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Núcleo interfásico O ciclo de vida celular é dividido em duas fases principais: a mitose e a interfase. Sendo essa o período entre duas divisões, o DNA pode estar se autoduplicando e se transcrevendo em moléculas de RNA. Existem células anucleadas, nucleadas e multinucleadas. Células multinucleadas são restritas a células musculares. Células tumorais podem gerar células multinucleadas. O núcleo pode variar de local na célula dependendo da morfologia e função celular. Função nuclear: 1. Armazenamento de informação hereditária 2. Sítio de replicação do DNA 3. Sítio de transcrição de DNA para mRNA 4. Sítio de processamento de mRNA 5. Formação de ribossomos 6. Controle de todas as atividades celulares como metabolismo, síntese de proteínas, crescimento e reprodução. Hipótese do envelope nuclear: houve uma invaginação da membrana plasmática em direção ao DNA formando assim o envelope. A compartimentalização do núcleo ajudou a célula, pois separou o processo de transcrição e de tradução, auxiliando no splicing alternativo. Membrana nuclear: formada por duas bicamadas lipídicas que são divididas em membrana nuclear externa que é contínua com a membrana do retículo endoplasmático e membrana nuclear interna, onde se encontra proteínas especificas que atuam como sítio de ancoramento. Entre as membranas há um espaço chamado de espaço perinuclear que é contínuo com o lúmen do retículo endoplasmático. Abaixo do envelope nuclear há a lâmina nuclear, composta por filamento intermediário, que forma uma rede de sustentação para a membrana nuclear interna. Existem mais de um tipo de lâmina que forma essa rede. Sendo as do tipo A e C, laminas que apresentam associação com o DNA, o que faz com que o DNA seja abaixo da lâmina nuclear; e a lâmina do tipo B, que apresenta associação com o envelope nuclear e a proteínas membranares. Durante a mitose o envelope nuclear é desfeito para o acesso dos microtúbulos para o fuso mitótico. Os filamentos intermediários são estáveis, porém nesse período sofrem despolimerização através da fosforilização das lâminas. Essas se desfazem e com isso o envelope também se desfaz, mas a associação lamina-envelope continua o que auxilia na hora da reconstrução do envelope nuclear e ajuda na hora da interação com o DNA, já que há apresente as lâminas do tipo A e C. Complexo do poro: Restringe a fluidez de membrana. Formado por muitas proteínas transmembranares que formam um círculo de três anéis. Um anel que liga e interage com a membrana externa, um anel na região central que interage com o espaço perinuclear e um que interage com a membrana interna. Na parte voltada para o núcleo há uma estrutura semelhante a uma cesta de basquete e na parte voltada para o citoplasma há uma estrutura de proteínas fibrilares. O complexo do poro tem como função a passagem de proteínas para o núcleo e a passagem de mRNA para o citoplasma. Quando são moléculas pequenas passam através de difusão, porém quando as moléculas são grandes há um gasto de energia, pois o poro necessita sofrer uma modificação para a entrada/saída. As proteínas que precisam ser importadas apresentam uma sequência sinal rica em lisina e arginina (um único aminoácido diferente pode mudar sua localização na célula) que indicam a sua necessidade. A molécula a ser transportada é chamada de carga e é reconhecida por uma proteína que vai fazer o transporte, podendo ser uma importina ou uma exportina. O mRNA é reconhecido por proteínas nucleares que possuem a sequência sinal. Existe uma proteína chamada de proteína Ran que se liga ao GTP que ajuda no transporte das moléculas. A Ran-GAP é uma enzina que faz a hidrolise de GTP e se encontra no citoplasma, ou seja a uma maior concentração de Ran ligada a GDP no citoplasma, e a Ran-GEF apresenta domínio de ligação com a cromatina, o que faz que ela se localize no núcleo e tem a função de trocar GDP por GTP, ou seja a concentração de Ran ligada a GTP é maior no núcleo. Quando a importina passa pelo poro e entra no núcleo, sofre uma interação com a ran associada ao GTP que faz com que a proteína transportadora libere a molécula e volte para o citoplasma. E no processo de exportação, a proteína transportadora, exportina, só sai do núcleo quando a ran se associa a GTP e a molécula carga chegando no citoplasma onde esse GTP é hidrolisado em GDP o que faz com que a ran libere a molécula e volte para o núcleo. Os ribossomos associados no envelope nuclear são complexos de rRNA mais proteínas. Após a transcrição e processamento do mRNA. O mRNA é exportado do núcleo, através das exportinas, onde é traduzido em proteínas por rRNA. Nucléolo: região especializada em transcrição de rRNA.
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