resumo 2343960 tereza cavalcanti 45292590 gramatica 2017 aula 09 concordancia verbal iii

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Concordância Verbal III
GRAMÁTICA
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�CONCORDÂNCIA VERBAL III
CASO PARTICULAR
2º caso: sujeito composto com núcleos ligados pela conjunção OU
Café ou chá me provocam insônia.
Café ou chá me provoca insônia.
Nos dois casos, há um sujeito composto (café – núcleo 1 e chá – núcleo 2). 
Para a gramática, tanto faz colocar o verbo no plural ou no singular; no entanto, 
para a semântica, quando há dois núcleos de sujeito no singular ligados pela con-
junção ou, mas o verbo está no plural, significa que o “ou” tem valor de inclusão. 
Já quando o verbo está no singular, significa que o “ou” tem valor de exclusão.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Pesquisa realizada em vários países mostra que a pobreza e a violência atin-
gem especialmente os mais jovens.
Se, no lugar da conjunção “e”, fosse usada a conjunção ou, no termo “a po-
breza e a violência”, a forma verbal “atingem” deveria, obrigatoriamente, ser 
flexionada no singular: atinge. 
Comentário
A forma verbal “atingem” poderia ser flexionada tanto no singular quanto no 
plural, porém, para manter maior proximidade de sentido, era melhor que 
estivesse no plural, mas isso não é obrigatório.
2. A solicitação de portabilidade ou a demonstração da intenção de trocar os 
serviços pelos oferecidos por uma concorrente que ofereça condições me-
A correção gramatical, nesse caso, é 
preservada, mas o sentido é alterado.
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lhores têm-se mostrado boas estratégias, visto que as empresas comumente 
dispõem de vantagens para não perder seus consumidores.
O emprego da forma verbal “têm” (l. 4), na 3.a pessoa do plural, justifica-se pela 
concordância com sujeito composto unido pela conjunção “ou”, de valor inclusivo.
Comentário
Como o verbo “têm” está no plural, o “ou” possui um valor de inclusão.
CASO PARTICULAR
3º Caso:
A paz e a serenidade marca / marcam poucas pessoas.
Núcleo 1: paz; núcleo 2: serenidade. Como são próximos em sentido, o verbo 
pode concordar no plural ou no singular.
4º Caso:
Andar e nadar faz bem à saúde.
• Quando o sujeito é composto por dois ou mais verbos no infinitivo, o verbo 
desse sujeito composto fica no singular. 
Chorar e sorrir fazem mal à saúde.
• Quando o sujeito é formado por verbos no infinitivo que possuem sentidos 
opostos (antônimos), então o verbo desse sujeito composto vai para o plural.
Verbo: concorda 
no plural ou no 
singular
Sujeito composto: 
núcleos com 
proximidade semântica
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SUJEITO ELÍPTICO, IMPLÍCITO, DESINENCIAL OU OCULTO
O sujeito existe, é determinado, mas não aparece explícito na frase. O VERBO 
concorda com o termo elíptico (ou com o referente do termo elíptico).
Obss:� a elipse é a supressão de um termo da oração.
Exemplos:
Estudamos concordância verbal.
• Sujeito: nós.
O diretor reuniu a equipe e apresentou o projeto.
• Sujeito das duas orações: o diretor. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3. Amadeu Amaral Júnior, em estado de desemprego, aceita esmolas, dona-
tivos, roupa velha, pão dormido. Também aceita trabalho”. O anúncio não 
produziu nenhum efeito.
O sujeito da oração ‘também aceita trabalho’ (l. 3) está elíptico e se refere a 
‘Amadeu Amaral Júnior’, o que justifica o emprego da forma verbal “aceita” 
na terceira pessoa do singular.
Comentário
Na oração em questão, o sujeito está elíptico e para descobri-lo basta fazer a 
seguinte pergunta: “quem aceita trabalho?”. Assim, o verbo concorda com o 
termo que está implícito no texto.
4. Em todos os casos, a Defensoria Pública fez intervenção judicial para suprir 
a negativa ou a má prestação do serviço público de saúde na localidade. Em 
um dos casos, atendeu uma gestante com histórico de abortos decorrentes de 
doença trombofílica e que necessitava de uma medicação diária de alto custo.
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O sujeito da forma verbal “atendeu” (l. 4), que está elíptico, refere-se a “ser-
viço público de saúde na localidade”.
Comentário
O sujeito que está elíptico é “a Defensoria Pública”, e não “serviço público de 
saúde na localidade”.
SUJEITO INDETERMINADO
O sujeito existe, mas o contexto não permite sua determinação.
Verbo na terceira pessoa no plural:
Exemplo: Roubaram meu carro em 2016.
• Eles: sujeito elíptico de terceira pessoa, mas, nesse caso, não é possível 
determinar se do plural ou do singular. Assim, para indeterminar o sujeito, 
coloca-se o verbo no plural. 
• Se for possível, dentro do contexto, identificar o sujeito, então não há o que 
se falar em sujeito indeterminado.
Verbo na terceira pessoa do singular + partícula “se” (índice de indeter-
minação do sujeito):
Fica-se feliz à toa na infância. ≠ fica feliz à toa...
• Na segunda frase há um sujeito elíptico de terceira pessoa do singular, mas, 
ao incluir um “se”, entende-se que não se está falando de uma pessoa em 
específico, mas de uma pessoa indeterminada.
Assiste-se a bons filmes na Netflix.
• O “se” é um índice de indeterminação do sujeito, pois não se está falando 
de uma pessoa em específico.
Ainda se morre de fome no Brasil.
• Não se está falando de alguém em específico.
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Obss:� nos exemplos acima, o verbo ficar é um verbo de ligação, assistir é um 
verbo transitivo direto, já o verbo morrer é um verbo intransitivo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
5. Quando indivíduos que eram inteiramente normais sofrem lesões em regiões 
cerebrais responsáveis por certas emoções e sentimentos, perdem a capaci-
dade de governar o seu comportamento na sociedade em que vivem.
O sujeito da oração iniciada pela forma verbal ‘perdem’ é indeterminado.
Comentário
O sujeito indeterminado é aquele que existe, mas o contexto não permite 
a sua identificação. Neste trecho, quem perde a capacidade de governar o 
seu comportamento na sociedade em que vive são os “indivíduos”. Assim, é 
possível determinar o sujeito.
6. A universitária Amanda, de 20 anos de idade, é a primeira negra eleita miss 
DF. A modelo, que representou o Núcleo Bandeirante, quase desistiu do 
mundo da moda, pois exigiram que ela alisasse o cabelo, afinasse o nariz e 
mudasse os traços. Amanda recusou-se e foi consagrada naquela que seria 
a última tentativa de ser modelo.
No trecho “exigiram que ela alisasse o cabelo, afinasse o nariz e mudasse os 
traços” (l. 4-5), o sujeito da forma verbal “exigiram” é indeterminado.
Comentário
Quem exigiu? Como não é possível identificar no contexto o agente da ação de 
exigir e o verbo está na terceira pessoa do plural, então se trata de um sujeito 
indeterminado.
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GABARITO
1. E
2. C
3. C
4. E
5. E
6. C
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Tereza Cavalcanti.