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Filariose aula modificada

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Filariose
Filariose linfática: 
Agente etiológico: Wuchereria bancrofti. (América) 
*Filariose linfática: Brugia malayi, Brugia timori. 
*Também são espécies encontradas parasitando humanos. 
Filariose
Wuchereria bancrofti é um helminto da classe Nematoda e Causa a Filariose linfática.
 Apresenta como único hospedeiro definitivo o homem. 
Os vermes adultos (filárias) apresentam sexos distintos e habitam o sistema linfático (vasos de transporte e linfonodos),produzindo embriões (microfiláriasque se desenvolvem em mosquitos hematófagos, principalmente do gênero Culex, que funcionam como hospedeiro intermediário. 
Filariose
No vetor, as microfilárias sofrem 3 mudas e se transformam em larvas infectantes L3
Filariose
A infecção humana se inicia pela introdução de larvas infectantes presentes na saliva de um mosquito hematófago em um ferimento de picada.
A larva migra do local da picada para o sistema linfático, principalmente nos braços, pernas ou virilha, onde ocorre o crescimento larvar para verme adulto . De 3 a 12 meses após o início da infecção, verme adulto macho fecunda a fêmea que então produz microfilárias larvais embainhadas que encontram o caminho da circulação
Microfilária são as formas que se movimentam ativamente dentro da corrente sanguínea do hospedeiro intermediário (homem) quando liberadas pelas fêmeas grávidas. São também chamadas de embrião.
A presença de microfilárias no sangue é diagnóstico para a doença humana e é infectante para os mosquitos hematófagos.
No mosquito a larva se move através do estômago e músculos torácicos e finalmente migra para a probóscide. Neste local elas se tornam larvas infectantes e são transmitidas pela picada do mosquito durante o repasto sanguíneo.
Vetor
Mosquito culex quinquefasciatus
Filariose linfática: 
Larvas L3 saindo da probóscida do Culex. 
Filariose linfática: 
Vetor: 
mosquito Culex quinquefasciatus. 
*tempo de vida do mosquito= 30 dias. 
*duração do ciclo de vida do parasito=20 dias. 
Filariose linfática
Formas evolutivas: 
Vermes adultos.(macho e fêmea)- vivem juntos nos vasos e gânglios linfáticos. (vivem de 4 a 8 anos)
Microfilárias (embriões)- movimentação ativa nos vasos sanguíneos do hospedeiro.
Larvas. (L1, L2, L3- larva infectante). Encontram-se no inseto.
Filariose
Filariose linfática: 
Formas evolutivas
 Microfilária (embrião).
Formas evolutivas: 
Vermes adultos. 
Se alojam principalmente nas regiões das pernas e do escroto, e mais raramente dos braços e mamas 
Filariose linfática: 
Alguns pacientes não existem sinal de doença mesmo que algumas amostras de sangue demonstrem a presença de microfilárias.
E em outros pacientes os sintomas agudos iniciais são febre, linfangite e linfadenite com calafrios e ataques febris. A apresentação aguda parece resultar da resposta inflamatória a presença de vermes juvenis sofrendo muda e de adultos mortos no interior do vaso linfático.
 A medida que a infecção progride ocorre aumento dos linfonodos incluindo as extremidades o escroto
Manifestações Clínicas
E os testículos com ocasional formação de abscesso.Isto resulta da obstrução física da linfa nos vasos, causada pela presença dos vermes adultos e da reação do hospedeiro ao sistema linfático.
O espessamento e a hipertrofia dos tecidos infectados pelos vermes podem levar ao aumento dos tecidos progredindo para elefantíase filariana
Manifestações Clínicas
Manifestações clínicas ocorrem pela presença dos vermes adultos no sistema linfático ou pela resposta imunológicas as microfilárias.
Manifestações clínicas- linfedemas (fase crônica).
 
Assintomatica,- possuem microfilaremia e doença subclínica. (danos dos vasos linfáticos)
Fase aguda, - linfagites e adenites.
 Manifestações clínicas- 
Fase crônica, - Linfedemas, hidrocele, quilúria, elefantíase. 
A elefantíase é caracterizada por um processo de inflamação e fibrose crônica do órgão atingido, com hipertrofia do tecido conjuntivo, dilatação dos vasos linfáticos (linfangiectasia) e edema linfático.
Manifestações clínicas-
A fêmea do Culex quinquefasciatus
quando exerce o hematofagismo em pessoas que estão parasitadas, ingere microfilárias que depois de poucas horas, no estômago do mosquito, perdem as bainhas e atravessam a sua parede, caem na cavidade geral e migram para o tórax, onde se alojam nos músculos torácicos e transforma-se em uma larva salsichóide ou L1. Seis a dez dias após o repasto sanguíneo ocorre à primeira muda originando a L2.
Ciclo biológico
De dez a quinze dias depois vai ocorrer um crescimento acentuado e a L2 vai sofrer uma mudança e transformar-se na larva infectante para o hospedeiro intermediário (L3).
Ciclo biológico
Feita exclusivamente pela picada do Culex quinquefasciatus fêmea e entrada das larvas (L3)pela área lesada da pele por esse mosquito. 
Acredita-se que o estímulo necessário para a saída da larva da probóscida do vetor seja o calor corporal e que a alta umidade e o suor permita a progressão e a penetração dessas larvas. 
Não há a possibilidade de se transmitir de pessoa a pessoa, pois o ciclo se faz de homem infectado  com microfilaremia picado por inseto transmissor, que transmitirá a outro indivíduo após maturação das microfilárias no vetor
TRANSMISSÃO
Filariose: transmissão. 
Unicamente pela picada do Culex. 
*A pele estando úmida e quente favorece a penetração das larvas . 
Filariose linfática: 
Durante o dia as microfilárias permanecem em capilares profundos (e.x.: pulmões). E a noite aparecem no sangue periférico. 
Mecanismo de periodicidade desconhecido. 
Mas acredita-se que pode ter relação com o período de repasto sanguíneo do vetor. 
Filariose: Periodicidade. 
Gota espessa- pesquisa das microfilárias. Gota espessa preparada com 20 a 100uL de sangue colhido por punção capilar digital, entre as 22-24 horas. 
Diagnóstico Laboratorial
Pesquisa de antígenos circulantes do verme, utilizando-se anticorpos monoclonais anti-Wuchereria bancrofti. (ELISA) 
Imunocromatografia rápida detecção de antígenos de W.bancrofti 
Diagnóstico Laboratorial
Diagnóstico Laboratorial
Níveis constantes de antígenos, realizado a qualquer hora 
PCR para pesquisa do DNA do parasito. 
Ultrassonografia para pesquisa do verme adulto. 
Diagnóstico Laboratorial

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