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Vídeo Digita I Aula 04

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Vídeo Digital I - Ricardo Almeida Fava - UNIGRAN
29
Aula 04
TIME CODE
(CÓDIGO DE HORA)
Talvez seja um dos elementos mais importantes para se trabalhar com vídeo e edição
digital. Ele é uma designação técnica da SMPTE (Society Motion Pictures and Television
Engineers) para o sistema de referência numérica de vídeo e aúdio.
Usaremos o termo time code sem tradução porque é mais usado no meio profissional.
Você dificilmente irá escutar um profissional da área dizendo “código de hora”. Esse índice
numérico identifica um determinado local na fita usando como parâmetro “hora” de 0 a 24,
“minutos” de 0 a 59, “segundos” também de 0 a 59, e quadro (frame) de 0 a 29
(HH:MM:SS:QQ). Você já deve ter visto em seu aparelho de DVD ou videocassete que
existe um contador que marca o tempo de filme; o timecode funciona da mesma maneira, e é
uma ferramenta fundamental na hora da edição.
Esse código possui diferenças da marcação de tempo convencional que conhemos:
ele é dado em hora, minuto, segundo e QUADRO. Isso mesmo, quadro. Como vimos
anteriormente, cada segundo de vídeo no nosso sistema de transmissão possui 30 quadros,
portanto, a cada 30 quadros temos um segundo a mais.
Quando trabalhamos em uma equipe de produção, o editor recebe com as fitas uma
lista de cenas (takes) com a marcação do timecode onde começa e onde termina cada uma
das cenas. Essa lista é chamada de minuta, como no exemplo a seguir:
30
Vídeo Digital I - Ricardo Almeida Fava - UNIGRAN
A minuta acima indica que a cena 01 começa aos 05 minutos, 23 segundos e 12
quadros, e termina aos 05 minutos, 26 segundos e 03 quadros. A “minutagem” é importante,
pois os programas de edição de vídeo permitem que o editor apenas digite uma lista como
esta e o programa captura as cenas automaticamente, sem que o editor precise avançar ou
retroceder a fita até a cena.
LENTES EMBUTIDAS E INTERCAMBIÁVEIS
Lentes intercambiáveis no segmento de vídeo profissional são normais; todos os
modelos são projetados para o uso de lentes intercambiáveis. Quando compramos uma câmera
profissional adquirimos apenas o corpo da câmera. A lentes temos que comprar separado,
podendo assim, optar por diversas marcas, modelos e características. Apenas algumas câmeras
semi-profissionais possuem o recurso de troca de lentes e já vem com uma de fábrica.
Já a maioria das câmeras do mercado consumidor possui lentes embutidas e fixas.
Uma câmera de consumidor barata com uma lente de zoom embutida poderia ser feita para
filmar em jornalismo, já que nessa área raramente precisamos mudar de lente para causar
algum efeito, principalmente porque no jornalismo as coisas acontecem muito rápidas e o
acontecimento tem de ser mostrado com integridade e sem alterações visuais.
Agora, se estivermos filmando uma produção PUBLICITÁRIA, por exemplo, teremos
tempo de sobra (na medida do possível) para mudar de lente e escolhermos a lente correta.
As lentes são instrumentos de precisão, e a escolha da lente certa é fundamental; se formos
observar pelo aspecto criativo, a escolha de uma lente é muito semelhante a vocês escolherem
o pincel correto para um traço em uma tela.
Cena Entrada (in) Saída (out)
Cena 01 – crianças trabalhando 00 05’ 23’’ 12 00 05’ 26’’ 03
Cena 02 – carvão queimando 00 07’ 12’’ 01 00 09’ 36’’ 11
Cena 03 – entrevista pais 00 12’ 29’’ 12 00 14’ 28’’ 27
Conjunto de lentes intercambiáveis. Corpo de câmera DV.
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DISTÂNCIA FOCAL E MODELOS BÁSICOS DE LENTES
A lente de uma câmera influencia mais na qualidade de sua imagem do que qualquer
outro elemento nela. Para falarmos sobre as lentes vocês precisam saber o que é distância
focal; esse termo, muito usado em produções audiovisuais, é a faixa de distância na qual uma
lente pode ser focalizada para obter uma imagem nítida.
Quando uma câmera foca o rosto de uma pessoa posicionada a 2 metros de distância
na verdade a lente da câmera está com o foco regulado para 2 metros da câmera, e não para
o rosto da pessoa. Por isso chamamos distância focal: podemos substituir a pessoa por outro
objeto, e o foco continuaria nítido.
A lente da câmera possui várias distâncias focais, como grande-angular, normal e
telefoto (ou teleobjetiva). Esses termos se referem à proximidade em que as lentes fazem os
objetos aparecerem no enquadramento.
• Uma lente normal mostra como uma cena realmente se pareceria a olho nu para
o espectador.
• As grandes-angulares incluem um campo de visão mais amplo do que as lentes
normais e o olho humano fazendo os objetos parecerem distantes, ou tecnicamente falando
aumenta a profundidade de campo. Quando queremos fazer um lugar parecer maior do
que ele realmente é, utilizamos lentes como essa para obtermos essa sensação no vídeo. Ela
exagera as distâncias, por isso os objetos parecem estar mais distantes.
Podemos usar uma lente grande – angular para distorcer os traços faciais do
“assunto” (artista) filmando-o em close-up (perto). Alguns diretores de comédia acham que
as tomadas com grandes-angulares das cenas de diálogo reforçam o senso de humor.
• As lentes telefoto oferecem uma imagem mais restrita e fazem os objetos parecerem
mais próximos. Usamos, por exemplo, quando queremos que um congestionamento de carros
pareça dramaticamente pior do que realmente ele está. Essas lentes aproximam os elementos
da cena dando a impressão de uma quantidade maior que realmente existe.
Tomadas com as telefoto possuem pouca profundidade de campo, o que geralmente
significa que, se um assunto está em foco, o fundo estará desfocado ou embaçado. Uma lente
telefoto minimiza os contornos faciais e pode enaltecer o rosto de um ator em close-up.
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