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Desafios da Longevidade no Brasil

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TEMA: “Os desafios do aumento da expectativa de vida no Brasil”
Com a melhoria na qualidade de vida proporcionada pelos avanços médicos, principalmente no que se diz a respeito da medicina preventiva, além da melhora no padrão social dos indivíduos, a expectativa de vida dos cidadãos aumentou. No entanto, esse crescimento da longevidade propiciou problemas em relação à manutenção de políticas públicas que atendam esse perfil populacional, além de desafios nos âmbitos sociais, culturais, econômicos e de saúde pública.
No campo econômico, o crescimento da expectativa de vida, ligado à queda da natalidade – ocasionada pelo desenvolvimento dos métodos anticonceptivos e pelo ingresso da mulher no mercado de trabalho- gera uma diminuição da produção e consequentemente um déficit para o país. Isso pode acarretar em problemas para a Previdência Social, que acaba por desenvolver regras especificas para o fornecimento da aposentadoria.
No âmbito da saúde, o aumento da longevidade pode acarretar consequências, pois é necessário viabilizar maiores investimentos para este campo, de forma a garantir o bem-estar do idoso. Assim, estes investimentos podem propiciar melhoras na saúde preventiva e no combate de doenças relacionadas a esta faixa etária. Além disso, isso pode acarretar no aumento do fornecimento de medicamentos necessários para estes indivíduos.
De acordo com o que afirma o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a sociedade atual apresenta identidades fragmentadas e modelos pré-estabelecidos. Desse modo, os idosos podem sofrer preconceito e exclusão, por serem estereotipados como sem utilidade, visto que passa a não integrar mais a área da população economicamente ativa. 
Considerando a problemática, é necessário que o governo desenvolva políticas públicas – como a ampliação de leis- que visem atender à este perfil populacional, como forma de garantir o bem-estar desses indivíduo. Além disso, é importante que o poder público invista em locais para a realização de exercícios e em médicos especializados, como forma de garantir que as necessidades do idoso sejam supridas. Por fim, é fundamental a criação de fóruns virtuais e presenciais, para discutir junto a sociedade a importância do bom tratamento para com o idoso e o seu papel na sociedade.
TEMA: “A intolerância religiosa no Brasil”
	O Brasil é um país multicultural por conta da miscigenação de povos existentes em seu território. A fusão de culturas e crenças europeias, indígenas e africanas gerou a diversificação religiosa brasileira atual. No entanto, a intolerância religiosa ainda é um problema no país, que pode acarretar em consequências nos âmbitos sociais, culturais e de ordem psicológica. 
	Segundo o sociólogo Gilberto Freire, em seu livro “Casa Grande Senzala”, o Brasil foi construído a partir da noção de que a casa grande é superior a senzala. Desse modo, a religião católica, provinda do ideal europeu, foi amplamente difundida no Brasil, tornando este o maior país católico do mundo. Frente a isto, a religiosidade africana, com sua influência no território brasileiro durante a colonização, gerou o sincretismo religioso em ritos como o candomblé e a macumba, que ainda são alvos do preconceito brasileiro, pelo fato de que a população relaciona esses ritos à figura do negro africano, gerando problemas sociais e culturais.
	Além disso, o sociólogo Gilberto Dimenstein, em seu livro “Cidadão de papel”, defende a ideia de que o cidadão tem direitos adquiridos, mas que não são usufruídos, por isso não saem do papel. Assim, a liberdade de culto religioso que é prevista na constituição, por muitas vezes não é respeitada e em alguns casos o agressor não é punido. Isso pode ocasionar na vítima consequências de ordem psicológica, como a depressão e a síndrome do pânico, gerando sequelas graves. 
	Considerando a problemática, é importante que o poder público amplie as leis que defendem a liberdade de expressão de culto, além de investigar e punir os agressores, por meio de medidas socioeducativas. Além disso, é importante que o governo promova a criação de fóruns presenciais ou virtuais, para discutir junto a sociedade o multiculturalismo brasileiro e o respeito para com as diversas manifestações religiosas. Por fim, é importante a ampliação do ensino religioso nas escolas, visto que, segundo a “tábula rasa” de John Locke, as crianças vão adquirindo conhecimentos para a formação do seu caráter, desse modo, terão a consciência da diversidade religiosa no Brasil.
TEMA: “Violência sexual contra mulheres”
	O direito de votar, a introdução no mercado de trabalho e a proteção legislativa, por meio da Lei Maria da Penha, são algumas das conquistas da figura feminina na sociedade brasileira. No entanto, as mulheres ainda são vítimas de crimes de caráter sexual, que são tolerados pela sociedade por conta da fixação de ideais históricos e culturais. Esse tipo de violência pode ocasionar consequências nos âmbitos sociais, psicológicos e de saúde pública.
O Brasil foi construído a partir da fusão das culturas europeia, – dos colonizadores portugueses- africana e indígena. Porém, é notória a maior influência dos valores europeus na sociedade brasileira, de modo a perpetuar ideais como o machismo. Desse modo, a fixação desse princípio, tornou a sociedade tolerante aos crimes sexuais cometidos contra as mulheres, de forma a culpa-las por conta do seu modo de vestir de se portar. 
Segundo o que afirma o sociólogo Gilberto Dimenstein, em seu livro “Cidadão de papel”, os direitos adquiridos, porém não usufruídos pelos indivíduos faz com que eles se tornem cidadãos de papel. Dessa forma, os direitos adquiridos pelas mulheres com a Lei Maria da Penha devem ser respeitados e vigorados, de forma a punir os agressores, pois este tipo de violência pode gerar consequências no âmbito psicológico e de saúde pública, como problemas de saúde, depressão e a timidez, gerando a exclusão social.
	Considerando a problemática, é necessário que o poder público adote medidas educativas e realize o acompanhamento psicológico do agressor, visto que, segundo o sociólogo Michel Foucault, em seu livro “Vigiar e Punir”, o encarceramento não é suficiente para acabar com a violência. Além disso, é fundamental a ampliação das redes de denuncia, por parte do governo. Por fim, é importante a criação de fóruns presenciais e virtuais, com profissionais das áreas de sociologia, antropologia e sociologia, para discutir junto a sociedade as consequências da agressão sexual contra mulheres.
TEMA: “Racismo na sociedade brasileira”
	O Brasil é um país que tem em sua estrutura de formação a multiplicidade de raças, que geraram a atual miscigenação da sociedade brasileira. No entanto, o preconceito racial ainda é um crime praticado no país por conta da fixação de ideais históricos e culturais. Desse modo, esse tipo de violência pode gerar consequências nos âmbitos sociais, culturais e de ordem psicológica. 
	De acordo com o que afirma o sociólogo Gilberto Freire, em seu livro “Casa Grande Senzala”, o Brasil foi construído a partir da ideia de que a casa grande é superior a senzala. Desse modo, a intensa atividade escravocrata - ocorrida no Brasil desde a colonização até meados do segundo império – foi o ápice para a construção de uma visão de que os negros pertencem a uma raça inferior.
	Segundo o conceito de “tábula rasa” do filósofo John Locke, as crianças são seres neutros que adquirem conhecimentos para a formação do seu caráter. Assim, a educação familiar racista pode levar a disseminação deste pensamento. Este tipo de violência pode gerar, no âmbito psicológico, diversas consequências como a depressão, o sentimento de rejeição e a timidez, que levam o individuo agredido a se tornar avesso ao convívio social. 
	Considerando a problemática, é necessário que o governo promova a ampliação de políticas públicas que condenam a discriminação racial, punindo os agressores, por meio de medidas socioeducativas. Além disso, é fundamentalque o poder público invista em centros de convivência para os indivíduos agredidos, como forma de incluí-los novamente no convívio social. Por fim, é importante a criação de fóruns virtuais e presenciais, com profissionais nas áreas de antropologia, psicologia e sociologia, a fim de discutir junto a sociedade as consequências do racismo e as suas origens.
“TEMA: A carência de saneamento básico e as consequências para a sociedade brasileira”
	Nas últimas décadas, o Brasil teve uma evolução na difusão dos serviços de saneamento básico, o que possibilita um aumento nas condições de vida da população brasileira. No entanto, a questão do saneamento básico no país ainda é um problema, principalmente no que se diz à respeito da distribuição desses serviços ao longo do território brasileiro. Dessa forma, esse problema de infraestrutura pode ocasionar consequências nos âmbitos sociais, econômicos, saúde pública e de ordem ambiental.
	De acordo com o que afirma o sociólogo Gilberto Dimenstein, em seu livro “Cidadão de papel”, os direitos dos cidadãos são por muitas vezes adquiridos, mas não usufruídos, gerando consequências para a sua condição de vida. Desse modo, a desigual distribuição dos serviços de saneamento básico no Brasil, pode gerar problemas relacionas a saúde pública, como o aumento dos casos de diarreia, amebíase, esquistossomose e teníase - acarretando em maiores gastos para com a saúde pública, por parte do governo.
	Em relação à questão ambiental, o ineficaz sistema de saneamento, em regiões mais pobres do país, pode acarretar no despejo no lixo e de esgoto de maneira inadequada. Dessa forma, gera consequências como a poluição aquática e do solo - promovida pelo líquido escuro produzido pelo lixo, denominado chorume, e pelos dejetos do esgoto – que contamina o lençol freático e diminui o potencial hídrico. Assim, os índices de mortalidade crescem pela ingestão de água e alimentos contaminados e o IDH (índice de desenvolvimento humano) do país decresce.
	Considerando a problemática, é importante que o governo invista na ampliação e distribuição dos serviços de saneamento básico, de modo a atender toda a população brasileira. Além disso, é necessário que o poder público invista na educação sanitária, principalmente nas regiões de maior mortalidade do país, para a conscientização da população e a prevenção de doenças relacionadas à falta de saneamento. 
“TEMA: A falta de ética na política”
	O Brasil é um país que instalou em seu território uma forma de política denominada democracia, que visa a escolha dos governantes pela população, esperando que estes a represente no poder e que tenham atitudes que visem o bem da maioria. No entanto, a falta de ética na política brasileira é problema notório na sociedade do país. Este, pode gerar consequências para os cidadãos nos âmbitos sociais e políticos.
	De acordo o que afirma o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, em seu livro “Raízes do Brasil”, a cultura do individualismo está enraizada no Brasil, pois nunca se teve um projeto de país e cidadania como principal objetivo dos colonizadores, estes queriam apenas atingir seus interesses. Desse modo, isso se reflete na política brasileira atual, de forma que não são raros os casos de corrupção, que gera uma insatisfação popular e a descrença na política.
	Segundo o que afirma o pedagogo Paulo Freire, em seu livro “Pedagogia do oprimido” a educação é a única forma de acabar com a situação de opressor e oprimido, por meio da formação do senso crítico do cidadão. Desse modo, a falta de investimentos nessa área, acarreta no crescimento da falta de altruísmo dos políticos, pois a população sem altos índices de educação não pode promover uma mudança no país. Isso, por sua vez, gera a falta de respeito dos políticos para com os direitos do cidadão, não cumprindo assim a sua função de fornecer uma melhor qualidade de vida para os indivíduos.
	Considerando a problemática, é importante, por parte das escolas, ampliar a discussão no currículo escolar sobre ciências políticas, nas matérias de geografia, sociologia e história, pois segundo a “tábula rasa” de John Locke, a criança é um ser neutro que adquire conhecimentos para a formação do seu caráter. Além disso, é importante que o poder público amplie a contratação de agentes investigadores para investigar os casos de corrupção na política e puna os criminosos com medidas socioeducativas. 
TEMA: “O voto como ferramenta para a mudança social”
O voto constitui a principal forma do exercício da democracia para o cidadão brasileiro, além de ser uma importante ferramenta de mudança social. Todavia, a maioria dos brasileiros não tem votado de maneira consciente e impulsionados pelo altruísmo, por muitas vezes não reconhecem a importância do voto e o seu poder de transformação.
A necessidade de bons gestores no poder representativo, que saibam administrar as verbas governamentais, promover a geração de emprego, e desse modo proporcionar a garantia dos direitos constitucionais do cidadão, é um dos principais objetivos da execução do sufrágio, que se for exercido de forma eficiente e crítico, poderá atender as necessidades da população.
 A descrença na política também pode levar o eleitor a escolhas mal pensadas, pois não são raros os casos de corrupção e falta de ética na politica brasileira, que aliados à impunidade, levam os brasileiros a não acreditarem na total integridade política, e desse modo, votarem no político que atenda apenas aos seus interesses pessoais.
Considerando a problemática, é importante que o poder público invista em educação, pois, segundo o pedagogo Paulo Freire esta liberta os brasileiros da situação de opressor e oprimido, gerando a mudança no país. Além dessa medida, deve-se criar fóruns presenciais e virtuais, com profissionais da área de antropologia, ciências políticas e sociologia, a fim de educar a sociedade sobre a democracia. Por fim, é necessário ampliar a discursão sobre ciência politicas no currículo escolar, introduzindo esta nas matérias de história, geografia e sociologia.
TEMA: “O turismo como fonte de geração de empregos e desenvolvimento social”
O Brasil apresenta um forte potencial turístico, por conta das suas belezas naturais e da diversidade cultural presente em seu imenso território. No entanto, com a não exploração da capacidade do turismo no país e a sua imagem estereotipada no exterior, por conta de problemas como os de infraestrutura e violência, tende a afastar os turistas estrangeiros.
O transporte público ineficiente e precário, que não fornece informações de qualidade para o deslocamento do turista, gera uma insegurança por parte dos estrangeiros em relação à acessibilidade no país. Além disso, a falta de profissionais especializados em línguas estrangeiras diversas dificulta a comunicação necessária entre esses indivíduos. 
 Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein, em seu livro “Cidadão de papel”, os cidadãos no Brasil têm direitos apenas no papel, que não são exercidos na prática de forma qualitativa. Esse é o caso da segurança brasileira para o estrangeiro, que vem sendo cada vez mais alvo da violência e por isso optam por não escolherem mais o Brasil para praticarem o turismo. Ademais, a infraestrutura de má qualidade e o problema de lixo nas ruas, provoca o afastamento do turista. 
A indústria do turismo sexual ainda é um atrativo para muitos estrangeiros. Esse, não se limita apenas a exposição de mulheres adultas, mas crianças e adolescentes são um objeto sexual muito valorizado no comércio internacional da prostituição. Desse modo, é importante desviar o foco do âmbito sexual, e reconhecer o grande potencial turístico no litoral e exterior do país, de forma a explorar o turismo ecológico e cultural.
Considerando a problemática, é importante melhorar a infraestrutura rodoviária, portuária e de aeroportos do país, de modo a proporcionar um transporte de qualidade ao turista e umamelhor condição de deslocamento. Ainda deve-se ampliar os cursos de turismo, relacionados à fala da língua estrangeira, como forma de proporcionar uma boa comunicação entre o estrangeiro e o profissional atuante. Por fim, é necessário formalizar os empregos informais, normalmente utilizados no âmbito turístico, de forma a garantir a estabilidade do profissional e o seu desenvolvimento. 
TEMA: “A exploração sexual de menores”
A exploração sexual de menores é proibida e prevista como crime segundo a Constituição de 1888 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No entanto, não são raros os casos de prostituição de crianças e adolescentes, impulsionados pela busca por alternativas para melhores condições de vida. Dessa forma, esse problema é significativo para a sociedade brasileira, nos âmbitos histórico, cultural, social e de saúde pública.
Na história do Brasil, a cultura da prostituição vem desde a exploração das negras africanas e indígenas, até o deslocamento das órfãs europeias para o país. Desse modo, essa prática continua enraizada na sociedade brasileira até os dias atuais. Além disso, após a abolição da escravidão, os africanos ficaram submetidos a condições de extrema miséria e pobreza, logo, a prostituição deu-se como umas das formas de sobrevivência. 
No âmbito da saúde pública, a prostituição gera disseminação das doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, além do aumento dos casos de abortos e gravidez precoce, que gera a perpetua dos casos de prostituição. Além disso, o fato de a sociedade civil não denunciar os casos de exploração sexual, torna-a omissa e coadjuvante da prática criminosa, sendo uma das responsáveis para a sucessão desta prática.
Assim como o pedagogo Paulo Freire relata, em seu livro “Pedagogia do oprimido”, a educação é a forma mais eficiente de acabar com condição de opressor e oprimido. Logo com a formação do senso crítico do jovem ele expande as alternativas para o seu desenvolvimento, sem ser preciso submeter-se à situação de exploração do corpo. 
Dada à complexidade da problemática, é fundamental a ação conjunta das polícias civil e militar, juntamente com o governo para a realização de uma maior fiscalização. Por sua vez a sociedade civil deve denunciar como forma de combater esse crime, em canais como o disque 100. Ademais, deve-se criar escolas de alto nível, em regiões com maior índice de prostituição infantil, com ensino integral, como forma de criar uma perspectiva de futuro para os menores.
TEMA: “Guarda compartilhada”
No Brasil, segundo dados do IBGE, mais de um quarto dos casais brasileiros separam-se antes de completar os cinco anos de casados. Isso ainda torna-se mais grave se for aliado aos frutos do casamento, os filhos. Desse modo, foi necessária a criação de leis que gerassem a divisão entre a guarda do filho. Assim, a atual lei que vigora é a da guarda compartilhada, que propõe uma participação igualitária no processo de formação do caráter da criança, tendo em vista a responsabilização e a entrega de encargos e tarefas equivalentes à ambas as partes.
A alienação parental, proporcionada pela criação dos filhos de maneira unilateral e alternada, como propõe a lei anterior, gera na criança o sentimento de temor e desprezo ao seu outro progenitor, tendo em vista que o responsável legal pela criança, o manipula de forma a gerar o afastamento da criança a este. Porém, com a nova legislação, o petiz tende a ter uma relação afetiva sem restrições entre os seus pais, por conta da equivalente participação destes na sua vida.
A instabilidade emocional do petiz, ainda é um problema gerado pela guarda alternada, porque este não reconhece a sua residência, de modo que o espaço é dividido de forma alternada entre os pais, ocasionando o não conhecimento do seu real espaço de origem e vivência, gerando problemas no âmbito do desenvolvimento psicológico da criança. Desse modo, é importante salientar que o filho deve ser considerado como um indivíduo único, e não um objeto de disputa e alternância entre os pais.
Ainda deve-se ter em mente os desafios gerados por essa nova adoção, pois os pais devem assumir posturas de maior grau de seriedade, de modo a esquecerem da possível má convivência, mantendo dessa forma uma boa relação entre si, em prol do bem-estar e dos interesses da criança, levando também a estabelecer decisões conjuntas. Assim, o tempo também deve ser dividido de forma equivalente, como forma de atender as necessidades da criança e manter a participação de ambos nos processos de desenvolvimento da mesma.
Dada a complexidade da problemática, é importante a revisão dos processos relacionados à lei, bem como o uso do relato dos genitores e da criança, de modo a estabelecer uma avaliação psicológica dos fatos, e decidir o que é melhor para a formação e desenvolvimento da criança. Além dessa medida, deve-se 
TEMA: “Obesidade infantil”
O desenvolvimento da indústria alimentícia propiciou um aumento na produção de alimentos industrializados. No entanto, o consumo desse tipo de alimentos com alto teor calórico associado à carência de exercícios físicos, pode trazer problemas de saúde para adultos e crianças. Desse modo, pode-se destacar a obesidade infantil, distúrbio que traz consequências nos âmbitos sociais e de saúde – seja física ou mental.
Assim como afirma John Locke, em seu conceito de “tábula rasa”, os menores são seres neutros que absorvem informações durante o processo de formação do seu caráter. Logo, as propagandas midiáticas, que desenvolvem peças publicitárias voltadas para o público infantil -que causam o encantamento das crianças por parte dos personagens, brindes e brinquedos oferecidos- levam estes ao consumo de produtos não saudáveis. 
No campo da saúde, a obesidade infantil pode levar o menor à desenvolver várias outros problemas, como: diabetes, hipertensão, colesterol elevado, risco de cáries e doenças no coração. Além disso, a criança pode ser vítima de distúrbios psicológicos como a depressão, pois segundo o sociólogo Zygmunt Bauman a sociedade apresenta cidadãos com identidades fragmentadas e padrões de beleza pré-estabelecidos, o que pode gerar o preconceito e a exclusão social do petiz que apresenta o sobrepeso.
Considerando a problemática, é necessário a criação de política públicas, por parte do governo, que aumentem os impostos sobre alimentos industrializados e de alto valor calórico, e reduzam a taxação de produtos light, diet e de frutas. Ademais, é importante que as escolas proíbam a comercialização de frituras e refrigerantes para os alunos, além de estimular a prática de esportes. Por fim, é necessário que os genitores introduzam um cardápio saudável nas refeições dos seus filhos e estipulem a quantidade de comidas danosas consumidas por estes. 
TEMA: “Obesidade”
Os casos de obesidade vêm aumentando no Brasil de forma exorbitante, por conta do consumo de alimentos com alto teor calórico e pela falta de realização de exercícios físicos. Desse modo, o uso de medicamentos a base de anfetaminas é essencial e indispensável para o controle do percentual de gordura do corpo dos indivíduos. No entanto, a referida aprovação da comercialização desses remédios para os pacientes, traz aliadas aos benefícios, consequências negativas.
 	Com o processo de liberação, o público de obesos mórbidos se tornam dependentes destes medicamentos, pois eles reduzem o peso por um determinado momento, e logo após interromper o seu uso, o indivíduo volta a adquirir peso. Assim, a falta de acompanhamento médico pode acarretar em prejuízos para o indivíduo. Além disso, estes podem ocasionar enfermidade como a hipertensão, problemas pulmonares e psíquicos.
	Segundo o sociólogo polonês Zigmunt Bauman, a sociedade apresenta cidadãos com identidades fragmentadas e padrões sociais de vida e beleza pré-estabelecidos. Dessa forma, os indivíduos impulsionados pela fixação em ideias de beleza, que não necessitam do medicamento, buscamalternativas no comércio ilegal e por muitas vezes no exterior. 
	Considerando a problemática, é necessário o acompanhamento médico periódico para os pacientes que consomem esses medicamentos, além da restrição do tempo de uso, de modo a evitar a dependência e garantir o bom resultado para o indivíduo. Além dessa medida, é importante que o poder público amplie o policiamento nas fronteiras, como forma de conter o comércio ilegal. Por fim, o governo deve desenvolver programas e locais propícios para a prática de exercício físico e reduzir os impostos de alimentos saudáveis, a fim de prevenir a obesidade.

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