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PRÁTICA 3 MEMBRANA PLASMÁTICA – PERMEABILIDADE E OSMOSE 1. Fundamentos Teóricos A célula consegue manter uma composição química diferente do meio que a rodeia graças à presença da membrana plasmática, que é constituída por uma bicamada lipídica à qual se associam proteínas. Estas controlam a entrada e a saída de moléculas e íons conferindo à membrana uma permeabilidade diferencial ou seletiva. Com base nesta seletividade determinadas substâncias, como gases, água e alguns íons, têm passagem livre através da membrana (difusão passiva), e o sentido de sua movimentação é determinado, basicamente, por diferenças de concentração, gradientes elétricos e/ou de pH. Nesse caso, essas substâncias se difundem em direção ao meio menos concentrado, tendendo a equilibrar as concentrações. Todavia, a concentração intracelular de certos íons ou moléculas pode ser mantida diferente da concentração extracelular graças ao transporte ativo (com gasto de energia) executado por moléculas transportadoras presentes na membrana. Portanto, a manutenção de determinadas substâncias dentro ou fora da célula, contra um gradiente de concentração, só pode ocorrer se a membrana plasmática permanecer íntegra. Uma vez que a estrutura da membrana é mantida pela insolubilidade dos radicais apolares dos lipídios no meio aquoso circundante, tratamentos com solventes orgânicos, que dissolvem lipídios, alteram a permeabilidade da membrana por desestruturarem a bicamada lipídica. Temperaturas elevadas também atuam alterando a integridade e a seletividade da membrana, uma vez que o calor desnatura a maioria das proteínas celulares, geralmente envolvidas no transporte de substâncias através da membrana. A membrana plasmática é normalmente mais permeável a água que aos solutos nela dissolvidos. Deste modo, uma célula eucariota submetida a condições que geram desequilíbrio osmótico pode ter sua viabilidade comprometida. A célula vegetal por sua vez apresenta estruturas que possibilitam sua sobrevivência mesmo em condições adversas. 2. Atividades práticas 2.1 Osmose em células vegetais. A epiderme das folhas da Setcreasia purpurea ou Tradescantia sp apresentam células prismáticas aclorofiladas, sendo que muitas delas mostram-se com uma coloração rosada de aspecto homogêneo. Esta coloração deve-se ao pigmento autocianina, presente no grande vacúolo dessas células, cujo citoplasma é restrito a uma faixa justaposta a parede celular. Desta forma, o conjunto apresenta-se com uma coloração uniforme, não sendo possível distinguir o citoplasma do vacúolo. Procedimento: Retire a epiderme abaxial da folha de Setcreasia purpurea ou Tradescantia sp e colocar na lâmina. Coloque uma gota de água e cobrir com lamínula. Analise ao microscópio e esquematize as células que apresentam pigmentação rósea. Prepare nova lâmina, porém desta vez adicionando uma gota da solução de NaCl 2% sobre o fragmento de epiderme vegetal. Analise ao microscópio e registre o que foi observado. Remova a lamímula e seque o fragmento com auxílio de papel absorvente. Agora, acresecente uma gora da solução de NaCl 0,6%. Analise ao microscópio e registre o que foi observado. Com base em suas observações, responda: 1) O movimento da água através da membrana pôde ser evidenciado neste experimento? Explique. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Foram observadas alterações na forma original da célula? Justifique __________________________________________________________________________________________________________________________________
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