mensagens que seriam 
entendidas pela comunidade. 
Johann Gutenberg deu origem a imprensa, que traz um método de 
reprodução em grandes quantidades, assim, surgiu a indústria gráfica 
e a difusão do conteúdo. Surgem novos materiais como suporte, 
novas tintas e tipos de letras e o aparecimento de profissionais 
especializados em seu manejo: os tipógrafos e impressores.
Revolução Industrial, surgiram fábricas e o mercado. Com isso, 
desenvolveu-se uma técnica comercial, a publicidade que foi 
acompanhada pelo desenvolvimento do design gráfico e dos suportes 
de comunicação das vanguardas do início do século XX, chegando ao 
design pós-moderno e a era digital nos séculos XX e XXI.
UTILIZANDO A HISTÓRIA DO DESIGN NOS DIAS ATUAIS
Stefan Sagmeister para Lou ReedMoulin Rouge de Toulouse Lautrec
Stefan Sagmeister para R.Stones
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO DESIGN DE MODA
Os primeiros criadores de moda estavam dentro das cortes, eram reis, 
rainhas, princesas, baronesas enfim membros da monarquia em geral. 
Com ampliação do comercio, favorecido pelas cruzadas a relação 
comercial entre oriente e ocidente foi facilitada. E consequentemente 
o pode aquisitivo da burguesia aumentou, foi então que os membros 
da burguesia começaram a poder consumir mais e também a copiar as 
vestimentas da corte. Gerando na mesma uma vontade cada vez maior 
por exclusividade. 
Em meados do séc. XIX funcionava assim: a França tornou-se referencia 
para a moda feminina e a Inglaterra com seu Dandismo para a moda 
masculina, mas simples, sóbria e de alfaiataria.
O inglês Charles-Frederic Worth muda-se a Paris, vinha para saciar 
esse desejo de exclusividade imperante em meados do Séc XIX. Com a 
sua alta-costura foi o primeiro costureiro a criar em Paris uma Maison 
de Couture, criando modelos exclusivos que fizeram sucesso perante a 
corte e a nobreza. 
Outros costureiros como também, Doucet, Patou, onde 
somente com a presença do cliente é que o vestido seria 
montado. E deu-se a multiplicação das Maisons e para 
atender esta demanda surgem também muitas industrias 
têxteis para fornecer tecidos, acessórios, aviamentos e 
também aquelas de complemento e acessórios como as 
chapelarias por exemplo.
Somente depois da Segunda Guerra surge o “prêt-à-
porter” e as apresentações das coleções se tornaram 
periódicas e regulares, e as mais importantes eram as de 
verão e de inverno. A expressão prêt-à-porter significa 
"pronto a vestir" e foi criada pelo estilista francês J.C. 
Weil, no final de 1949, depois do fim da Segunda Guerra 
Mundial.
HISTÓRIA DO DESIGN DE MODA
Em 1945 quando terminou a segunda guerra, as maisons que 
sobreviveram viram-se sem sua clientela das Américas. Para seduzi-
la de novo, era necessário inovar.
Entre as outras maisons que tentaram a sorte naquela época, a de 
Christian Dior foi a que melhor soube explorar a nova situação e dar 
nova feição á alta-costura parisiense.
Nos anos 60 os jovens procuravam roupas diferentes, e não tinha a 
menor vontade de vestirem-se como os seus pais. O mundo estava, 
e já tinha mudado muito, a emancipação feminina avançava, a vida 
estudantil exigia roupas práticas e a juventude universitáriaamericana abriu novos caminhos.
Nunca a moda esteve tão em evidência como nessas últimas 
décadas. Tornou-se cada vez maior a oferta de peças dos mais 
diferentes estilos e tendências e, hoje, cada um pode se vestir 
respeitando mais sua personalidade, seus gostos e suas 
necessidades.
HISTÓRIA DO DESIGN DE MODA Anos 40
Anos 50
Anos 60
UTILIZANDO A HISTÓRIA DO DESIGN NOS DIAS ATUAIS
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO DESIGN DE INTERIORES
É incerto o inicio da história do Design de Interiores. 
Essa é uma arte tão antiga quanto a Arquitetura e 
remonta aos tempos mais antigos, com a notável 
preocupação da organização dos espaços internos. 
A decoração de interiores, os móveis e os acessórios já 
faziam-se presentes nas civilizações antigas em todo o 
mundo, e encontramos até os nossos dias. 
O nascimento do design de interiores pode ser 
atribuído aos antigos egípcios, que decoravam suas 
humildes cabanas e ou palácios com mobiliário 
simples, tais como cadeiras e mesas reforçadas por 
peles de animais ou tecidos. Um estilo rudimentar 
decorativo que contrastava com os ricos ornamentos 
de ouro, belíssimas relíquias encontradas em 
sarcófagos, como o do rei Tutankhamon. . 
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DO DESIGN DE INTERIORES
• A civilização Grega fundamentou a criação do mobiliário sobre a arte egípcia da decoração de interiores, 
e houve um notável aprimoramento nessa área. Alguns móveis mais finos já traziam detalhes em metais 
nobres, tais como o marfim e a prata. 
• Os romanos foram os pioneiros em se preocupar com o conforto dos espaços. Pela primeira vez, deu-se 
grande ênfase na combinação da estética com o conforto dos ambientes. 
• A "Idade Média" foi um tempo de retaliação e estagnação da expressão, e isso se refletiu diretamente no 
mundo das Artes, da Música, das Letras, da Arquitetura e, consequentemente, do Design de Interiores.
• Apenas no século XII, com o fim da Idade Média, é que a Europa voltou a introduzir cores e 
ornamentação em suas casas com a chegada do Estilo Gótico.
• Nos séculos 15 e 16, o Renascimento propôs um foco renovado sobre o design de interiores. O Barroco 
utilizou-se generosamente do mármore colorido, vitrais, tetos e cúpulas pintados e colunas retorcidas. 
• No século 18 houve o favorecimento do estilo Rococó, demonstrando particular apreço para as 
porcelanas asiáticas, desenhos florais, móveis confeccionados em materiais elegantes, como 
madrepérola e casca de tartaruga.
UTILIZANDO A HISTÓRIA DO DESIGN NOS DIAS ATUAIS
Projeto de interior inspirado no estilo Egípcio Projeto de interior inspirado no estilo Império
A Grande Revolução Industrial
• O crescimento da burguesia tanto na Europa como nas 
colônias e ex-colônias determinou o crescimento da 
demanda. Os padrões tradicionais foram sacrificados por 
propósitos comerciais, o que resultou em objetos menos 
luxuosos e mais austeros ao alcance da classe burguesa e 
operária. 
• Desta maneira os grandes inventos modernos se 
sucederam sem parar: os motores a vapor e com eles o 
trem, o barco, os carros a vapor e a imprensa; a câmera 
fotográfica, o cinematógrafo, o fonógrafo, a eletricidade e 
outros muitos mais.
• As ciências modernas se desenvolveram rapidamente: 
a medicina, a psicologia, a arqueologia e a química 
farmacêutica, a indústria de tintas e outros.
• A arquitetura também sofreu uma revolução importante 
que foi determinada pelas mudanças sociais, econômicas e 
culturais. Foram os arquitetos do século XIX que 
abriram o caminho do Design a partir da relação 
transdisciplinar entre a indústria, a arte e a 
arquitetura. 
A Grande Rivalidade França x Inglaterra
• No século XIX a Grã Bretanha e a França competiram 
pelo domínio industrial e comercial. A Rainha Vitória 
tinha ampliado o poder e a riqueza do Império Britânico, 
tinham conhecimento, tecnologia e poder. Mas havia 
uma coisa que eles não tinham: a beleza do design 
francês.
• Os ingleses preocupados com a liderança estética e 
cultural francesa investiram em academias para 
artesãos, mas os formavam separados dos artistas, 
como os alemães, que contavam com escolas de 
formação artesanal gratuita para a classe operária. Os 
ingleses e alemães tinham então uma formação técnica 
enquanto os franceses tinham uma formação artística.
• Neste espírito competitivo os ingleses organizaram em 
1851 a primeira Exposição Universal chamada "A 
Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria das Nações 
do Mundo". 
O Crystal Palace em Londres - 1851

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