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apostila de hidraulica resumida

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Capítulo 1 
 
1. Estudo sobre Instalação Predial de Água Fria 
 
1.1 Projeto 
 
1.1.1 Elaboração e responsabilidade técnica 
 
Todo e qualquer projeto, de instalação hidráulica predial, deve ser feito 
por um profissional projetista de nível superior, legalmente habilitado e com 
conhecimento na área afim, portanto este profissional deve ser qualificado 
para a elaboração do projeto hidráulico predial. 
 
1.1.2 Exigências a serem observadas em um projeto de instalação 
hidráulica predial 
 
As instalações prediais de água fria devem ser construídas de modo que 
atenda aos seguintes requisitos citados na NBR5626, que são: 
a) Preserve a potabilidade da água; 
b) Garanta o fornecimento contínuo de água, em quantidade 
adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o 
perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de 
utilização e demais componentes; 
c) Promova economia de água e energia; 
d) Possibilite manutenção de maneira fácil e econômica; 
e) Evite ruídos inadequados à ocupação do ambiente; 
f) Proporcione conforto aos usuários, prevendo peças de 
utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com 
vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências dos 
usuários. 
 
1.2 Tratamento de água 
 
O tratamento da água para o consumo é feito em Estações de 
Tratamento de Água, conhecida como ETA. Este tratamento é a retida das 
impurezas da água bruta, tornando-a assim uma água purificada. 
A captação da água bruta é feita em rios ou represas que possam suprir 
a demanda por água da população e das indústrias abastecidas levando 
em conta o ritmo de crescimento. Antes que vá para o sistema de 
distribuição de água através de adutoras, passa por um processo de 
tratamento com várias etapas. 
O processo de tratamento utiliza processos físicos e químicos para que a 
água adquira as propriedades desejadas que a torne própria para o 
consumo. 
 
 
As etapas do tratamento de água são: 
 
a) Oxidação - O primeiro passo é oxidar os metais presentes na água, 
principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se 
apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se cloro ou 
produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, 
assim, a sua remoção nas outras etapas de tratamento. 
 
b) Coagulação - A remoção das partículas de sujeira se inicia no 
tanque de mistura rápida com a dosagem de sulfato de alumínio ou 
cloreto férrico. Estes coagulantes, têm o poder de aglomerar a 
sujeira, formando flocos. Para otimizar o processo adiciona-se cal, o 
que mantém o pH da água no nível adequado. 
 
c) Floculação - Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de 
tal forma dentro dos tanques que os flocos misturam-se, ganhando 
peso, volume e consistência. 
 
d) Decantação - Na decantação, os flocos formados anteriormente 
separam-se da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques. 
 
e) Filtração - A água ainda contém impurezas que não foram 
sedimentadas no processo de decantação. Por isso, ela precisa 
passar por filtros constituídos por camadas de areia ou areia e 
antracito suportadas por cascalho de diversos tamanhos que retêm a 
sujeira ainda restante. 
 
f) Desinfecção - A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas 
ela recebe ainda mais uma substância: o cloro. Este elimina os 
germes nocivos à saúde, garantindo também a qualidade da água 
nas redes de distribuição e nos reservatórios. 
 
g) Correção do pH - Para proteger as canalizações das redes e das 
casas contra corrosão ou incrustação, a água recebe uma dosagem 
de cal, que corrige seu pH. 
 
h) Fluoretação - Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à 
Portaria do Ministério da Saúde. Consiste na aplicação de uma 
dosagem de composto de flúor (ácido fluossilícico). Reduz a 
incidência da cárie dentária, especialmente no período de formação 
dos dentes, que vai da gestação até a idade de 15 anos. 
1.3 Hidrômetro 
 
Os hidrômetros instalados pelas concessionárias de água são 
conhecidos como Unidades Medidoras de Consumo (UMC), este aparelho 
contabiliza o consumo mensal de água de uma determinada edificação. O 
padrão deve ter um afastamento de, no máximo, 1,50m (um metro e meio) 
em relação à testada do lote (muro de frente). No caso em que as posturas 
municipais exigirem um afastamento da fachada superior a 1,50m em 
relação à divisa do passeio, o padrão poderá ser deslocado, a critério da 
COPASA. Se você for instalar o padrão próximo ou paralelo ao padrão da 
CEMIG, observe que deverá existir uma distância mínima de 30 cm entre 
eles e os seus respectivos ramais internos. O local de instalação deve ser de 
fácil acesso, facilitando a leitura mensal do hidrômetro. 
1.3.1 Conheça o novo padrão para Hidrômetros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1.1 Como fazer a leitura no Hidrômetro da COPASA? 
 
Os números em preto no hidrômetro 
indicam o volume em m³. 
Os números em vermelho indicam o 
volume em litros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 Distribuição de água 
 
A distribuição de água potável em uma instalação hidráulica predial pode 
acontecer de três maneiras diferentes, que são: 
 
- Distribuição direta; 
- Distribuição indireta; 
- Distribuição mista. 
 
1.2.1 Distribuição Direta 
 
A distribuição direta da água potável em uma edificação acontece 
quando os pontos de utilização são alimentados diretamente sem que 
esta água passe por um reservatório de água, ou seja, não há 
armazenamento de água para o sistema. Este tipo de distribuição só 
será possível quando houver pressão suficiente e garantia do 
fornecimento contínuo de água. Neste caso a distribuição de água no 
interior da edificação se dá de forma ascendente. 
 
 
1.2.2 Distribuição Indireta 
 
A distribuição indireta da água potável em uma edificação exige o uso 
de um reservatório de água para o armazenamento da mesma. Neste caso, 
antes que a água chegue aos pontos de utilização ela passa por um 
reservatório. 
Neste tipo de distribuição quando a pressão da água não for suficiente 
para alcançar o reservatório superior da edificação, faz-se necessário o uso 
de um sistema de bombeamento de água para que a mesma chegue ao 
reservatório superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição indireta sem bombeamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição indireta com bombeamento 
 
1.2.3 Distribuição Mista 
 
Na maioria dos casos existentes em nossas edificações, a distribuição 
mista da água potável é que predomina. Neste tipo de distribuição temos 
pontos de utilização que são alimentados pela água que vêm do 
reservatório e temos pontos de utilização que são alimentados diretamente, 
sem que a água passe primeiro por um reservatório. 
 
 
1.3 Prescrições para reservatórios 
 
Segundo a norma NBR 5626 reservatórios devem ser projetados e 
construídos de maneira que: 
 - Sejam perfeitamente estanques; 
 - Possua paredes lisas, executadas com materiais que não alterem a 
qualidade da água e que resistam ao ataque da mesma; 
 - Impossibilite o acesso de elementos que poluam ou contaminam a 
água; 
 - Possua abertura para inspeção, limpeza e eventuais reparos e que 
sejam dotados de extravasor; 
 - Tenha canalização para esgotamento e, quando a área do fundo for 
superior a 2m2, este deverá ser inclinado a fim de permitir o seu perfeito 
esvaziamento. 
 OBS.: Alguns Códigos Municipais estabelecem que os reservatórios 
com capacidade superior a 4.000 litros devem ser divididos em dois 
compartimentos iguais, sendo estes interligados através de um barrilete. 
 
 
 
 
1.4 Dimensionamento de Reservatório e Alimentador Predial 
 
Segundo a NBR 5626 o volume de água reservado para uso doméstico 
deve ser no mínimo, o necessário para 24 h deconsumo normal no edifício, 
sem considerar o volume de água para combate a incêndio. 
No caso de residência de pequeno tamanho, recomenda-se que a 
reserva mínima seja de 500L. 
Para realizar este cálculo, é necessário saber quantos litros de água 
cada pessoa consome em média por dia, dependendo do tipo de edificação 
conforme a tabela abaixo. 
 
 
 
Também é necessário saber o número de pessoas que se têm ou que 
se terá no local para onde estamos realizando o cálculo. Se não se sabe ao 
certo o número de pessoas, consideremos a seguinte tabela. 
 
 
 
 OBS: O volume de água reservado para combate a incêndios é 
determinado de acordo com a área da edificação e finalidade da edificação. 
Normalmente esta reserva é estimada entre 15% a 20% do consumo diário. 
 Em caso de edifícios com mais de três pavimentos ou em casos 
especiais, onde o volume de água para o consumo diário for muito elevado, 
faz-se necessário a divisão deste volume total em dois reservatórios que 
são reservatório superior e inferior, reservando um percentual de 40% e 
60% respectivamente. 
 
 
1.5 Sistema Elevatório de Água 
 
 Para a elevação da água do reservatório inferior até o reservatório 
superior utiliza-se a bomba, que uma máquina geratriz hidráulica. A 
operação realizada pela bomba, em virtude da energia transmitida pela 
mesma ao liquido, deslocando de um reservatório a outro, denomina-se 
bombeamento. 
 O bombeamento será realizado através do sistema elevatório, mostrado 
na figura ao lado, que se constitui de: 
 
 - Reservatório inferior; 
 - Válvula de pé e crivo; 
 - Tubulação de sucção; 
 - Conjunto motor bomba; 
 - Tubulação de recalque; 
 - Válvula de retenção vertical; 
 - Registro de gaveta ou esfera; 
 - Tubulação de recalque; 
 - Reservatório superior. 
 
 Além dos itens listados acima, o sistema elevatório de água ainda deve 
ser provido de regulador para o nível de água tanto no reservatório superior 
quanto no reservatório inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tubulação de Sucção: As linhas de sucção deverão ser projetadas e 
construídas obedecendo aos requisitos técnicos mínimos, conforme 
abaixo: 
- A sucção deve ser a mais curta possível, nunca ultrapassando a 7,50 
m, que e o limite prático. Sempre que possível deve ser inferior a 
5,00 m; 
- A altura de sucção somada às perdas de carga e a pressão do vapor 
d'água não deverão ultrapassar os limites práticos de capacidade de 
sucção das bombas, indicados pelos fabricantes; 
- Deverá ser estanque, evitando assim a entrada e formação de bolas 
de ar; 
- A redução entre a bomba e a tubulação de sucção deverá ser 
excêntrica, evitando assim a formação de bolhas de ar; 
- O registro de gaveta deverá ser colocado na horizontal (haste na 
horizontal), para evitar também a formação de bolhas de ar; 
- A válvula de pé deverá ser bem dimensionada e especificada e deve 
ficar a 30 cm do fundo; 
- Para impedir que objetos estranhos danifiquem a bomba, um crivo 
deverá ser instalado no início da sucção, tendo 3 a 4 vezes a área da 
tubulação. 
 
 Tubulação de Recalque: As linhas de recalque deverão ser projetadas 
e construídas obedecendo aos requisitos técnicos mínimos, conforme 
abaixo: 
- Colocar na saída da bomba, em primeiro lugar, uma válvula de 
retenção e depois um registro de gaveta ou esfera. 
 A válvula de retenção irá proteger a bomba contra: 
- Pressão excessiva. 
- Efeito do golpe de aríete, quando da parada da bomba e também a 
possibilidade da mesma girar em sentido contrário. 
- O registro de gaveta tem por finalidade possibilitar a manutenção. 
 
 
1.6 Partes Integrantes de Uma Instalação hidráulica 
 
 Instalação predial é o conjunto de canalizações, aparelhos e dispositivos 
hidráulicos de controle, empregados no abastecimento e distribuição de 
água em uma residência. Para facilitar a compreensão e estudo, este 
conjunto foi dividido em partes que são: 
 
 - Água Fria: Água à temperatura dada pelas condições do ambiente. 
 
- Água Potável: Água que atende ao padrão de potabilidade 
determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. 
 
- Hidrômetro: Unidade Medidora Consumo (UMC). 
 
- Alimentador Predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a 
um reservatório de água de uso doméstico. 
 
- Reservatório Inferior: É próprio dos edifícios com vários andares. A 
água que fica depositada neste reservatório é recalcada para o 
reservatório superior, através de moto – bombas. Este reservatório 
compreende em media 60% do volume total de água reservado para o 
abastecimento do edifício. 
 
- Conjunto Motor Bomba: Conjunto formado por um motor elétrico e 
uma bomba, que pode ser de vários tipos, dentre eles estão, as bombas 
centrífugas, bomba de pistão, de diafragma, etc. Os conjuntos de moto - 
bombas, ficam instaladas próximo aos reservatórios inferiores, tendo em 
geral, duas motos - bombas, uma destina-se à reserva em caso de 
defeito da outra. 
 
- Instalação Elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água 
em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na 
fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo 
direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de 
abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um 
equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização 
localizados. 
 
- Reservatório Superior: São caixas que ficam na laje ou forro das 
edificações, e destina-se ao suprimento de água por gravidade. É sabido 
que, quanto mais alto estiver o reservatório, maior será a pressão 
hidráulica exercida nas tubulações. Destas caixas nascem os barriletes, 
as colunas de distribuição e as colunas destinadas ao combate de 
incêndios. 
 
- Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam 
as colunas de distribuição ou prumadas, quando o tipo de abastecimento 
é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser 
considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou 
diretamente ligada à fonte de abastecimento particular. 
 
- Prumada: São tubulações verticais que em prédios derivam dos 
barriletes e alimentam todas as colunas de distribuição dos 
apartamentos. 
 
- Coluna de Distribuição: Tubulação vertical que pode derivar de 
barriletes, diretamente do fundo das caixas d’água ou das prumadas. 
Estas colunas, no interior das residências são dotadas também de 
registro geral e se destinam ao abastecimento dos ramais de 
alimentação. 
 
- Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a 
alimentar os sub-ramais. 
 
- Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização. 
 
- Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a 
partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. 
Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta 
extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que 
se destina. 
 
 
1.7 Princípios Básicos 
 
Os princípios básicos de uma instalação hidráulica predial são: 
 
- Força; 
- Pressão; 
- Vazão; 
- Velocidade; 
- Perda de Carga; 
- Golpe de aríete. 
 
1.7.1 Força e Pressão (hidrostática) 
 
Hidrostática é a parte da física que estuda as forças exercidas por e 
sobre fluidos que estão em repouso. 
Conceito de pressão: A grandeza dada pela relação entre a intensidade 
da força que atua perpendicularmente e a área em que ela se distribui é 
denominada pressão (p). 
Assim se uma força de intensidade 1Kgf estiver aplicada 
perpendicularmente à área de 1cm², a pressão sobre ela será p=1kgf/1cm², 
ou p=1kgf/cm². 
Sendo F a intensidade da resultante das forças distribuídas 
perpendicularmente em uma superfície de área A, a pressão p é dada pela 
relação: 
p = F / A 
 A pressão que a água exerce sobre uma superfíciequalquer, só 
depende da altura do nível da água até essa superfície. Podemos então dizer 
que: A pressão não depende do volume do recipiente e sim da altura, ou 
melhor, da gravidade. 
Exemplo: Princípio dos vasos comunicantes. 
 
 
 
Níveis iguais originam pressões iguais. A pressão não depende da forma 
do recipiente. 
Nos edifícios, o que ocorre com a pressão exercida pela água nos 
diversos pontos das canalizações é o mesmo que nos exemplos anteriores, 
isto é, a pressão só depende da altura do nível da água, desde um ponto 
qualquer da tubulação até o nível da água no reservatório. 
Exemplo: Em qual das situações há maior pressão manométrica na 
extremidade da tubulação? 
 
 
1.7.1.1 Pressões Mínimas e Máximas 
 
Segundo a NBR 5626/98, em condições dinâmicas (com escoamento), a 
pressão da água nos pontos de utilização deve ser estabelecida de modo a 
garantir a vazão de projeto indicada na tabela (pág. anterior) e o bom 
funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer 
caso, a pressão não deve ser inferior a 10kPa, com exceção do ponto da 
caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até 
um mínimo de 5kPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária 
onde a pressão não deve ser inferior a 15kPa. Em qualquer ponto da rede 
predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas (com 
escoamento) não deve ser inferior a 5kPa. Em condições estáticas (sem 
escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede 
predial de distribuição não deve ser superior a 400kPa. A ocorrência de 
sobrepressões (Pressão de Serviço) devidas a transientes hidráulicos deve 
ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões 
são admitidas, desde que não superem o valor de 200kPa. 
No caso de edifícios de grande altura devem ser tomadas precauções 
especiais para limitação da pressão e a velocidade da água em função de: 
ruído, sobrepressões provenientes de golpe de aríete, manutenção e limite 
de pressão nas tubulações e nos aparelhos de consumo, limitada pela NBR 
5626/98 em 40 mca. Portanto, não se pode ter mais de 13 pavimentos 
convencionais (pé-direito de 3,00 m × 13 = 39,0 m), abastecidos 
diretamente pelo reservatório superior, sem a necessária proteção da 
instalação. 
Nos esquemas a seguir podem ser vistas soluções para este caso, com 
a utilização de válvulas redutoras de pressão ou de reservatórios 
intermediários. Devido às dificuldades executivas, à necessidade de 
manutenção e às concepções arquitetônicas e econômicas, não é desejável 
se utilizar áreas no interior da edificação para colocação de válvulas de 
quebra-pressão e, geralmente, opta-se pela utilização destas válvulas no 
subsolo do edifício. 
 
 
 
 
 
1.7.2 Vazão 
 
A instalação predial de água fria deve ser dimensionada de modo que a 
vazão de projeto estabelecida na tabela seja disponível no respectivo ponto 
de utilização, se apenas tal ponto estiver em uso. 
 
 
A rede predial de distribuição deve ser dimensionada de tal forma que, 
no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização, a vazão 
de projeto, estabelecida na tabela, seja plenamente disponível. No caso de 
funcionamento simultâneo não previsto pelo cálculo de dimensionamento 
da tubulação, a redução temporária da vazão, em qualquer um dos pontos 
de utilização, não deve comprometer significativamente a satisfação do 
usuário. Especial atenção deve ser dada na redução da vazão em pontos 
de utilização de água quente provocada por vazão simultânea acentuada 
em ramal de água fria do mesmo sistema, afetando a temperatura da água 
na peça de utilização de água quente ou de mistura de água quente com 
água fria. Para tanto, recomenda-se projetar e executar sistemas 
independentes de distribuição para instalações prediais que utilizam 
componentes de alta vazão, como, por exemplo, a válvula de descarga 
para bacia sanitária. A mesma recomendação se aplica a tubulações que 
alimentam aquecedores. 
 
 
 
 
 
 
1.7.2.1 Vazões no Abastecimento de Reservatório 
 
Nos pontos de suprimento de reservatórios, a vazão de projeto pode ser 
determinada dividindo-se a capacidade do reservatório pelo tempo de 
enchimento. No caso de edifícios com pequenos reservatórios 
individualizados, como é o caso de residências unifamiliares, o tempo de 
enchimento deve ser menor do que 1 h. No caso de grandes reservatórios, 
o tempo de enchimento pode ser de até 6 h, dependendo do tipo de edifício. 
 
 
1.7.3 Velocidade 
 
As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da 
água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 
3m/s. 
 
 
 
1.7.4 Perda de Carga 
 
1.7.4.1 Distribuída 
 
Até agora falamos e, inclusive demonstramos, que a pressão só varia se 
variarmos a altura da coluna de água. Como se explica, então, o fato de que 
podemos aumentar a pressão, em um chuveiro, por exemplo, simplesmente 
aumentando o diâmetro da tubulação que abastece esse chuveiro? 
Vamos imaginar que a água que escoa em um tubo seja composta de 
minúsculas bolinhas. 
Verificações práticas mostram que o escoamento dos líquidos nas 
tubulações pode ser turbulento. Isto é, com o aumento da velocidade, o 
líquido passa a se comportar de forma agitada, causando grandes choques 
entre as suas partículas. 
 
Além desses choques, verifica-se que ocorrem também atritos entre 
cada uma dessas partículas e suas vizinhas, durante o escoamento. Esses 
atritos, assim como os choques, causam uma resistência ao movimento, 
fazendo com que o líquido perca parte da sua energia. É o mesmo que 
dizer: “O líquido perde pressão”. Isto ocorre, em grande parte, devido à 
rugosidade das paredes da tubulação, ou seja: “Quanto mais rugoso for o 
material do tubo, maior será o atrito interno, assim como maiores serão os 
choques das partículas entre si. Conseqüentemente, a perda de energia do 
líquido será maior”. 
Esta perda de energia e que se traduz em forma de perda de pressão é 
o que nós denominamos de “perda de carga”. 
 
 
 
1.7.4.2 Localizada 
 
A perda de carga localizada ocorre nos casos em que a água sofre 
mudanças de direção. Como por exemplo: Na passagem por joelhos, tês, 
reduções, registros, etc. 
 
 
1.7.4.3 Cálculo de Perda de Carga 
 
Segundo a NBR 5626/98, a perda de carga distribuída depende do seu 
comprimento e diâmetro interno, da rugosidade da sua superfície interna e 
da vazão. Para calcular o valor da perda de carga nos tubos, recomenda-se 
utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto 
aos fabricantes dos tubos. Na falta dessa informação, podem ser utilizadas 
as expressões de Fair-Whipple-Hsiao indicadas a seguir. 
Para tubos rugosos (tubos de aço-carbono, galvanizado ou não): 
 
J = 20,2 x 106 x Q1,88 x d- 4,88 
 
Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre): 
 
J = 8,69 x 106 x Q1,75 x d- 4,75 
 
onde: 
 
“J” é a perda de carga unitária, em quilopascals por metro; 
“Q” é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo; 
“d” é o diâmetro interno do tubo, em milímetros. 
 
Segundo a NBR 5626/98, a perda de carga localizada, deve ser 
expressa em termos de comprimentos equivalentes desses tubos. A tabela 
a seguir apresenta esses comprimentos para os casos de equivalência com 
tubos lisos. 
Quando for impraticável prever os tipos e números de conexões a serem 
utilizadas, um procedimento alternativo consiste em estimar uma 
porcentagem do comprimento real da tubulação como o comprimento 
equivalente necessário para cobrir as perdas de carga em todas as 
conexões; essa porcentagem pode variar de 10% a 40% do comprimento 
real, dependendo da complexidade de desenho da tubulação, sendo que o 
valor efetivamente usado depende muitoda experiência do projetista. 
 
 
 
 
 
 
 
1.7.5 Golpe de Aríete 
 
O Golpe de aríete é um fenômeno comum em situações onde há 
escoamento transitório no interior de um conduto forçado, que é 
caracterizado pela dependência de suas variáveis (pressão e velocidade, ou 
carga e vazão) em relação ao tempo. 
Em hidráulica, um transitório hidráulico em conduto forçado caracteriza-
se pela ocorrência de ondas de pressão que são propagadas ao longo da 
tubulação sempre que, por algum motivo, o escoamento sofra (i) aceleração 
ou (ii) desaceleração. 
Tomando a segunda lei de Newton uma variação da aceleração da 
massa de fluido provocará o surgimento de variação de pressão. As ondas 
de pressão então propagam-se ao longo da tubulação, sofrendo reflexões 
nas extremidades, sofrendo mudanças de amplitudes (de positivas para 
negativas), perdendo a intensidade na medida em que a energia é 
dissipada. 
Portanto, define-se como golpe de aríete a variação brusca de pressão, 
acima ou abaixo do valor normal de funcionamento, devido a mudanças 
"bruscas"1 da velocidade da água. As causas principais deste fenômeno 
são as manobras instantâneas das válvulas. Este fenômeno, além de 
provocar ruídos altos, semelhantes a marteladas em metal, pode também 
provocar o rompimento de tubulações e danificar instalações. 
 
 
Capítulo 2 
 
2. Tipos de Tubos 
 
- PVC roscável 
- PVC soldável 
- Ferro galvanizado 
- Cobre 
- CPVC 
- Polipropileno 
- Pex 
- Gerpex 
 
2.1 PVC Roscável 
 
Os tubos roscáveis possuem maior espessura de paredes que seus 
equivalentes da linha soldável. Isto ocorre para compensar uma parte desta 
espessura de parede que é perdida quando da abertura da rosca. Por esse 
motivo os tubos roscáveis apresentam vantagens em instalações aparentes, 
contra eventuais choques ou impactos que possam ocorrer. Além disso, o 
sistema roscável, facilita a desmontagem e remanejamento da instalação 
nos casos de redes provisórias. 
Execução de juntas: 
 
 
Para tubos de ferro galvanizado, seguir o mesmo esquema usando 
porem tarraxa própria para ferro galvanizado e óleo lubrificante para 
abertura das roscas. Os tubos de PVC roscável e os tubos de ferro 
galvanizado são fabricados com suas bitolas cotadas (medidas) em 
polegadas (medida anglo-saxônica de comprimento equivalente a 25,4 mm 
nos EUA e 25 mm no Reino Unido. Um acordo industrial atribuiu-lhe o valor 
comum de exatamente 25,4 mm) e as mais usadas são: 
 
 ½” Lê-se: Meia polegada. 
 ¾” Lê-se: Três quartos de polegada. 
1” Lê-se: Uma polegada. 
1 ¼” Lê-se: Uma polegada e um quarto de polegada. 
1 ½” Lê-se: Umas polegada e meia. 
2” Lê-se: Duas polegadas. 
 
Obs.: A polegada que usamos para tubos é ¼ maior do que a polegada 
usada para ferragens. 
 
2.2 PVC Soldável 
 
Os tubos e conexões soldáveis têm como principal vantagem, a sua 
facilidade de instalação, já que dispensa equipamentos ou ferramentas mais 
sofisticadas, o que se traduz por uma maior economia de mão de obra e do 
preço por metro instalado. Os tubos devem ser cortados 
perpendicularmente ao eixo longitudinal dos mesmos. Depois desta 
operação, chanfrar com lima as suas extremidades. 
 Execução de juntas: 
 
 
2.3 Ferro Galvanizado 
 
Os tubos e conexões de ferro galvanizados, são utilizados em 
instalações prediais de água fria, água quente e instalações para auxílio ao 
combate a 30 incêndios, instalações de gás, dentre outras. Devem ser 
fabricados de acordo com a especificação NBR 5580 da ABNT que prevê 
classes diferentes de pressões. 
Os tubos e conexões utilizados em instalações prediais são de classe 
média, com as seguintes características: têm baixo teor de carbono; são 
submetidos a pressões de teste de 5000 Kpa (500 m.c.a); são fabricados 
em varas de 6 metros, com roscas nas duas extremidades. Para dar 
resistência à corrosão, os tubos e conexões são galvanizados pelo 
processo de imersão a quente, em zinco fundido. Neste processo de 
galvanização o zinco com a superfície do ferro formando uma camada muito 
aderente e de difícil remoção. Os tubos são fabricados a partir de chapas de 
aço ou lingotes de aço. Sendo de chapas, são dobrados e soldados, 
constituem os chamados "tubos com costura"; os "tubos sem costura" são 
fabricados por laminação ou por extrusão. 
A norma brasileira de roscas para tubos, NBR 5580 (DIN 2440), cônicas 
e paralelas, é denominada NBR 6414 (DIN 2999) e baseada nas 
recomendações ISSO 7/1 (rosca cônica) e ISSO R-228 (rosca paralela). 
Estas roscas são conhecidas como roscas BSP (British Standards Pipe). A 
rosca conhecida como rosca NPT (National Pipe Taper) é baseada na 
norma ANSI/ASME B 1.20.1. A forma das roscas são distintas. As principais 
diferenças das roscas são a altura do filete, o ângulo do filete e o formato da 
crista e raiz e o comprimento do passo. A altura do filete de uma rosca NPT 
é maior que da rosca BSP, portanto a espessura da parede de uma rosca 
NPT terá que ser também maior. 
- CONEXÕES BSP-BAIXA PRESSÃO classe 10 - (conforme ABNT NBR 
6414) para condução de água, gás, vapor, óleo, etc., em instalações 
domiciliares e hidráulicas. Segundo as recomendações da ABNT 6414 e 
ISSO 7/1 ou DIN 2999, as roscas internas (fêmea) são usinadas na forma 
cilíndrica e as externas (machos) na forma cônica. 
- CONEXÕES NPT-MÉDIA PRESSÃO classe 300 - (conforme ANSI 
B2.1) próprias para instalações industriais em linhas sujeitas a elevadas 
pressões e altas temperaturas. 
Definições importantes: 
 
2.4 Cobre 
 
Os tubos e conexões de cobre, são fabricados com 99,9% de cobre e 
0,1% de fósforo, nos diâmetros de 15mm (1/2”) a 104mm (4”). São 
empregados em instalações de água quente, fria, canalização de gás, 
incêndio, energia solar e coluna de incêndio. Podem ser encontrados em 
três classes de acordo com as espessuras de parede: Classe “E”, Classe 
“A”e Classe “I”. 
Classe E (edificações): Tubo de parede fina, projetado para emprego 
em instalações hidráulicas prediais de água quente e fria. 
Classe A (Aerozóis): Tubo de parede intermediária que possui as 
mesmas características do tubo classe “E” sendo mais utilizado para 
instalações de gás. 
Classe I (industrial): Tubo de parede mais grossa sendo mais utilizado 
para instalações de alta pressão. Por ser o cobre, ótimo condutor de calor, 
as instalações de água quente feitas com tubos desse material devem ser 
providas de isolamento térmico. A montagem de uma rede em tubos e 
conexões de cobre é feita através de solda branca (liga de estanho). 
Execução das juntas: 
 
 
 
 
Obs.: Em conexões com diâmetros entre 15mm e 28mm, que são as 
medidas mais comuns em instalações residenciais, a quantidade correta de 
solda é aproximadamente igual ao diâmetro da conexão. Por exemplo, 
28mm de solda para uma conexão de 28mm. 
 
 
2.5 CPVC 
 
A matéria prima para fabricação de tubos e conexões é o CPVC 
(policloreto de vinila clorado), que proporciona resistência a condução de 
líquidos sob pressões e altas temperaturas. Os tubos de CPVC, são 
fabricados nos diâmetros externos (DE) 15mm, 22mm e 28mm, 35mm, 
42mm, 54mm, 73mm, 89mm, 114mm(diâmetros de referência ½”, ¾”e 1”) 
em barras de 3m com pontas lisas, e são dimensionados para trabalharem 
com as seguintes pressões de serviços: 
- 6 KgF/cm2 ou 60 m.c.a conduzindo água a 800 C. 
- 24 KgF/cm2 ou 240 m.c.a conduzindo água a 200 C. 
 
OBS: Os tubos e conexões de CPVC não são indicados para condução 
de “vapor”. 
 
Características: 
- Junta soldável a frio através de processo químico. 
- Facilidade de instalação devido à rapidez e facilidade na execução das 
juntas. 
- Isolamento: devido a sua baixa condutividade térmica, não exige a 
aplicação de isolantes térmicos. 
 
 
2.6 PPR (Polipropileno CopolímeroRandom – Tipo 3) 
 
O PPR (Polipropileno Copolímero Random - Tipo 3) é fabricado de 
acordo com a NBR 15813 - Sistemas de tubulações plásticas para 
instalações prediais de água quente e fria. O PPR é fabricado com 
matérias-primas de estruturas homogêneas e compactas, que resultam em 
um produto de baixa rugosidade. Com paredes internas extremamente 
lisas, o atrito entre o fluido e o tubo e baixo. 
Execução das juntas: O processo de soldagem por termofusão é prático 
e muito simples em relação a outros processos de soldagem tradicionais. 
Com o auxilio do Termofusor, ferramenta especialmente desenvolvida para 
esta atividade, o tubo e a conexão são unidos molecularmente a uma 
temperatura de 260° C, formando um sistema contínuo entre tubos e 
conexões. 
 
 
2.7 Diâmetros Equivalentes das Tubulações 
 
 
Capítulo 3 
 
3. Dimensionamento 
 
Devemos dimensionar a instalação hidráulica para que o uso de um 
aparelho ou peça sanitária seja satisfatório e não prejudique o 
funcionamento de outras partes da instalação. Os métodos mais utilizados 
pelos projetistas para dimensionamento de instalações hidráulicas são os 
"Sistema Máximo Provável" e “Sistema Máximo Possível”. 
Sistema máximo provável: Admite-se que, nem todas as peças sejam 
usadas ao mesmo tempo. Mas existe a possibilidade de algumas 
funcionarem ao mesmo tempo. Cada peça terá um diâmetro mínimo e será 
atribuído a ela um "peso" que representa a influência da mesma no 
funcionamento da instalação. 
Sistema máximo possível: Admite-se que todas as peças sejam 
usadas ao mesmo tempo. 
 
 
 Tabela para sistema máximo provável e máximo possível 
 
 Nomograma para sistema máximo provável e máximo possível 
 
 
Capítulo 4 
 
4. Instalação Predial de Água Quente 
 
As instalações de água quente destinam-se a banhos, higiene, utilização 
em cozinhas (na lavagem e na confecção de refeições), lavagem de roupas e a 
finalidades médicas ou industriais. Segundo a norma NBR 7198/82 as 
instalações de água quente devem proporcionar: 
- Garantia do funcionamento de água suficiente, sem ruído, com 
temperatura adequada e pressão necessária ao perfeito 
funcionamento das peças de utilização; 
- Preservação rigorosa da qualidade da água. As temperaturas mais 
usuais são: 
- Uso pessoal em banhos ou para higiene - 35 a 500C 
- Em cozinhas (dissolução de gorduras) - 60 a 700C 
- Em lavanderias - 75 a 850C 
- Em finalidades médicas (esterilização) - 1000C ou mais. 
 
O abastecimento de água quente é feito em encanamentos separados 
dos de água fria e pode ser de três sistemas: 
 
1- Aquecimento individual ou local; 
2- Aquecimento central privado (domiciliar); 
3- Aquecimento central do edifício; 
 
Aquecimento individual ou local: A água fria é retirada das colunas 
normais de abastecimento; o contato com uma fonte de produção de calor 
(gás, óleo, eletricidade, etc.) aumenta sua temperatura, ficando em condições 
de utilização. Localizam-se em geral nos banheiros ou cozinhas e atendem a 
poucos aparelhos. Os aquecedores são instantâneos (ou de passagem). 
 
Aquecimento central privado: Há uma instalação central para a unidade 
residencial, de onde partem as tubulações para diversos pontos de utilização 
(banheiros, toalete, etc.). Os aquecedores são de acumulação. 
 
Aquecimento central do edifício: Há uma instalação geral, 
normalmente no térreo ou subsolo, de onde partem as ligações de água quente 
para as diversas unidades do edifício. 
 
Os meios usados para aquecer a água podem ser classificados em: 
- Energia elétrica: resistência; 
- Combustíveis sólidos: madeira, carvão, etc.; 
- Combustíveis líquidos: álcool, querosene, gasolina, óleo, etc.; 
- Combustíveis gasosos: gás de rua, gás engarrafado, etc.; 
- Energia solar; 
 
Tabela 3.4 
DIÂMETRO MÍNIMO DOS SUB-RAMAIS 
 
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO DIÂMETRO (mm) 
 
Banheira 
Bidê 
Chuveiro 
Lavatório 
Pia de cozinha 
Pia de despejo 
Lavadora de roupas 
15 
15 
15 
15 
15 
22 
22 
 
Dimensionamento de instalação hidráulica de água quente: O 
dimensionamento para a distribuição da água quente segue o mesmo 
raciocínio empregado para a água fria, porém fazendo as devidas alterações 
quanto ao consumo, conforme a NBR 7198. 
 
Sub-ramais: A NBR 7198 recomenda os diâmetros mínimos para os sub-
ramais conforme a tabela 3.4. 
 
Ramais de alimentação: A NBR 7198 recomenda o sistema de 
funcionamento máximo provável das peças de utilização. Em casos especiais 
poderá ser usado o sistema máximo possível. 
O dimensionamento dos ramais de alimentação de água quente, pelo sistema 
máximo provável é feito pelo mesmo método da água fria. 
 
Colunas de distribuição: Quando o sistema de aquecimento utilizado for 
do tipo central coletivo a distribuição da água quente se faz pelas colunas e 
pode ser ascendente; descendente ou mista. O sistema pode ser projetado 
com sentido unidirecional de fluxo da água ou com o retorno da mesma (anel 
de recirculação). O retorno pode ser feito com ou sem bombeamento 
independente do tipo de sistema de distribuição de água quente adotado, a 
alimentação com água fria do sistema de aquecimento deve ser totalmente 
separada da tubulação que distribui água fria para a edificação. Deve se 
colocar uma válvula de retenção ou um sifão junto à saída do reservatório de 
água fria para evitar o acesso de água quente neste. O diâmetro da coluna 
deve ser calculado pelo sistema máximo provável. 
Sempre que a tubulação ultrapassar 10 metros de extensão, deve-se 
fazer o uso de liras de dilatação ou a instalação de juntas de expansão, 
evitando que o tubo se rompa pelo efeito da dilatação térmica. 
 
Produção de água quente: A produção de água quente se dá pela 
transferência de calorias de uma fonte de calor para que a água alcance a 
temperatura desejada. Estas calorias poderão ser obtidas através de diversas 
fontes de energia térmica, dentre as quais temos: 
 
 
 
 
- Combustíveis sólidos, líquidos e gasosos. 
- Energia elétrica 
- Energia solar 
- Vapor 
 
Eletricidade e gás: Os aquecedores de água residenciais normalmente utilizam 
eletricidade ou gás como fonte de energia térmica. Podem ser de dois tipos: 
a) De passagem contínua da água: que são os aquecedores individuais ou 
centrais privados. 
b) De acumulação: onde a água é armazenada em um reservatório protegido 
termicamente, que tem em seu interior uma resistência elétrica que aquece 
a água até determinada temperatura controlada por um termostato. 
 
Tubos utilizados: 
- Ferro galvanizado 
- Polipropileno 
- Cobre 
- CPVC (policloreto de vinila clorado) 
- Pex (polietileno reticulado) 
 
OBS: os tubos da Série Normal (SN) não estão preparados para suportar 
temperaturas acima de 40ºC, porém existe o tubo Série Reforçada (SR) que 
resiste a temperaturas de até 60ºC, além de poder se usado em casos 
especiais manilhas e tubos de ferro fundido. 
 
Isolamentos térmicos: Usamos isolamentos térmicos por dois motivos: 
 
1º) Para diminuir a perda de calor, economizando energia. 
2º) Permitir a movimentação da tubulação. 
 
Para atender estas características os isolantes devem ser: flexíveis, 
incombustíveis e de fácil aplicação. Abaixo informamos alguns tipos de 
isolantes, como segue: 
Para tubulações embutidas: amianto em pó (traço 3:1), silicato de cálcio, 
vermiculite e cal (traço 3:1). Eluma Flex, calhas de isopor e cortiça moída. 
Esses isolantes devem ser aplicados com espessura de aproximadamente 2 
cm ao redor do tubo. 
Para tubulações aéreas: calha de lã de vidro. Eluma Flex, calhas de isopor, 
envolvidas em alumínio corrugado, com espessura 2,5 cm. 
 
Aplicação de isolante térmico nas conexões: 
 
1. Conjunto de tubo e conexão, preferencialmente, necessita estar soldadas. 
2. Após o isolante na tubulaçãoser cortado no sentido longitudinal, deve-se 
cortar em chanfro, de acordo com o encaixe necessário utilizando 
instrumento de corte (faca, estilete, etc.) 
3. Encaixe o isolante na tubulação. Quando 
a tubulação for aparente, recomenda-se 
a utilização de cola para garantir o 
fechamento do isolante. 
4. Tubo e conexão isolados. 
 
OBS.: 
Quando a tubulação não estiver instalada, o 
tubo de cobre poderá ser revestido sem 
necessidade do corte longitudinal no 
isolante térmico. 
Em tubulação aparente e exposta aos raios 
solares, proteger o isolante para que estes 
não incidam sobre o isolamento. 
 
 
APLICAÇÃO DE ISOLANTE NA 
TUBULAÇÃO DE COBRE SEM 
DERIVAÇÃO 
 
Corte o isolante no sentido 
longitudinal, utilizando instrumento de 
corte (faca, estilete, etc.) 
Encaixe o isolante na tubulação 
de cobre após a montagem da 
instalação. 
Feche o isolante utilizando cintas 
plásticas, fitas, etc. 
Se houver necessidade de soldar 
o tubo na conexão quando este já 
estiver com o isolamento, afaste o 
isolante aproximadamente 30 cm do ponto de soldagem. 
Capítulo 5 
 
5. Instalações mínimas 
 
As instalações prediais de água e esgotos têm como finalidades fazer a 
distribuição da água, em quantidade suficiente, e promover o afastamento 
adequado das águas servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao 
conforto e segurança dos usuários. 
 Toda habitação, por mais simples que seja, deve possuir sistema de 
abastecimento de água e condições satisfatórias de esgotamento dos resíduos. 
Atendendo às exigências sanitárias mínimas, consegue-se atenuar o perigo 
das contaminações; mas este perigo não é eliminado completamente, razão 
pela qual é necessário que as populações e os governos adotem critérios nos 
quais as atividades sanitárias sobrepõem às de ordem econômica. 
 As instalações podem ser classificadas em internas, quando estiverem 
no interior das edificações; e externas, que são as obras públicas de 
saneamento. 
As instalações residenciais mínimas compreendem as seguintes peças de 
utilização: uma bacia sanitária, um lavatório, um chuveiro, uma pia de cozinha, 
um ralo sifonado e um tanque. Em projetos especiais podem ser suprimidas 
e/ou acrescentadas algumas peças, obedecendo, porém, as recomendações 
da tabela. 
 A distribuição da água quente em instalações prediais tem por 
finalidade atender aos usos domésticos como banho, lavagem de roupas e 
utensílios de cozinha, tornando-se indispensável em ambiente de maior 
conforto. O seu emprego é muito difundido em indústrias, lavanderias, 
laboratórios e hospitais. É utilizada também para a calefação (aquecimento, 
neste caso do ambiente), mas este fim não é de corrente uso no Brasil e sim 
em países de clima frio. 
 As águas pluviais deverão ser conduzidas, por instalações especiais, 
aos cursos de água disponíveis na região. A ligação do esgotamento das 
águas pluviais das edificações à rede pública é feita através de uma caixa de 
areia ou de um poço de visita. 
 As instalações de proteção e auxílio ao combate a incêndios São 
independentes das instalações de distribuição da água, porém utilizando o 
mesmo reservatório. Ocupam lugar de destaque especial num projeto, pois é 
sabido que sua ausência ou má execução causam prejuízos irreparáveis às 
populações. O valor de uma vida humana justifica todas as despesas por mais 
elevadas que sejam com o objetivo de resguardá-la das conseqüências de um 
incêndio. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 6 
 
6. Instalação de Esgoto Sanitário Predial 
 
Instalação de esgoto sanitário predial 
 
Como já vimos anteriormente, a saúde da população está diretamente 
relacionada com a qualidade da água que consome. A mesma importância 
deve ser dada ao saneamento das águas servidas ou esgotos. Além de 
melhores condições de saúde, o saneamento ainda proporciona conforto na 
qualidade de vida das pessoas nas cidades. Devemos salientar que o bom 
funcionamento de uma instalação hidráulica predial depende de um bom 
dimensionamento da instalação sanitária. 
 
Tipos de esgotamento: 
 Direto: O esgoto é 
lançado diretamente do coletor 
predial ao coletor público, 
quando a profundidade do 
mesmo não exceder à do 
coletor público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Indireto: O esgoto é 
recolhido em uma elevatória, 
quando a profundidade do 
coletor predial exceder à do 
coletor público e, em seguida, é 
recalcado para o mesmo. 
 
 
 
 
 
 
Esgoto residencial (definições e terminologias): São despejos 
líquidos provenientes do uso da água para fins higiênicos (águas servidas), 
esgoto residencial se divide em duas partes: 
 Esgoto primário: É a parte da instalação sanitária que contém os gases 
provenientes do coletor público. Estes gases são formados pela fermentação e 
decomposição de matérias orgânicas (Fezes e Resíduos) contidas nas 
canalizações sanitárias. 
 
 Esgoto secundário: É a parte da instalação sanitária que não contém 
os gases do coletor público, pois está protegido por fechos, aparelhos 
desconectados ou sifões. 
 
Demais componentes (definições e terminologias): 
 
 Sifões: São dispositivos providos de fecho hídrico, destinados a vedar a 
passagem dos gases provenientes do esgoto primário para o esgoto 
secundário. 
Ex: Caixa sifonada, Vaso sanitário, Sifão para lavatório, etc. 
 
 Fecho hídrico: Coluna líquida que, em um sifão sanitário veda a 
passagem de gases. Segundo norma da ABNT, esta camada deve ter uma 
altura mínima de 5cm. 
 
 Aparelho sanitário: Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao 
uso da água para fins higiênicos, ou a receber dejetos e águas servidas. 
 
 Coluna de ventilação: Canalização vertical destinada à ventilação e 
saída de gases de sifões sanitários situados em pavimento superpostos. 
 
 Ramal de descarga: Canalização que recebe diretamente efluentes de 
aparelho sanitário. 
 
 Ramal de esgoto: Canalização que recebe efluentes de ramais de 
descarga. 
 
 Tubo de queda: Canalização vertical que recebe efluentes de ramais de 
esgoto e ramais de descarga predial. 
 
Sub-coletor: Canalização que recebe efluentes de um ou mais tubos de 
queda ou ramais de esgoto. 
 
 Tubo ventilador individual: Tubo ventilador secundário ligado ao sifão, 
ou ao tubo de descarga de um aparelho sanitário. 
 
 Caixa de passagem ou inspeção: É destinada a inspeção, limpeza e 
desobstrução das tubulações. Podem ser feitas em concreto, ou alvenaria. 
Circular (Diâmetro 60cm) ou quadrada de 60cm por 60cm. Sua profundidade 
máxima deve ser de 1 metro. Deve-se garantir uma distancia máxima entre 
 
elas de 25 metros e/ou colocá-la a cada mudança de direção ou nível. 
 
 Caixa de gordura: Caixa sifonada, destinada, a separar gorduras e 
detritos da água servida. Pode ser em PVC, ferro fundido, alvenaria e/ou 
concreto. Suas dimensões dependem do volume de esgoto que irá receber, 
(pia, tanque, etc.). 
OBS.: Veja abaixo as orientações da COPASA. 
É obrigatória a instalação de caixa de gordura sifonada para águas 
servidas das pias e pisos de copas e cozinhas. Essa caixa retém a gordura, 
evitando os entupimentos da tubulação que vai para a rede coletora da rua e 
também evita o mau cheiro e a entrada de baratas e ratos para dentro de casa. 
A caixa de gordura pode ser construída por você, (vide exemplo) ou adquirida, 
pré-fabricada no comércio. Neste último caso, você deve tomar cuidado e 
verificar se a caixa atende às normas da COPASA MG ou se teve seu projeto 
de fabricação aprovado pela mesma. 
Dimensionamento: Para dimensionar instalações em residências de 
pequeno e médio porte, usaremos um método prático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAIXA DE GORDURA PRISMÁTICA (BASE RETANGULAR) 
 DIMENSÕES INTERNAS MÍNIMAS (cm) 
NÚMERO 
DE 
COZINHAS 
NÚMERO 
DE 
REFEIÇÕES(N) 
CAPACIDADE 
DA CAIXA 
(LITROS)(A x C x L) 
 
COMPRIMENTO(C) 
Largura 
(L) 
Altura 
(H) 
Altura 
da 
Saída 
(A) 
1 e 2 - 31 44 22 47 32 
3 - 44 50 25 50 35 
4 - 50 52 26 52 37 
5 - 56 54 27 53,5 38,5 
6 - 63 56 28 55 40 
7 - 71 58 29 57,5 42,5 
8 - 77 59 29,5 59 44 
9 - 83 60 30 61 46 
10 - 90 62 31 62 47 
11 - 97 64 32 62,5 47,5 
12 - 105 66 33 63 48 
13 - 111 68 34 63 48 
14 - 118 70 35 63 48 
15 - 124 72 36 63 48 
16 a 28 100 216 90 40 75 60 
29 a 36 125 288 120 40 75 60 
37 a 43 150 360 120 50 75 60 
44 a 57 200 432 120 60 75 60 
58 a 73 250 504 120 70 75 60 
74 a 86 300 588 140 70 75 60 
87 a 100 350 756 140 90 75 60 
101 a 115 400 810 150 90 75 60 
116 a 129 450 918 170 90 75 60 
 
- Até 15 cozinhas, a abertura da parede do septo é de 10 cm. A partir de 
16 cozinhas, ou 100 refeições, a abertura da parede do septo é de 20 
cm. 
- Lanchonetes pequenas: as caixas de gordura desses estabelecimentos, 
com pouco espaço físico e utilização de descartáveis, deverão ter as 
seguintes dimensões (C x L x A) = 60 x 30 x 46 cm. Demais lanchonetes 
deverão utilizar caixa de gordura para volume a partir de 216 litros. 
Informações a respeito de caixas de gordura menores e/ou de formato 
cilíndrico constam da norma ABNT NBR 8160, Sistemas prediais de esgoto 
sanitário – Projeto e execução. 
 
 
Manutenção de caixa sifonada e caixa de gordura: O mau cheiro 
em uma residência incomoda muito, e na maioria das vezes, acontece por falta 
de manutenção (limpeza) nas instalações sanitárias. 
A caixa sifonada ou ralo pode ser localizado (a) em vários pontos de uma 
residência, mas, o local onde é mais utilizado, é o banheiro. 
Esta caixa com o tempo de uso pode vir a entupir e transbordar. 
O entupimento normalmente ocorre por cabelos, grampos, fios de 
vassoura, etc. Por este motivo há a necessidade de efetuar a limpeza pelo 
menos 3 vezes por ano. Para fazer a limpeza, basta calçar uma luva na mão, 
retirar a grelha da caixa, retirar a sujeira colocando num saco plástico. Caso a 
sadia da caixa esteja entupida, retirar o bujão existente no sifão da caixa, (vide 
desenho abaixo) e passar uma sonda para tirar a sujeira. Não se esquecer de 
recolocar o bujão na caixa, pois sem ele o mau cheiro que vem da rua entrará 
em sua residência. (obs.: a sonda não pode ser pontiaguda porque poderá 
furar a tubulação). 
Ramais de descarga: A tabela que se segue fornece o diâmetro mínimo 
para os ramais de descarga. 
 
 
 
 
Ramais de descarga: Terão o diâmetro mínimo da tabela. 
Sub-coletor e coletor predial: Serão do mesmo diâmetro do maior 
ramal de descarga - vaso sanitário (VS). 
Ramais de esgoto: Saída caixa sifonada 50mm. 
Banheiro: Até quatro aparelhos menos o vaso sanitário o diâmetro 
nominal (DN) é igual a 50mm. 
Cozinha: Pia com dois bojos o diâmetro nominal (DN) é de 50mm. Pia 
mais lavadora de louças o diâmetro nominal (DN) é de 75mm. 
Área de serviço: Tanque com dois bojos diâmetro nominal 50 mm. 
Tanque e lavadora de roupa diâmetro nominal 75 mm. 
Tubo ventilador: Será no mínimo a metade do diâmetro do ramal a ser 
ventilado. 
 OBS: a) Distância máxima da saída do tubo ventilador à saída do vaso 
sanitário será igual 2,40 metros. 
b) A extremidade de um tubo ventilador deverá estar no mínimo 30 centímetros 
acima da laje ou telhado. Em caso de terraço deverá estar a 2 metros acima 
deste. 
Declividade: Tubos 40mm, 50mm e 75mm terão declividade de 2% 
 Tubos de 100mm ou mais terão declividade de 1% 
Linha sanitária: Os tipos de tubos e conexões existentes para uma rede 
de esgoto são as seguintes: 
- Tubo PVC rígido. 
- Manilha de barro. 
- A instalação da rede predial de esgoto em PVC tem as seguintes 
vantagens: 
Instalação contra agentes químicos 
Paredes lisas que evitam incrustações de dejetos e corrosão que 
causam o entupimento. 
Rapidez nas instalações 
As conexões são encontradas para atender os diversos 
diâmetros. 
Obs.: Existe também a Série Reforçada (SR) de tubos de esgoto que tem uma 
resistência mecânica e térmica maior do que a Série Normal. Outra linha de 
tubos para esgoto disponível no mercado é a linha Silentium, que resiste a 
maiores temperatura e um melhor isolamento acústico. 
 
Aparelho sanitário 
 
São aparelhos destinados a fornecer água para fins higiênicos e a 
receber dejetos e águas servidas. Os aparelhos sanitários são normalmente 
confeccionados em material cerâmico vitrificado, aço inox, fibra de vidro, etc, e 
deverão cumprir às especificações das normas da ABNT, para cada tipo de 
aparelho. 
As dimensões dos aparelhos sanitários fornecidas pelos fabricantes 
obedecem às especificações das normas. Deverá o projetista consultar os 
catálogos técnicos para elaborar as listagens de materiais. Os aparelhos 
sanitários são: banheira, bidê, chuveiro ou ducha, ducha higiênica manual, 
lavatório, mictório, pia de cozinha, tanque, vaso ou bacia sanitária, máquina de 
lavar roupas e de lavar pratos. 
 
Capítulo 8 
 
Instalações prediais de prevenção e auxílio ao combate a incêndios 
 
 A distribuição da água para combate a incêndios poderá ser feita através 
de reservatório elevado, preferivelmente, ou por reservatório subterrâneo. 
 No caso do reservatório ser elevado, a adução será por gravidade e 
quando o reservatório for subterrâneo, por recalque de acionamento 
automático. 
 As instalações de prevenção e auxílio ao combate a incêndios serão 
regidas por Norma da ABNT, por Decreto Municipal e/ou por critérios do 
Grupamento de Incêndio de cada localidade. 
 
Capítulo 9 
 
Cavalete Copasa 
 
Para obter as ligações de água e esgoto, 
há necessidade de seguir as seguintes 
instruções: 
 
 Local de instalação: o padrão de água 
dever ser instalado dentro do próprio 
imóvel. 
 Placa como numero do imóvel: colocar 
a placa em local visível, não usar 
numeração provisória. Em caso de 
mais de uma moradia com padrões 
separados, colocar placas indicando 
cada residência. Exemplo: 161; 161A; 
161B, etc. 
 Caixa de correio: recomenda-se a 
instalação de uma caixa para entrega 
de correspondências (contas). 
 Instalação próxima ao padrão Cemig: deixar uma distância mínima de 30 
cm entre os respectivos ramais internos. 
 Vistoria: antes da ligação da água, a Copasa faz uma vistoria. Caso o 
padrão não esteja em conformidade, a Copasa fará nova vistoria que será 
cobrada. 
 O tê de concreto deve ser fixado no chão por compactação, o lado que a 
Copasa irá fazer a ligação deve descoberto até a ligação executada. 
 O cavalete deve ficar afastado da testada do lote no máximo 1,50m, 
facilitando para o leiturista. 
 O acesso deve ser livre, resguardando a entrada e passagem 
do funcionário. 
 Não poderá ser 
instalada torneira no 
cavalete. 
 
Instalação em Nicho 
 
 Neste caso o padrão 
fica embutido no muro 
ou na mureta, por isso 
tem uma proteção. 
 É muito usado em 
casos onde o padrão não pode ficar dentro do imóvel; 
 As dimensões depois de acabada da caixa são: 60cm de largura, 50cm de 
altura e 12cm de profundidade; 
 Pode-se ainda colocar uma tampa para proteger o conjunto, deixando uma 
ventilação. 
 
A - Para a instalação predial, utilize o material adequado de maneira a evitar 
vazamentos. Não recomendamos o uso de mangueiras; 
B - O tubo de ferro galvanizado deve ter 60cm, sendo 40cm acima do piso e o 
restante enterrado e fixado na base de concreto; 
C - O tubo (gabarito) deve ficar perfeitamente nivelado. Este tubo será 
posteriormente substituído pelo hidrômetro; 
D - O tubo de ferro galvanizado deve ter 75cm, sendo 40cm acima do piso e o 
restante enterrado e fixado na base de concreto; 
E - O padrão deve ter um afastamento de, no máximo, 1,50m (um metro e 
meio) em relação à testada do lote (muro de frente);F- A tubulação que vai até o passeio deve ser de PEAD (Polietileno de alta 
densidade), flexível, cor azul, DN 20; 
G - Deixe a ponta do tubo PEAD no passeio (tubo de espera), com uma 
distância de 25cm para fora da testada do lote (muro de frente) e a 38cm de 
profundidade, para receber a ligação. Você deve arrolhar a ponta com bucha 
de papel e cobrir com terra, até que seja executada a ligação. 
H - Deve ser utilizada uma das divisas laterais do lote para a instalação do 
padrão. Caso não seja possível, consulte a COPASA. 
Capítulo 10 
Simbologias 
 
Capítulo 11 
 
Alturas e distâncias padrões 
Tabela de terminais de água 
 
Base de medidas dos dispositivos hidráulicos de centro e terminais em relação 
ao piso acabado 
Registro geral interno (gaveta) 1,80 a 1,90m 
Registro de pressão ou misturador p/chuveiro 1,20 a 1,30m 
Registro de pressão p/máquina de lavar 1,20 a 1,30m 
Registro de pressão p/mictório 1,20 a 1,25m 
Registro de pressão p/caixa externa de 
descarga 
2,11 a 2,20m 
Registro de pressão p/vazo com caixa 
acoplada 
0,20 a 0,25m 
Registro de pressão p/filtro 1,20 a 1,25m 
Torneira de lavagem (limpeza) 0,60m 
Válvula de descarga automática 1,00 a 1,10m 
Válvula de descarga p/mictório 1,20 a 1,25m 
Terminais ou sub-ramis em relação ao piso acabado 
 
Lavatório (com ou sem coluna) 0,55 a 0,60m 
Bidê 0,15 a 0,18m 
Chuveiro 2,10 a 2,15m 
Pia de cozinha 1,05 a 1,10m 
Tanque 1,10 a 1,15m 
Caixa de descarga externa 2,00 a 2,10m 
Mictório com válvula de descarga 1,05 a 1,10m 
Mictório com registro de pressão 1,00 a 1,05m 
Vaso sanitário c/caixa acoplada 0,15 a 0,20m 
Vaso sanitário c/V. descarga 0,33 a 0,34m 
Máquina de lavar roupa 1,20 a 1,25m 
Filtro (bico) 2,05 a 2,10m 
Ducha 0,55m 
Banheira 0,35m 
 
 
 
Base de medidas da distância das peças sanitárias em relação à parede 
acabada ao centro da peça 
 
Vaso sanitário 0,28 a 0,30m 
Vaso sanitário ideal c/caixa acoplada 0,32m 
Bidê 0,22m 
Lavatório c/coluna 0,12 a 0,15m 
Tanque 0,20m 
 
Base das medidas das distâncias de saída das peças sanitárias em 
relação ao piso acabado (centro da conexão) 
 
Lavatório sem coluna 0,50m 
Mictório sifonado 0,51m 
Mictório louça s/sifão 0,33m 
Máquina de lavar 0,80m 
Tanque 0,50m

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