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EXPLICAÇÃO SOBRE A MATÉRIA

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1. SISTEMA RENAL: FISIOLOGIA GERAL DO SISTEMA 
Os rins são um par de órgãos em formato de um feijão, encontrados ao longo da 
parede posterior da cavidade abdominal. Cada um dos rins recebem um vaso com 
sangue oxigenado, ou então uma artéria, e nessa artéria contém tudo o que compõe 
o sangue como nutrientes, que seriam seus eletrólitos, por exemplo os íons de 
sódio, as proteínas, aminoácidos ou até mesmo glicose como os que compõem 
seus carboidratos, então seria tudo o que nosso corpo utiliza como componentes 
estruturais que ajudam outras estruturas do corpo a funcionarem. 
Em relação aos nutrientes, há também oxigênio circulando no sangue arterial, 
onde as artérias também possuem resíduos que são resultado da respiração celular 
e de outros processos na qual nós não precisamos mais e que queremos nos livrar, 
e nisso incluindo, por exemplo a uréia e outros componentes tóxicos que não 
queremos manter. Porém ao mesmo tempo pode-se haver eletrólitos extras, como o 
sódio que não precisamos, porque se mantivermos muito cloreto de sódio que não é 
necessário, acabaremos obtendo uma elevada pressão sanguínea. Então, os rins 
ajudam manter a pressão sanguínea, portanto o trabalho dos rins é fazer com que 
os nutrientes que contém no sangue arterial sejam coletados e mantidos quando 
chegarem nas véias. 
Como qualquer outro órgão do nosso corpo, os rins também precisam de 
oxigênio para funcionarem, e por isso se há oxigênio passando por eles e um 
pouco saindo, em que uma parte irá ser utilizada pelos rins, pois é nesse processo 
que conseguiremos manter o tecido, porém do outro lado, onde se encontra a veia, 
possui-se menos oxigênio no sangue venoso do que no sangue arterial. Por fim, os 
rins querem retirar todo o resíduo que o sangue arterial trouxe e manter de forma 
que os resíduos não sigam para o fluxo venoso, e ao coletar esses resíduos os rins 
vão efetivamente produzir urina. 
Entretanto, para os rins poderem cumprir a função de manter nutrientes no 
corpo e ao mesmo tempo se livrar de resíduos pela urina é necessário a conexão 
dois leitos capilares, que seria o que conecta uma veia à uma artéria, e eles 
trabalham em conjunto para entregar oxigênio para os rins, e ao mesmo tempo 
coletar esses nutrientes para que as veias os levem para o restante do corpo. 
 
 FORMAÇÃO DA URINA 
Uréter - Os ureteres transportam a urina do rim para a bexiga urinária. 
Uretra- A uretra é um tubo através do qual a urina é liberada do corpo. 
Rim - Os rins filtram o sangue usando suas unidades estruturais, néfrons. 
Bexiga urinária - é onde a urina é armazenada após ser produzidas pelos rins. 
 
A formação da urina inicia-se após parar no rim, onde ela irá se concentrar logo em 
seguida nos néfrons, quando é quase “tocado” na ponta da medula renal, que seria 
o cálice renal. Esse cálice renal será a parte que primeiro coletará a urina dos 
túbulos coletores, de modo com que vários cálices renais unissem juntamente na 
pelve real, onde a pelve renal deixa o rim através do tubo chamado ureter, na qual 
temos dois ureteres. O ureter então conduz a urina inferiormente, no caso em 
direção aos pés, ligando-se à bexiga, mas devemos entender que o ureter está 
preso ao aspecto posterior da bexiga, portanto nossos ureteres são como uma rua 
de mão única, porque eles têm válvulas que impedem o refluxo da urina para cima, 
mas existem algumas exceções a isso. 
Não se pode esquecer que os ureteres conduzem a urina para as costas, na 
qual nossa bexiga está alinhada ao epitélio de transição, que “transicional” significa 
apenas que eles estão em algum lugar no meio e isso permite que a bexiga se 
expanda. Assim, até então, o epitélio de transição permite que a bexiga se encha e 
retenha cerca de 300 a 500 mililitros de urina, o que equivale ao volume de uma 
garrafa de água grande. A parte final do trato urinário é chamada de uretra, e se têm 
também a uretra interna, que envolve a uretra, o chamado esfíncter. O esfíncter 
interno da uretra é apenas um círculo de músculo, que não está sob nosso controle, 
mas garante que a bexiga mantenha a urina dentro dela e não vaze urina, a menos 
que esteja realmente cheia. 
A uretra é a responsável para conduzir a urina para o mundo exterior, e é o 
órgão que usamos para urinar, porém devemos saber que o caminho da bexiga 
para o banheiro é muito diferente quando se trata de homens e mulheres. A uretra 
feminina tem a mesma configuração que a uretra masculina, em que ela sai do 
corpo e tem seu próprio esfíncter uretral interno. O que acontece depois da uretra é 
chamada de uretra membranosa, e é tão membranosa porque passa por uma 
membrana, ou uma folha que circunda a uretra. Têm-se então o esfíncter uretral 
interno que circula a uretra no colo da bexiga, logo embaixo, a membrana ou essa 
folha que circula na uretra, é o esfíncter externo da uretra, e pelo motivo de ser 
externo é possível controlar, feito pelos músculos esqueléticos, e a parte de 
controlar se aprende através do treinamento potty. Agora para contrastar isso com a 
situação masculina, há uma porção que é chamada de uretra prostática, porque é 
passado por um órgão chamado próstata, que não está diretamente envolvido no 
sistema urinário, mas confina-se a uretra. 
Depois da uretra prostática, tem a uretra membranosa, e essa é a parte que é 
a mesma da mulher. Então há uma uretra membranosa, a folha ou músculo que 
envolve a uretra, que é o esfíncter uretral externo que está sob controle voluntário 
porque é músculo esquelético, e após isso é conduzido ao chamado uretra 
esponjosa. A uretra esponjosa é apenas a parte da uretra que está no pênis, e 
depois a urina sai do corpo. Todo este sistema está em contato com o ambiente 
externo. Como foi observado as mulheres não têm uma uretra esponjosa, em que o 
que acontece após a uretra membranosa é de curta duração, então a conexão com 
o mundo exterior é um pouco mais direta nas mulheres do que nos homens. 
As válvulas localizadas no ureter têm que fazer a urina ir em uma direção, 
para a bexiga, mas se não houver válvulas, mas refluxo, irá acabar obtendo o 
chamado estase, em que seria um problema, especialmente pelo fato de estarmos 
em contato com o ambiente externo em que existem bactérias, vírus, fungos que 
podem causar uma infecção, pois uma das funções de urinar é também dissipar 
bactérias que podem ter feito isso. Portanto, se há um maior risco de infecção se 
houver refluxo e também se houver uma uretra mais curta, que é o que ocorre nas 
mulheres, e é por essa razão que as mulheres tendem a ter mais infecções no trato 
urinário. De qualquer forma, a urina sai do corpo, entra no banheiro e descarta 
efetivamente os resíduos que produzimos em nosso corpo, que filtramos e 
concentramosem nossos rins. 
 
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELOS RINS 
Para a melhor compreensão de como é feita a regulação da pressão arterial pelos 
rins, devemos entender de como começam e para onde vão as coisas em termos de 
células e hormônios. Portanto, o sistema Renina- Angiotensina e Aldosterona 
(RAAS) começam com um conjunto de células, em que liberam hormônios, podendo 
citar um exemplo como se as células fossem pequenas casas, e os hormônios que 
eles liberam seriam os mensageiros,então a pessoa é o hormônio e a casa é a 
célula. Agora, a célula chave no sistema RAAS é a célula justaglomerular, e essas 
células estão localizadas no rim, porém em um lugar específico, que são os vasos 
sanguíneos. Essas células justaglomerular estão liberando um hormônio chamado 
renina, e ela ajudará a aumentar a pressão arterial. 
Existem três gatilhos em que há a liberação da renina. O primeiro gatilho 
acontece quando as células justaglomerulares percebem que a pressão arterial está 
baixa; no segundo gatilho é uma célula vizinha, que seria a célula nervosa 
simpática, na qual elas disparam sempre que algo grande está acontecendo, então 
seria qualquer tipo de estressor importante irá fazer com que essas células 
nervosas comecem a disparar, e quando isso ocorre, a célula justaglomerular inicia 
a liberação de renina. O terceiro gatilho seria de baixo teor de sal no túbulo 
contornado distal, em que as células vizinhas, que são as células nervosas 
simpáticas, literalmente acabam nas células JG, então seria um pouco longe do rim, 
mas mesmo longe e não tocando nas células JG, são denominadas de células da 
mácula densa, que também estão no rim, mas especificamente, estão localizadas 
no túbulo distal do néfron, e é onde se encontra a habilidade de sentir sódio. E 
quando se há uma pressão arterial baixa, um pouco de sangue está se movendo 
através desse glomérulo, e por não haver muito fluido, movimenta-se através do 
néfron como resultado. 
Muito sal está sendo reabsorvido, na qual no momento em que chega ao 
túbulo contornado distal, as células de mácula densa estão sentindo o fluido que 
passa, e percebem que não há muito sal, então colocam dois e dois juntos e 
percebem que a razão pela qual não há muito sal é que a pressão arterial está 
baixa, então por não sentirem uma grande quantidade de sal, avisam as células JG, 
para levantar a pressão arterial, e nisso eles enviam uma mensagem em forma de 
prostaglandinas, que são uma espécie de mensageiro local, e ao contrário da renina 
que é uma espécie de mensageiro de longa distância. Existem outros órgãos 
envolvido no controle da pressão arterial, como as células do fígado que também 
produzem um hormônio próprio chamado angiotensinogênio, em que se movimenta 
ao redor do corpo, mas não está ativo, que seria o ponto chave. E nessa 
movimentação encontra a renina e ela literalmente corta um pedaço de 
angiotensinogênio e isso faz com que ele se torne uma angiotensina I. 
Então, a angiotensina I flutua agora através dos vasos sanguíneos, em que 
esses vasos sanguíneos têm células que os revestem, e as células que irão revestir 
o vaso sanguíneo no interior são chamadas de células endoteliais e essas células 
presentes nos pulmões e em várias partes do corpo são capazes de transformar a 
angiotensina I em angiotensina II. Com a formação da angiotensina II, que também 
é um hormônio muito ativo, na qual têm a possibilidade de ir para vários lugares 
diferentes, na qual quatro tipos de celulares são afetadas por este hormônio, tendo 
em mente que o intuito é aumentar a pressão arterial. Com isso, sabendo que 
quatro células são afetadas, em primeiro vem as células musculares lisas dos vasos 
sanguíneos, e esses vasos estão em todo o corpo, não somente no rim, e elas irão 
se contrair e irão causar maior resistência, pelo fato de que à medida que os vasos 
sanguíneos se contraem, o vaso constrito aumentará a resistência. 
Agora, nas células renais, a habilidade da angiotensina II é fazer com que 
essas células renais segurem mais água, obtendo assim mais volume. Então, esses 
são dois tipos de células que a angiotensina II irá atuar, como atua também em 
algumas glândulas. A glândula pituitária está concentrada na base do cérebro, e se 
chama assim pelo fato de secretar hormônios, que seria basicamente enviar 
mensageiros.O hormônio antidiurético, que é chamado de ADH realiza algumas 
funções, que depois a angiotensina II fará, na medida em que aumentará a 
resistência dos vasos sanguíneos, e aumentará também o volume, fazendo com 
que o rim se mantenha com mais água. Agora, o quarto tipo de célula será a 
glândula adrenal e é chamada de ad-renal porque está em cima do rim, que é a 
supra-renal, e essa glândula adrenal também produz hormônio, e o mensageiro se 
chama aldosterona, em que juntamente à ADH agirá nos mesmos órgãos que a 
angiotensina II. Então a aldosterona vai atuar nas células renais para aumentar o 
volume e o ADH vai agir nos rins e músculos lisos. Entendendo que o sistema 
renina, angiotensina e aldosterona são caminhos que afetam pelo menos quatro 
tipos de células. 
 
 
 
 SISTEMA DIGESTÓRIO 
1.​Qual é o papel principal do estômago no sistema digestivo humano? 
Usando movimentos musculares e enzimas para quebrar os alimentos, 
o estômago atua como um local para a digestão mecânica e química 
dos alimentos 
2.Qual dos seguintes é considerado um órgão acessório de digestão? 
Vesícula Biliar 
 
O fígado produz bile, que é armazenado na vesícula biliar antes de entrar no 
intestino delgado. 
Seres humanos, na verdade possuem um belo sistema digestivo para qualquer 
coisa, no final das contas somos onívoros, comemos plantas e carnes, então nossos 
sistemas estão desenhados para suportar todo tipo de coisas. Como a maioria dos 
animais, os humanos tem um monte de ácidos e enzimas em nosso trato digestivo 
que quebram a comida para que possam ser absorvidas e usadas por nosso corpo. 
O segredo para uma digestão bem sucedida é maximizar a área de superfície em 
mais que um jeito. A primeira forma de maximizar a área de superfície é pela 
comida. 
Exemplo: Digamos que eu morda uma maçã, agora é como uma pedra de maçã 
dentro da minha boca. Eu tenho enzimas na minha saliva que imediatamente 
começam a quebrá-la. Se eu engolir um pedaço grande inteiro, além de doer, o 
resto do meu sistema digestório vai penar para tratar dele, pois a maioria das 
enzimas e ácidos teriam a mesma dificuldade digerindo todo esse pedaço. Quando 
eu uso meus dentes para mastigar este pedação de maçã, de repente há o dobro, 
triplo, quádruplo da área de superfície da comida. Estou transformando a pedra em 
pedrinhas de maçã, talvez até mesmo em areia de maçã. Para humanos, a 
mastigação é chave, porque transformar a comida em pedaços menores permite 
ácidos e enzimas fazer o trabalho. Depois que os nossos dentes fizeram pedaços 
pequenos, os químicos os quebram ainda mais até que estejam finos o suficiente 
para nosso corpo absorver seus nutrientes.Não é só a área da superfície que é 
importante, a área de superfície do sistema digestivo é chave de todo processo 
também. A maioria da absorção de nutrientes acontece no intestino delgado, mas 
no nosso intestino delgado há várias pequenas dobras e pequenas fibras 
absorventes com fibras absorventes nelas. A digestão então começa pela boca. 
Exemplo: Como você pode ver, esse hot pocket é coberto de uma espécie de pão. 
Pão é um amido que se quebra em glicose. As glândulas na minha boca estão 
produzindo saliva, que contém amilase salivar, uma enzima destinada a quebrar 
amido e glicose. Quanto mais eu mastigo mais amilase chegará a todos os cantos 
do pão, por isso quanto mais mastigamos mais doce o pão fica. A amilase não faz 
muita diferença na carne ou no queijo, temos outras enzimas e ácidos que irão 
trabalhar neles mais tarde no sistema. Eu vou mastigar bem isso tudo agora,assim 
essas outras enzimas podem fazer o seu trabalho depois. Agora o hot pocket 
mastigado desceu pela minha faringe ou garganta, e para meu esôfago, que leva ao 
meu estômago. Na verdade, há uma tampinha chamada epiglote que fecha a 
traquéia quando eu engulo evitando que a comida entre no sistema respiratório. 
Essa bola de comida que acabei de engolir, se chama bolo alimentar e se 
movimenta como uma onda, numa ação muscular do esôfago para dentro do 
estômago. Essa concentração em forma de onda dos músculos lisos em torno do 
tubo do esôfago é o movimento peristáltico. É basicamente como o movimento do 
nosso sistema digestivo é feito. Meu bolo alimentar do hot pocket está no estômago 
agora, onde a comida realmente começa a ser manipulada. É como uma mistura de 
cimento que pode se contrair ou expandir com essas grandes dobras de músculos 
como um acordeão, chamadas rugas. O estômago vira e revira tudo várias vezes, 
misturando todos pedaços com seu coquetel de ácidos e enzimas chamado de suco 
gástrico. Suco gástrico é feito de ácido clorídrico e uma enzima chamada pepsina, 
muco e água. Ácido clorídrico tem um Ph de cerca de um, e é tão poderoso que se 
você colocar na mão ficaria com uma queimadura. O ácido faz as quebras e mata a 
maior parte das bactérias encontrados nos alimentos. A pepsina transforma 
proteínas em aminoácidos. Agora o muco é importante, ele está lá para proteger o 
estômago de forma que ele não se degira ele próprio e quando não temos muco 
suficiente, temos úlceras pépticas, o que acontece quando o revestimento interno do 
estômago entra em contato direto com o ácido. A água está lá para diluir tudo, 
porque o que queremos quando a comida deixa nosso estômago é quimo. Quimo é 
um tipo de grude molenga do qual você deve lembrar da última vez que teve uma 
infecção estomacal. Quando algo ruim está passando pelo seu trato digestivo, seu 
corpo não liga para a absorção dos nutrientes, pois só quer se livrar do quimo. De 
qualquer forma há uma válvula ou esfíncter entre o estômago e o intestino que 
regula a quantidade de quimo que entra no intestino delgado e quando entra nele. O 
comecinho do intestino delgado é chamado de duodeno. Aqui é onde a atividade do 
intestino delgado acontece, onde muitas coisas são absorvidas e secretadas, como 
o bicarbonato que neutraliza o ácido gástrico antes que ele vá além. O intestino 
delgado é a estaca zero para a troca celular de nutrientes e da quebra de gorduras. 
De novo, a razão pelo qual é tão eficiente na absorção é por causa do tamanha da 
sua área de superfície. Sobre sua área de superfície, ela vem de fato que, apesar 
do seu nome, seu intestino delgado é mega comprido, em que toda a parte interna é 
revestida por tecido epitelial e tem um monte de elevações e dobras nele - área de 
superfície máxima- nessas elevações e dobras há pequenas fibras de tecido 
chamadas vilosidades . Cada vilosidade tem capilares de forma a absorver 
nutrientes. Outra coisa que o intestino delgado faz com a ajuda de sua amiga 
vesícula biliar é quebrar gorduras. No topo de seu intestino delgado há um pequeno 
cano onde sais biliares produzidos no fígado e armazenados na vesícula biliar são 
esguichados para o intestino delgado. A bile funciona como detergente numa panela 
onde você acabou de fritar algo, é um emulsificador. Ela pega moléculas de gordura 
que têm medo de água e as quebra em ácido graxos e monoglicerídeos que podem 
ser absorvidos por todo tecido epitelial. Depois que a comida passa por metros e 
metros do intestino delgado, o quimo passa por outro esfíncter e entra no ceco, o 
início do intestino grosso. A função do intestino grosso é remover a maioria de água 
e sais biliares do quimo, assim não teremos diarréias constantemente. É chamado 
de grosso porque tem um diâmetro maior que o delgado, mas é muito mais curto. 
Também tenho que mencionar que no final do ceco, há um pequeno tubo onde p 
apêndice se encaixa . Por muito temos achamos que o apêndice era um vestígio 
sem valor de alguma estrutura que precisávamos mas em algum ponto da evolução 
deixamos de precisar. Estudos recentes mostram que a função do apêndice em 
humanos modernos é provavelmente atuar como um porto seguro para as boas 
bactérias que precisamos para ajudar na digestão de alimentos. Se você contrair um 
vírus ou comer alguma coisa estragada o que seu sistema digestivo diz é “sai deste 
corpo que não te pertence”, apêndice pega uma amostra das bactérias intestinais 
que põe para fora para ajudar a recolonizar depois de passar mal. A última etapa do 
sistema digestivo é fazer cocô. A comida pode ficar até três dias no seu trato 
digestivo e parte grande do tempo é gasto no intestino grosso . Na maior parte do 
tempo reabsorvendo a água em excesso do quimo e preparando seu cocô para a 
grande entrada no mundo. Quando termina ele passa pelos esfíncters preferidos de 
todos, os esfíncters anais. 
 
 SISTEMA ENDÓCRINO 
 
A palavra hormônio é derivada do grego, e significa “despertar a atividade”. Os 
hormônios são mensageiros químicos que são feitos em um certo lugar do corpo e 
tipicamente vão até a outra parte do corpo, e então como sugerido pelo 
nome”despertam a atividade” determinam uma função para outro órgão. Portanto 
eles são um tipo de sinalização, uma maneira de comunicação entre uma parte e 
outra do organismo. Outra maneira de pensar sobre isso, é que o seu corpo 
consegue se comunicar diretamente. Por exemplo: nervos inervam músculos, e 
quando você quer contrair seu músculo, você recebe um sinal do seu cérebro, que 
vai pelo nervo, diretamente conectado ao músculo, fazendo com que haja 
contração. Considerando que os hormônios são mais como uma rede Wi-fi do corpo 
humano: eles são sem fio. Eles são produzidos num lugar, chegam à corrente 
sanguínea, que são como as ondas de sinal, e os hormônios exercem sua função 
em outra parte do corpo, à distância, sem diretamente, mecanicamente conectar 
uma parte do corpo com a outra. E os hormônios são um tipos específicos de 
proteínas , ou um tipo específico de componente químico ou são basicamente 
qualquer coisa que faz o que explicou? Eles são basicamente qualquer coisa, mas 
eles são classificados em duas grandes categorias: Há as pequenas moléculas, 
típicamente derivadas de aminoácidos, e também há as grandes proteínas, que 
podem ser centenas e centenas de aminoácidos em sequência. Entendi.. então 
qualquer coisa que tenha uma função específica é considerado um hormônio. 
E há outra coisa quando falamos em hormônios, que são três subcategorias , nós 
chamamos alguns deles de hormônios “endócrinos”, que são aqueles que ganham a 
circulação sanguínea e vão exercer sua função num lugar distante. Mas há outros 
que são chamados hormônios “parácrinos” e eles têm uma ação mais regional, 
portanto eles podem ser produzidos, por exemplo, por uma parte do organismo, e 
agir numa pequena distância deste local. E a terceira categoria, que seria a menos 
comum, são oshormônios “autócrinos”, eles são feitos diretamente numa certa 
célula, e agem nessa mesma célula ou numa célula vizinha, numa distância muito 
pequena. 
Os hormônios endócrinos são liberados bem longe, no organismo, e estão ligados a 
um receptor, os hormônios parácrinos tem uma ação local porque eles só 
conseguem viajar uma curta distância? Normalmente os hormônios parácrinos 
ganham a circulação sanguínea, mas a concentração dos receptores - os receptores 
finais, estão muito próximos do local de produção-, então os hormônios parácrinos 
tendem a ter uma ação regional devido a concentração de receptores que é muito 
próxima ao local de síntese. E os mesmos acontecem com os hormônios autócrinos, 
eles são produzidos e há uma grande concentração de receptores na própria célula. 
Os principais órgãos endócrinos, se localiza na cabeça, na base do cérebro e a 
estrutura laranja que seria a glândula pituitária. A pituitária é chamada de “glândula 
mestra” porque é nela que são produzidos os hormônios que agem nos outros 
órgãos. Então vou dar um exemplo, um dos hormônios feitos pela pituitária é 
chamado de hormônio estimulador da tireoide ou TSH. E depois que ele deixa a 
pituitária, ele ganha a circulação, e vai agir na tireóide onde há muitos receptores 
para TSH na superfície das células da tireoide, o TSH estimula a tireóide a fazer 
hormônio para a tireóide, tipicamente tiroxina (T4), ou triiodotironina (T3), esses são 
os dois principais hormônios circulantes da tireóide. E o que eles fazem? eles 
regulam o metabolismo, regulam o apetite, regulam a termogênese, regulam a 
função muscular - eles têm uma grande atividade em várias partes do corpo. Eles 
aumentam ou diminuem o metabolismo de todo o corpo. Mas a regulação final, se 
dá pela glândula pituitária, e depois falaremos do feedback negativo, porque como a 
glândula pituitária faz para parar de produzir TSH? Basicamente, é como um 
termostato, que consegue sentir o nível do hormônio da tireóide, e quando esses 
hormônios estão na quantidade certa, e não muito alta, ela vai diminuir o TSH que 
ela produz. Se os níveis estão muito baixos, isso vai estimular a produção de TSH 
para fazer com que a tireoide faça mais hormônios. Os outros hormônios, os 
principais. Além de produzir TSH, a pituitária também faz um hormônio chamado 
ACTH , hormônio adrenocorticotrófico, que age no córtex da adrenal ,e a adrenal é a 
glândula que fica logo acima dos rins e as camadas mais externas da adrenal são o 
córtex da adrenal, que é estimulado pela ACTH. Elas não tem relação com os rins, 
apenas estão em cima deles? Isso, eles apenas tem relação no rico fluxo sanguíneo 
, como o fluxo dos rins e acontecem de estar logo acima deles, mas elas não filtram 
o sangue ou exercem qualquer outra função dos rins. Então qual é o seu papel? as 
adrenais produzem seus hormônios , como cortisol, que regula o metabolismo da 
glicose, que mantém a pressão sanguínea e o bem estar e também produzem os 
mineralocorticóides, como a aldosterona, que é muito importante na regulação do 
balanço sal-água. Você tem também os andrógenos da adrenal. E esses três 
hormônios são os principais produzidos pelo córtex adrenal. O ACTH primeiramente 
regula o cortisol e os andrógenos da adrenal, e há outros sistemas que regula os 
mineralocorticóides, do qual vamos falar depois.

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