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TCU.AUFC CTG 7 Demons Lucro Prejuizo

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Contabilidade Geral p/ TCU 2017 
Auditor Federal de Controle Externo ʹ Aula 07 
Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 26 
 
1. (CESPE/Contador/Suframa/2014) A demonstração de lucros ou 
prejuízos acumulados discrimina as reversões de reservas, as 
transferências para reservas, os dividendos do período e a parcela dos 
lucros incorporada ao capital. 
 
Observe que o item exige conhecimentos do disposto no art. 186, acima 
visto. A DLPA discriminará: 
 
Æ O saldo do início do período; 
Æ Os ajustes de exercícios anteriores; 
Æ A correção monetária do saldo inicial; 
Æ As reversões de reservas; 
Æ O lucro líquido do exercício; 
Æ As transferências para reservas; 
Æ Os dividendos; 
Æ A parcela dos lucros incorporada ao capital; 
Æ O saldo ao fim do período. 
 
Gabarito: Certo 
 
Observações: 
a) Em que pese o texto da Lei nº 6.404/76 incluir entre as informações a 
serem discriminadas pela DLPA a correção monetária do saldo inicial, cabe 
destacar que o regime de correção monetária das demonstrações 
financeiras foi revogado, inclusive para fins societários, a partir de 
1º/01/1996 (art. 4º, Lei nº 9.249/95); 
 
b) Segundo o §2º do art. 186, acima visto, a DLPA poderá ser incluída 
na DMPL. Atenção! A Lei não fala em substituição, mas sim em inclusão. 
Não há substituição de uma por outra. 
 
Vamos ver a estrutura da DLPA. 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Geral p/ TCU 2017 
Auditor Federal de Controle Externo ʹ Aula 07 
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 X1 X0 
Saldo no início do período (somente se for prejuízo) 
(+/-) Ajustes de exercícios anteriores 
(=) Saldo ajustado 
(+) Lucro Líquido do Exercício 
(+) Reversão de reservas 
(=) Saldo à disposição 
(-) Transferência para reservas 
Reserva Legal 
 Reserva Estatutária 
 Reserva para Contingências 
 Outras Reservas 
 Juros sobre o capital próprio 
 
(-) Dividendos Propostos 
(-) Parcela dos lucros incorporada ao capital social 
(-) Dividendos Intermediários 
(=) Saldo no fim do período 
 
Vejamos alguns detalhes sobre os principais itens evidenciados na DLPA. 
 
 Saldo do Início do Período 
 
A Lei nº 11.638/07 excluiu do Patrimônio Líquido a conta Lucros ou 
Prejuízos Acumulados, mantendo apenas a conta Prejuízos Acumulados. 
Assim, as entidades devem destinar todo o lucro líquido apurado ao final 
do exercício. A destinação se dá de diversas formas: na compensação de 
prejuízos acumulados, na constituição de reservas, no aumento do capital 
ou na distribuição aos acionistas. 
 
Portanto, atualmente as sociedades anônimas não podem apresentar saldo 
credor na conta lucros ou prejuízos acumulados, ou seja, lucros acumulados 
no Balanço Patrimonial. Destaca-se que essa proibição ficou restrita às 
sociedades por ações. Logo, as demais entidades podem manter no seu 
Balanço Patrimonial a conta lucros acumulados. 
 
Do exposto, percebe-VH� TXH� D� '/3$� DSUHVHQWDUi� ³6DOGR� no início do 
SHUtRGR´�VRPHQWH�VH�KRXYHU�SUHMXt]R�DFXPXODGR�GH�H[HUFtFLR�DQWHULRU� 
 
 
 
 
Contabilidade Geral p/ TCU 2017 
Auditor Federal de Controle Externo ʹ Aula 07 
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Ajuste de Exercícios Anteriores 
 
O §1º do art. 186 estabelece que, como ajustes de exercícios anteriores, 
serão considerados apenas os decorrentes: (i) de efeitos da mudança de 
critério contábil; (ii) da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior (e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes). 
A seguir seguem alguns exemplos: 
 
Mudança de critério contábil Æ mudança do critério de avaliação de 
estoques PEPS para Média Ponderada; mudança do método de avaliação 
de investimentos. 
 
Retificação de erro Æ São erros que normalmente ocorrem, justificando 
a retificação: erros de cálculo, omissão de lançamentos, erros na avaliação 
de estoques, erros na avaliação de investimentos, etc. 
 
Esse assunto está discriminado no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança 
de Estimativa e Retificação de Erro. Vejamos alguns pontos que podem 
constar em nossa prova. 
 
Políticas Contábeis 
 
Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras 
e as práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na 
apresentação de demonstrações contábeis. 
 
Os usuários devem ter a possibilidade de comparar as demonstrações 
contábeis da entidade ao longo do tempo para identificar tendências. 
Assim, o meio de garantir essa possibilidade e aplicar as mesmas políticas 
contábeis em cada período e de um período para o outro. Entretanto, uma 
mudança na política contábil pode ser necessária. 
 
Segundo o CPC 23, a entidade deve alterar uma política contábil apenas se 
a mudança: 
 
(a) for exigida por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; ou 
(b) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações 
contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições 
acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos 
de caixa da entidade. 
 
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Não constituem mudanças nas políticas contábeis: 
 
(a) a adoção de política contábil para transações, outros eventos ou 
condições que difiram em essência daqueles que ocorriam 
anteriormente; e 
 
(b) a adoção de nova política contábil para transações, outros eventos 
ou condições que não ocorriam anteriormente ou eram imateriais. 
 
Mudança na Estimativa Contábil 
 
Mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de 
ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de 
ativo, que decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos 
benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos. As 
alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova informação ou 
inovações e, portanto, não são retificações de erros. 
 
Por exemplo, se surgir uma nova tecnologia na manutenção de um 
equipamento e essa tecnologia aumentar sua vida útil econômica 
originalmente estimada, a alteração das taxas de depreciação é uma 
mudança de estimativa. Perceba que não se trata de retificação de erro, já 
que nada tinha de errado até então. 
 
A estimativa envolve julgamentos baseados na última informação 
disponível e confiável. Por exemplo, podem ser exigidas estimativas de: 
 
(a) créditos de liquidação duvidosa; 
(b) obsolescência de estoque; 
(c) valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros; 
(d) vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão esperado de consumo dos 
futuros benefícios econômicos incorporados nesses ativos; e 
(e) obrigações decorrentes de garantias. 
 
Quando for difícil distinguir uma mudança na política contábil de uma 
mudança na estimativa contábil, a mudança é tratada como mudança na 
estimativa contábil. 
 
 
 
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2. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2014) Se ocorrer 
modificação na base de avaliação de um ativo não monetário de 
determinada entidade e não for possível determinar se essa modificação 
configura uma mudança na política contábil ou na estimativa contábil, a 
entidade deverá considerar que ocorreu mudança na estimativa contábil. 
 
Conforme estudamos, quando for difícil distinguir uma mudança na política 
contábil de uma mudança na estimativa contábil, a mudança é tratada 
como mudança na estimativa contábil. 
 
Gabarito: Certo 
 
Erros de Períodos AnterioresErros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas 
demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores 
decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável que: 
 
(a) estava disponível quando da autorização para divulgação das 
demonstrações contábeis desses períodos; e 
 
(b) pudesse ter sido razoavelmente obtida e levada em consideração na 
elaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis. 
 
Tais erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação 
de políticas contábeis, descuidos ou interpretações incorretas de 
fatos e fraudes. 
 
Outro ponto importante do CPC 23 são os conceitos de aplicação 
retrospectiva e prospectiva. Vejamos: 
 
Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a 
transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse 
sido sempre aplicada. 
 
Observe que a aplicação retrospectiva refere-se a ajustes de transações e 
eventos passados. Um exemplo citado pela doutrina é a mudança de 
avaliação de estoques (PEPS para Custo Médio, por exemplo). Nesse caso 
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a empresa deve ajustar o estoque inicial utilizando o custo médio desde o 
final do exercício anterior como se esse método tivesse sido sempre 
aplicado (aplicação retrospectiva). 
 
A aplicação prospectiva de mudança em política contábil e de 
reconhecimento do efeito de mudança em estimativa contábil representa, 
respectivamente: 
 
(a) a aplicação da nova política contábil a transações, a outros eventos e a 
condições que ocorram após a data em que a política é alterada; e 
 
(b) o reconhecimento do efeito da mudança na estimativa contábil nos 
períodos corrente e futuro afetados pela mudança. 
 
 
As alterações (mudanças) nas Políticas Contábeis devem ter 
aplicação retrospectiva, a não ser que isso seja impraticável. 
 
De forma geral, o efeito da mudança em uma estimativa contábil 
deve ser reconhecido prospectivamente (aplicada a transações, a 
outros eventos e a condições a partir da data da mudança na estimativa), 
com a sua inclusão no período da mudança (quando afetar apenas esse) 
ou também em períodos futuros (quando a mudança também afetá-los). 
 
Os erros materiais devem ser ajustados de forma retrospectiva; 
 
Os erros decorrentes de fraudes, ou seja, os erros intencionais 
(materiais ou imateriais) devem ter aplicação retrospectiva. 
 
 
3. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/BACEN/2013) Julgue o item a 
seguir, com base no Pronunciamento Técnico CPC 23, que trata de políticas 
contábeis, mudança de estimativa e retificação de erros. 
 
Não constitui mudança nas políticas contábeis nem a adoção de política 
contábil para transações, outros eventos ou condições que difiram em 
essência daqueles que ocorriam anteriormente nem a adoção de nova 
política contábil para transações, outros eventos ou condições que não 
ocorriam anteriormente ou eram imateriais. 
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Exigência do CPC 23, senão vejamos: 
 
16. Não constituem mudanças nas políticas contábeis: 
 
(a) a adoção de política contábil para transações, outros eventos ou 
condições que difiram em essência daqueles que ocorriam anteriormente; 
e 
 
(b) a adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou 
condições que não ocorriam anteriormente ou eram imateriais. 
 
Gabarito: Certo 
 
 
Reversão e Transferências de Reservas 
 
O Manual FIPECAFI destaca que para Lucros Acumulados são revertidas 
apenas as Reservas de Lucros, pois só essas saíram de Resultados 
Acumulados e, por isso, podem retornar. 
 
Podem também ocorrer transferências quando houver passagem de saldo 
da Reserva de Reavaliação, quando permitida pela legislação ou em outros 
casos raros. 
 
Segundo o Manual, a Reserva de Lucros a Realizar, constituída em anos 
anteriores, em vez de ser revertida para Lucros Acumulados, a partir da 
alteração da Lei nº 6.404/76 pela Lei nº 10.303/01, passa a ser revertida 
diretamente para a conta de dividendos a pagar do passivo, quando 
tiver os lucros nela contidos realizados financeiramente. 
 
A Reserva de Lucros para Expansão, que abrigou parcelas de lucros em 
anos passados para permitir os investimentos na expansão, pode ser 
revertida se a empresa julgar que reteve parcela mais que necessária ao 
investimento e decidir distribuir o excesso. 
 
A Reserva para Contingências deve também ser revertida para Lucros 
Acumulados no exercício em que ocorrer a perda que a originou, ou quando 
deixar de existir o fundamento para o qual foi criada. 
 
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As Reservas Especiais de Lucros, principalmente as citadas no art. 202 da 
Lei das Sociedades por Ações, §§ 4º e 5º, também podem ser revertidas, 
obedecidas a lei ou o estatuto que as autoriza. 
 
A Reserva Especial de Ágio na Incorporação é revertida para o resultado do 
período na medida da amortização do ágio que lhe deu origem, podendo, 
ainda, na proporção dessa amortização, ser incorporada ao capital da 
incorporadora. 
 
Dividendos e Dividendo por Ação 
 
Os dividendos obrigatórios devem ser contabilizados no próprio Balanço 
Patrimonial, conforme o seguinte registro: 
 
D ± Lucros Acumulados 
C ± Dividendos a Pagar 
 
No caso de pagamento de dividendos sobre realização de lucros não 
realizados de períodos anteriores, o registro é o seguinte: 
 
D ± Reserva de Lucros a Realizar 
C ± Dividendos a Pagar 
 
O dividendo adicional ao obrigatório, por sua vez, deve ser debitado 
em Lucros Acumulados a crédito de conta em separado dentro do próprio 
Patrimônio Líquido, conforme a Interpretação ICPC 08 - Contabilização da 
Proposta de Pagamento de Dividendos. No passivo só podem estar os 
dividendos já efetivamente distribuídos ou que, por força de lei ou do 
estatuto, já se configurem como passivo na data do balanço. 
 
A divulgação do dividendo por ação está prevista no §2º do art. 186, da Lei 
Qž�����������³D�GHPRQVWUDomR�GH�OXFURV�RX�SUHMXt]RV�DFXPXODGRV�GHYHUi�
LQGLFDU�R�PRQWDQWH�GR�GLYLGHQGR�SRU�DomR�GR�FDSLWDO�VRFLDO´��3DUD�WDQWR��R�
cálculo é simples. Basta dividirmos o total dos dividendos contabilizados no 
ano pelo número de ações em circulação de que é formado o capital social. 
 
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Outra questão que exige o conhecimento do art. 186, §1º da Lei nº 
6.404/76: 
 
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará: 
 
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas 
os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da 
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e 
que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes. 
 
Gabarito: Errado 
 
6. (CESPE/Auditor Governamental/CGE-PI/2015) De acordo com a Lei n.º 
6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e 
apresentação das principais demonstrações contábeis. 
Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na 
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados quando motivados por 
mudança de critério contábil ou por retificação de erro atribuível a um 
exercício anterior, e não puderem ser atribuídos a fatos subsequentes. 
 
Segundo a Lei nº 6.404/76, 
 
Art. 186. A demonstração delucros ou prejuízos acumulados 
discriminará: 
 
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores 
e a correção monetária do saldo inicial; 
 
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; 
 
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos 
lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período. 
 
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas 
os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da 
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, 
e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. 
 
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar 
o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser 
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incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se 
elaborada e publicada pela companhia. 
 
Gabarito: Certo 
 
7. (CESPE/Técnico de Contabilidade/TJ-ES/2011) Na demonstração de 
lucros ou prejuízos acumulados, devem-se discriminar provisões, reversões 
de reservas, transferências para reservas, dividendos, parcela dos lucros 
incorporada ao capital e saldo ao término do período. 
 
O erro da questão está em afirmar que as provisões são discriminadas na 
DLPA. As provisões são discriminadas no Balanço Patrimonial. 
 
Gabarito: errado 
 
8. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-MT/2010) 
 
A Lei n.º 6.404/1976 tornou obrigatória a elaboração da demonstração dos 
lucros e prejuízos acumulados (DPLA) pelas sociedades por ações. Essa é 
uma demonstração de preparação rápida e simples, pois representa uma 
mera transcrição, de forma ordenada e racional, da conta razão lucros ou 
prejuízos acumulados da companhia. Com base nas disposições da referida 
lei, assinale a opção correta a respeito da DLPA elaborada pela Cia. RTC em 
31/12/20X1, descrita na tabela acima. 
a) Houve ajustes de exercícios anteriores. 
b) O valor da proposta da administração para distribuição do lucro equivale 
a 55% do valor do lucro líquido de 20X1. 
c) No exercício de 20X1, a empresa incorporou ao capital social o montante 
de 16% do lucro liquido do período. 
d) O valor dos juros sobre o capital próprio equivale a 14% do lucro do 
período. 
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e) Os dividendos a distribuir representam menos de 133% do saldo 
evidenciado pela DLPA em 31/12/20X1. 
 
a. Errada. Não houve ajustes de exercícios anteriores. 
 
b. Certa. 
Proposta da administração para distribuição do lucro = R$ 11.000,00 
Lucro líquido do período = R$ 20.000,00 
Assim, temos: 11.000/20.000 = 0,55 Æ 55% 
 
c. Errada. 
Parcela de lucros incorporada ao capital social =R$ 2.800,00 
Lucro líquido do período = R$ 20.000,00 
Assim, temos: 2.800/20.000 = 0,14 Æ 14% 
 
d. Errada. 
Juros sobre o capital próprio = R$ 3.000,00 
Lucro líquido do período = R$ 20.000,00 
Assim, temos: 3.000/20.000 = 0,15 Æ 15% 
 
e. Errada. 
Dividendos a distribuir = R$ 7.000,00 
Saldo evidenciado pela DLPA em 31/12/20X1= R$ 5.200,00 
Assim, temos: 7.000/5.200 = 1,35 Æ 135% 
 
Gabarito: B 
 
9. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2008) 
Para efeito de publicação da demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados, serão desconsiderados os ajustes de exercícios anteriores 
decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de 
erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser 
atribuídos a fatos subsequentes. 
 
Os ajustes de exercícios anteriores são considerados na elaboração da 
DLPA. O §1º do art. 186 estabelece que, como ajustes de exercícios 
anteriores, serão considerados apenas os decorrentes: (i) de efeitos da 
mudança de critério contábil; (ii) da retificação de erro imputável a 
determinado exercício anterior (e que não possam ser atribuídos a fatos 
subsequentes). Gabarito: errado 
 
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10. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANAC/2012) A demonstração de 
lucros e prejuízos acumulados é mais abrangente que a demonstração das 
mutações do patrimônio líquido. 
 
É justamente o contrário. A DMPL é mais abrangente que a DLPA, haja 
vista que na DMPL temos a variação de todas as contas do Patrimônio 
Líquido, além da conta Lucros ou prejuízos acumulados, objeto de 
evidenciação da DLPA. É por esse motivo que a elaboração da DLPA é 
dispensada, desde que seja elaborada a DMPL. 
 
Gabarito: errado 
 
11. (CESPE/Especialista/Finanças e Contábil/Previc/2011) Na 
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, os valores registrados 
na conta de reserva de lucros a realizar, quando efetivamente realizados, 
não devem ser revertidos para a conta de lucros ou prejuízos acumulados. 
 
Conforme vimos na aula, a Reserva de Lucros a Realizar, constituída em 
anos anteriores, em vez de ser revertida para Lucros Acumulados, a partir 
da alteração da Lei nº 6.404/76 pela Lei nº 10.303/01, passa a ser 
revertida diretamente para a conta de dividendos a pagar do 
passivo, quando tiver os lucros nela contidos realizados financeiramente. 
 
Gabarito: certo 
 
12. (CESPE/Analista/Contador/IBRAM/2009) Na demonstração de lucros 
ou prejuízos acumulados, devem ser evidenciados os ajustes dos exercícios 
anteriores decorrentes da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior. 
 
Segundo o art. 186, da Lei das Sociedades Anônimas, 
 
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados 
discriminará: 
 
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores 
e a correção monetária do saldo inicial; 
[...] 
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados 
apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou 
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Gabarito: certo 
 
15. (CESPE/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2008) O fato de o 
aumento da inadimplência, em razão do aperto no crédito, fazer que uma 
empresa reestime as perdas prováveis para efeito de cálculo da provisão 
para créditos de liquidação duvidosa, elevando seu percentual de 3% para 
10%, caracteriza mudança de critério contábil, com quebra de consistência, 
e constitui ajuste de exercícios anteriores que deve ser representado na 
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. 
 
O fato descrito na questão (reestimativa de perdas prováveis) caracteriza 
uma mudança na estimativa contábil e não uma mudança de critério 
contábil. 
Conforme estudamos, a mudança na estimativa contábil é um ajuste 
nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos 
ao consumo periódico de ativo, que decorre da avaliação da situação atual 
e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos 
e passivos. As alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova 
informação ou inovações e, portanto, não são retificações de erros. 
Por exemplo, se surgir uma nova tecnologia na manutenção de um 
equipamento e essa tecnologia aumentar sua vida útil econômica 
originalmente estimada, a alteração das taxas de depreciação é uma 
mudança de estimativa. Perceba que não se trata de retificação de erro, já 
que nada tinha de errado até então. 
A estimativa envolve julgamentos baseados na última informaçãodisponível e confiável. Por exemplo, podem ser exigidas estimativas de: 
(a) créditos de liquidação duvidosa; 
(b) obsolescência de estoque; 
(c) valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros; 
(d) vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão esperado de consumo dos 
futuros benefícios econômicos incorporados nesses ativos; e 
(e) obrigações decorrentes de garantias. 
 
Os critérios contábeis estão relacionados com as políticas contábeis 
adotadas, ou seja, os princípios, as bases, as convenções, as regras e as 
práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na 
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apresentação de demonstrações contábeis. Exemplo: utilização do critério 
de avaliação de estoques PEPS. 
Cabe destacar que tanto a mudança no critério contábil como na estimativa 
contábil constitui ajuste de exercícios anteriores a ser evidenciado na 
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. 
Gabarito: errado 
 
16. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT10/2013) 
 
Com referência à demonstração hipotética dos lucros ou prejuízos 
acumulados no período encerrado em 31/12/2012 (em R$) acima 
apresentada, julgue os próximos itens de acordo com a legislação vigente. 
 
A demonstração em apreço apresenta erro ao registrar distribuição de 
dividendos com valor superior ao lucro líquido gerado no período. 
 
Segundo o art. 202, §1º, da Lei nº 6.404/76, o estatuto poderá estabelecer 
o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros 
critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e 
minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de 
administração ou da maioria. 
 
Portanto, o fato de a DLPA registrar distribuição de dividendos com valor 
superior ao lucro líquido gerado no período não pode ser considerado um 
erro, haja vista que o estatuto da companhia poderá ter fixado outros 
critérios de distribuição envolvendo não somente os lucros líquidos. 
Destaca-se que na prática tal política não é muito comum. 
 
Gabarito: errado 
 
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17. (CESPE/Especialista/ANAC/2012) Com relação aos demonstrativos que 
devem ser elaborados no final do exercício financeiro, julgue o item a 
seguir. 
 
Uma reserva constituída em exercícios anteriores e não inteiramente 
utilizada deve ser revertida à conta de lucros e prejuízos acumulados. 
 
Conforme estudamos, a DLPA discriminará (art. 186 da Lei 6.404/76): 
 
Æ o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a 
correção monetária do saldo inicial; 
 
Æ as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; 
 
Nesse sentido, podemos afirmar que uma reserva constituída em exercícios 
anteriores e não inteiramente utilizada deve ser revertida à conta de lucros 
e prejuízos acumulados. Tal fato deve ser evidenciado na DLPA. 
 
Gabarito: certo 
 
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6. (CESPE/Auditor Governamental/CGE-PI/2015) De acordo com a Lei n.º 
6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e 
apresentação das principais demonstrações contábeis. 
Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na 
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados quando motivados por 
mudança de critério contábil ou por retificação de erro atribuível a um 
exercício anterior, e não puderem ser atribuídos a fatos subsequentes. 
 
7. (CESPE/Técnico de Contabilidade/TJ-ES/2011) Na demonstração de 
lucros ou prejuízos acumulados, devem-se discriminar provisões, reversões 
de reservas, transferências para reservas, dividendos, parcela dos lucros 
incorporada ao capital e saldo ao término do período. 
 
8. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-MT/2010) 
 
A Lei n.º 6.404/1976 tornou obrigatória a elaboração da demonstração dos 
lucros e prejuízos acumulados (DPLA) pelas sociedades por ações. Essa é 
uma demonstração de preparação rápida e simples, pois representa uma 
mera transcrição, de forma ordenada e racional, da conta razão lucros ou 
prejuízos acumulados da companhia. Com base nas disposições da referida 
lei, assinale a opção correta a respeito da DLPA elaborada pela Cia. RTC em 
31/12/20X1, descrita na tabela acima. 
a) Houve ajustes de exercícios anteriores. 
b) O valor da proposta da administração para distribuição do lucro equivale 
a 55% do valor do lucro líquido de 20X1. 
c) No exercício de 20X1, a empresa incorporou ao capital social o montante 
de 16% do lucro liquido do período. 
d) O valor dos juros sobre o capital próprio equivale a 14% do lucro do 
período. 
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e) Os dividendos a distribuir representam menos de 133% do saldo 
evidenciado pela DLPA em 31/12/20X1. 
 
9. (CESPE/Consultor do Executivo/Ciências Contábeis/SEFAZ-ES/2008) 
Para efeito de publicação da demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados, serão desconsiderados os ajustes de exercícios anteriores 
decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de 
erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser 
atribuídos a fatos subsequentes. 
 
10. (CESPE/Especialista/Contabilidade/ANAC/2012) A demonstração de 
lucros e prejuízos acumulados é mais abrangente que a demonstração das 
mutações do patrimônio líquido. 
 
11. (CESPE/Especialista/Finanças e Contábil/Previc/2011) Na 
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, os valores registrados 
na conta de reserva de lucros a realizar, quando efetivamente realizados, 
não devem ser revertidos para a conta de lucros ou prejuízos acumulados. 
 
12. (CESPE/Analista/Contador/IBRAM/2009) Na demonstração de lucros 
ou prejuízos acumulados, devem ser evidenciados os ajustes dos exercícios 
anteriores decorrentes da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior. 
 
13. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJDFT/2007) Ao se apurar o 
lucro líquido na demonstração do resultado do exercício (DRE), o saldo é 
transferido para a conta de lucros ou prejuízos acumulados. A distribuição 
de dividendos poderá ser evidenciada na DRE ou na demonstração de lucros 
ou prejuízos acumulados, independentemente do prazo de pagamento aos 
sócios. 
 
14. (CESPE/Unipampa/Contador/2009) A demonstração de lucros ou 
prejuízos acumulados deve indicar o montante do dividendo por ação do 
capital social e pode ser incluída na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido, caso esta venha a ser elaborada e publicada. 
 
15. (CESPE/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2008) O fato de o 
aumento da inadimplência, em razão do aperto no crédito, fazer que uma 
empresa reestime as perdas prováveis para efeito de cálculo da provisão 
para créditos de liquidação duvidosa, elevando seu percentual de 3% para 
10%, caracteriza mudança de critério contábil, com quebra de consistência, 
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e constitui ajuste de exercícios anteriores que deve ser representado na 
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. 
 
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Com referência à demonstração hipotética dos lucros ou prejuízos 
acumuladosno período encerrado em 31/12/2012 (em R$) acima 
apresentada, julgue os próximos itens de acordo com a legislação vigente. 
 
A demonstração em apreço apresenta erro ao registrar distribuição de 
dividendos com valor superior ao lucro líquido gerado no período. 
 
17. (CESPE/Especialista/ANAC/2012) Com relação aos demonstrativos que 
devem ser elaborados no final do exercício financeiro, julgue o item a 
seguir. 
 
Uma reserva constituída em exercícios anteriores e não inteiramente 
utilizada deve ser revertida à conta de lucros e prejuízos acumulados.

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