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Capitulo 9
1.Ocuidado a partir do pensamento de Leonardo Boof.
1.1 A origem do cuidado.
 A palavra cuidado, significa atitude de amor, que se manifesta através da preocupação pelo outro, no modo de viver de cada um. Esse é um modo de ser pelo qual a pessoa sai de si e centra-se no outro, com preocupação, dedicação, inquietação, responsabilidade e atenção, para com o outro, pois ela está envolvida afetivamente ligada a este ser. 
 O conceito de cuidado revela todo sentimento de amor que o ser humano dedica ao outro. Ou seja, quem ama cuida e quem é capaz de cuidar ama com toda força e sentimento puro e verdadeiro.
 O modo-de-ser-cuidado, Segundo Boff, não é mais a racionalidade exaltada na antiguidade grega, mas o sentimento, que permite ao ser humano, viver, a partir de suas convicções interiores, superando o utilitarismo e vivendo o espiritualismo, isto é a experiencia interior de si, harmonizada com a natureza ,meio ambiente e o mundo. onde se realiza a experiência social do ser humano, de estar com os outro. Todos estamos ligados e religados uns com os outros, formando um todo orgânico único.
 Finalmente, a habilidade e o sentimento de cuidar está na base de um relacionamento amoroso, que dinamiza a vida pessoal e liberta o ser humano de qualquer obsessão.
1.2 A manifestação do cuidado no relacionamento com o outro, a partir do pensamento de Leonardo Boof.
 Para Boof, há seis formas que podem expressar, concretamente, o cuidado e o amor para o outro e com o mundo. São elas:
Amor essencial: amar vivendo e viver amando. Significa introduzir o sentimento do amor no verso humano, construindo as experiencias de vida baseada na capacidade amar e ser amado. O amor da origem a sociedade e ela só existe porque existe o amor, se faltar o amor destrói-se o social. O amor verdadeiro entre pessoas equilibradas se dá através da valorização das pequenas coisas e pequenos gestos no dia a dia.
Ternura vital e vida ternal. Significa estra centrado, atento e atencioso para o com outro. Isso implica em colocar-se dentro e diante do outro, para compreender o que se sente naquele momento de sua vida. Para Boff, a ternura é o cuidado sem obsessão, é estar afetivamente ligado ao outro, é a atenção é compartilha caminhos.
Carícia essencial e a essência da carícia relacional. Significa uma das formas de máxima expressão da vivência concreta do modo de ser do homem cuidadoso. Superando o romantismo em forma de discurso e de caricias físicas, completando e expressando em formas da atitudes que demostram afeto. É a qualidade da carícia que impede o afeto de ser mentiroso, falso ou dúbio. A ausência do sentimento no pensar e fazer, produz corações frios mentes vazias e corpos dóceis.
Cordialidade fundamental é o fundamento de ser cordial. Refere-se a uma atitude de finura entre as pessoas, nas relações que constroem no seu cotidiano, tem a capacidade de captar o valor presente nas pessoas e nas coisas. A cordialidade estrutura o ser do homem, naquilo que o torna humano, no seu viver e na capacidade de se relacionar com os outros.
Convivialidade necessária para vivência da justiça. Atualmente ficaram comprometidas as relações de convivialidade com os outros, há uma submissão do homem á maquina, e com isso, fragiliza a possibilidade de se relacionar mais intensamente com os outros. A conviviabilidade visa combinar o valor técnico da produção material com o valor ético da produção social e espiritual, ou seja, o equilíbrio entre os dois resulta numa boa convivência social atual.
A compaixão radical e a radicalização da “com-paixão”. O homem sente a necessidade da autorreflexão, de abrir-se para o outro, e compartilhar a experiência de vida com seus semelhantes. 
A justiça social a partir do pensamento ético de Olinto Pegoraro.
A justiça está no centro da discussão ética.” Viver eticamente é viver conforme a justiça. A justiça ilumina, ao mesmo tempo, a subjetividade humana e a ordem jurídica social”. Isto equivale a dizer que a justiça é uma virtude moral, porque se manifesta com ideia de ordenação da sociedade como um todo.
 Ser ético é ser justo, da mesma forma que ser justo significa viver a ética, no meio em que se desenvolve a vida.
 Virtudes cardiais fundamentam o ser ético. São elas: a justiça; a prudência; a coragem(ousadia/perseverança) e a temperança(paciência).
 A dimensão social da justiça e o cidadão justo. Ninguém é ético diante do espelho, o homem precisa viver socialmente dentro de uma comunidade política para demonstrar ser um cidadão justo. Pois o homem que for incapaz de integrar-se numa comunidade ou, considerar-se autossuficiente a ponto de não ter nenhuma necessidade de integrar-se a ela, não é parte da cidade (polis).
 A formação do homem justo como fundamento da justiça. Pode-se dizer que a virtude é completa, quando aquele que a possui pode exerce-la e vive-la intensamente com prática pessoal e social. No pessoal, as virtudes morais, equilibram e conduz seu agir equilibrado, e no social atuam com justiça para manter o equilíbrio da sociedade.
A justiça é o princípio construtor do bem comum orientado pelo relacionamento equilibrado. A justiça, vivida no seio da sociedade, conduz a comunidade a cooperar para o bem comum e a praticar as virtudes morais em favor da conquista da felicidade.
O “ethos” de uma sociedade justa. O ser humano deve estar consciente de que sua responsabilidade exige cuidado no poder exercido por suas escolhas e ações, envolvendo decisão pessoal, alicerçada em representações sociais, inserção cultural e política. 
( ETHOS: conjunto dos costumes e hábitos fundamentais, no âmbito do comportamento (instituições, afazeres etc.) e da cultura (valores, ideias ou crenças), característicos de uma determinada coletividade, época ou região.)

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