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Prova de Cultura Religiosa

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 6º PERÍODO
CULTURA RELIGIOSA II – PESSOA E SOCIEDADE
PROVA FINAL
Valor: 30,00 (trinta pontos)
06/06/18
Prof. Carlos Caldas 
Instruções:
A prova poderá ser feita individualmente ou em dupla.
Se alguém optar por respostas manuscritas, não poderá usar lápis.
Se alguém quiser trazer a prova pronta amanhã, digitada, poderá fazê-lo. 
Questões:
A partir da leitura do texto O evangelho das finanças (disponível em < http://www.ihu.unisinos.br/579544-o-evangelho-das-financas>) responder:
À luz do texto, Jesus falou pouco ou muito sobre questões de natureza financeira?
Justifique a resposta dada à questão anterior.
Na relação pessoa e sociedade, qual é o valor do ensino de Jesus quanto às questões financeiras para os dias de hoje na?
Nome: Rafael Pina Torres Campolina	
1 e 2) Jesus fala muito sobre natureza financeira, principalmente pelo fato de ser tão crítico em relação à riqueza a ponto de confessar nem mesmo possuir uma pedra onde repousar a cabeça, mas não propõe um retórico pauperismo que postula a pura e simples rejeição do dinheiro. Ainda comenta sobre os tipos de moedas fala-se em dénarios (por 16 vezes), moeda de prata equivalente ao salário diário de um trabalhador, a dracma da parábola de Lucas da dona de casa descuidada e até de didráchmon ático de prata, também chamado de statèr,. Também fala sobre como não faltam os dois extremos do "talento" de valor muito alto (diríamos hoje, um milhão de euros ou mais), citado no Evangelho bem 14 vezes, e do modesto "quadrante" de bronze que a pobre viúva oferece ao templo e que seria equivalente a dois tostões. Por 20 vezes fala-se, então, em argýrion, ou seja, da moeda de prata e ainda tem a famosa frase de Cristo "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus."
3) Na visão cristã economia e política, por um lado, e ética e religião, pelo outro, são bastante distintas. No entanto, distinção não significa oposição ou negação, como acontece precisamente tanto na teocracia sagrada, como na secularização laica. Também não significa total separação, porque é único o objeto da economia/política e da fé, a pessoa humana. Hoje em dia o mundo é movido pelo dinheiro aonde poucos possui muito e muitos possui tão pouco a ponto de a cada segundo tendo lutar pelas suas vidas, a base financeira nos dias atuais é movida pelo consumismo, portanto na minha opinião o valor de ensino de Jesus foi igualado a nada, em um trecho do texto “O evangelho de finanças” tem o seguinte trecho “ Por isso, na esteira dos profetas (por exemplo, Amós), a voz de Cristo surgirá forte e clara contra a corrupção, a riqueza desenfreada, os desequilíbrios sociais: nesses casos, as finanças se tornam Mamon, um termo de matriz fenícia que transforma dinheiro e riqueza em ídolo.” É exatamente o que está acontecendo atualmente, a riqueza em bens é que move o mundo e não graça e mérito que se cruzam entre si.

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