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Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA
CARLOS EDUADO FADEL MONTEIRO
JÉSSICA DOS 
SANTOS ARAUJO
PAULO ROBERTO DO NASCIMENTO
RICHARD DE JESUS KOPPKE
VANESSA OLIVEIRA SILVEIRA
WELITON CASTRO NISTALDO
Duque De Caxias
2016
INCLUSÃO NA ESCOLA
RIO DE JANEIRO
2016
Sumário
1 Introdução.................................................................................... 3
2 Desenvolvimento..........................................................................3
2.1 Educação Inclusiva.................................................................... 4
2.2 O autista no ensino regular ....................................................... 5
2.3 O esporte na inclusão .............................................................. 5
2,4 Inclusão na escola .................................................................... 7
2.5 Leis que regulamenta a inclusão .............................................. 8
3 Conclusão ....................................................................................9
4 Bibiografia ..................................................................................10
Introdução
 Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental.
É fundamental proporcionar oportunidade para todas as pessoas, qual seja sua deficiência para que, posam ter acesso a todos os serviços.
 Caberá a cada escola se prepara para incluir nela o aluno com necessidades especiais sem se preocupar com sua deficiência, em setores operacionais da escola e na comunidade, promovendo os desenvolvimentos efetivos, cognitivos, morais, sociais e físicos dos alunos com necessidades educacionais especiais.
É necessário que seja feito adaptação no currículo, para que alunos que apresentem necessidades educacionais especiais sejam visto como uma pessoa capaz, produtiva, eficaz e com capacidade para aprender. 
É necessário que o professor tenha as oportunidades de revisão da sua atuação, em sala de aula e reformulação de sua opinião.
Educação inclusiva
Quando se pensa em um progresso na historia da educação brasileira precisa- se pensar na inclusão como uma possibilidade de construção de uma escola melhor, de uma sala de aula que realmente mantenha professores e alunos motivados a se respeitar e aprender nas suas individualidades.
Entende-se assim, que a escola inclusiva conta com a educação especial para poder receber a todos, caso contrário ela deixa de ser inclusiva.
É bom ressaltar que em algumas ocasiões pessoas com necessidade educacionais especiais precisam de apoio físico ou médico, porém é importante que isto atenda as suas expectativas e lhe de maior segurança sobre sua vida.
A educação inclusiva parte do entendimento da diversidade e do principio de igualdade, o que significa dizer que serão oferecidos diferentes recursos para qualquer aluno possibilitando-o de igualdade de oportunidade independente do seu modo de ser.
A inclusão social tem como objetivo à construção de uma nova sociedade através de mudanças, pequena e grande, nos ambientes físicos, ou seja, espaços internos e externos, aparelhos, equipamentos, meios de transportes e utensílios e na consciência de cada pessoa, até mesmo o próprio portador de necessidade especial.
O processo de inclusão tem sido investido em cada sistema tais como: na educação, no lazer, no transporte, entre outros. Caso isso aconteça pode-se falar em educação inclusiva para todos, mas, nem todas as pessoas que apresente qualquer necessidade especial necessitam que a sociedade seja modificada, pois, algumas possuem habilidades a se integrarem nela, assim mesmo, porém outras não conseguem ter plena participação e igualdade da sociedade se esta não se torna inclusiva.
Declaração de Salamanca - 1994 (Conferencia Mundial sobre necessidade educacional Especial) Participaram governos e organizações internacionais. O Brasil não Compareceu.
Na declaração de Salamanca, foi reafirmado o compromisso para com a Educação para todos, visando a necessidade e urgência de providência de educação para crianças, jovens e adultos com necessidades Educacionais Especiais.
A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo.
Inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com suas necessidades ou não.
 O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, atualmente não tem como preocupação punir, mas levar as escolas a entender o seu papel e a lei garantir para colocar tudo isso em prática. O professor não Pode ser recusar a lecionar para turmas inclusivas, mesmo que a escola não ofereça estrutura, mas caso isso aconteça terá que recorrer à ajuda que está disponível.
A inclusão ganhou reforço com a Lei de Diretrizes e bases da educação nacional de 1996, e com a Convenção de Guatemala, de 2001. Esta ultima proíbe qualquer tipo de diferenciação, exclusão ou restrição baseada na deficiência das pessoas. Sendo assim, mantê-la fora do ensino regular é considerado exclusão e crime.
A escola precisa atender qualquer aluno que não se encaixa no modelo ideal, e a inclusão por sua vez, não atende apenas as crianças com deficiência, mas também as excluídas ou discriminadas. A discriminação não ocorre apenas entre os estudantes. Muitas vezes as avaliações servem mais para ver quem se encaixa nos padrões de aluno ideal do que medir o progresso de cada um, dentro de suas possibilidades.
É necessário que a escola aprenda que o conhecimento acontece nas relações interpessoais, na capacidade que se tem de se respeitar a si mesmo e os outros e, a partir daí, criar vínculos com todos os seres e o ambiente em que se vive para que se estabeleça o conhecimento significativo.
O ensino inclusivo faz sentido e é um direito. Quando os alunos são incluídos há igualdade e respeito. É a prática da inclusão independente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica, origem cultural em escolas e salas de aula, onde as necessidades dos alunos são satisfeitas. O educador, não é uma pessoa que transmite apenas conhecimento, mas, é aquele que cria situações para que a criança possa aprender. Esse mesmo educador deverá estar ampliando sempre seus conhecimentos, portanto, deve-se estar preparado para qualquer situação.
Os educadores precisam adotar postura consciente e coerente com seu papel de formadores que inclui, começando por algumas atitudes: procurar conhecer a legislação que garante o direito à Educação das pessoas com deficiência. A escola deve buscar valores vinculados com a solidariedade, a justiça e o respeito por si mesmo e pelo outro, formação de cidadãos éticos e mudar postura preconceituosas, para a formação de uma educação para todos.
A educação inclusiva tem sido conceituada como um processo de educar juntos, nas classes de ensino comum, alunos ditos normais, com alunos portadores ou não de deficiência, mas que apresentem necessidades educacionais especiais. A escola, portanto, é um local em que é necessário combater o preconceito, pensar em conjunto com toda a equipe pedagógica para que se possa realmente ser uma escola inclusiva, incluir ações na proposta pedagógica e levar a todos que interessam como os pais, alunos e a própria sociedade.
São poucas as escolas que fazem parte do processo de inclusão. A inclusão é vista pelos professores de uma maneira que possa perceber que as crianças podem aprender juntas, tendo objetivos e processos diferentes. Inclusão não quer absolutamente dizer que todos são iguais. Quanto maior a diversidade, mais rica a capacidade de criar novas formas de vero mundo. Mesmo que estimule o contato da criança com os próprios colegas, permitindo a Troca de ideias, a expressão de emoções e o contato físico para auxiliar nas diversas atividades e mesmo na avaliação, valorizar a evolução do aluno, dentro de seus limites, e não os resultados.
O diálogo entre a família do aluno com necessidades especiais e o professor é fundamental para o desenvolvimento da criança, pois esse saberá como desenvolver atividades especificas nas suas individualidades. 
 Os pais profissionais devem ser pacientes, aceitando e compreendendo os limites e as dificuldades de cada criança que é portadora de necessidade especial. 
 Os pais devem tratar como uma criança normal, e não super protegê – la, impedindo seu desenvolvimento e sua independência, tratando – a como se fosse indefesa, fraca ou Indiferença.
De um modo geral, os professores acreditam que a educação regular não está preparada para a inclusão, há necessidade de mais estudos e troca de ideias, pois os alunos muitas vezes necessitam de tratamento e intervenções especiais. Inclusão envolve acesso, permanência e sucesso na aprendizagem.
 Só o acesso não seria o suficiente. O desafio da inclusão requer modificações nos espaços físicos, barreiras arquitetônica, e, no modo de pensar e agir, proporcionando um atendimento especial.
A busca por uma escola mais democrática, através do trabalho coletivo que envolve cooperação, cidadania e autonomia é o meio pelo qual a inclusão redefine seu papel na sociedade, passando de um desafio a uma decorrência natural da educação.
O AUTISTA NO ENSINO REGULAR 
Sabemos que o mais importante para o autista é o tratamento adequado. Os estímulos que seguem para seu desenvolvimento devem ser acompanhados por profissionais especializados, um direito também garantido por lei. A verdade é que o autismo é um transtorno complexo, que deve ser analisado cada caso especificamente. 
O esporte na inclusão 
O esporte é uma das mais importantes ferramentas sociais para melhorar o desenvolvimento de um país, pois aproxima as pessoas e promove o exercício não somente do corpo, mas também da mente, para que os praticantes possam alcançar resultados mais expressivos na sua vida profissional, estudantil e social como um todo.
As atividades esportivas regularmente proporcionam uma vida mais saudável, além de ser um ótimo instrumento de inclusão social, com o acesso a novos ciclos de amizade e diversão para aqueles em condições mais desfavoráveis.
A prática do esporte pode transformar as vidas de muitas crianças e adolescentes, estimulando a superação de barreiras e limitações e o crescimento das noções de solidariedade e respeito às diferenças. Quem pratica esportes tem a oportunidade de se tornar um cidadão melhor, porque treina também para a vida, para exercer os seus direitos e compreender os seus deveres com disciplina e determinação.
 
Exemplos de superação
No esporte brasileiro são inúmeros os exemplos de superação, inclusão social e sucesso por meio do esporte. Se falarmos sobre futebol, logo lembramos de Ronaldo “Fenômeno”. Nascido na periferia do Rio de Janeiro numa família muito humilde, Ronaldo foi descoberto muito cedo e aos 17 anos já disputava sua primeira Copa do Mundo. No total foram quatro torneios mundiais pela seleção brasileira – vencendo dois – e três títulos de melhor jogador do mundo.
Outro ótimo exemplo é a pivô da seleção brasileira de basquete feminino, Bianca Araújo. A jovem de 18 anos era catadora de lixo nas ruas de Santo André, no ABC Paulista, desde os sete anos de idade, ao lado da mãe e do irmão. Aos 13 anos foi descoberta por acaso e viu sua vida mudar totalmente de rumo. Hoje, a menina de 1,91m de altura é uma das promessas do basquete brasileiro.
O nadador paraolímpico Daniel Dias nasceu no dia 24 de maio de 1988, em Campinas, com má-formação congênita nos membros superiores e na perna direita. Atualmente ele é o maior medalhista do Brasil em Paraolimpíadas com 15 medalhas, sendo 10 de ouro (Pequim/2008 e Londres/2012). Além disso, é dono de 14 títulos mundiais e de seis recordes mundiais. Apaixonado por esportes, descobriu o para desporto ao ver pela TV o nadador Clodoaldo Silva nos Jogos Paraolímpicos de Atenas/2004. Destaque na natação internacional desde 2006, nenhum atleta brasileiro já subiu tantas vezes ao topo do pódio em Jogos Paraolímpicos quanto Daniel.
Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, serão uma grande oportunidade para o esporte brasileiro ratificar seu papel social. Que a herança seja repleta de histórias de sucesso como as citadas neste texto.
Inclusão na Escola
O que é inclusão? 
É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. 
Que benefícios à inclusão trazem a alunos e professores? 
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. O grande ganho, para todos, é viver a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão muita dificuldade de vencer os preconceitos. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Você não pode ter um lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser. Além disso, para nós, professores, o maior ganho está em garantir a todos o direito à educação. 
O que faz uma escola ser inclusiva? 
Em primeiro lugar, um bom projeto pedagógico, que começa pela reflexão. Diferentemente do que muitos possam pensar, inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. Como as atividades são selecionadas e planejadas para que todos aprendam? Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições. E isso vale para os estudantes com deficiência ou não. 
Como está a inclusão no Brasil hoje? 
Estamos caminhando devagar. O maior problema é que as redes de ensino e as escolas não cumprem a lei. A nossa Constituição garante desde 1988 o acesso de todos ao Ensino Fundamental, sendo que alunos com necessidades especiais devem receber atendimento especializado preferencialmente na escola, que não substitui o ensino regular. Há outra questão, um movimento de resistência que tenta impedir a inclusão de caminhar: a força corporativa de instituições especializadas, principalmente em deficiência mental. Muita gente continua acreditando que o melhor é excluir, manter as crianças em escolas especiais, que dão ensino adaptado. Mas já avançamos. Hoje todo mundo sabe que elas têm o direito de ir para a escola regular. Estamos num processo de conscientização. 
Estudantes com deficiência mental severa podem estudar em uma classe regular? 
Sem dúvida. A inclusão não admite qualquer tipo de discriminação, e os mais excluídos sempre são os que têm deficiências graves. No Canadá, vi um garoto que ia de maca para a escola e, apesar do raciocínio comprometido, era respeitado pelos colegas, integrado à turma e participativo. Há casos, no entanto, em que a criança nãoconsegue interagir porque está em surto e precisa ser tratada. Para que o professor saiba o momento adequado de encaminhá-la a um tratamento, é importante manter vínculos com os atendimentos clínicos e especializados. 
Há fiscalização para garantir que as escolas sejam inclusivas? 
O Ministério Público fiscaliza, geralmente com base em denúncias, para garantir o cumprimento da lei. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, atualmente não tem como preocupação punir, mas levar as escolas a entender o seu papel e a lei e a agir para colocar tudo isso em prática
Leis que regulamenta a inclusão
1996 – LeiHYPERLINK "http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf" de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96
No artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminal idade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências e; a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “(…) oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37). Em seu trecho mais controverso (art. 58 e seguintes), diz que “o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”.
1999 – Decreto nº 3.298 que regulamenta a Lei nº 7.853/89
Dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular.
2001 – PlanoHYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm" Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001
Destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”.
2002 – Resolução CNE/CP nº1/2002
Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, define que as instituições de ensino superior devem prever em sua organização curricular formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais.
2004 – Cartilha – O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular
O Ministério Público Federal divulga o documento com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão.
2005 – Decreto nº 5.626/05
Regulamenta a Lei nº 10.436/02, visando à inclusão dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino regular.
2006 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos
Lançado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, pelo Ministério da Educação, pelo Ministério da Justiça e pela UNESCO. Objetiva, dentre as suas ações, fomentar, no currículo da educação básica, as temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem inclusão, acesso e permanência na educação superior.
2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Traz as diretrizes que fundamentam uma política pública voltada à inclusão escolar, consolidando o movimento histórico brasileiro.
2008 – DecretoHYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm" nº 6.571
Dá diretrizes para o estabelecimento do atendimento educacional especializado no sistema regular de ensino (escolas públicas ou privadas).
2009 – Decreto nº 6.949
Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Esse decreto dá ao texto da Convenção caráter de norma constitucional brasileira.
2011 – Plano Nacional de Educação (PNE)
Projeto de lei ainda em tramitação. A Meta 4 pretende “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.”. Dentre as estratégias, está garantir repasses duplos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) a estudantes incluídos; implantar mais salas de recursos multifuncionais; fomentar a formação de professores de AEE; ampliar a oferta do AEE; manter e aprofundar o programa nacional de acessibilidade nas escolas públicas; promover a articulação entre o ensino regular e o AEE; acompanhar e monitorar o acesso à escola de quem recebe o benefício de prestação continuada.
2012 – Lei nº 12.764
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Conclusão
 Numa escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as dificuldades. E o desafio para essa escola é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, sendo assim o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa.
 A inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, na rede regular, além de direito, é resguardado por legislações da política nacional de educação e deve exigir que a escola esteja preparada de forma a oferecer possibilidades de aprendizagem, a todos os alunos, tendo ou não deficiência, independentemente de gênero, etnia, idade ou classe social.
 A inclusão ainda não é aceita realmente nas escolas. Falta aceitar a ideia que em sala de aula consideradas normais haverá criança que apresentam necessidades especiais, e terão que viver e conviver com discriminações até de alguns pais ou mesmo parte da sociedade.
REFERENCIAS
Fonte retirada: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/maria-teresa- egler-mantoan-42443.shtml
Bibliografia
Direitos das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade, Eugênia Augusta.Fávero, 342 págs., Ed. WVA, tel. (21) 2493-7610
Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer?, Maria Teresa Eglér Mantoan, 96 págs., Ed.
Moderna, tel. 0800-17200
www.inclusaoja.com.br/legislação

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