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1. Pontos Iniciais e Princípios ambientais

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PONTOS INICIAIS E PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
Por Fernanda Evlaine
ATUALIZADO EM 23/04/2017[1: As FUCS são constantemente atualizadas e aperfeiçoadas pela nossa equipe. Por isso, mantemos um canal aberto de diálogo (setordematerialciclos@gmail.com) com os alunos da #famíliaciclos, onde críticas, sugestões e equívocos, porventura identificados no material, são muito bem-vindos. Obs1. Solicitamos que o e-mail enviado contenha o título do material e o número da página para melhor identificação do assunto tratado. Obs2. O canal não se destina a tirar dúvidas jurídicas acerca do conteúdo abordado nos materiais, mas tão somente para que o aluno reporte à equipe quaisquer dos eventos anteriormente citados. ]
	PONTOS INICIAIS E PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
	
	1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
1.1. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DO DIREITO AMBIENTAL:
No que diz respeito aos pressupostos filosóficos do Direito Ambiental, o antropocentrismo e o biocentrismo se sobressaem como concepções predominantes. Na primeira, oriunda das tradições aristotélicas e judaico-cristãs, o ser humano é apontado como titular e destinatário de todos os recursos naturais existentes, devendo a proteção ao meio ambiente ocorrer apenas na medida necessária para que os interesses humanos sejam resguardados.
Já na segunda concepção, que se fundamenta na Ecologia Profunda, cada recurso natural possui um valor intrínseco e deve ser protegido em razão de sua função ecológica, pois os seres vivos e os elementos que propiciam a vida fazem parte de um sistema integrado e interdependente, sendo o ser humano apenas uma parte dessa complexa teia.
Apesar de a Constituição Federal adotar a visão antropocêntrica, deve-se ressaltar que se trata de antropocentrismo alargado, pois se defende uma posição suficientemente abrangente, a ponto de reconhecer a interdependência entre os seres humanos e a natureza.
1.2. FASES DO DIREITO AMBIENTAL:
	Fase individualista
	Descobrimento do Brasil até 1950
	Ausência de preocupação com o meio ambiente.
	Fase Fragmentária
	1950 até 1980
	Controle de algumas atividades exploratórias de recursos naturais em função de seu valor econômico. 
	Fase Holística
	De 1981 até o presente
	Compreensão do meio ambiente como um todo integrado e interdependente. 
Seu grande marco foi a Lei 6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
	
1.3. MEIO AMBIENTE:
A Política Nacional do Meio Ambiente - Lei 6.938/81 é considerada o marco de nascimento do direito ambiental no Brasil, como um conjunto de regras e princípios harmônicos com campo próprio de estudo.
A definição legal de meio ambiente consta do art. 3º da lei 6938/81, considerando-o como “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Entende-se que o meio-ambiente é uno e indivisível, mas, para fins didáticos, pode ser subdividido em 4 segmentos: natural, cultural, artificial e do trabalho.
Natural: formados pelos bens da natureza, com vida (bióticos) e sem vida (abióticos). Existem independentemente da atuação humana: fauna, flora, recursos hídricos, ar, solo, etc.
Cultural, artificial e do trabalho: decorrem de uma atuação antrópica, corpóreos e incorpóreos. A diferenciação é de acordo com o ponto de vista a ser adotado.
● Cultural: ligado à formação, ação e memória dos diferentes grupos da sociedade brasileira, podendo ser materiais ou imateriais.
● Do trabalho: é previsto expressamente no art. 200 da CF, composto por bens que buscam viabilizar o exercício digno e seguro do labor.
● Artificial: são os bens corpóreos que não fazem parte do meio-ambiente cultural ou do trabalho. Ex.: casa recém construída.
Tais classificações são fungíveis, pois eventualmente uma casa pode se tornar patrimônio cultural, etc.
#RESUMO
	Meio ambiente natural
	Constituído pelos recursos naturais e pela correlação recíproca de cada um desses em relação aos demais.
	Meio ambiente artificial
	Constituído ou alterado pelo ser humano, é constituído pelos edifícios urbanos e pelos equipamentos comunitários.
	Meio ambiente cultural
	Patrimônio histórico, artístico, paisagístico, ecológico, científico e turístico, constituindo-se tanto de bens de natureza material quanto imaterial. 
	Meio ambiente do trabalho
	Conjunto de fatores que se relacionam às condições do ambiente de trabalho.
	Patrimônio genético
	Admitido apenas por parte da Doutrina. Trata-se de informações de origem genética oriundas dos seres vivos de todas as espécies, seja animal, vegetal, microbiano ou fúngico.
Conclui-se que cabe ao Direito Ambiental regular as condutas humanas que possam afetar qualquer modalidade de meio-ambiente (cultural, natural, artificial e do trabalho).
Assim, o Direito Ambiental trata-se de ramo jurídico transversal.
		
	2. PRINCÍPIOS AMBIENTAIS:
A Lei 11.428/2006, que regula o Bioma Mata Atlântica, traz uma série de princípios: função socioambiental da propriedade, da equidade intergeracional, da prevenção, da precaução, do usuário-pagador, da transparência das informações e atos, da gestão democrática, da celeridade procedimental, da gratuidade dos serviços administrativos prestados ao pequeno produtor rural e às populações tradicionais e do respeito ao direito de propriedade.
Uma série de princípios ambientais também vem listada no artigo 3.º, da Lei 12.187/2009, que aprovou a Política Nacional sobre Mudança do Clima: princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e das responsabilidades comuns.
Posteriormente, o artigo 6.º, da Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, previu os seguintes princípios ambientais: prevenção, precaução, poluidor-pagador, protetor-recebedor, a visão sistêmica (na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública), desenvolvimento sustentável, ecoeficiência (mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta), entre outros.
Não existe um consenso na doutrina e na jurisprudência quanto aos princípios gerais do Direito Ambiental, seja no que diz respeito ao conteúdo, ao número ou à terminologia adotada. Por isso, foram selecionados os princípios com maior respaldo constitucional e universalidade, e mais exigidos em concursos públicos.
Vamos lá?
2.1. PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO E DA PRECAUÇÃO:[2: Alta incidência em prova, em 2015 no TJ/MS (VUNESP) foi cobrada a seguinte questão:Um dos princípios produzidos em Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente e que serve para construção normativa ambiental afirma que: “Quando houver perigo de dano grave ou irreversível, a falta de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para que seja adiada a adoção de medidas eficazes em função dos custos para impedir a degradação ambiental”. Esta afirmação representa o princípio da: a) Precaução; b) Responsabilidade comum, porém diferenciada; c) Prevenção; d) Informação; e) Responsabilidade integral.]
São princípios que, embora possuam uma base em comum, diferenciam-se.
Ambos buscam evitar a ocorrência de danos ao meio ambiente ou, se toleráveis, reduzido ao máximo o impacto ao meio-ambiente.
Passada a base comum, temos a seguinte divisão:
Prevenção: parte da certeza, da convicção científica. É o risco concreto, conhecido, certo. Trabalha com a certeza do dano, de modo a minorá-lo ou evitá-lo.
Precaução: trabalha com situações controversas, riscos incertos e potenciais. São atividades que normalmente decorrem de inovação tecnológica. A dúvida sempre deve militar em favor do meio-ambiente.In dubio pro natura.
#TUDOJUNTOEMISTURADO: A Declaração do Rio de Janeiro Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO/1992), consagrou pioneiramente o princípio da precaução em âmbito internacional em seu princípio nº 15, vejamos:
Princípio nº 15: De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para precaver a degradação ambiental.
Dessa forma, podemos tomar as seguintes medidas da precaução: proporcionalidade, coerência e precariedade.
É com base no princípio da precaução que parte da doutrina sustenta a possibilidade de inversão do ônus da prova nas demandas ambientais, carreando ao réu (suposto poluidor) a obrigação de provar que a sua atividade não é perigosa nem poluidora, em que pese inexistir regra expressa nesse sentido, ao contrário do que acontece no Direito do Consumidor. Inclusive, esta tese foi recepcionada pelo STJ no segundo semestre de 2009 (REsp 972.902-RS, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 25.08.2009).
Conforme a jurisprudência do STJ: “em matéria de meio ambiente vigora o princípio da precaução. Esse princípio deve ser observado pela Administração Pública, e também pelos empreendedores. A segurança dos investimentos constitui, também e principalmente, responsabilidade de quem os faz. À luz desse pressuposto, surpreende na espécie a circunstância de que empreendimento de tamanho vulto tenha sido iniciado, e continuado, sem que seus responsáveis tenham se munido da cautela de consultar o órgão federal incumbido de preservar o meio ambiente a respeito de sua viabilidade” (Corte Especial, AgRg na SLS 1564, de 16/05/2012).
#DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA
Princípio da precaução, campo eletromagnético e legitimidade dos limites fixados pela lei 11.934/2009
No atual estágio do conhecimento científico, que indica ser incerta a existência de efeitos nocivos da exposição ocupacional e da população em geral a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos gerados por sistemas de energia elétrica, não existem impedimentos, por ora, a que sejam adotados os parâmetros propostos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), conforme estabelece a Lei nº 11.934/2009. STF. Plenário. RE 627189/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 8/6/2016 (repercussão geral) (Info 829).
O caso é complexo, vamos resumi-lo em alguns pontos para facilitar a compreensão:
● As redes elétricas geram campos eletromagnéticos que podem fazer mal à saúde humana. Por essa razão, foi editada a Lei nº 11.934/2009, que estabelece limites à exposição humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos.
● Uma associação de moradores de São Paulo ajuizou ação civil pública pedindo que a concessionária de energia elétrica "Eletropaulo Metropolitana – Eletricidade de São Paulo S.A" fosse obrigada a reduzir o campo eletromagnético na sua linha de transmissão localizada nas proximidades deste bairro. A parte autora afirmou que os níveis do campo eletromagnético poderiam causar danos à saúde humana e ao meio ambiente e pediu que a concessionária adotasse os mesmos parâmetros que são previstos na legislação da Suíça. Um de seus principais argumentos foi o princípio da precaução.
● O caso chegou ao STF, que decidiu conforme o resumo do julgado colacionado no início desse quadrinho. Ademais, o STF afirmou que o princípio da precaução não é absoluto e sua aplicação não pode gerar temores infundados. Em tal caso, segundo o STF, o legislador brasileiro e a ANEEL fizeram uma opção legislativa e administrativa por um critério e não se pode afirmar que esteja inadequado.
#RESUMINDO
	Prevenção
	Precaução
	
É aplicado nos casos em que os impactos ambientais já são conhecidos. Trabalha com a certeza da ocorrência do dano. 
	
Diz respeito à ausência de certezas científicas. É aplicado nos casos em que o conhecimento científico não pode oferecer respostas conclusivas sobre a inocuidade de determinados procedimentos.
2.2. PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
O desenvolvimento sustentável é o modelo que procura coadunar os aspectos ambiental, econômico e social, buscando um ponto de equilíbrio entre a utilização dos recursos naturais, o crescimento econômico e a equidade social. Dessa forma, busca-se o crescimento da economia observando a preservação ambiental, olhando também para as gerações futuras que devem gozar dos bens ambientais. A CF/88 não o traz expressamente, mas implicitamente como, por exemplo, no art. 170 :
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
De igual forma, o art. 225 da CF é essencial para extrairmos o princípio do desenvolvimento sustentável: 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
De igual forma, prevê a Declaração do Rio:
Princípio nº 04, Declaração do Rio (ECO/1992): Para se alcançar um desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada separadamente.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, em Cuidando do Planeta Terra: uma estratégia para o futuro da vida, são princípios da vida sustentável:
Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos;
Melhorar a qualidade da vida humana;
Conservar a vitalidade e a diversidade do planeta;
Minimizar o esgotamento de recursos não renováveis;
Permanecer nos limites da capacidade de suporte do planeta Terra;
Modificar atitudes e práticas pessoais;
Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio meio ambiente;
Gerar uma estrutura nacional para a integração de desenvolvimento e conservação;
Construir uma aliança global.
2.3. PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR OU RESPONSABILIDADE:
Esse princípio estabelece que aquele que utilizar o recurso ambiental deve suportar seus custos, sem que essa cobrança resulte na imposição taxas abusivas, de maneira que nem o Poder Público nem terceiros sofram com tais custos. O objetivo do princípio do poluidor-pagador é forçar a iniciativa privada a internalizar os custos ambientais gerados pela produção e pelo consumo na forma de degradação e de escasseamento dos recursos ambientais.
Vale ressaltar que o princípio não representa uma abertura à poluição, desde que pague por ele. Inclusive, ele consta na Declaração do Rio de 1992, no Princípio 16: “Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo decorrente da poluição, as autoridades nacionais devem procurar promover a internalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando na devida conta o interesse público, sem distorcer o comércio e os investimentos internacionais”.
#DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA
“Pacífica a jurisprudência do STJ de que, nos termos do art. 14, § 1º, da Lei 6.938/1981, o degradador, em decorrência do princípio do poluidor-pagador, previsto no art. 4º, VII (primeira parte), do mesmo estatuto, é obrigado, independentemente da existência de culpa, a reparar – por óbvio que às suas expensas – todos os danos que cause ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade, sendo prescindível perquirir acerca do elemento subjetivo, o que, consequentemente, torna irrelevante eventual boa ou má-fé para fins de acertamento da natureza, conteúdo e extensão dos deveres de restauração do status quo ante ecológico e de indenização” (passagem do REsp 769.753, de 08.09.2009).”
Porfim, vejamos ainda a diferença entre o poluidor direto e indireto, distinção que pode ser eventualmente cobrada em provas:
	Poluidor Direto
	É aquele responsável diretamente pelo dano ambiental.
Ex: Empresa responsável por um determinado acidente ambiental. 
	Poluidor Indireto
	É aquele que se beneficia da atividade poluente, consumindo um determinado produto que é oriundo de uma atividade considerada poluente, ou quem cria os elementos necessários para que a poluição ocorra, permitindo que o bem a ser consumido seja lesivo ao meio ambiente. 
Por fim, vale ressaltar que o princípio poluidor-pagador possui viés preventivo e repressivo, ao mesmo tempo em que promove o ressarcimento do dano ambiental, também visa evitá-lo.[3: O concurso de Procurador da República (2012) considerou INCORRETA a seguinte afirmativa: O princípio do poluidor pagador tem índole exclusivamente reparatória ou ressarcitória, traduzindo a ideia de que o empreendedor que polui deve arcar com os ônus daí decorrentes mediante a adoção de medidas de correção ou reparação do ambiente degradado.]
2.4. USUÁRIO-PAGADOR:[4: O TJ/SP (2015 – VUNESP) considerou correta a seguinte afirmação: Novamente quanto ao tema dos princípios do Direito Ambiental, o que determina que aquele que se utiliza ou usufrui de algum recurso natural deve arcar com os custos necessários para possibilitar tal uso configura o princípio do usuário-pagador. ]
É um princípio mais amplo, chegando a englobar o princípio do poluidor-pagador. Segundo o referido princípio, todos aqueles que se utilizam dos bens da natureza, devem pagar por eles, havendo degradação ou não, já que os bens naturais possuem economicidade.
Saliente-se que é um dos objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente “a imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos”, nos moldes do inciso VII, do artigo 4.º, da Lei 6.938/1981.
OBS: Muito cuidado para não confundir o princípio do usuário-pagador com o poluidor-pagador!
	Poluidor-Pagador
	Usuário-Pagador
	
O poluidor deve arcar com os custos sociais da degradação causada por sua atividade impactante.
No poluidor pagador existe, necessariamente, uma poluição!
	
Estabelece que todos aqueles que se utilizarem de recursos naturais devem pagar por sua utilização, mesmo que não haja poluição.
2.5. PROTETOR-RECEBEDOR:
Positivado no ordenamento jurídico brasileiro no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o princípio do protetor-recebedor premia quem protege o meio-ambiente.
Em sua concretização, o artigo 41 do novo Código Florestal brasileiro previu o programa de apoio e incentivo à preservação e recuperação do meio ambiente, com a possibilidade de pagamento ou incentivo a serviços ambientais como retribuição, monetária ou não, às atividades de conservação e melhoria dos ecossistemas e que gerem serviços ambientais, tais como, isolada ou cumulativamente:
a) o sequestro, a conservação, a manutenção e o aumento do estoque e a diminuição do fluxo de carbono; 
b) a conservação da beleza cênica natural; 
c) a conservação da biodiversidade; 
d) a conservação das águas e dos serviços hídricos; 
e) a regulação do clima; 
f) a valorização cultural e do conhecimento tradicional ecossistêmico; 
g) a conservação e o melhoramento do solo; 
h) a manutenção de Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.
2.6. SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL OU EQUIDADE:
É o pacto entre as gerações, além disso, decorre do princípio do desenvolvimento sustentável. 
Pode ser extraído do caput do art. 225 da CF, pela imposição de defender o meio-ambiente para as futuras gerações.
2.7. NATUREZA PÚBLICA DA PROTEÇÃO AMBIENTAL:
Está presente na segunda parte do caput do art. 225, significando dizer que é obrigatória a preservação ambiental tanto para o setor público quanto para o privado, de modo que a natureza do poder de polícia ambiental é vinculada (excepcionalmente discricionário).
2.8. PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO OU PRINCÍPIO DA GESTÃO COMUNITÁRIA:
O princípio da participação, conhecido também como princípio democrático ou de princípio da gestão democrática, assegura ao cidadão o direito à informação e à participação na elaboração das políticas públicas ambientais, de modo que devem ser assegurados os mecanismos judiciais, legislativos e administrativos que o efetivam. Dessa forma, a população deve ser inserida em questões ambientais.
Ex.: assentos reservados à população civil em conselhos do meio-ambiente.
A Declaração do Rio de 1992 seguiu essa tendência ao cristalizá-lo no Princípio 10, vejamos:
A melhor maneira de tratar questões ambientais é assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados. No nível nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao meio ambiente de que disponham autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar em processos de tomada de decisões. Os Estados devem facilitar e estimular a conscientização e a participação pública, colocando a informação à disposição de todos. Deve ser propiciado acesso efetivo a mecanismos judiciais e administrativos, inclusive no que diz respeito à compensação e reparação de danos.
2.9. FUNÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA PROPRIEDADE (ECOLOGIZAÇÃO DA PROPRIEDADE):
Para o STJ, “inexiste direito ilimitado ou absoluto de utilização das potencialidades econômicas de imóvel, pois antes até ‘da promulgação da Constituição vigente, o legislador já cuidava de impor algumas restrições ao uso da propriedade com o escopo de preservar o meio ambiente’ (EREsp 628.588/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, Primeira Seção, DJe 9.2.2009), tarefa essa que, no regime constitucional de 1988, fundamenta-se na função ecológica do domínio e posse (REsp 1.240.122, de 28/06/2011).
“O direito de propriedade deve ser exercitado em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas” (artigo 1.228, § 1.º, do Código Civil).
Assim, pode-se concluir que o dever do uso socioambiental da propriedade previsto no art. 170, III e VI, da CF, limita o direito à propriedade não só com comportamento negativo de “não poluir”, mas também com comportamentos positivos de preservar.
2.10. PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO OU DA PUBLICIDADE:
O princípio da informação, também conhecido como princípio da publicidade, parte do pressuposto de que toda informação em matéria ambiental é de interesse coletivo, e que no caso de inexistência caberá ao Estado produzi-la, tamanha é sua importância para a construção do Estado de Direito Ambiental. De um lado, é com base em informações atualizadas e concretas que a Administração Pública tomará decisões, seja no que diz respeito às políticas ambientais propriamente ditas, seja no que diz respeito às políticas públicas que fazem interface com a questão ambiental.
De outro lado, sem essas informações, a sociedade civil não poderá fazer reivindicações adequadas ou pertinentes, em razão do desconhecimento da matéria. Tanto é que vários autores consideram o princípio da informação como um desdobramento do princípio da participação.
	
Artigo 2.º, § 1.º, da Lei 10.650/2003: Qualquer indivíduo, independentemente da comprovação de interesse específico, terá acesso às informações de que trata esta Lei, mediante requerimento escrito, no qual assumirá a obrigação de não utilizar as informações colhidas para fins comerciais, sob as penas da lei civil, penal, de direito autoral e de propriedade industrial, assim como de citar as fontes, caso, por qualquer meio, venha a divulgar os aludidos dados. 
2.11. PRINCÍPIO DO LIMITE OU DO CONTROLE:
Voltando para a AdministraçãoPública, que possui o dever de ditar padrões máximos de poluição/degradação ambiental, para controlá-la. Cuida-se do dever estatal de editar e efetivar normas jurídicas que instituam padrões máximos de poluição, a fim de mantê-la dentro de bons níveis para não afetar o equilíbrio ambiental e a saúde pública.
2.12. DIREITO AO MEIO-AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO E À SADIA QUALIDADE DE VIDA:
Decorrem do art. 225 da CF/88:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Entende-se a previsão constitucional de um meio ambiente ecologicamente equilibrado tanto como um direito fundamental quanto como um princípio jurídico fundamental que orienta a aplicação das regras legais.
2.13. VEDAÇÃO AO RETROCESSO ECOLÓGICO OU NÃO RETROCESSO AMBIENTAL:
O princípio do não retrocesso ambiental, que encontra fundamento da Declaração do Rio quando prescreve a conservação, proteção e restauração da saúde e da integridade do meio ambiente, prevê que as normas ambientais não devem ser flexibilizadas, sob pena de comprometer as conquistas até então alcançadas pela legislação ambiental. Assim, tal princípio aponta que as leis ambientais deverão assumir caráter cada vez mais protetivo.
#DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA
Recurso especial 302.906, de 26.08.2010: “[...] O exercício do ius variandi, para flexibilizar restrições urbanístico-ambientais contratuais, haverá de respeitar o ato jurídico perfeito e o licenciamento do empreendimento, pressuposto geral que, no Direito Urbanístico, como no Direito Ambiental, é decorrência da crescente escassez de espaços verdes e dilapidação da qualidade de vida nas cidades. Por isso mesmo, submete-se ao princípio da não regressão (ou, por outra terminologia, princípio da proibição de retrocesso), garantia de que os avanços urbanístico-ambientais conquistados no passado não serão diluídos, destruídos ou negados pela geração atual ou pelas seguintes [...]”.
2.14. MÍNIMO EXISTENCIAL ECOLÓGICO:
O Poder Público deve garantir o mínimo de uma existência ecológica.
2.15. PRINCÍPIO DO ACESSO EQUITATIVO:
De acordo com o princípio do acesso equitativo aos recursos naturais, todo ser humano deve ter acesso aos recursos naturais e ao meio ambiente de forma geral, na medida de suas necessidades. O fato de o art. 225 da CF dispor que o meio ambiente é bem de uso comum do povo é reflexo do referido princípio. 
O Princípio nº 5 da Declaração Universal sobre o Meio Ambiente dispõe que: 
Os recursos não renováveis do Globo devem ser explorados de tal modo que não haja risco de serem exauridos e que as vantagens extraídas de sua utilização sejam partilhadas a toda a humanidade.
O Princípio 1º da Declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento dispõe que: 
Os seres humanos constituem o centro das preocupações relacionadas com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza.
Já o Princípio nº 3 estabelece que:
O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que sejam atendidas equitativamente as necessidades de gerações presentes e futuras.
2.16. PRINCÍPIO DO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL:
A Declaração Universal do Meio Ambiente estabelece em seu Princípio nº 1 que:
O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras.
A declaração abriu o caminho para que legislações em todo o mundo se voltassem cada vez mais para a proteção dos ecossistemas. Sob sua influência, no Brasil se editou a Lei n°. 6.938/81, que declarou pela primeira vez no ordenamento jurídico nacional a importância do meio ambiente para a vida e para a qualidade de vida, delimitando os objetivos, os princípios, os conceitos e os instrumentos dessa proteção.
Art. 11, Protocolo de São Salvador:
Toda pessoa tem direito de viver em meio ambiente sadio e de beneficiar-se dos equipamentos coletivos essenciais
Em suma, a proteção jurídica ao meio ambiente é uma forma imprescindível de resguardar a vida e a qualidade de vida humana, devendo assim o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado ser considerado um direito humano fundamental. Sem um ecossistema equilibrado nenhum direito humano fundamental pode existir, até porque a própria continuidade da vida planetária depende disso.
#APROFUNDAMENTO #ESPIADANAORAL
Você sabe o que é o fenômeno do greening ou esverdeamento?
De acordo com Valério Mazzuoli,“o chamado greening – ou esverdeamento – é o fenômeno que ocorre quando se tenta (e se consegue) proteger direitos humanos de cunho ambiental nos sistemas regionais de direitos humanos, que são sistemas aptos (em princípio) a receber queixas e petições que contenham denúncias de violação de direitos civis e políticos.
O tema foi discutido no caso Comunidades Indígenas da Bacia do Xingú vs. Brasil (Caso Belo Monte), que tratou da situação em que a construção de uma usina hidrelétrica vinha ocasionando vasto impacto ambiental e afetando grande quantidade de comunidades indígenas.
O Brasil foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos em 2010, em razão da omissão da jurisdição interna em proteger as comunidades indígenas da Bacia do Xingú. A Comissão outorgou medida cautelar para suspender imediatamente o processo de licenciamento do projeto da usina e impedir a realização de qualquer obra no local até que fosse possível garantir condições para resguardar o mínimo existencial das comunidades indígenas afetadas, garantindo também o direito de consulta a essas comunidades.
Por fim, Caio Paiva afirma que:
Para boa parte da doutrina, as normas de proteção internacional do meio ambiente seriam verdadeiras obrigações erga omnes. Isso porque toda a comunidade internacional possui interesse em proteger os valores ambientais. Sobre o conceito de obrigação erga omnes para o Direito Internacional dos Direitos Humanos, a lição de André de Carvalho Ramos: “Considera-se obrigação erga omnes a obrigação que protege valores de todos os Estados da comunidade internacional, fazendo nascer o direito de qualquer um de seus membros em ver respeitado tal obrigação”. 
#TUDOJUNTOEMISTURADO
O TPI reconhece o ecocídio como crime contra a humanidade
O Tribunal Penal Internacional decidiu, no final de 2016, reconhecer o ecocídio como crime contra a humanidade. O termo designa a destruição em larga escala do meio ambiente. O novo delito, de âmbito mundial, vem ganhando adeptos na seara do Direito Penal Internacional e entre advogados e especialistas interessados em criminalizar as agressões contra o meio ambiente.
Com o novo dispositivo, em caso de ecocídio comprovado, as vítimas terão a possibilidade de entrar com um recurso internacional para obrigar os autores do crime, sejam empresas ou chefes de Estado e autoridades, a pagar por danos morais ou econômicos. A responsabilidade direta e penas de prisão podem ser emitidas, no caso de países signatários do TPI, mas a sentença que caracteriza o ecocídio deve ser votada por, no mínimo, um terço dos seus membros. O Brasil é signatário do Tratado de Roma, que aceita a jurisdição do TPI.
2.17. RESPONSABILIDADE COMUM, MAS DIFERENCIADA DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO:
Ele está tanto previsto no Protocolo de Kyoto, quanto na Lei Brasileira de Mudanças Climáticas (Lei 12.187/09). Sabemos que a temperatura da Terra vem aumentando em razão do efeito estufa crescente, gerado pela emissão cada vez maior dos gases derivados do carbono. As nações vêm tentando buscar a redução de emissões, mas sem sucesso. Considerando que todas as nações contribuem para a emissão de gases, todas têm responsabilidade em comum no controledestas emissões. Esse é o princípio da responsabilidade, que é diferenciada, pois aqueles que mais emitem gases poluentes (China e Estados Unidos) têm a responsabilidade de adotar políticas públicas ainda mais rigorosas que as dos demais países.
	3. RESUMO:
	Princípios mais cobrados em provas
	Princípio do desenvolvimento sustentável
	É o modelo que procura coadunar os aspectos ambiental, econômico e social, buscando um ponto de equilíbrio entre a utilização dos recursos naturais, o crescimento econômico e a equidade social.
	Princípio do Direito Humano Fundamental
	Estabelece a proteção ao meio ambiente como Direito Humano Fundamental indispensável à manutenção da dignidade humana, vida, e progresso da sociedade. 
	Princípio da Participação
	Assegura ao cidadão o direito à informação e a participação na elaboração das políticas públicas ambientais
	Princípio da Prevenção
	É aplicado nos casos em que os impactos ambientais já são conhecidos. Trabalha com a certeza da ocorrência do dano. 
	Princípio da Precaução
	Diz respeito à ausência de certezas científicas. É aplicado nos casos em que o conhecimento científico não pode oferecer respostas conclusivas sobre a inocuidade de determinados procedimentos.
Neste, há risco incerto ou duvidoso.
	Princípio do poluidor-pagador
	Deve o poluidor responder pelos custos sociais da poluição causada por sua atividade impactante, devendo-se agregar esse valor ao custo produtivo da sua atividade, para evitar que se privatizem o lucro e se socializem os prejuízos.
Possui viés preventivo e repressivo, ao mesmo tempo em que promove o ressarcimento do dano ambiental, também visa evitá-lo. 
É necessário que haja poluição para a sua incidência!
	Princípio do usuário-pagador
	Estabelece que todos aqueles que se utilizarem de recursos naturais devem pagar por sua utilização, mesmo que não haja poluição.
	Princípio da participação ou da Gestão comunitária
	Assegura ao cidadão o direito à informação e a participação na elaboração das políticas públicas ambientais, de modo que devem ser assegurados os mecanismos judiciais, legislativos e administrativos que efetivam o princípio. Dessa forma, a população deve ser inserida em questões ambientais.
	4. DISPOSITIVOS PARA O CICLO DE LEGISLAÇÃO:
	DIPLOMA
	DISPOSITIVOS
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL
	Artigos 225 
	LEI 6.938/81
	Artigos 2º, 3º e 4º
	LEI 10.650/2003
	Artigo 2º 
	5. BIBLIOGRAFIA:
Esse material é uma fusão das seguintes fontes:
1. Direito Ambiental, coleção Sinopses – Talden Faria e outros – Editora Juspodivm.
2. Resumo de Direito Ambiental Esquematizado – Frederico Amado – Editora Juspodivm.
3. Coleção resumos para concursos, Direito Ambiental – Frederico Amado.
4. Informativos esquematizados do Dizer o Direito – Márcio André Cavalcante Lopes. 
5. Jurisprudência Internacional de Direitos Humanos – Caio Paiva e Thimotie Aragon – 2017
6. Anotações pessoais de aulas.

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