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RESUMÃO AULA DE FUNDAMENTOS DE FISIO

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EVOLUÇÃO HISTORICA NO MUNDO
Na antiguidade as “diferenças incômodas” eram tratadas por meios físicos, havia uma preocupação com as diferenças, preocupação essa que eliminar essas diferenças incômodas por técnicas, instrumentos e procedimentos.
Agente físico como a eletricidade do peixe elétrico.
A visão distorcida da Idade Média
Essas diferenças eram tratadas como algo a ser exorcizado. A Fé era tida como obrigação elementar do homem, como decorrência dessa ordem, eventos naturais eram causados por interferência divina.
Renascimento
- Surgimento da fisioterapia no mundo.
- Tratar as pessoas fisicamente lesadas, perdas totais ou parciais de membros, atrofias, paralisias.
- A atuação do profissional era voltada a reabilitar organismo lesado, quando possível.
A Fisioterapia no século XX
A Fisioterapia começa a ser considerada área da saúde.
Parecer 388/63
- A primeira definição de fisioterapia era auxiliar o médico. 
- Fisioterapeuta era incapaz de avaliar o paciente.
- Atividades só poderiam ser feitas sob prescrição médica.
- Não podia diagnosticar doença ou deficiência a ser corrigida.
Portaria Ministerial de n° 511/64
Estabelece o currículo mínimo do curso superior de fisioterapia numa versão técnica.
Artigo1° Formação de técnicos em fisioterapia e terapia ocupacional.
Artigo2° Duração do curso de fisioterapia e terapia ocupacional em 3 anos.
Decreto lei 938, 13 de outubro 1969.
Os ministros da Marinha de Guerra, Exército e da Aeronáutica militar decretam:
Art. 1 É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional
Art3. É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente.
Art4. É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade mental do paciente.
O presidente da República sanciona lei 6.316 de 17 de dezembro de 1975
Capítulo1 
Dos conselhos Federais e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Art1 São criados os Conselhos Federais e Regionais de fisioterapia e terapia ocupacional, definidas do Decreto – lei n° 938, 13 de outubro de 1969
Conceito de Fisioterapia
 Ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade.
 Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, ciências fisiológicas, das patologias, Bioquímica, da Biofísica, da Biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patológica de órgãos e sistemas do corpo humano.
Resolução 08, 20 de fevereiro de 1978
Aprova as Normas para habilitação ao exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
 Art. 2º. Constituem atos privativos, comuns ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional, nas áreas de atuação:
- O planejamento, a programação, a ordenação, a coordenação, a execução e a supervisão de métodos e técnicas fisioterápicos e/ou terapêuticos ocupacionais que visem a saúde nos níveis de prevenção primária, secundária e terciária;
- A avaliação, reavaliação e determinação das condições de alta do cliente submetido à fisioterapia e/ou terapia ocupacional;
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º. Constituem atos privativos do fisioterapeuta prescrever, ministrar e supervisionar terapia física, que objetive preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema ou função do corpo humano, por meio de:
- Ação, isolada ou concomitante, de agente termoterápico ou crioterápico, hidroterápico, aeroterápico, fototerápico, eletroterápico ou sonidoterápico.
- A região do corpo do cliente a ser submetida à ação do agente terapêutico;
- A dosagem da frequência do número de sessões terapêuticas, com a indicação do período de tempo de duração de cada uma; e a técnica a ser utilizada.
- Utilização, com o emprego ou não de aparelho, de exercício respiratório, cárdio-respiratório, cárdiovascular, de educação ou reeducação neuro-muscular, de regeneração muscular, de relaxamento muscular, de locomoção, de regeneração osteo-articular, de COFFITO 8 locomoções, de regeneração osteo-articular, de correção de vício postural, de adaptação ao uso de órtese ou prótese e de adaptação dos meios e materiais disponíveis, pessoais ou ambientais, para o desempenho físico do cliente.
- A orientação ao cliente para a execução da terapia em sua residência, quando for o caso.
Resolução 80, de 09 de maio de 1987
Artigo 1º. É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas
Artigo 1º. (...)prescrever, baseado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia induzir o processo terapêutico no paciente; dar altas nos COFFITO 80 serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações
Artigo 3º. - O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para buscar todas as informações que julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob sua responsabilidade, recorrendo a outros profissionais da Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos técnicos especializados, como resultados dos exames complementares, a eles inerentes.
Artigo 4º. Ao profissional FISIOTERAPEUTA é vedado, em atividade profissional nos Serviços de Fisioterapia, atribuir ou delegar funções de sua exclusividade e competência para sua exclusividade e competência para profissionais não habilitados ao exercício profissional da Fisioterapia.
Artigo 5º. Somente poderão usar a expressão FISIOTERAPIA as empresas registradas no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITO - da jurisdição, na jurisdição, na conformidade com o preceituado no § único do artigo 12, da lei nº. 6.316, de 17.12.75.
Resolução 424, de 8 de julho de 2013
Estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia
Artigo 2º - O profissional que infringir o presente código, se sujeitará às penas disciplinares previstas na legislação em vigor.
Artigo 3º - Para o exercício profissional da Fisioterapia é obrigatória a inscrição no Conselho Regional da circunscrição em que atuar na forma da legislação em vigor, mantendo obrigatoriamente seus dados cadastrais atualizados junto ao sistema COFFITO/CREFITOS.
Artigo 4º- O fisioterapeuta presta assistência ao ser humano, tanto no plano individual quanto coletivo, participando da promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e recuperação da sua saúde e cuidados paliativos, sempre tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil.
Artigo 5º - O fisioterapeuta avalia sua capacidade técnica e somente aceita atribuição ou assume encargo quando capaz de desempenho seguro para o cliente/paciente/usuário, em respeito aos direitos humanos.
Artigo 6º - O fisioterapeuta protege o cliente/paciente/usuário e a instituição/programa em que trabalha contra danos decorrentes de imperícia, negligência, danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde, advertindo o profissional faltoso.
Artigo 9º - Constituem-se deveres fundamentais do fisioterapeuta, segundo sua área e atribuição específica:
I – Assumir responsabilidade técnica por serviço de Fisioterapia, em caráter de urgência, quando designado ou quando for o único profissional do setor, atendendo a Resolução específica;
II - Exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e obedecer aos preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o prestígio e astradições de sua profissão;
V - Colocar seus serviços profissionais à disposição da comunidade em caso de guerra, catástrofe, epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem pessoal incompatível com o princípio de bioética de justiça;
VI - Oferecer ou divulgar seus serviços profissionais de forma compatível com a dignidade da profissão e a leal concorrência;
Artigo 10º - É proibido ao fisioterapeuta:
I - Negar a assistência ao ser humano ou à coletividade em caso de indubitável urgência;
II - Recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar, quando:
a) desnecessário; proibido por lei ou pela ética profissional; atentatório à moral ou à saúde do cliente/paciente/usuário; praticado sem o consentimento formal do cliente/paciente/usuário ou de seu representante legal ou responsável, quando se tratar de menor ou incapaz.
– Praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
V – Divulgar, para fins de autopromoção, declaração, atestado, imagem ou carta de agradecimento emitida por cliente/paciente/usuário ou familiar deste, em razão de serviço profissional prestado.
VI - Deixar de atender a convocação do Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional há que pertencer ou do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. VII – usar da profissão para corromper a moral e os costumes, cometer ou favorecer contravenções e crimes, bem como adotar atos que caracterizem assédios moral ou sexual;
IX – Deixar de comunicar ao Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, recusa, demissão ou exoneração de cargo, função ou emprego, que foi motivada pela necessidade de preservar os legítimos interesses de sua profissão.
Aula 4
Diretrizes Curriculares do Curso em Fisioterapia
Art. 3º O Curso de Graduação em Fisioterapia tem como perfil do formando egresso/profissional o Fisioterapeuta, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade.
- Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, objetivando preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação.
Art. 4º A formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: I. Atenção à saúde II. Tomada de decisões III. Comunicação. IV. Liderança. V. Administração e gerenciamento. VI. Educação permanente.
INSTITUIÇÕES
COFFITO – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
CREFITO2 – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região.
SINFITO-RJ – Sindicato de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do RJ.
FENAFITO – Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
AFB – Associação de Fisioterapia do Brasil.
ABFA – Associação Brasileira de Fisioterapia Aquática.
ABFP – Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica.
ASSOBRAFIR – Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva.
Aula 5 
Resolução 482 de 1 abril 2017
Art. 14. Os valores poderão ser negociados dentro de uma “banda” de até 20% (vinte por cento) para menos, considerando-se as características regionais.
Art. 15. Os procedimentos fisioterapêuticos terão precificação acrescida de 50% (cinquenta por cento) nos atendimentos de urgência e emergência realizados no período das 19h às 7h do dia seguinte, e 100% (cem por cento) em qualquer horário de domingos e feriados, conforme previsto na legislação trabalhista e nos Acordos Coletivos de Trabalho.
Resolução 468, de 19 de agosto de 2016
Art. 1º O Registro profissional se dá ao portador de diploma de graduação, bacharelado, em Fisioterapia ou Terapia Ocupacional, em curso autorizado pelo Ministério da Educação.
• § 1º Dar-se-á igualmente o registro àquele que portar certidão de conclusão de graduação (...) ensino superior a veracidade das informações contidas na referida certidão, bem como no histórico acadêmico que deverá acompanhá-la.
Resolução 464, de 20 de maio de 2016
Dispõe sobre a elaboração e emissão de atestados, relatórios técnicos e pareceres.
Art. 1° O fisioterapeuta, no âmbito da sua atuação profissional, é competente para elaborar e emitir atestados, relatórios técnicos e pareceres indicando o grau de capacidade ou incapacidade funcional, com vistas a apontar competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral em razão das seguintes solicitações:
a) readaptação no ambiente de trabalho;
b) afastamento do ambiente de trabalho para a eficácia do tratamento fisioterapêutico;
c) instrução de pedido administrativo de aposentadoria por invalidez (incompetência laboral definitiva)
d) instrução de processos administrativos ou sindicâncias no setor público (em conformidade com a Lei nº 9.784/1999) ou no setor privado e;
e) onde mais se fizerem necessários os instrumentos referidos neste artigo.
Resolução 391, de 18 de agosto de 2011
Dispõe sobre a proibição da oferta de serviços fisioterapêuticos e terapêuticos ocupacionais por meio de sítios eletrônicos na rede mundial de computadores (internet), especializados ou não, para fins de realização de negócios jurídicos eletrônicos coletivos.
Artigo 1º - É vedado ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional a oferta de serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional mediante a utilização de propaganda e ou divulgação dos seus serviços em sítios eletrônicos, especializados ou não, para fins de realização de negócios jurídicos coletivos e virtual.
Resolução 241, de 23 de maio de 2002
Dispõe sobre o exercício ilegal de atividade regulamentada por portadores de certificados de técnico em reabilitação e/ou fisioterapia e dá outras providências.
Art. 1º - É vedado ao portador de certificado de Técnico de Reabilitação e/ou Fisioterapia a prática de ato profissional
Art. 2º - A prática referida no artigo 1º desta resolução é tipificada como exercício ilegal de atividade regulamentada que deverá ser interrompida pela ação institucional do CREFITO.
Resolução 242, de 7 de novembro de 2002
Art. 1º - É vedado o registro de Título de Tecnólogo em Fisioterapia no COFFITO;
Art. 2º - É vedado a portadores de Título de Tecnólogo em Fisioterapia, o exercício profissional da atividade, nos termos da lei.
Resolução 222, de 23 de maio de 2001
Art. 1º - Fica criado o Certificado de Qualidade de Ensino para Cursos de Aprimoramento Profissional, destinados a Fisioterapeutas, não enquadráveis na Resolução COFFITO n.º 207/00.
Art. 2º - Os Cursos de Aprimoramento enquadráveis nesta Resolução deverão apresentar uma carga horária mínima de 90 (noventa) horas aula com no mínimo 40% de aulas práticas.
Aula 6 
Avaliação
Inclui o exame, através da coleta de dados, de indivíduos ou grupos, com perdas reais ou potenciais da capacidade de movimento, limitações funcionais, debilidades, incapacidades ou outras condições de saúde que afetem o movimento.
Na avaliação, o Fisioterapeuta aplica testes e medidas e avalia o resultado do exame, através de análise e síntese
Diagnóstico
A partir da avaliação, o Fisioterapeuta faz um diagnóstico cinético-funcional, que representa o resultado do processo de raciocínio clínico e normalmente é expresso em termos de disfunção do movimento, podendo também se enquadrar nas categorias de debilidades, limitações funcionais, incapacidades, deficiências ou síndromes.
Planejamento
Inicia-se, com a determinação da necessidadeda intervenção fisioterapêutica e conduz à elaboração e ao desenvolvimento de um plano de intervenção, que inclui o estabelecimento de metas e resultados objetivos e mensuráveis, os quais são explicados, negociados e construídos em colaboração com o paciente, seus familiares ou cuidadores.
Intervenção
A intervenção fisioterapêutica pode incluir o uso de terapia manual (manipulações e mobilizações); cinesioterapia (incluindo o treino funcional e a estimulação motora); o uso de agentes físicos (eletrofoto-termoterapia), mecânicos ou naturais; o oferecimento de auxílio técnico, ensino e aconselhamento ao paciente, além de documentação, coordenação e comunicação dessas ações.
Reavaliação e alta
O paciente é reexaminado, com o objetivo de se avaliar os resultados das metas e objetivos terapêuticos instituídos na fase de planejamento.
RESOLUÇÃO Nº 370, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2009
Art. 1º – O Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional adotarão a Classificação Internacional de Funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF), segundo recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS), no âmbito de suas respectivas competências institucionais.
A Classificação de que se trata este artigo será utilizada como:
a) ferramenta estatística – na coleta e registro de dados (em estudos da população e pesquisas na população ou em sistemas de gerenciamento de informações); 
b) ferramenta de pesquisa – para medir resultados, qualidade de vida ou fatores ambientais;
c) ferramenta clínica – na avaliação de necessidades, compatibilidade dos tratamentos com as condições específicas, avaliação vocacional, reabilitação e avaliação dos resultados;
d) ferramenta de política social – no planejamento dos sistemas de previdência social, sistemas de compensação e projetos e implantação de políticas públicas;
e) ferramenta pedagógica – na elaboração de programas educativos para aumentar a conscientização e realizar ações sociais.
Como a CIF é organizada?
A CIF organiza as informações em duas partes.
Parte 1 lida com a funcionalidade e a incapacidade e a parte 2, cobre fatores contextuais. Cada parte tem dois componentes: 
• Funcionalidade e Incapacidade:
- Funções e Estruturas do Corpo
- Atividades e Participação
• Fatores Contextuais: 
- Fatores Ambientais 
- Fatores Pessoais.
No contexto de saúde:
Funcionalidade é um termo abrangente para funções do corpo, estruturas do corpo, atividades e participação. Ela denota os aspectos positivos da interação entre um indivíduo (com uma condição de saúde) e os fatores contextuais daquele indivíduo (fatores ambientais e pessoais). 
Incapacidade é um termo abrangente para deficiências, limitações de atividade e restrições de participação. Ela denota os aspectos negativos da interação entre um indivíduo (com uma condição de saúde) e os fatores contextuais daquele indivíduo (fatores ambientais e pessoais). Funções do corpo - As funções fisiológicas dos sistemas do corpo (inclusive funções psicológicas). 
Estruturas do corpo - Partes anatômicas do corpo como órgãos, membros e seus componentes.
Deficiências - Problemas nas funções ou estruturas do corpo como um desvio significativo ou perda.
Atividade - A execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo. 
Participação - Envolvimento em situações da vida diária.
Limitações de atividade - Dificuldades que um indivíduo pode encontrar na execução de atividades.
Restrições de participação - Problemas que um indivíduo pode enfrentar ao se envolver em situações de vida.
Fatores ambientais - O ambiente físico, social e de atitude no qual as pessoas vivem e conduzem sua vida. Estes são barreiras ou facilitadores para a funcionalidade de uma pessoa.
	
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