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aula de asma 7c2ba alunos (1)

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Asma 
Acadêmicos de Enfermagem:
Antônia Janiele
Carlos Roberto
Eliane Quitéria
Francinara Oliveira
Leonardo André
Rosimar
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 ASMA
História
O primeiro registro literário da asma está na Ilíada de Homero, através do termo grego ástema (ou “ofegante”), mas ela só foi considerada como doença clínica por Areteu, um dos mais notórios médicos da Grécia Antiga, e, posteriormente, por Galeno, um dos médicos mais investigativos do período romano, que a descreveu como obstrução dos brônquios.
Já na Idade Moderna,  Jan Baptista van Helmont afirmou que a asma é originária nos canais dos pulmões, mas ela foi reconhecida como doença inflamatória apenas no início da década de 1960.
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Diferentes nomes para o mesmo problema
Bronquite
Bronquite alérgica
Bronquite asmática
Hiperreatividade das vias aéreas
Outros
ASMA
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Asma Brônquica
Conceito:
Doença inflamatória crônica da via aérea caracterizada por limitação aguda ao fluxo aéreo e hiperreatividade bronquial, de causa multifatorial.
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 Asma: Epidemiologia
Doença crônica mais comum na infância
A taxa de mortalidade causada por asma entre crianças de 5 a 14 anos dobrou entre 1980 e 1995:
Crianças em ambientes mais carentes ou ambientes urbanos, tem taxas mais altas de hospitalização e mortalidade
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 Asma: Epidemiologia
Prevalência em constante crescimento desde os anos 70:
Prevalência crescente em todas as faixas etárias:
Mais pronunciada em crianças < 5 anos de idade (160% de crescimento)
Nos EUA afeta 17 milhões de pessoas sendo que 5 milhões tem menos de 18 anos.
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 Asma: prevalência
		Prevalência no Brasil: ao redor de 25%
 Recife, Salvador, Itabira, Uberlândia, São 	Paulo, Curitiba e Porto Alegre).
		- ISAAC - International Survey of Asthma and Allergy in 	Childhood 
		 - Crianças de 6 a 7 anos 	(4,7% a 20,7%)			
 - Crianças de 13 a 14 anos (4,8% a 21,9%)
		
		- Prevalência Média = 13,3% 
		II Consenso Brasileiro no Manejo da Asma, 1998.
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A tragédia Brasileira...
120.000 hospitalizações pelo DATASUS/2013
2047 ÓBITOS EM MÉDIA
5 ÓBITOS/DIA
terceiro > custo (2,8% dos gastos) = $170 milhões
 dos óbitos ocorrem no hospital e 22% destes chegaram agônicos 
só 0,8% morrem em UTI
os BD são as medicações mais prescritas enquanto os antiinflamatórios são as menos prescritas
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 Etiopatogenia da Asma
HIPERREAT.
BRONQUIAL
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Causas de Limitação do Fluxo Aéreo
Broncoconstrição aguda
Edema da
Parede
Formação
 de
Muco
Remodelamento da via aérea
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Ponto de vista atual da asma
Tampão mucoso
Extravasamento
de plasma
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Remodelamento da Via Aérea
 Modificações na estrutura da via aérea que causam 	limitação irreversível do fluxo aéreo:
 hipertrofia do músculo liso
 fibrose da membrana basal
 interrupção do processo de apoptose
 Contribui para limitações na resposta terapêutica
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Destruição do epitélio bronquial
Deposição de colágeno sob a membrana basal
Edema
Ativação de mastócitos
Infiltrado de células inflamatórias
Neutrófilos (especialmente na asma fatal)
Eosinófilos
Linfócitos (células TH-2)
Asma: patogenia
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 Identificar os sintomas sugestivos de asma
 Apoiar a suspeita de asma
 Avaliar a gravidade
 Identificar os fatores precipitantes
Asma: diagnóstico
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Presença de sibilâncias na ausculta
História de:
Tosse, que piora à noite
Episódios recorrentes de dispnéia, sibilancias ou opressão torácica
Limitação ao fluxo aéreo reversível medida por PEF
Os sintomas pioram com:
Exercício
Infeções virais
Contato com animais
Ácaros de poeira
Fungos
 Fumo/Fumaça
 Pólen
Mudanças de temperatura
 Riso, choro
 Durante a noite
Asma: clínica
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Asma: diagnóstico
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Deve ser realizada espirometria pré e pós broncodilatador em todos os pacientes com clínica sugestiva de asma. Posteriormente realizar no mínimo uma espirometria anualmente.
Monitorizar a variação diurna de PEF durante 2 semanas em pacientes com clínica sugestiva porém com espirometria normal.
Provocação bronquial com metacolina ou exercício quando se suspeita de asma mas a função pulmonar é normal.
Asma: função pulmonar
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 Asma: classificação
Asma leve
Intermitente
Persistente
Asma moderada
Asma grave
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 Objetivos do Tratamento
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 Asma: tratamento
1)Tratamento educacional :
 Educar os profissionais ligados à saúde 
 Diagnóstico correto e precoce 
 Adesão e terapêutica adequadas 
2) Medidas de higiene e controle ambiental
3) Farmacológico
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Patologias de vias aéreas superiores:
Rinites e sinusites
Obstrução de grande via aérea:
Corpo estranho
Disfunção de cordas vocais
Anéis vasculares, membrana laríngea
Laringotraqueomalácia, estenose traqueal ou bronquial
Compressão por adenopatias ou tumores
Asma: diagnóstico diferencial
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Obstrução de pequenas vias aéreas:
Bronquiolite viral, bronquiolite obliterante
Fibrose Cística
Displasia broncopulmonar
Cardiopatias
Outras causas:
Tosse recorrente não asmática
Aspiração por defeito na deglutição ou por refluxo gastroesofágico.
Asma: diagnóstico diferencial
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Referência Bibliográficas
III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma 
Manual de Condutas Médicas, Departamento de Pediatria, FAMEB, UFBA
Impacto da asma no Brasil: análise longitudinal de dados extraídos de um banco de dados governamental brasileiro Thiago de Araujo Cardoso1 , Cristian Roncada1 , Emerson Rodrigues da Silva2 , Leonardo Araujo Pinto1 , Marcus Herbert Jones1 , Renato Tetelbon Stein1 , Paulo Márcio Pitrez
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Boa Tarde a todos
Em primeiro lugar gostaria de agradecer a presença de voces, por terem aceitado o convite para participar desta discussão sobre o programa de tratamento a criança asmática em Pelotas.
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A asma é denominada de diferentes formas. O importante é que o saibamos que a asma é uma doença inflamatória crônica. A inflamação das vias aéreas tem um papel fundamental na patogênese da doença e, portanto, o tratamento deve ser voltado para reverter e prevenir esta alteração.
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Asma é de longe a doença crônica mais freqüente da infância com uma prevalência de aproximadamente 10 a 15%. Mais de 60% dos casos começam na infância precoce e existem evidências de que a intervenção terapêutica nos estágios iniciais da doença podem ser mais efetivas que as intervenções tardias. Um bom entendimento da etiologia e patogênese da asma é necessária para um ótimo manejo desta patologia.
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Quanto à epidemiologia, a prevalência mundial está ao redor de 7,6% e no Brasil encontra-se em 25%.
 ISAAC é um exemplo de estudo multicêntrico internacional que avalia a prevalência da asma em crianças.
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A asma é um problema de saúde pública. A sua incidência está aumentando de forma rápida em todo o mundo.
Esse trabalho realizado pelo Dr. Hisbelo Campos mostra que os números da asma no Brasil são bastante elevados. Apesar de corresponder a apenas 4% das causas de hospitalização, é responsável pelo terceiro maior custo.
Um outro dado relevante é que os broncodilatadores são as medicações mais prescritas, enquanto os antiinflamatórios são as menos prescritas. Isso demonstra que precisamos enfatizar a importância de esclarecer que a asma é uma doença inflamatória e os pacientes precisam ser tratados com drogas antiinflamatórias. 
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A limitação do fluxo aéreo em pacientes com asma é resultante de um dos 4 mecanismos do processo inflamatório:
Edema da parede da via aérea ocorre devido à liberação de mediadores das células inflamatórias que causam a saída de fluido dos capilares pulmonares para os tecidos adjacentes às vias aéreas, resultando no espessamento da via aérea. 
Formação crônica de muco levando à obstrução da via aérea. 
Broncoconstrição aguda ocorre quando o músculo liso secontrai na parede da via aérea hiperresponsiva. Ele é um mecanismo básico envolvido nas exacerbações dos sintomas e na piora dos sintomas e/ou função pulmonar.
 O remodelamento da via aérea se refere às modificações estruturais que podem levar à limitação irreversível do fluxo aéreo.
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Descrição dos componentes do remodelamento da via aérea.
Importante salientar que este componente pode limitar a resposta terapêutica da asma.
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Para el diagnóstico del Asma disponemos de la 
Historia Clínica
Exploración Física
Pruebas Complementarias
El asma es un diagnóstico principalmente Clínico, aunque en ocasiones nos apoyemos en la exploración o en las Pruebas. Es evidente que la Historia Clínica es el pilar fundamental para su diagnóstico. 
La Exploración suele aportar pocos datos en el niño asmático fuera de las crisis, generalmente encontramos más datos en la exploración del resto del cuerpo que en la auscultación: valorar dermatitis atópica, rinitis etc...
Las pruebas complementarias pueden ayudarnos en algunos casos, pero no siempre son necesarias y deben ser cuidadosamente planificadas en cada paciente
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Ante una clínica fuertemente sugestiva de asma sería conveniente realizar un estudio de función pulmonar o mediciones frecuentes de PEF. Principalmente con la historia clínica, y en ocasiones con algún estudio complementario se evalúa cual es la gravedad y los factores precipitantes del asma y se puede iniciar un tratamiento. Si la respuesta al tratamiento inicial es buena, no sería necesario hacer más estudios, pero si la respuesta no es buena o la clínica no es clara entonces debería ser estudiado por un especialista en esta patología.
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O tratamento ideal é aquele que consegue atingir todos os objetivos propostos, com o mínimo de efeitos colaterais. Os aspectos-chave no tratamentos devem ser:
- controle dos sintoamas
- prevenção das exacerbações
- melhora da função pulmonar 
- melhora da qualidade de vida dos pacientes. 
Para atingir esses objetivos a inflamação deve ser tratada. 
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