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ECONOMIA POLÍTICA SLIDE

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FACULDADE DE BELÉM – FABEL
CURSO DE DIREITO
ECONOMIA POLÍTICA
PROF(o): M.Sc. ALBERTO SEABRA
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Imagine as situações relatadas a seguir. O salário deste mês não vai dar para pagar todas as despesas. A energia e o combustível aumentaram. Uma família decide diminuir despesas para equilibrar o orçamento.
Como resolver esses problemas? Qual o sistema econômico mais eficiente? Iniciaremos nosso curso apresentando conceitos como escassez, economia, bens e serviços, recursos de produção, agentes econômicos, mercado e preços.
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O Problema da Escassez
é o problema objeto de estudo na Economia;
Escassez é a falta de bens e serviços em quantidade e qualidade suficiente para o atendimento pleno das necessidades humanas. 
Bens e serviços são todos os objetos capazes de satisfazer as necessidades humanas. Os bens são classificados em bens de consumo não duráveis, como os alimentos, bens de consumo duráveis, como um automóvel, bens intermediários, como a farinha de trigo, e bens de capital, como um computador. 
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Educação, saúde, transporte, comunicação, comércio, lazer são serviços.
Os recursos produtivos ou fatores de produção são classificados na economia em trabalho (mão-de-obra), capital (instalações, equipamentos e máquinas, a moeda...), terra (recursos naturais) e tecnologia (métodos de produção).
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Economia é a ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
Como os recursos produtivos são escassos, não permitindo que se produza tudo, a solução é decidir quais produtos e serviços devem ser produzidos. 
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QUESTÕES ECONÔMICAS FUNDAMENTAIS
O que produzir?
Como produzir?
Para quem e quanto produzir?
CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
A curva de possibilidade de produção é um modelo de análise para a tomada de decisão sobre o que e quanto produzir.
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SISTEMAS ECONÔMICOS
Outra decisão da sociedade é qual a melhor forma de organização econômica. 
Sistema capitalista ou economia de mercado – Características:
1- propriedade privada dos recursos de produção; 
2- livre iniciativa nos negócios; 
3- A decisão de produção é tomada pelo mercado. 
4-Este modelo, predomina a concorrência.
 5- Estado cuida da segurança e da justiça. 
6- É a filosofia do liberalismo econômico.
 
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Sistema Socialista ou Economia Planificada – Característica:
1-propriedade pública ou estatal dos fatores de produção.
2-As decisões sobre produção e distribuição de bens e serviços, bem como preços, são de competência de uma comissão de planejamento central.
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Sistema de Economia Mista – Característica:
1-Neste sistema, os recursos de produção são de propriedade do setor público e do setor privado.
2-O funcionamento da economia é conforme as leis de mercado.
3-O governo participa da produção de bens e serviços e também faz controles através da regulamentação dos setores econômicos. 
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EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS ECONÔMICAS
Fase Pré-científica
Na Grécia, Aristóteles criou o termo oikonomia no sentido da administração privada e das finanças públicas. 
Na Idade Média, condenava os juros. 
O Mercantilismo, século XVI.
Na França, surgiu a Fisiocracia. François. Afirmou que a economia deveria funcionar segundo leis naturais, sem intervenção do governo. Considerou a agricultura o setor gerador de riqueza. 
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Escola Clássica “A Riqueza das Nações” 1776
O grande expoente da escola clássica foi sem dúvida Adam Smith
Princípio da livre concorrência
O trabalho humano como causa da riqueza das nações
Estado mínimo
David Ricardo 
Teoria do valor-trabalho
Desenvolvimento econômico
Comércio internacional
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Escola Marxista - Karl Marx
Sua obra principal foi O Capital;
Desenvolveu a teoria do valor-trabalho;
O conceito de mais-valia é a novidade da Escola Marxista. A mais-valia representa a diferença entre o valor das mercadorias e o valor pago à força de trabalho. Lucro, juros, aluguel, arrendamento são a expressão da mais-valia. 
A apropriação do excedente que é a mais-valia, pelos capitalistas. 
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Escola Neoclássica: A partir de 1870
Cambridge, na Inglaterra: Alfred Marshall, Princípios de Economia;
Escola Psicológica Austríaca: Karl Menger: teoria do valor-utilidade e a teoria da utilidade marginal;
Escola de Lausane: Leon Walras: A teoria do equilíbrio geral;
Teoria quantitativa da moeda
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Escola Keynesiana: John Maynard Keynes: Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda.
Crise de 1929;
A solução indicada para a crise foi a intervenção do Estado na economia;
Política Fiscal,
Política Monetária;
investimentos nos setores que a iniciativa privada não tivesse interesse 
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DIVISÃO DO ESTUDO ECONÔMICO
Para efeito didático simplificado, o estudo da economia é dividido em áreas. Microeconomia e Macroeconomia. A Microeconomia estuda o comportamento econômico de indivíduos e empresas. A Macroeconomia se preocupa com agregados macroeconômicos. Agregado significa que o estudo da variável é em nível nacional. As principais variáveis macroeconômicas são o produto, a renda e a despesa nacional.
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DEMANDA
 “A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo”.
Qdi = f(Pi, Ps, Pc, R, G), sendo:
Qdi = quantidade demanda do bem i;
pi = preço do bem i;
ps = preço dos bens substitutos;
pc = preço dos bens complementares;
R = renda do consumidor;
G = gosto ou preferência do consumidor.
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Lei Geral da Demanda: [Qdi = f(pi)]. 
Qd = 620 – 3,5P
Considerando uma equação de demanda completa Qd = - 30P + 0,05Y + 2Pr +4G, onde o “P” é o preço do bem o “Y” é a renda do consumidor, “Pr” preço dos bens relacionados, “G” e o hábito do consumidor. Pede-se, 
Calcular a função demanda e faça o gráfico para as seguintes informações, Y = 5.000, Pr = 25, G = 30, P1 = 5,00 U.M, P2 = 6,00 U.M.
Se a renda se alterar para Y = 7.400,00, e as demais variáveis permanecerem constates, o que acontecerá no mercado, demonstre no mesmo gráfico. 
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Deslocamento da curva de Demanda:
Obviamente, a quantidade de um bem que os consumidores estão dispostos a comprar pode depender de outras variáveis além do seu próprio preço. A Renda é uma dessas variáveis, quando o nível de renda aumenta, permanecendo as demais variáveis constantes, o resultado seria um deslocamento para a direita de toda a curva da demanda. 
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OFERTA: A oferta está relacionada com a disposição dos produtores (empresários) em oferecer determinada quantidade de bens ou serviços. 
Qoi = f (P, π, T), sendo:
Qoi – quantidade ofertada do bem i;
P – preço do bem i;
π – custo dos fatores de produção;
T – tecnologia.
		Qo = 350 + 5P
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Preço varia na razão direta com a quantidade ofertada;
Gráfico
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Deslocamento da Curva de Oferta 
A quantidade ofertada pode depender de outras variáveis além do seu próprio preço. Por exemplo, a quantidade que os produtores desejam vender dependem não apenas do preço que recebem, mas também de seus custos de produção, incluindo salários, taxas de juros e custos das matérias-primas. Uma mudança nos valores de uma ou mais de uma dessas variáveis é traduzida por um deslocamento da curva de oferta:
Ex: Ao preço P1 a quantidade produzida e vendida seria Q1.
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Graficamente:
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O mecanismo de Mercado:
Os ofertantes levam sua produção ao local onde possam vendê-la, nesse espaço geográfico chamado mercado encontra-se com os consumidores (demandantes) do seu produto, onde ambos interagem ate chegar ao equilíbrio.
Equilíbrio: há a interseção das duas curvas de oferta e demanda formando o preço e a quantidade de equilíbrio ou equilíbrio de mercado. Nesse preço Pe, a quantidade
ofertada é igual a quantidade demandada são exatamente iguais Qe. 
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Gráfico.
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MERCADO
Em conjunto compradores e vendedores interagem, originando os mercados. Um mercado é pois, um grupo de compradores e vendedores, que por meio de suas reais ou potenciais interações, determina o preço de um produto ou um conjunto de produtos.
2.5 - Mudanças no equilíbrio de mercado
As curvas de oferta e demanda se deslocam em respostas às mudanças em variáveis como salários, custos de capital e renda.
Gráfico.
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TEORIA DA ELASTICIDADE
A demanda por uma mercadoria depende de seu preço, bem como da renda do consumidor e dos preços de outras mercadorias. De modo semelhante, a oferta depende do preço, bem como de outras variáveis que afetam os custos de produção.
Por exemplo, se o preço do açaí aumenta, a e a quantidade demandada diminui e a quantidade ofertada aumentará. Contudo frequentemente desejamos saber quanto irá aumentar ou cair a oferta ou a demanda. 
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A elasticidade mede quanto uma variável pode ser afetada por outra. Mais especificamente, trata-se de um número que nos informa a variação percentual que ocorrerá em uma variável como reação a um aumento de x% em outra variável. Por exemplo, a elasticidade- preço da demanda mede quanto à quantidade demandada pode ser afetada por modificações no preço. 
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3.1 - Elasticidade preço da demanda vamos examinar isso mais detalhadamente. Indicando a quantidade e o preço como Q e P, podemos expressar a elasticidade preço da demanda, da seguinte forma. 
 = = ou 
	Onde, 
EPD = Elasticidade preço da demanda
= - b = coeficiente angular
P = preço do bem 
Q = quantidade do bem 
 
 
 
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A elasticidade preço da demanda é geralmente um número negativo. Quando o preço de uma mercadoria aumenta, a quantidade demandada em geral cai e, dessa forma, (a variação da quantidade demandada é negativa correspondente a uma variação no preço) é negativa e, portanto, EP é um valor negativo.
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Classificação
Epd > │-1│Elástica
Epd < │-1│Inelástica
Epd = │-1│ Unitária
Epd = +∞ = Totalmente Elástica
Epd = - ∞ = Totalmente Inelástica
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3.2 - ELASTICADADE DA OFERTA as elasticidades da oferta são definidas de modo semelhante a da demanda. A elasticidade preço da oferta corresponde à variação percentual da quantidade ofertada em conseqüência de x% de aumento no preço. Essa elasticidade é normalmente positiva porque um preço mais alto incentiva os produtores a aumentar a produção.
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EPO = Elasticidade preço da demanda
= b = coeficiente angular
P = preço do bem 
Q = quantidade do bem 
3.2.1 - Classificação: 
Epo > 1 Elástica
Epo < 1 Inelástica
Epo = 1 Unitária
Epo = +∞ = Totalmente Elástica
Epo = - ∞ = Totalmente Inelástica
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ESTRUTURAS DE MERCADO
O processo de determinação de preços na economia depende fundamentalmente do poder de mercado das empresas. Existem algumas estruturas típicas de mercado que são apresentadas a seguir que contribuirá para que possamos melhor compreender este processo. 
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CONCORRÊNCIA PERFEITA OU PURA
MERCADO IDEAL;
MERCADO ATOMIZADO;
PRODUTO HOMOGÊNEO;
O PREÇO É DETERMINADO PELO MERCADO;
PERFEITA INFORMAÇÃO DO MERCADO;
NÃO EXISTE BARREIRA A ENTRADA OU SAÍDA DO MERCADO;
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	MONOPÓLIO
UMA ÚNICA EMPRESA OFERTA O PRODUTO NO MERCADO;
EXISTEM BARREIRAS A ENTRADA OU SAIDA DO MERCADO;
O MONOPOLISTA CONHECE PERFEITAMENTE A SUA CURVA DE DEMANDA;
O MONOPOLISTA DESEJA MAXIMIZAR SEUS LUCROS;
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MONOPÓLIO
MONOPÓLIO BILATERAL:
UM MONOPOLISTA E UM MONOPSONISTA SE DEFRONTAM;
O PREÇO DEPENDERÁ DO PODER DE BARGANHA DOS AGENTES ENVOLVIDOS.
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MONOPSÔNIO
UM ÚNICO COMPRADOR;
VÁRIOS VENDEDORES;
NORMALMENTE EXISTE NO MERCADO DE TRABALHO;
EX: FAMILÍA MUTRAN (COMPRA DE CASTANHA DO PARÁ), CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (SERRA PELADA).
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OLIGOPÓLIO
EXISTEM VÁRIAS TEORIAS;
REDUZIDO NÚMERO DE GRANDES EMPRESAS;
PRODUTOS SÃO SUBSTITUTOS PRÓXIMOS;
INTERDEPÊNDENCIA DAS AÇÕES;
ALTA ELASTICIDADE CRUZADA;
DECISÃO DE UMA EMPRESA DEPENDE DO QUE A OUTRA PODERÁ FAZER.
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OLIGOPSÔNIO
POUCOS COMPRADORES,
MUITOS VENDEDORES;
DETERMINAM O MERCADO;
EX: REDE DE SUPERMERCADOS. 
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CONCORRÊNCIA MONOPOLISTICA
PRESENÇA DE MUITAS FIRMAS;
PRODUTOS SUBSTITUTOS PRÓXIMOS;
NÃO EXISTE BARREIRAS A ENTRADA E SAÍDA DAS FIRMAS DO MERCADO;
CURVA DE DEMANDA BASTANTE INCLINADA E ELASTICIDADE CRUZADA DA DEMANDA ALTA;
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CARTEL
ORGANIZAÇÃO FORMAL OU INFORMAL, QUE DETERMINA POLÍTICAS PARA O SETOR;
CARTEL PERFEITO: OLIGOPÓLIO RECONHECENDO A INTERDEPENDECIA;
UNEN-SE PARA MAXIMIZAR LUCROS;
PROBLEMA É QUANTO CADA MEMBRO IRÁ PRODUZIR;
OS CARTEIS EM GERAL SÃO INSTÁVEIS. 
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GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA
“Entende-se por globalização produtiva a produção e a distribuição de valores dentro de redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entre grandes grupos multinacionais” (GREMAUD, 2004).
Gremaud, (2004, p. 512), nos coloca que: “o processo de internacionalização e globalização dos mercados financeiros inicia-se já na década de 60, com a internacionalização bancária, causada pelo crescimento do próprio comércio e do investimento externo direto”.
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SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL
Na conferência de Bretton Woods, em 1944, para administrar o sistema, foram criados organismos internacionais com funções definidas. 
Fundo Monetário Internacional (FMI)
Objetivo é o de contribuir para a estabilidade financeira e econômica do mundo, através:
Estabelecer paridades monetárias rígidas;
Eliminar os controles cambiais;
Dar assistência aos países com problemas nos balanços de pagamentos;
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Fornecer recursos monetários aos países-membros, quando justificáveis.
Sede: Washington,
Países Membros: início 48. Em 2012 187.
Capital Atual (2006) U$$ 310 Bi.
Moeda do FMI: Direito Especial de Saque (DES), 1967. Ass. Ger. Junt. Gov. Rio de Jan.
Órgão Máximo: Junta dos Governadores.
Participação no Capital: Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Canadá, Alemanha, França e Itália detém 44% do capital onde só os Estados Unidos tem poder de veto por ter participação no capital superior a 17% (17,46%).
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Banco Internacional de reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), Banco Mundial.
Objetivo: é combater a pobreza e melhorar a qualidade de vida dos povos e países em desenvolvimento.
Sede: Washington
Paises Membros 187 em 2012.
Poder de Voto: Estados Unidos 15,85%, Japão 6,84%, China 4,42%, Alemanha 4,00%, França 4,30%, Reino Unido 3,75%.
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Organização Mundial do Comércio (OMC) 
Para cuidar do comércio internacional, foi criado o GATT, Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio). Em 1994, foi transformado em OMC. 
Objetivo : O órgão responsável pela regulação do comércio internacional, baseado nos princípios: redução das barreiras comerciais, não-discriminação comercial entre países, compensação aos países prejudicados por aumento de tarifas alfandegárias e arbitragem dos conflitos comerciais.
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Sede: Genebra, Suíça.
Países Membros: em 2011 a OMC contava com 156 países membros.
 A Conferência Ministerial, realizada a cada dois (2) anos é a sua principal instancia de decisão.
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Organização Mundial Da Saúde (OMS).
É uma agência especializada em saúde, fundada 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas.
Sede: Genebra, na Suíça.
Objetivo: desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um « estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade. »
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ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU).
Criada Carta de São Francisco (Califórnia);
Assembléia Geral seria o organismo interno mais importante, composto pelos país membro, com direito a um voto.
Na prática, o Conselho de Segurança se tornou o organismo mais importante, formado por
15 membros, sendo que 5 são considerados membros permanentes (EUA, URSS, China Nacionalista, França e Inglaterra) e 10 são membros temporários, eleitos a cada dois anos. 
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Em 1971 a China Nacionalista foi substituída pela China Comunista e, em 1991, a URSS foi substituída pela Rússia.
Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, Holanda, formada por nove juízes eleitos pela Assembléia Geral. 
Conselho Econômico e Social Ocupa-se de problemas econômicos, tais como o comércio, os transportes, a industrialização e o desenvolvimento econômico, e de questões sociais, que incluem a população, as crianças, a habitação, a segurança social, a juventude, o ambiente humano, a alimentação.
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Assembléia Geral 193 países (2012).
Conselho de Segurança composto 15 países sendo que destes, cinco (5) são permanentes e dez (10) são escolhidos de dois (2) em dois (2) anos.
 Os cincos países que possuem poder de veto são: Estados Unidos ; Inglaterra; França; Rússia; China.
A ONU possui a Força Internacional – está pronta para a guerra, poderá intervir em qualquer lugar (capacete camuflado) e possui armamento bélico de ponta.
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Força de Paz – capacete azul é utilizada nas missões de paz, lugares onde precisa-se manter a ordem. 
Sede: Nova Yorque.
Principais contribuintes para a o orçamento da organização: Estados Unidos 22%, Japão 16,62%, Alemanha 8,58%, França 6,30%, Reino Unido 6,64% Itália 5,08%, Brasil 0,88%, China 1,53%.
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Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Criado em 1959, por proposta dos Estados Unidos.
Objetivo fomentar o crescimento das economias dos países membros, para tanto financia projetos e oferece assistência técnica tanto no preparo como na execução de planos de desenvolvimento econômico.
Capital Ordinário de US$105 bilhões;
Sede: Washington
Paises Membros: São 48 países sendo que 26 são tomadores de recursos (paises pobres) e 22 são doadores de recursos (paises ricos).
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Poder votante: 50% países da América Latina, sendo que 10,75% são do Brasil;
30% Estados Unidos; 4% Canadá; 5% Japão; 11% países europeus;
O Governador do Brasil no BID é o Ministro do Planejamento.
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A Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda, produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.
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A teoria macroeconômica propriamente dita preocupa-se mais com aspectos de curto prazo. Especificamente, trata de questões como o desemprego, que aparece sempre que a economia está trabalhando abaixo de seu máximo de produção, e das implicações sobre os vários mercados quando se alcança a estabilização do nível geral de preços. Em outras palavras, a analise de curto prazo analise fundamentalmente questões conjunturais, como desemprego e inflação, que são bem sensíveis a aplicação dos instrumentos de política econômica.
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A parte da teoria econômica que estuda questões de longo prazo é denominada teoria de desenvolvimento e crescimento econômico. Analisa também os grandes agregados, com enfoque um pouco diferenciado, preocupando-se com a trajetória de longo prazo da economia. A teoria de desenvolvimento e crescimento dedica-se fundamentalmente às questões estruturais, que não envolvem apenas utilização de instrumentos de política econômica, mas também fatores institucionais, sociais, tecnológicos, como qualificação da mão-de-obra melhoria na qualidade de vida, distribuição de renda etc.
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Em resumo, a teoria macroeconômica tradicional trata fundamentalmente das questões do desemprego e da inflação, consideradas como problemas de curto prazo ou conjunturais, enquanto as teorias de desenvolvimento e crescimento incorporam questões estruturais, que envolvem políticas cujos efeitos demanda um período maior de tempo para apresentarem resultados, pois exigem mudanças profundas na estrutura econômica e institucional do país.
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AS FUNÇÕES ECONÔMICAS DO SETOR PÚBLICO
o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções.
Existem bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos); é a função alocativa.
O sistema de preços, via de regra, não consegue distribuir equitativamente a renda; função distributiva.
Finalmente, o sistema de preços não consegue se auto-regular e; função estabilizadora.
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ESTRUTURA TRIBUTÁRIA
PRINCÍPIO DA TRIBUTAÇÃO
Para o Estado cumprir suas funções ele obtém recursos por meio da arrecadação tributária, que compõe sua receita fiscal.
	Há uma série de princípios que a teoria da tributação deve seguir.
O principio da neutralidade: minimizando sua interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado
Principio da equidade: distribuir seu ônus de maneira justa.
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 Os tributos e sua classificação
As taxas são cobradas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
A contribuição de melhoria obra pública aumenta o valor patrimonial.
Quanto aos impostos, há várias formas de classificação. As principais são as que seguem.
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Impostos Diretos: impostos incidentes sobre a renda e o patrimônio. Exemplos: Imposto de renda (IR) e Imposto Predial e Territorial e Urbano (IPTU);
Impostos Indiretos: Impostos incidentes sobre as transações de mercadorias e serviços. Exemplos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
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Superávit ou Déficit Público
Ocorre superávit das contas públicas quando a arrecadação supera o total dos gastos; quando os gastos superam o montante da arrecadação, tem-se o déficit público. Existem vários conceitos de déficit público: primário, operacional e total (nominal).
O déficit nominal ou total indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas: União, Estados e Municípios, Empresas estatais e Previdência Social.
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FINANCIAMENTO PÚBLICO
Quando o governo defronta com uma situação de déficit, além das medidas tradicionais de política fiscal (aumento de impostos ou corte de gastos), surge o problema como ele irá financiar o déficit. 
O financiamento poderá ser feito por meio de recursos extra-fiscais.
Emitir moeda: o Tesouro Nacional (União) pede emprestado ao Banco Central (BACEN);
Vender título da dívida pública ao setor privado (interno ou externo).
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ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL
No Brasil, a elaboração do orçamento segue os passos determinado pela Constituição Federal de 1988. O executivo, por meio de lei, estabelece: 
1) o plano plurianual; (PPA) 
2) as diretrizes orçamentárias; (LDO);
3) os orçamentos anuais. (LOA)
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 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é um importante instrumento de política fiscal implementado a partir de 1998, cujo objetivo é o de proporcionar o equilíbrio orçamentário do setor público. Ela estabeleceu o seguinte:
Limite para as despesas com funcionalismo público
de 50%, para a União;
de 60%, para Estados e Municípios;
proibição de socorros financeiros entre União, Estados e Municípios;
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Limites de despesas feitas pelos administradores em final de mandato;
Limites de endividamento para União, Estados e Municípios, por meio do Senado.
As administração que não cumprirem a lei perdem o direito de repasse voluntário de verba da União (por exemplo, o repasse de parte do IPI e IR arrecado pela União aos Estados e Municípios). Além disso, os responsáveis podem sofrer sanções pro crime de responsabilidade fiscal.
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OBJETIVOS DE POLÍTICA MACROECONOMICA
São os seguintes os objetivos de política macroeconômica:
Alto nível de emprego;
Estabilidade de preços;
Distribuição de renda socialmente justa;
Crescimento
econômico.
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ALTO NÍVEL DE EMPREGO
Com a contribuição de Keynes, contudo, fincaram-se as bases da moderna teoria macroeconômica, e da intervenção do Estado na economia de mercado. Na verdade, Keynes praticamente inaugurou a seguinte discussão macroeconômica, que perdura ate hoje: qual deve ser o grau de intervenção do Estado na economia e em que medida ele deve ser produtor de bens e serviços. A corrente dos economistas liberais (hoje neoliberais) prega a saída do governo da produção de bens e serviços, enquanto outra corrente de economistas apregoa maior grau de atuação do Estado na atividade econômica.
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Há vários tipos de desemprego. 
Desemprego voluntário (estudantes)
Desemprego involuntário 
Desemprego cíclico (entressafras)
Desemprego estrutural (polít. macro errada)
Desemprego friccional (trocando emprego)
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ESTABILIDADE DE PREÇOS
Define-se inflação como o aumento contínuo e generalizado no nível de preços durante certo período de tempo.
Por que a inflação é um problema? Ela causa distorções, principalmente sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos.
Mesmo em paises mais desenvolvidos, o controle da inflação também é uma preocupação sempre presente, dado que, quanto maior o nível de atividade econômica, mais próximo permanece a utilização dos recursos produtivos de seu limite máximo, gerando tensões inflacionárias.
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DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DE RENDA
A economia brasileira cresceu razoavelmente entre o fim dos anos 1960 e a maior parte da década de 1970. Apesar disso, verificou-se uma disparidade muito acentuada de nível de renda, tanto entre diferentes grupos socioeconômicos como entre as regiões brasileiras. Tal situação fere, evidentemente, o sentido da equidade, ou justiça social.
 No Brasil, os críticos do “milagre econômico” argumentam que a concentração de renda no país piorou entre os anos de 1967 e 1973 devido a uma política deliberada do governo de primeiro crescer para depois distribuir (a chamada teoria do bolo).
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CRESCIMENTO ECONÔMICO
Se existe desemprego e capacidade ociosa, pode-se aumentar o produto nacional por meio de políticas econômicas que estimulem a atividade produtiva. Porém, feito isto há um limite à quantidade que se pode produzir com os recursos disponíveis.
Aumentar o produto além desse limite exigirá:
ou o aumento dos recursos disponíveis;
ou um avanço tecnológico, ou seja, melhorias tecnológica, novas maneiras de organizar a produção, qualificação da mão-de-obra.
Crescimento econômico, refere-se a crescimento da renda nacional per capta, ou seja, produção de mercadorias e serviços superior ao crescimento populacional.
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Crescimento e desenvolvimento econômico são conceitos diferentes.
Crescimento econômico refere-se ao crescimento contínuo da “renda per capita” ao longo do tempo, portanto é quantitativo. Desenvolvimento econômico trata do crescimento econômico acompanhado de adequada alocação de recursos nos diversos setores econômicos, melhorando os indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, condições de saúde, alimentação, educação, habitação).
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Da observação dessa realidade, caminhou-se para uma tentativa de entendimento, e posterior explicação, de como uma sociedade cresce economicamente. Segundo Pinho e Vasconcellos (2006, p. 483), a conclusão é de que ela cresce desde que ocorra:
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Acumulação de capital: por meio do aumento de máquinas, equipamentos, de unidades industriais da realização de obras de infra-estrutura (estradas, energia, etc.) e do investimento em recursos humanos (melhor preparação de mão-de-obra);
Crescimento da população: um aumento na população implica um aumento da forca de trabalho e da demanda interna;
Do progresso tecnológico: poupador de capital e poupador de trabalho. Os países em desenvolvimento, como têm o fator trabalho em abundância, devem enfatizar um processo produtivo poupador de capital, que é o fator escasso. O contrário acontece nos países desenvolvidos.
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Rostow, identifica cinco estágios, por meio dos quais a sociedade deverá passar ao longo do crescimento econômico.
a) Sociedade Tradicional 
Neste estágio, produção agrária de subsistência e artesanal, sem uso de tecnologia. A produtividade e o nível da renda são baixos. Existiu nas nações desenvolvidas e ainda existe nas subdesenvolvidas. África e regiões no interior do Brasil estão nesse estágio.
b) Pré-requisitos para a Arrancada (Take-off)
Taxa de acumulação de capital maior que a taxa de crescimento da população. Formação e qualificação da mão-de-obra, aumento de produtividade no setor agrícola, excedente de recursos para financiar a industrialização. investimento em energia, transporte, comunicações, saneamento básico, educação e saúde.
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c) Crescimento Auto-sustentável
Nesta fase, a tecnologia é aplicada nos diversos setores da atividade econômica. A produção é equilibrada entre bens de consumo não duráveis, bens de consumo duráveis e bens de capital. Além dos bens finais, a produção de bens intermediários é suficiente para atender as necessidades do mercado. A estrutura produtiva é capaz de responder às demanda de bens e serviços da sociedade.
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d) Período do Consumo de Massa
Esta é a última etapa do crescimento econômico; nesta fase, os setores líderes concentram sua produção nos bens de consumo duráveis de alta tecnologia e serviços. A renda dos trabalhadores atinge um nível em que a demanda deles não se limite à alimentação, habitação e outros bens básicos. A demanda dos trabalhadores se amplia para bens de consumo duráveis como automóveis, microcomputadores e serviços como o lazer. Uma quantidade maior de recursos é destinada ao bem-estar social e a seguridade social é ampliada.
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FONTES DE CRESCIMENTO
O crescimento da produção e da renda depende da quantidade e da qualidade de capital e da mão-de-obra. Assim, as fontes de crescimento são:
• aumento da força de trabalho (quantidade de mão-de-obra disponível);
• aumento do estoque de capital (máquinas, equipamentos e instalações físicas);
• melhoria da qualidade da mão-de-obra (capacitação da mão-de-obra);
• melhoria tecnológica (tecnologias avançadas e modernas);
• eficiência organizacional (gestão dos processos empresariais).
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- DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O desenvolvimento foi conceituado por Kindleberger e Henrick citados por Pinho e Vasconcellos (2006, p. 485) em que salientou que para que haja, desenvolvimento, tem que haver, antes, o crescimento econômico, e reforça: “um aumento na produção acompanhado de modificações nas disposições técnicas e institucionais, isto é, mudanças nas estruturas produtivas e na alocação dos insumos pelos diferentes setores da produção”.
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Para caracterizar um processo de desenvolvimento econômico, deve-se observar, ao longo do tempo, a existência de:
• Crescimento do bem-estar econômico, medido por indicadores de natureza econômica, como por exemplo: produto nacional total, produto nacional per capita;
• Diminuição dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdades;
• Melhoria das condições de saúde, nutrição, educação, moradia e transportes (PINHO; VASCONCELLOS, 2006, p. 485).
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Financiamento do desenvolvimento
O desenvolvimento é financiado pela poupança interna e poupança externa. A poupança interna é formada pela poupança privada e a poupança pública. E a poupança externa pode ser atraída de três maneiras: investimento direto, tomar empréstimos no mercado internacional de capitais ou instituições, como o Banco Mundial, e ajuda de países industrializados.
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Indicadores do desenvolvimento
Para avaliar o nível de desenvolvimento, o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas criaram um sistema:
Indicadores Tradicionais (Banco Mundial)
a) Vitais
• Esperança de vida ao nascer;
• Taxa de mortalidade infantil;
• Estrutura etária da população;
•Taxa média anual de crescimento
populacional.
b) Econômicos
c) Estruturais
• Força de trabalho, recursos naturais, capital, estrutura da produção, estrutura da distribuição da renda;
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d) Sociais
• Estrutura social (interação entre indivíduos, grupos...);
• Mobilidade social: mudança de status social;
• Representação no sistema político: nível de representação social no Executivo, Legislativo, Judiciário;
• Participação social: articulação da sociedade;
• Sistema de concentração da propriedade.
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ECONOMIA E DIREITO 
Os livros-textos de Economia não costumam enfatizar que as relações econômicas estão condicionadas a um arcabouço de normas jurídicas, editadas por um estado soberano, para um certo povo, em um determinado território.
Constataremos que as normas jurídicas complementam o campo de analise da teoria econômica, e que problemas econômicos podem atuar de modo a modificar o quadro existente de normas jurídicas.
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REFERÊNCIAS:
GREMAUD, A.P...[et al]. PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S (Organizadores). Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2003.
PASSOS, Carlos Roberto; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2003.
SHINODA, C. Matemática Financeira para usuários do excel. São Paulo: Atlas, 1998.
TROSTER, Roberto. Introdução à Economia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.
VASCONCELOS, M. A. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2002.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 1998.
VICECONTI, Paulo Eduardo V. Introdução à Economia. São Paulo: Frase, 2002.

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