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Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - CCET 
Sistemas de Informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCO DE DADOS MÓVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Montes Claros 
2013 
 
 
BRUNO PEREIRA 
JADER GABRIEL 
MARCELA MAYARA 
PATRICK PIERRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCO DE DADOS MÓVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como instrumento de 
avaliação da disciplina de Banco de Dados II 
sob a orientação do professor Leandro. 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros 
2013 
 
 
1. Introdução 
 
O relativo avanço tecnológico nas últimas décadas tem levado o ser 
humano a um nível computacional cada vez maior e, por sua vez, as necessidades 
ou dificuldades referentes ao surgimento dessa tecnologia também acabam 
desencadeando mais avanços. Podemos ver este efeito claramente no 
desenvolvimento de softwares nos últimos anos, devido ao surgimento dos 
processadores multicore – que exigiram mudanças significativas em softwares e 
sistemas operacionais, devido a um fator crucial: os desenvolvidos até então não 
eram especializados em trabalhar com multiprocessamento, desperdiçando boa 
parte da capacidade de processamento da UCP, que ficava sem uso. 
 
Nos últimos anos temos presenciado um aumento significativo da 
utilização da computação portátil, fundamentalmente por permitir ao usuário 
estabelecer comunicação ou gerenciar seu trabalho enquanto se movimenta. O site 
Olhar Digital estima que, somente no ano de 2012 tenham sido vendidos 8,9 milhões 
de portáteis no Brasil – notando-se que a quantidade em 2011 havia sido ainda 
maior, e estando entre eles somente notebooks, netbooks e ultrabooks. Além destes, 
ainda podemos acrescentar celulares e similares. Este número nos mostra a 
importância do desenvolvimento da infraestrutura, novas tecnologias e metodologias 
de comunicação digital sem fio e de baixo custo, para possibilitar que estes 
dispositivos estejam conectados a World Wide Web independente de sua 
localização – o que é conhecido como Computação Ubíqua. 
 
Quando falamos em redes wireless e conexão de diferentes tipos de 
dispositivos a uma rede computacional encontramos outra dificuldade: portabilidade 
– que nada mais é que a capacidade do software de migrar de uma plataforma para 
outra, podendo ser compilado ou executado em diferentes arquiteturas (hardware e 
software). O mesmo acontece com a base de dados, e disso surge a necessidade 
de que os clientes possam acessar seus bancos de dados de qualquer lugar, e de 
qualquer sistema, e é onde deparamos com o conceito de Banco de Dados Móveis. 
 
 
 
2. Resumo 
 
A evolução e popularização dos dispositivos móveis fez com que se 
tornassem um meio de comunicação extremamente importante, aumentando 
também a necessidade do desenvolvimento de aplicações capazes de funcionar 
neles tão bem neles como em dispositivos fixos. Essa evolução nos trouxe os 
aparelhos – como celulares, tablets ou GPS – que tem sido utilizados cada vez mais 
para acessar a rede mundial de computadores. 
 
Este trabalho tem como objetivo a apresentação, definição e 
demonstração da importância de uma tecnologia que auxilia bastante no 
desenvolvimento de aplicações para esses dispositivos: os bancos de dados móveis 
e os efeitos trazidos pela introdução às mesmas na atualidade. 
 
 
 
 
3. Mobilidade Computacional 
 
3.1. Computação e Comunicação Móvel 
 
Podemos visualizar a Computação Móvel como uma tecnologia que faz 
uso da computação e comunicação para permitir que os usuários trabalhem fora de 
seus ambientes físicos. Essa mobilidade permite a um contador, por exemplo, 
continuar uma planilha que estava desenvolvendo no local de trabalho em casa ou 
em uma cafeteria sem necessariamente ter de se conectar a internet ou da utilização 
de dispositivos de armazenamento. 
 
Dispositivos móveis, como conhecemos, utilizam bateria como meio 
energético ao invés de terem sempre que estar ligados a uma tomada, tendo uma 
fonte de energia mais limitada. O problema disso é que, na medida em que os 
componentes de hardware evoluem, seu consumo energético tende a aumentar, 
fazendo com que o tempo de duração dessas baterias diminua. Este problema, 
porém, se torna pequeno se levado em consideração as vantagens da utilização da 
computação móvel e, de acordo com Silberschatz, pode ser reduzido com o uso de 
broadcasts 1 de dados agendados, reduzindo a necessidade desses dispositivos 
móveis transmitirem consultas. 
 
É importante ressaltar que o termo “dispositivo móvel” envolve mais que 
somente notebooks, netbooks e ultrabooks, mas também celulares, tablets e 
similares. A área de telefonia móvel vem obtendo grande avanço também, e hoje 
existem celulares com a capacidade de processamento mais alto que alguns 
computadores mais antigos. 
 
3.2. Wireless 
 
A comunicação sem fio foi o principal impulsionador para a criação dos 
Bancos de Dados Móveis. Redes sem fio, em geral, utilizam-se de ondas 
 
1 Broadcast, ou “radiodifusão” é o processo pelo qual o sinal é transmitido – ou difundido – uma 
única vez – ao invés de enviar um sinal por vez. 
 
 
eletromagnéticas – podendo ser ondas de rádio, luz infravermelha, laser, ondas 
sonoras e outros – como modo de propagação de dados, podendo assim 
estabelecer a conexão entre dois pontos distintos. 
 
Redes Wireless nada mais são que um grupo de dispositivos 
interconectados através de um dos meios de propagação sem fio, se tornando uma 
tecnologia destinada principalmente para os dispositivos portáteis, uma vez que a 
vantagem em se ter tal aparelho cairia quando tocássemos no assunto 
“conectividade” – comprar uma máquina que, para se conectar a uma rede seria 
sempre necessária a utilização de cabos perde um pouco da vantagem em ser 
“portátil”. 
 
O modo de propagação de dados sem fio mais utilizado são as ondas de 
rádio – ondas eletromagnéticas propagadas por uma antena. O crescimento da 
utilização deste modo de propagação veio exatamente pelo seu baixo custo em 
comparação com as outras, ter um alcance considerável e não necessitar de um 
posicionamento fixo durante a conexão – o que ocorre com o infravermelho, apesar 
deste ser mais rápido. Hoje se tornou comum a ideia de você chegar a uma 
lanchonete ou shopping e se conectar por meio de um Acess Point, também 
chamado de AP, tendo acesso à internet. O único problema encontrado para a 
utilização de ondas de radio é que o sinal pode sofrer um enfraquecimento – devido 
a reflexão, refração, difração ou absorção das mesmas por obstáculos – fazendo 
com que nem sempre elas tenham a velocidade ou alcance esperados. 
 
4. Bancos de dados móveis 
 
A grande busca por praticidade envolve totalmente o conceito de 
Computação Móvel, fazendo das redes wireless um importante meio de acesso. O 
desenvolvimento de diferentes tipos de aparelhos fez com que a internet não fosse a 
rede mundial unicamente de computadores, mas também de celulares ou tablets, o 
que deixa a Computação Úbiqua cada vez mais evidente. 
 
 
 
Como descrito anteriormente, os bancos de dados móveis surgiram a 
partir, principalmente, dessa necessidade, de se ter uma base de dados compatível 
com as variadas arquiteturas utilizadas hoje, podendo funcionar tanto em um 
notebook quanto em um aparelho celular. De uma forma mais prática, poderíamos 
dizer que estes são simplesmente a portabilidade aplicada aos bancos de dados.Silberschatz comenta, na quinta edição de seu livro Sistemas de Banco de Dados: 
 
A computação móvel provou ser útil em muitas aplicações. Muitos viajantes 
a negócio utilizam computadores laptop para que possam trabalhar e 
acessar dados em viagem. Os serviços de entrega utilizam computadores 
móveis para auxiliar no rastreamento de encomendas. Os serviços de 
resposta a emergência utilizam computadores móveis na cena dos 
desastres, emergências médicas e coisas desse tipo para acessar 
informações e entrar com dados pertencentes à situação. Os telefones 
celulares estão cada vez mais se tornando dispositivos que oferecem não 
apenas serviços telefônicos, mas também computadores móveis, permitindo 
acesso por e-mail e pela Web. Novas aplicações de computadores móveis 
continuam a surgir. (Silberschatz, 2006) 
 
Silberschatz cita ainda as consultas dependentes de local, para 
demonstrar a importância do desenvolvimento de bancos de dados móveis. Esse 
tipo de consulta normalmente é utilizada por computadores móveis que necessitam 
da captação da localização atual do aparelho, podendo essa localização ser feita 
como entrada pelo usuário ou por um sistema de posicionamento global (GPS) – 
que vem sendo bastante utilizado. Um exemplo bastante conhecido dessas 
aplicações são os sistemas de informação a viajantes, que oferecem informações 
sobre hotéis, restaurantes e serviços de beira de estrada, entre outros mais 
próximos do local onde o usuário se encontra. O ideal ao desenvolver um sistema 
desse nível seria que ele funcionasse bem independente do dispositivo móvel 
utilizado. 
 
Apesar disso, ainda existem algumas dificuldades na utilização dos 
Bancos de Dados Móveis. Tais como velocidade e alcance das conexões sem fio – 
que podem ser restringidas por obstáculos ou não alcançarem o exigido para 
determinadas situações, podendo resultar em demoras em consultas ou 
cancelamento de transições por desconexão do mesmo por ter saído da área de 
alcance. 
 
 
4.1. Arquiteturas 
 
Encontramos outro fator importante para a analise e da importância de se 
ter um banco de dados que possa funcionar em diferentes plataformas pode ser 
visualizada na arquitetura da rede, pois ela influenciará diretamente no modo de 
acesso a base de dados. 
 
4.1.1. Cliente / Servidor 
 
 
Figura 1- Fonte: Rainone (2003) 
 
Esse tipo de arquitetura possibilita ao cliente – nesse caso, a unidade que 
busca determinado serviço – se conectar a um sistema de gerenciamento de banco 
de dados que esteja hospedado em uma Unidade Servidora – como o nome indica, 
a unidade hospedeira ou prestadora do serviço. Um navegador web poderia ser 
considerado um exemplo de arquitetura Cliente/Servidor – sendo ele um programa 
“cliente” executando e acessando informações armazenadas em um servidor web. 
 
Podemos assim dizer que a camada cliente fica responsável unicamente 
em fazer a interface com o cliente, enquanto a maioria das instruções são 
processadas e armazenadas no servidor. Deste modo, podemos definir o “cliente” 
como uma das unidades móveis já citadas enviando e recebendo pacotes de dados 
para um servidor fixo na rede, fazendo da capacidade de portabilidade do SGBD 
utilizado essencial para o bom funcionamento do sistema como um todo. 
 
 
 
 
4.1.2. Cliente / Agente Servidor / Servidor 
 
 
Figura 2 - Fonte: Rainone (2003) 
 
Este modelo se difere do anterior pela introdução de um agente, que 
funcionará como um receptor e transmissor de dados entre a aplicação cliente com 
uma unidade servidora. Deste modo, a troca de dados é feita entre cliente/agente e 
agente/servidor, fazendo com que os dados enviados sempre passem pelo agente 
servidor. Podemos dizer que, em uma arquitetura Cliente/Agente Servidor/Servidor, 
o papel do agente é simular a presença do cliente na rede fixa do Servidor, 
reduzindo as falhas na comunicação – principalmente devido a desconexão de um 
dos dois, pois, caso isso ocorresse, o agente poderia simplesmente armazenar 
temporariamente os dados enviados para depois retransmiti-los. 
 
Essa arquitetura, porém, falha no suporte a transferência de arquivos no 
sentido Cliente – Servidor. Quando ocorre a desconexão na rede, o servidor 
continua enviando o sinal, o que não ocorre com o cliente móvel, que terá a 
operação cancelada. Podemos dizer com isso que o Agente Servidor só permite a 
otimização da transferência de dados no sentido Servidor – Agente Servidor – 
Cliente. 
 
4.1.3. Cliente / Agente Cliente / Servidor 
 
Essa arquitetura também surgiu a partir da Cliente/Servidor e se baseia 
na inclusão de um agente, que dessa vez ficará alojada no Cliente, ao contrário do 
modelo anterior. A função desse agente será a de ampliar as funcionalidades do 
 
 
Cliente, principalmente quando falamos em Cliente Móvel – que normalmente 
possuem menos poder computacional. De acordo com Rainone (2003): 
 
Entre as muitas atividades específicas de uma aplicação que os agentes 
podem desempenhar, podemos destacar, de uma forma mais genérica, 
as seguintes atividades: 
 Administrar a memória cache no cliente móvel; 
 Disponibilizar memória progressivamente para o cliente móvel 
durante o pouco tráfego da rede (prefetching); 
 Copiar parte do banco de dados para a memória do cliente móvel 
(hoarding); 
 Otimizar a comunicação entre o cliente móvel e sua estação de base. 
 
 
Figura 3Fonte: Rainone (2003) 
 
4.1.4. Cliente / Agente Cliente / Agente Servidor / 
Servidor 
 
 
Figura 4Rainone (2003) 
 
Podemos visualizar este modelo como a junção dos dois modelos 
anteriores. Nele, haverá a inserção de dois agentes, o agente cliente e o agente 
servidor, na tentativa de acabar com as limitações dos dois modelos e otimizando a 
transmissão de dados nos dois sentidos. A única limitação deste é que as aplicações 
 
 
deveram ser desenvolvidas de forma genérica, para que possam funcionar tanto no 
cliente quanto no servidor. 
 
 
 
5. Conclusão 
 
A chegada da “era da informação” trouxe inúmeras evoluções 
tecnológicas e notamos, como demonstrado por Karl Fisch em seu famoso vídeo Did 
you know?: estamos vivendo em tempos exponenciais. Neste caso, isso ocorre em 
função do aumento da competitividade devido a inserção de novas tecnologias no 
mercado, e a busca dos clientes por comodidade faz com que estas se envolvam 
cada vez mais com aspectos relativos à portabilidade. 
 
Com isso, percebemos a necessidade inerente de se manter a integridade 
e conectividade de um banco de dados com variados dispositivos e arquiteturas – 
efeito que damos o nome de portabilidade –, principalmente pelas facilidades na 
utilização de redes wireless. 
 
 
 
6. Bibliografia 
 
MATEUS, G. LOUREIRO, A. Introdução à Computação Móvel. Disponível em: 
http://homepages.dcc.ufmg.br/~loureiro/cm/docs/cm_livro_1e.pdf 
RAINONE, F. Bancos de Dados Móveis. Disponível em: 
http://grenoble.ime.usp.br/movel/bdmoveisflavia.pdf 
SALVODI, T. Carrion, E. Banco de dados móveis: Novas áreas para pesquisa. 
Disponível em: http://www.cin.ufpe.br/~ejvm/11-2256-1.pdf 
Silberschatz, A. Sistemas de Banco de Dados. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2006. 
SILVA, R. Manual: Tecnologia Wireless. Disponível em: 
http://webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional/manuais/Tecnologia%20Wireless.pdf

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