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Definição de Psicologia - É a ciência que estuda a mente e o comportamento. Aristóteles foi um dos primeiros filósofos de real importância para a Psicologia ao argumentar que nossos atos são controlados pela razão, e nela reside o raciocínio com base nos dados dos sentidos. Para Aristóteles, o mundo é dividido em orgânico e inorgânico. 
O Positivismo de Auguste Comte é uma corrente filosófica que tem como base a exaltação dos fatos. O conhecimento se afirma em uma verdade comprovada, utilizando o método experimental como um caminho para o pensamento científico, no qual a verdade comprovada é inquestionada. 
Concomitantemente, surgia na Europa, com John Locke, o pensamento empirista. A doutrina do empirismo foi definida explicitamente pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um “quadro em branco” (tábula rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação. Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. 
Psicologia Científica e Senso Comum 
Psicologia do Senso Comum ou Psicologia ingênua – é o conjunto de ideias, crenças e convicções transmitidas culturalmente e que cada indivíduo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam, sentem e pensam. As teorias construídas sobre o comportamento, pelo senso comum, em muitas ocasiões são auxiliares para a construção da teoria cientifica e, também, podem ser uma fonte de hipóteses. Em contraponto à teoria do senso comum, a Teoria Científica se dedica à descrição, à explicação, à previsão e ao controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo.
Teorias da Psicologia Psicanálise - surgiu na década de 1890 com Sigmund Freud. Para a Psicanálise os fatores inconscientes são essenciais à constituição de uma boa saúde mental, estando presentes nas mais diversas e ricas expressões do ser humano. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse da Psicanálise, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família.
 Behaviorismo - tem como base o estudo dos comportamentos animais controlados em laboratórios de acordo com os estímulos que lhes são apresentados. Possível a comparação entre os comportamentos animais e humanos , o que justifica seu percurso experimental. Pretende estudar comportamentos objetivos que podem ser observados. Skinner, fazendo uso de experimentos com animais, desenvolveu o conceito de condicionamento operante tomando como base as noções de punição, reforço positivo e reforço negativo. Em outras palavras, um comportamento vai ser controlado pelo que aconteceu antes e pelo que pode acontecer depois. Para o psicólogo, a Psicologia não poderia utilizar elementos não observáveis para explicar a conduta humana. 
Humanismo - a Psicologia Humanista surgiu como uma reação à análise exclusivamente feita ao behaviorismo. A Psicologia Humanista não tem como propósito fazer uma revisão ou adaptação de conceitos psicológicos já existentes, mas de ser uma nova contribuição na área da Psicologia. Seus principais teóricos foram Carl Rogers e Abraham Maslow. Na esfera organizacional, Maslow, em 1962, desenvolveu o conceito de motivação atrelado ao modelo de hierarquia de necessidades construída com base numa pirâmide (Pirâmide de Maslow), na qual as necessidades são assim firmadas. Na base na pirâmide estão as necessidades fisiológicas, em seguida, as necessidades de segurança, necessidades sociais, de estima, e no topo da pirâmide, as de autorrealização. 
Em outras palavras, primeiro buscamos satisfazer: 
1 – Fisiológicas - Necessidades fisiológicas, como fome e sono; 
2 - Segurança — emprego, família, saúde; 
3 – Sociais - Amizade, relacionamentos amorosos;
 4 – Status/ Estima - Necessidades de estima; 
5 – Autorrealização - Realização pessoal. 
Carl Rogers baseou seu trabalho no indivíduo, criando a chamada terapia centrada na pessoa (defende a não diretividade do terapeuta, do professor e apostando na liberdade de escolha dos seres humanos).
Gestalt - Para os psicólogos dessa linha teórica, toda percepção é uma gestalt, um todo que não pode ser compreendido pela separação em partes. Acreditam que uma pessoa percebe uma situação inteira em vez de seus elementos individuais. Assim, o todo é mais do que meramente a soma dos elementos, porque as pessoas tendem a organizar os elementos de uma situação e depois acrescentam os elementos da experiência passada. Isto é, o todo é mais que a soma das partes. Assim, de acordo com os pressupostos da Gestalt, para aprender um assunto, você deve, em primeiro lugar, ter uma visão de conjunto do texto, do fato, do livro e depois estudar as partes. Finalmente, ao juntar as partes, numa síntese, vai verificar que a totalidade (gestalt), a compreensão, o entendimento do texto não são apenas a soma das partes que você estudou. Segundo esses teóricos, as informações do meio externo são processadas em dois níveis: sensação e percepção. Apesar de ser possível diferenciá-los, sentir e perceber é, na realidade, um processo único, que é o da recepção e interpretação de informações. Entretanto, percepção não deve ser confundida com sensação. 
Sensação - é o dado não processado recebido por um indivíduo através dos sentidos, é como uma simples consciência dos componentes sensoriais e das dimensões da realidade (mecanismo de recepção de informações). 
Percepção - supõe as sensações acompanhadas dos significados que lhes atribuímos como resultado da nossa experiência anterior. Pode-se dizer que percepção é atribuição de significado à informação recebida pelos sentidos. É, portanto, a interpretação da sensação (estímulo) em base de seus atributos físicos, de seu relacionamento com suas cercanias e das condições presentes dentro do indivíduo em um ponto específico do tempo. Assim, a percepção está diretamente relacionada ao quadro de referência do indivíduo, e um único estímulo será percebido de modo diferente pelo mesmo indivíduo em ocasiões diferentes, dependendo das condições que se modificam.
RESUMO 
• A abordagem psicanalítica entende o comportamento humano como a resultante de 
um processo de motivação inconsciente; o comportamento é visto, basicamente, como 
uma expressão projetiva do mundo interno; 
• Para os behavioristas, o comportamento é resultante do condicionamento de reflexos 
inatos; 
• Para os humanistas, a terapia deve ser centrada na pessoa e não em teorias. 
• Os gestaltistas clássicos entendem o comportamento como processo perceptivo .

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