Buscar

Psicologia da Gestalt

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Psicologia da Gestalt
MAX WERTHEIMER (1880 – 1943)
KURT KOFFKA (1886 – 1941) 
WOLFGANG KOHLER (1887 – 1967)
Gestalt: FORMA, CONFIGURAÇÃO. 
RAIZ FILOSÓFICA: RACIONALISMO ALEMÃO
• A mente é o instrumento básico para o conhecimento. O pensamento ativo e racional é a via mais importante do conhecimento e a única característica que diferencia o homem dos outros animais. 
• A mente é ativa: cria, organiza, interpreta e até distorce as informações em busca de significado.
Se para os behavioristas o hedonismo era a base motivacional, para os gestaltistas essa base se encontrava na tendência ativa da mente em interpretar e organizar a experiência, conferir-lhe SENTIDO.
• O todo é mais que a soma das partes.
Diferenças entre o Behaviorismo e a Gestalt:
	BEHAVIORISMO 
	GESTALT 
	• Coloca o ser humano numa posição passiva, enfatizando demais o papel da estimulação e subestimando o desempenhado pelo indivíduo.
	• Indivíduo é um organismo ativo que interpreta e até distorce as informações antes de reagir a elas.
	• Decompõe o comportamento em unidades elementares de reflexos os quais podem ser estudados separadamente.
	• O todo é mais do que a soma de suas partes.
	• Aprendizagem: formação de hábitos e condicionamentos. 
	• Aprendizagem: modificação nos modos de perceber a realidade; é uma “visão penetrante”, uma apreensão e compreensão da situação de modo a estabelecer as relações nela contidas; é um ato global, inteligente e ativo.
Kohler e a aprendizagem nos primatas.
• Questionamento à conclusão de Thorndike de que aprendizagem se deve a tentativas e êxitos acidentais 
• Soluções para problemas ocorrem quando o indivíduo pode ver o problema em todo o seu campo e rearrumar seus elementos numa nova configuração 
• Seus animais tinham o campo inteiro diante de si e todos os elementos necessários para a resolução do problema ficavam bem visíveis
ILUSÃO DE ÓTICA
• Podemos ter uma falsa percepção de coisas objetivas como tamanho, forma ou comprimento. E quando se trata de coisas mais subjetivas como intenções, pensamentos e sentimentos de outras pessoas? 
• Reagimos ao que percebemos e nem sempre o que percebemos é a realidade objetiva. Quando a realidade percebida se distancia da realidade objetiva, ocorre incompreensão, frustração e conflito.
Ponto de partida para os gestaltistas: estudo do processo de percepção = Como ocorre? O que o influencia?
SENSAÇÃO: Captação e transmissão ao cérebro dos estímulos recebidos
PERCEPÇÃO: Elaboração, interpretação da informação recebida para dar-lhe sentido Processamento das informações que envolve: seleção, organização, armazenamento e recuperação de informações.
SELEÇÃO DOS ESTÍMULOS
 Influenciada por: 
• FATORES DO ESTÍMULO: intensidade, repetição, movimento, etc. 
• FATORES PESSOAIS (ligados ao percebedor): experiências passadas, estado emocional, valores e opiniões, necessidades, expectativas, etc.
RELAÇÃO FIGURA - FUNDO 
• FIGURA: elementos, fatos ou informações que se destacam dentro de um contexto. 
• FUNDO: elementos, fatos ou informações que não se destacam, mas, estão presentes, fazem parte do contexto e são necessários para sua compreensão.
• A percepção que temos de um objeto ou situação depende dessa relação figura – fundo. 
• Conforme concentremos nossa atenção num ou noutro aspecto, nossa percepção mudará completamente. 
• Também o contexto em que um objeto ou situação é apresentado influencia nossa percepção. Mudando o contexto poderemos mudar nossa forma de ver.
“Reações preconceituosas também podem ser caracterizadas como rigidez perceptiva, pois, há uma tendência entre as pessoas para avaliar ou julgar o objeto sempre da mesma forma ou com um único parâmetro”. (SILVA, 2001)
ORGANIZAÇÃO DOS ESTÍMULOS
Obedecerá aos seguintes princípios:
 PROXIMIDADE 
 SEMELHANÇA 
 FECHAMENTO
PROXIMIDADE:
• Elementos mais próximos tendem a ser agrupados. 
• A proximidade envolve a relação entre tempo e espaço.
SEMELHANÇA:
Elementos semelhantes são agrupados.
Os princípios da semelhança e da proximidade podem produzir rigidez perceptiva. Dados semelhantes ou próximos são vistos do mesmo modo, reforçando os estereótipos.
FECHAMENTO:
Tendemos a completar os elementos que faltam na figura para garantir sua compreensão.
• Para a Gestalt, o ser humano tende naturalmente para a complementação e a organização das coisas incompletas, busca o equilíbrio das formas perfeitas. 
• A necessidade de complementariedade é tão forte que o homem adiciona significados congruentes consigo próprio, os quais nem sempre têm a ver com a realidade.
• ARMAZENAMENTO Depois de estabelecido um significado, essa informação será agregada a informações já existentes e armazenada na memória para, quando necessário, ser recuperada. • RECUPERAÇÃO Quando uma nova situação surgir, o cérebro será acionado e a informação poderá ser recuperada. Porém, não podemos esquecer que, durante as etapas de processamento de informações, muitos dados foram perdidos ou desprezados, o que dificulta a visão da realidade objetiva.
A Psicologia da Gestalt sugere a busca da boa-forma, ou seja, trabalhar a relação figura-fundo: 
• Situando um acontecimento, um fato dentro de um contexto mais amplo, ou seja, obtendo o maior número possível de dados, poderemos obter uma percepção mais adequada da realidade. 
• Uma situação pode ser vista com rigidez, quando a percebemos de uma única forma, ou com dinamismo, quando a percebemos de várias formas. 
• Quanto mais ampliarmos nossa visão, menos sujeitos estaremos a erros de interpretação.
• Nas relações humanas, buscar o maior número possível de alternativas significa colher feedback sobre nossas atitudes, comportamentos e opiniões. 
• O feedback nos ajuda a ampliar a visão que formamos de nós mesmos. 
• Colher mais dados não só amplia o campo de visão como também favorece a redução de conflitos e frustrações, ao mesmo tempo em que nos leva a tomar decisões mais objetivas.
“A maioria de nós confia em nossos sentidos, mas, às vezes, essa fé cega pode nos fazer acreditar que nossas percepções são um reflexo perfeito da realidade. As pessoas reagem àquilo que percebem e suas percepções nem sempre refletem a realidade objetiva. Esse é um problema importante, porque à medida que aumenta a diferença entre a realidade percebida e a objetiva, aumenta proporcionalmente a possibilidade de incompreensão, frustração e conflito”. (WAGNER e HOLLENBECK, 1999)
“Não vemos as coisas como elas são, mas, como nós somos.” (ANAÏS NIN)
PERCEPÇÃO DE PESSOAS: reconhecendo a aplicabilidade dos pressupostos da teoria da Gestalt
“No diálogo com o outro quem está de costas é você, que não se vê...”
A FORÇA DAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES
• A partir do que vemos externamente formulamos julgamentos sobre características internas. 
• Tendemos a ver o outro como um todo harmônico e coeso, principalmente, num sentido estimativo. 
• Essa primeira impressão irá definir o modo como reagiremos àquela pessoa, o tipo de interação que iremos estabelecer, se buscaremos ou não uma aproximação.
Se não tivermos indícios externos óbvios, conseguiremos acertar?... 
Existe uma única forma de expressar emoções e sentimentos?... 
Até que ponto são corretos nossos julgamentos se é certo que ao julgarmos estaremos sob a influência de...
1. Nosso estado emocional 
2. Nossas teorias sobre a organização da personalidade 
3. Efeito de halo 
4. Similaridade suposta 
5. Expectativas
“Quando se fala de pessoas que observam ou são observadas, convém não embarcar na ilusão de que o observador, pelo fato de ser observador, está isento de si mesmo. Ninguém está isento de si mesmo e só podemos ver o outro através dos nossos olhos e de dentro de nossa perspectiva. Vemos o mundo com nossa experiência. Isto é irremediável. Conhecer é comparar”. (Piaget)

Continue navegando