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1. SISTEMA RENAL: FISIOLOGIA GERAL DO SISTEMA Os rins são um par de órgãos em formato de um feijão, encontrados ao longo da parede posterior da cavidade abdominal. Cada um dos rins recebem um vaso com sangue oxigenado, ou então uma artéria, e nessa artéria contém tudo o que compõe o sangue como nutrientes, que seriam seus eletrólitos, por exemplo os íons de sódio, as proteínas, aminoácidos ou até mesmo glicose como os que compõem seus carboidratos, então seria tudo o que nosso corpo utiliza como componentes estruturais que ajudam outras estruturas do corpo a funcionarem. Em relação aos nutrientes, há também oxigênio circulando no sangue arterial, onde as artérias também possuem resíduos que são resultado da respiração celular e de outros processos na qual nós não precisamos mais e que queremos nos livrar, e nisso incluindo, por exemplo a uréia e outros componentes tóxicos que não queremos manter. Porém ao mesmo tempo pode-se haver eletrólitos extras, como o sódio que não precisamos, porque se mantivermos muito cloreto de sódio que não é necessário, acabaremos obtendo uma elevada pressão sanguínea. Então, os rins ajudam manter a pressão sanguínea, portanto o trabalho dos rins é fazer com que os nutrientes que contém no sangue arterial sejam coletados e mantidos quando chegarem nas véias. Como qualquer outro órgão do nosso corpo, os rins também precisam de oxigênio para funcionarem, e por isso se há oxigênio passando por eles e um pouco saindo, em que uma parte irá ser utilizada pelos rins, pois é nesse processo que conseguiremos manter o tecido, porém do outro lado, onde se encontra a veia, possui-se menos oxigênio no sangue venoso do que no sangue arterial. Por fim, os rins querem retirar todo o resíduo que o sangue arterial trouxe e manter de forma que os resíduos não sigam para o fluxo venoso, e ao coletar esses resíduos os rins vão efetivamente produzir urina. Entretanto, para os rins poderem cumprir a função de manter nutrientes no corpo e ao mesmo tempo se livrar de resíduos pela urina é necessário a conexão dois leitos capilares, que seria o que conecta uma veia à uma artéria, e eles trabalham em conjunto para entregar oxigênio para os rins, e ao mesmo tempo coletar esses nutrientes para que as veias os levem para o restante do corpo. FORMAÇÃO DA URINA Uréter - Os ureteres transportam a urina do rim para a bexiga urinária. Uretra- A uretra é um tubo através do qual a urina é liberada do corpo. Rim - Os rins filtram o sangue usando suas unidades estruturais, néfrons. Bexiga urinária - é onde a urina é armazenada após ser produzidas pelos rins. A formação da urina inicia-se após parar no rim, onde ela irá se concentrar logo em seguida nos néfrons, quando é quase “tocado” na ponta da medula renal, que seria o cálice renal. Esse cálice renal será a parte que primeiro coletará a urina dos túbulos coletores, de modo com que vários cálices renais unissem juntamente na pelve real, onde a pelve renal deixa o rim através do tubo chamado ureter, na qual temos dois ureteres. O ureter então conduz a urina inferiormente, no caso em direção aos pés, ligando-se à bexiga, mas devemos entender que o ureter está preso ao aspecto posterior da bexiga, portanto nossos ureteres são como uma rua de mão única, porque eles têm válvulas que impedem o refluxo da urina para cima, mas existem algumas exceções a isso. Não se pode esquecer que os ureteres conduzem a urina para as costas, na qual nossa bexiga está alinhada ao epitélio de transição, que “transicional” significa apenas que eles estão em algum lugar no meio e isso permite que a bexiga se expanda. Assim, até então, o epitélio de transição permite que a bexiga se encha e retenha cerca de 300 a 500 mililitros de urina, o que equivale ao volume de uma garrafa de água grande. A parte final do trato urinário é chamada de uretra, e se têm também a uretra interna, que envolve a uretra, o chamado esfíncter. O esfíncter interno da uretra é apenas um círculo de músculo, que não está sob nosso controle, mas garante que a bexiga mantenha a urina dentro dela e não vaze urina, a menos que esteja realmente cheia. A uretra é a responsável para conduzir a urina para o mundo exterior, e é o órgão que usamos para urinar, porém devemos saber que o caminho da bexiga para o banheiro é muito diferente quando se trata de homens e mulheres. A uretra feminina tem a mesma configuração que a uretra masculina, em que ela sai do corpo e tem seu próprio esfíncter uretral interno. O que acontece depois da uretra é chamada de uretra membranosa, e é tão membranosa porque passa por uma membrana, ou uma folha que circunda a uretra. Têm-se então o esfíncter uretral interno que circula a uretra no colo da bexiga, logo embaixo, a membrana ou essa folha que circula na uretra, é o esfíncter externo da uretra, e pelo motivo de ser externo é possível controlar, feito pelos músculos esqueléticos, e a parte de controlar se aprende através do treinamento potty. Agora para contrastar isso com a situação masculina, há uma porção que é chamada de uretra prostática, porque é passado por um órgão chamado próstata, que não está diretamente envolvido no sistema urinário, mas confina-se a uretra. Depois da uretra prostática, tem a uretra membranosa, e essa é a parte que é a mesma da mulher. Então há uma uretra membranosa, a folha ou músculo que envolve a uretra, que é o esfíncter uretral externo que está sob controle voluntário porque é músculo esquelético, e após isso é conduzido ao chamado uretra esponjosa. A uretra esponjosa é apenas a parte da uretra que está no pênis, e depois a urina sai do corpo. Todo este sistema está em contato com o ambiente externo. Como foi observado as mulheres não têm uma uretra esponjosa, em que o que acontece após a uretra membranosa é de curta duração, então a conexão com o mundo exterior é um pouco mais direta nas mulheres do que nos homens. As válvulas localizadas no ureter têm que fazer a urina ir em uma direção, para a bexiga, mas se não houver válvulas, mas refluxo, irá acabar obtendo o chamado estase, em que seria um problema, especialmente pelo fato de estarmos em contato com o ambiente externo em que existem bactérias, vírus, fungos que podem causar uma infecção, pois uma das funções de urinar é também dissipar bactérias que podem ter feito isso. Portanto, se há um maior risco de infecção se houver refluxo e também se houver uma uretra mais curta, que é o que ocorre nas mulheres, e é por essa razão que as mulheres tendem a ter mais infecções no trato urinário. De qualquer forma, a urina sai do corpo, entra no banheiro e descarta efetivamente os resíduos que produzimos em nosso corpo, que filtramos e concentramosem nossos rins. REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELOS RINS Para a melhor compreensão de como é feita a regulação da pressão arterial pelos rins, devemos entender de como começam e para onde vão as coisas em termos de células e hormônios. Portanto, o sistema Renina- Angiotensina e Aldosterona (RAAS) começam com um conjunto de células, em que liberam hormônios, podendo citar um exemplo como se as células fossem pequenas casas, e os hormônios que eles liberam seriam os mensageiros,então a pessoa é o hormônio e a casa é a célula. Agora, a célula chave no sistema RAAS é a célula justaglomerular, e essas células estão localizadas no rim, porém em um lugar específico, que são os vasos sanguíneos. Essas células justaglomerular estão liberando um hormônio chamado renina, e ela ajudará a aumentar a pressão arterial. Existem três gatilhos em que há a liberação da renina. O primeiro gatilho acontece quando as células justaglomerulares percebem que a pressão arterial está baixa; no segundo gatilho é uma célula vizinha, que seria a célula nervosa simpática, na qual elas disparam sempre que algo grande está acontecendo, então seria qualquer tipo de estressor importante irá fazer com que essas células nervosas comecem a disparar, e quando isso ocorre, a célula justaglomerular inicia a liberação de renina. O terceiro gatilho seria de baixo teor de sal no túbulo contornado distal, em que as células vizinhas, que são as células nervosas simpáticas, literalmente acabam nas células JG, então seria um pouco longe do rim, mas mesmo longe e não tocando nas células JG, são denominadas de células da mácula densa, que também estão no rim, mas especificamente, estão localizadas no túbulo distal do néfron, e é onde se encontra a habilidade de sentir sódio. E quando se há uma pressão arterial baixa, um pouco de sangue está se movendo através desse glomérulo, e por não haver muito fluido, movimenta-se através do néfron como resultado. Muito sal está sendo reabsorvido, na qual no momento em que chega ao túbulo contornado distal, as células de mácula densa estão sentindo o fluido que passa, e percebem que não há muito sal, então colocam dois e dois juntos e percebem que a razão pela qual não há muito sal é que a pressão arterial está baixa, então por não sentirem uma grande quantidade de sal, avisam as células JG, para levantar a pressão arterial, e nisso eles enviam uma mensagem em forma de prostaglandinas, que são uma espécie de mensageiro local, e ao contrário da renina que é uma espécie de mensageiro de longa distância. Existem outros órgãos envolvido no controle da pressão arterial, como as células do fígado que também produzem um hormônio próprio chamado angiotensinogênio, em que se movimenta ao redor do corpo, mas não está ativo, que seria o ponto chave. E nessa movimentação encontra a renina e ela literalmente corta um pedaço de angiotensinogênio e isso faz com que ele se torne uma angiotensina I. Então, a angiotensina I flutua agora através dos vasos sanguíneos, em que esses vasos sanguíneos têm células que os revestem, e as células que irão revestir o vaso sanguíneo no interior são chamadas de células endoteliais e essas células presentes nos pulmões e em várias partes do corpo são capazes de transformar a angiotensina I em angiotensina II. Com a formação da angiotensina II, que também é um hormônio muito ativo, na qual têm a possibilidade de ir para vários lugares diferentes, na qual quatro tipos de celulares são afetadas por este hormônio, tendo em mente que o intuito é aumentar a pressão arterial. Com isso, sabendo que quatro células são afetadas, em primeiro vem as células musculares lisas dos vasos sanguíneos, e esses vasos estão em todo o corpo, não somente no rim, e elas irão se contrair e irão causar maior resistência, pelo fato de que à medida que os vasos sanguíneos se contraem, o vaso constrito aumentará a resistência. Agora, nas células renais, a habilidade da angiotensina II é fazer com que essas células renais segurem mais água, obtendo assim mais volume. Então, esses são dois tipos de células que a angiotensina II irá atuar, como atua também em algumas glândulas. A glândula pituitária está concentrada na base do cérebro, e se chama assim pelo fato de secretar hormônios, que seria basicamente enviar mensageiros.O hormônio antidiurético, que é chamado de ADH realiza algumas funções, que depois a angiotensina II fará, na medida em que aumentará a resistência dos vasos sanguíneos, e aumentará também o volume, fazendo com que o rim se mantenha com mais água. Agora, o quarto tipo de célula será a glândula adrenal e é chamada de ad-renal porque está em cima do rim, que é a supra-renal, e essa glândula adrenal também produz hormônio, e o mensageiro se chama aldosterona, em que juntamente à ADH agirá nos mesmos órgãos que a angiotensina II. Então a aldosterona vai atuar nas células renais para aumentar o volume e o ADH vai agir nos rins e músculos lisos. Entendendo que o sistema renina, angiotensina e aldosterona são caminhos que afetam pelo menos quatro tipos de células. SISTEMA DIGESTÓRIO 1.Qual é o papel principal do estômago no sistema digestivo humano? Usando movimentos musculares e enzimas para quebrar os alimentos, o estômago atua como um local para a digestão mecânica e química dos alimentos 2.Qual dos seguintes é considerado um órgão acessório de digestão? Vesícula Biliar O fígado produz bile, que é armazenado na vesícula biliar antes de entrar no intestino delgado. Seres humanos, na verdade possuem um belo sistema digestivo para qualquer coisa, no final das contas somos onívoros, comemos plantas e carnes, então nossos sistemas estão desenhados para suportar todo tipo de coisas. Como a maioria dos animais, os humanos tem um monte de ácidos e enzimas em nosso trato digestivo que quebram a comida para que possam ser absorvidas e usadas por nosso corpo. O segredo para uma digestão bem sucedida é maximizar a área de superfície em mais que um jeito. A primeira forma de maximizar a área de superfície é pela comida. Exemplo: Digamos que eu morda uma maçã, agora é como uma pedra de maçã dentro da minha boca. Eu tenho enzimas na minha saliva que imediatamente começam a quebrá-la. Se eu engolir um pedaço grande inteiro, além de doer, o resto do meu sistema digestório vai penar para tratar dele, pois a maioria das enzimas e ácidos teriam a mesma dificuldade digerindo todo esse pedaço. Quando eu uso meus dentes para mastigar este pedação de maçã, de repente há o dobro, triplo, quádruplo da área de superfície da comida. Estou transformando a pedra em pedrinhas de maçã, talvez até mesmo em areia de maçã. Para humanos, a mastigação é chave, porque transformar a comida em pedaços menores permite ácidos e enzimas fazer o trabalho. Depois que os nossos dentes fizeram pedaços pequenos, os químicos os quebram ainda mais até que estejam finos o suficiente para nosso corpo absorver seus nutrientes.Não é só a área da superfície que é importante, a área de superfície do sistema digestivo é chave de todo processo também. A maioria da absorção de nutrientes acontece no intestino delgado, mas no nosso intestino delgado há várias pequenas dobras e pequenas fibras absorventes com fibras absorventes nelas. A digestão então começa pela boca. Exemplo: Como você pode ver, esse hot pocket é coberto de uma espécie de pão. Pão é um amido que se quebra em glicose. As glândulas na minha boca estão produzindo saliva, que contém amilase salivar, uma enzima destinada a quebrar amido e glicose. Quanto mais eu mastigo mais amilase chegará a todos os cantos do pão, por isso quanto mais mastigamos mais doce o pão fica. A amilase não faz muita diferença na carne ou no queijo, temos outras enzimas e ácidos que irão trabalhar neles mais tarde no sistema. Eu vou mastigar bem isso tudo agora,assim essas outras enzimas podem fazer o seu trabalho depois. Agora o hot pocket mastigado desceu pela minha faringe ou garganta, e para meu esôfago, que leva ao meu estômago. Na verdade, há uma tampinha chamada epiglote que fecha a traquéia quando eu engulo evitando que a comida entre no sistema respiratório. Essa bola de comida que acabei de engolir, se chama bolo alimentar e se movimenta como uma onda, numa ação muscular do esôfago para dentro do estômago. Essa concentração em forma de onda dos músculos lisos em torno do tubo do esôfago é o movimento peristáltico. É basicamente como o movimento do nosso sistema digestivo é feito. Meu bolo alimentar do hot pocket está no estômago agora, onde a comida realmente começa a ser manipulada. É como uma mistura de cimento que pode se contrair ou expandir com essas grandes dobras de músculos como um acordeão, chamadas rugas. O estômago vira e revira tudo várias vezes, misturando todos pedaços com seu coquetel de ácidos e enzimas chamado de suco gástrico. Suco gástrico é feito de ácido clorídrico e uma enzima chamada pepsina, muco e água. Ácido clorídrico tem um Ph de cerca de um, e é tão poderoso que se você colocar na mão ficaria com uma queimadura. O ácido faz as quebras e mata a maior parte das bactérias encontrados nos alimentos. A pepsina transforma proteínas em aminoácidos. Agora o muco é importante, ele está lá para proteger o estômago de forma que ele não se degira ele próprio e quando não temos muco suficiente, temos úlceras pépticas, o que acontece quando o revestimento interno do estômago entra em contato direto com o ácido. A água está lá para diluir tudo, porque o que queremos quando a comida deixa nosso estômago é quimo. Quimo é um tipo de grude molenga do qual você deve lembrar da última vez que teve uma infecção estomacal. Quando algo ruim está passando pelo seu trato digestivo, seu corpo não liga para a absorção dos nutrientes, pois só quer se livrar do quimo. De qualquer forma há uma válvula ou esfíncter entre o estômago e o intestino que regula a quantidade de quimo que entra no intestino delgado e quando entra nele. O comecinho do intestino delgado é chamado de duodeno. Aqui é onde a atividade do intestino delgado acontece, onde muitas coisas são absorvidas e secretadas, como o bicarbonato que neutraliza o ácido gástrico antes que ele vá além. O intestino delgado é a estaca zero para a troca celular de nutrientes e da quebra de gorduras. De novo, a razão pelo qual é tão eficiente na absorção é por causa do tamanha da sua área de superfície. Sobre sua área de superfície, ela vem de fato que, apesar do seu nome, seu intestino delgado é mega comprido, em que toda a parte interna é revestida por tecido epitelial e tem um monte de elevações e dobras nele - área de superfície máxima- nessas elevações e dobras há pequenas fibras de tecido chamadas vilosidades . Cada vilosidade tem capilares de forma a absorver nutrientes. Outra coisa que o intestino delgado faz com a ajuda de sua amiga vesícula biliar é quebrar gorduras. No topo de seu intestino delgado há um pequeno cano onde sais biliares produzidos no fígado e armazenados na vesícula biliar são esguichados para o intestino delgado. A bile funciona como detergente numa panela onde você acabou de fritar algo, é um emulsificador. Ela pega moléculas de gordura que têm medo de água e as quebra em ácido graxos e monoglicerídeos que podem ser absorvidos por todo tecido epitelial. Depois que a comida passa por metros e metros do intestino delgado, o quimo passa por outro esfíncter e entra no ceco, o início do intestino grosso. A função do intestino grosso é remover a maioria de água e sais biliares do quimo, assim não teremos diarréias constantemente. É chamado de grosso porque tem um diâmetro maior que o delgado, mas é muito mais curto. Também tenho que mencionar que no final do ceco, há um pequeno tubo onde p apêndice se encaixa . Por muito temos achamos que o apêndice era um vestígio sem valor de alguma estrutura que precisávamos mas em algum ponto da evolução deixamos de precisar. Estudos recentes mostram que a função do apêndice em humanos modernos é provavelmente atuar como um porto seguro para as boas bactérias que precisamos para ajudar na digestão de alimentos. Se você contrair um vírus ou comer alguma coisa estragada o que seu sistema digestivo diz é “sai deste corpo que não te pertence”, apêndice pega uma amostra das bactérias intestinais que põe para fora para ajudar a recolonizar depois de passar mal. A última etapa do sistema digestivo é fazer cocô. A comida pode ficar até três dias no seu trato digestivo e parte grande do tempo é gasto no intestino grosso . Na maior parte do tempo reabsorvendo a água em excesso do quimo e preparando seu cocô para a grande entrada no mundo. Quando termina ele passa pelos esfíncters preferidos de todos, os esfíncters anais. SISTEMA ENDÓCRINO A palavra hormônio é derivada do grego, e significa “despertar a atividade”. Os hormônios são mensageiros químicos que são feitos em um certo lugar do corpo e tipicamente vão até a outra parte do corpo, e então como sugerido pelo nome”despertam a atividade” determinam uma função para outro órgão. Portanto eles são um tipo de sinalização, uma maneira de comunicação entre uma parte e outra do organismo. Outra maneira de pensar sobre isso, é que o seu corpo consegue se comunicar diretamente. Por exemplo: nervos inervam músculos, e quando você quer contrair seu músculo, você recebe um sinal do seu cérebro, que vai pelo nervo, diretamente conectado ao músculo, fazendo com que haja contração. Considerando que os hormônios são mais como uma rede Wi-fi do corpo humano: eles são sem fio. Eles são produzidos num lugar, chegam à corrente sanguínea, que são como as ondas de sinal, e os hormônios exercem sua função em outra parte do corpo, à distância, sem diretamente, mecanicamente conectar uma parte do corpo com a outra. E os hormônios são um tipos específicos de proteínas , ou um tipo específico de componente químico ou são basicamente qualquer coisa que faz o que explicou? Eles são basicamente qualquer coisa, mas eles são classificados em duas grandes categorias: Há as pequenas moléculas, típicamente derivadas de aminoácidos, e também há as grandes proteínas, que podem ser centenas e centenas de aminoácidos em sequência. Entendi.. então qualquer coisa que tenha uma função específica é considerado um hormônio. E há outra coisa quando falamos em hormônios, que são três subcategorias , nós chamamos alguns deles de hormônios “endócrinos”, que são aqueles que ganham a circulação sanguínea e vão exercer sua função num lugar distante. Mas há outros que são chamados hormônios “parácrinos” e eles têm uma ação mais regional, portanto eles podem ser produzidos, por exemplo, por uma parte do organismo, e agir numa pequena distância deste local. E a terceira categoria, que seria a menos comum, são oshormônios “autócrinos”, eles são feitos diretamente numa certa célula, e agem nessa mesma célula ou numa célula vizinha, numa distância muito pequena. Os hormônios endócrinos são liberados bem longe, no organismo, e estão ligados a um receptor, os hormônios parácrinos tem uma ação local porque eles só conseguem viajar uma curta distância? Normalmente os hormônios parácrinos ganham a circulação sanguínea, mas a concentração dos receptores - os receptores finais, estão muito próximos do local de produção-, então os hormônios parácrinos tendem a ter uma ação regional devido a concentração de receptores que é muito próxima ao local de síntese. E os mesmos acontecem com os hormônios autócrinos, eles são produzidos e há uma grande concentração de receptores na própria célula. Os principais órgãos endócrinos, se localiza na cabeça, na base do cérebro e a estrutura laranja que seria a glândula pituitária. A pituitária é chamada de “glândula mestra” porque é nela que são produzidos os hormônios que agem nos outros órgãos. Então vou dar um exemplo, um dos hormônios feitos pela pituitária é chamado de hormônio estimulador da tireoide ou TSH. E depois que ele deixa a pituitária, ele ganha a circulação, e vai agir na tireóide onde há muitos receptores para TSH na superfície das células da tireoide, o TSH estimula a tireóide a fazer hormônio para a tireóide, tipicamente tiroxina (T4), ou triiodotironina (T3), esses são os dois principais hormônios circulantes da tireóide. E o que eles fazem? eles regulam o metabolismo, regulam o apetite, regulam a termogênese, regulam a função muscular - eles têm uma grande atividade em várias partes do corpo. Eles aumentam ou diminuem o metabolismo de todo o corpo. Mas a regulação final, se dá pela glândula pituitária, e depois falaremos do feedback negativo, porque como a glândula pituitária faz para parar de produzir TSH? Basicamente, é como um termostato, que consegue sentir o nível do hormônio da tireóide, e quando esses hormônios estão na quantidade certa, e não muito alta, ela vai diminuir o TSH que ela produz. Se os níveis estão muito baixos, isso vai estimular a produção de TSH para fazer com que a tireoide faça mais hormônios. Os outros hormônios, os principais. Além de produzir TSH, a pituitária também faz um hormônio chamado ACTH , hormônio adrenocorticotrófico, que age no córtex da adrenal ,e a adrenal é a glândula que fica logo acima dos rins e as camadas mais externas da adrenal são o córtex da adrenal, que é estimulado pela ACTH. Elas não tem relação com os rins, apenas estão em cima deles? Isso, eles apenas tem relação no rico fluxo sanguíneo , como o fluxo dos rins e acontecem de estar logo acima deles, mas elas não filtram o sangue ou exercem qualquer outra função dos rins. Então qual é o seu papel? as adrenais produzem seus hormônios , como cortisol, que regula o metabolismo da glicose, que mantém a pressão sanguínea e o bem estar e também produzem os mineralocorticóides, como a aldosterona, que é muito importante na regulação do balanço sal-água. Você tem também os andrógenos da adrenal. E esses três hormônios são os principais produzidos pelo córtex adrenal. O ACTH primeiramente regula o cortisol e os andrógenos da adrenal, e há outros sistemas que regula os mineralocorticóides, do qual vamos falar depois.
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